Sob pressão do Ministério da Defesa e do GSI (Gabinete de Segurança Institucional), e da Polícia Federal, o presidente Michel Temer sancionou com 20 vetos proposta que cria a nova Lei de Migração. O texto regula a entrada e permanência de estrangeiros no Brasil e tramitava no Congresso Nacional desde 2013.
As mudanças, porém, não alteram o teor geral do projeto, com regras mais flexíveis para imigrantes. Ele substituirá o Estatuto do Estrangeiro, lei criada em 1980, no regime militar, que tinha como princípio a segurança nacional.
Entre os principais pontos negados por Temer está a anistia a quem entrou até 6 de julho de 2016 no país. A versão aprovada pelo Senado em abril dizia que essas pessoas receberiam autorização de residência independentemente de sua situação migratória anterior.
Camila Asano, coordenadora de política externa da ONG Conectas Direitos Humanos, lamenta a retirada. "Infelizmente foi vetada a possibilidade de regularização de quem já vive aqui."
Por outro lado, comemora o que foi preservado. "A lei ainda é um avanço e não foi desfigurada, porque grande parte das mudanças pedidas pela bancada da bala não foi adotada."
Entre as medidas mantidas está o acionamento obrigatório da Defensoria Pública em caso de detenção nas fronteiras, o que, na prática, proíbe a Polícia Federal de deportar o imigrante imediatamente.
Representa uma vitória para movimentos sociais de esquerda e partidos de oposição e uma derrota para entidades e movimentos políticos de direita, como o Direita São Paulo, que defendem que o artigo tira poderes de fiscalização da PF e abre as portas para terroristas e traficantes.
OUTROS PONTOS VETADOS
Outro ponto polêmico barrado por Temer foi o direito à livre circulação entre fronteiras para povos indígenas e populações tradicionais em territórios ocupados por seus ancestrais.
Ele também vetou o direito de exercer cargo, emprego e função pública a imigrantes e a concessão automática de residência no país a aprovados em concursos públicos.
Impediu ainda que sejam revogadas expulsões decretadas antes de 1988 e anulou trecho que proibia a exigência de prova documental "impossível ou descabida" a estrangeiros.
Além disso, Temer evitou que sejam dispensados do serviço militar os brasileiros por opção ou naturalizados que cumpriram obrigações militares em outro país.
A versão aprovada pelo Congresso no mês passado dizia que imigrantes que morassem aqui por mais de quatro anos e cometessem crimes não poderiam ser expulsos –o que também foi barrado.
O Palácio do Planalto atendeu a parte das cobranças feitas pelo Ministério da Defesa, pelo Gabinete de Segurança Institucional e pela PF, que apresentaram uma lista de ao menos seis itens a serem vetados.
Para eles, o projeto anterior enfraquecia a proteção das fronteiras e podia facilitar a entrada de armas e drogas no país, além de sobrecarregar a infraestrutura de Estados de fronteira que recebem imigrantes ilegais.
O Palácio do Itamaraty havia manifestado ao Palácio Planalto o desejo de sanção integral do texto. O atual ministro, Aloysio Nunes, foi o autor do projeto no Senado Federal, que teve como relator Tasso Jereissati (PSDB-CE).
Movimentos sociais de esquerda e partidos de oposição dizem que a proposta de nova legislação é mais moderna e facilita a regularização de estrangeiros, que hoje enfrentam muita burocracia.
FONTE:FOLHA
Fonte: Agência Brasil
A revisão da Circular IMO 645 atingiu um marco significativo ao ser aprovada pelo Comitê SS4 4 da IMO. A decisão de incluir o ASOG (Activity Specific Operating Guidelines), foi um passo significativo na indústria Offshore – comunidade DP.
O grupo de trabalho criado para atualizar a circular IMO MSC 645 fez modificações significativas pois não havia mudanças desde sua criação (1994). Tal grupo, submeteu todo o estudo de mudanças ao subcomitê SS4 conduzido na IMO entre os dias 20 e 24 de março de 2017. Foram mais de 20 anos com muitas discussões na indústria de Offshore, onde armadores menos sérios até hoje relutam em não cumprir com a segurança da navegação e ausência total de comprometimento com treinamento do pessoal essencial de DP. O Subcomité SSE 4 aprovou o relatório em geral e, em particular endossou a recomendação de que o pedido de modificações fosse apresentado no preâmbulo do “draft guidelines MSC 645”.
O subcomitê SSE 4 aprovou por unanimidade a aplicação da modificações da parte operacional da “MSC 65”da para todos os todos os navios e unidades DP.
A Inclusão do ASOG para todos os tipos de embarcações DP foi de fato um dos itens mais importantes das mudanças operacionais na IMO CIRC 645. Tal inclusão, de fato servirá como uma forte ferramenta para evitar incidentes e acidentes de operacionais de DP.
Servirão de grande impacto no mercado offshore DP com relação as modificações da IMO CIRCULAR MSC 65: “Inserção do ASOG, o foco para atividade fim da embarcação específica de DP e as consequências da perda de posição de uma embarcação específica de DP”. Com isso, a IMO oficializa que cada tipo de embarcação com DP tem seus riscos inerentes bem como seus riscos. Acaba-se então a visão arcaica de generalizar o as embarcações DP.
No caso do Brasil , a grande maioria de empresas não segue o que antes já era praticado há quase 10 anos e hoje faz parte das modificações da IMO. Hoje todos terão que se adequar em USAR as ferramentas para evitar acidentes (ASOG), prover treinamentos e fazer testes anuais de DP, dentre outras várias mudanças.
Com as novas mudanças da IMO e IMCA, no Brasil, a nossa maior aliada a segurança das operações marítimas offshore será a “PETROBRAS”.
Por Marcelo Borba
*Marcelo Borba é o Vice-Presidente do Nautical Institute no Brasil
Fonte: AssCom Força Sindical
Fonte: Agência Sindical
Ainda ontem, dia 24, no calor do maior ato público já realizado em Brasília, a Força Sindical emitiu Nota Oficial, na qual faz balanço positivo do Ocupa Brasília, reafirma combate às reformas neoliberais e reforça o Fora Temer. Na sequência, Nova Central, CUT e UGT também manifestaram a avaliação das entidades.
O tom das notas é de vitória da manifestação, continuidade da luta e repúdio à ação de agentes provocadores e à repressão policial, extremamente violenta e descabida.
A Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB) divulgou posição de seu presidente Antonio Neto. Na Nova Central, posição subscrita pelo presidente José Calixto Ramos, conclui: “Para o bem da Nação e do diálogo democrático, sugerimos, de imediato, suspensão dos projetos que subtraiam direitos conquistados ao logo dos anos pelo povo brasileiro e o movimento sindical”.
Unitária - CUT, Força, UGT, Nova Central, CTB e CSB devem se reunir entre segunda e terça. A ideia é, a partir de avaliação conjunta, produzir nota unitária e indicar a agenda de ações contra as reformas, pelo Fora Temer e por eleições diretas.