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24/04 ( segunda-feira) = SESSÃO EXTRAORDINÁRIA ÀS 15 HORAS - MP 752;

25/04 (terça-feira)       = VOTAÇÃO DOS DESTAQUES DO PROJETO  DE RECUPERAÇÃO FISCAL DOS ESTADOS (PL 343/2017);

26/04 (quarta-feira)     = INÍCIO DA VOTAÇÃO DA REFORMA TRABALHISTA (PL  6787/2016);

27/04 (quinta-feira)     = CONTINUAÇÃO DA VOTAÇÃO DA REFORMA TRABALHISTA ATÉ AS 15 HORAS.

Fonte: Assessoria

 

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O porto de Santos (SP) ficará paralisado totalmente, em 28 de abril, sexta-feira da próxima semana, em apoio à greve geral nacional programada pelas centrais sindicais, contra as reformas da previdência e trabalhista do governo federal.
 
A decisão foi aprovada na manhã desta segunda-feira (17), em assembleia da unidade portuária, formada por sindicatos dos empregados da companhia docas (Codesp, estatal federal) mais trabalhadores avulsos e vinculados aos terminais privados.
 
Participaram os sindicatos dos estivadores, operários portuários (Sintraport), funcionários administrativos (Sindaport), rodoviários, operadores de guindastes e empilhadeiras, conferentes, consertadores vigias e trabalhadores de bloco.
 
A reunião começou às 10h30 e terminou por volta das 12h30, no Sindaport. Os sindicalistas participarão de reuniões com dirigentes de outras categorias, nesta e na próxima semana, para organizar em detalhes a greve na baixada santista e litoral.
Rodoviários
 
Segundo o presidente do sindicato dos trabalhadores em transportes rodoviários, Valdir de Souza Pestana, representante de doqueiros e de trabalhadores de terminais, “a greve realmente paralisará toda a região”.
 
O sindicalista fala com base no trabalho que vem fazendo, desde a semana passada, com a diretoria do sindicato, em todas as garagens de ônibus municipais, intermunicipais de passageiros e de veículos de carga, que também representa: “Parando o transporte, para tudo”, diz.
 
Pestana pondera que os demais sindicatos organizam suas bases para a greve. “A paralisação não ocorrerá apenas por falta de transporte, mas sim pela consciência dos trabalhadores de que serão prejudicados com as reformas”.
 
O secretário-geral dos rodoviários, Eronaldo José de Oliveira ‘Ferrugem’, reforçou o raciocínio de Pestana em seu discurso na assembleia dos portuários: “Se as reformas foram aprovadas, teremos uma classe trabalhadora à beira da escravidão”.
 
Para Ferrugem, “se isso acontecer, o país mergulhará num caos de violência jamais visto em nossa história. Camadas famintas do povo não hesitarão em saquear o que encontrarem pela frente. A criminalidade, que já é insuportável, será absurdamente disseminada”.
Operários
 
O sindicato dos operários portuários (Sintraport), que representa empregados da Codesp e dos terminais, também levou grande número de trabalhadores à assembleia, a exemplo dos rodoviários. Seu presidente, Claudiomiro Machado ‘Miro’, é contundente.
 
“Vamos parar tudo e ir para as ruas, praças e avenidas, impedindo o governo e o congresso nacional de aprovarem essa violência. Vamos defender nossos direitos e conquistas garantidos em anos e décadas de lutas memoráveis nossas, de nossos pais e avós”.
 
“Vamos honrar nossos antepassados, que tanto lutaram, e garantir o futuro de nossos filhos e netos, que nada valem para o sistema”, diz Miro. “Não admitimos que o governo rasgue a CLT (consolidação das leis do trabalho) e acabe com o direito à aposentadoria”.
Estivador
 
O presidente do sindicato dos estivadores, Rodnei Oliveira da Silva ‘Nei’, garante que o porto “ficará totalmente paralisado. E se a greve nacional não surtir o efeito esperado, tomaremos outras medidas para garantir nossos direitos”.

Fonte: AssCom Sindrod / Sintraport / Sinestiva

Você deixaria o seu futuro e o futuro de seus filhos ser decidido por criminosos ou por pessoas com fortes suspeitas de crimes? Pois é isso que está acontecendo agora.

Questões fundamentais para o seu futuro, como o sistema de aposentadorias e as leis trabalhistas, estão sendo decididas por pessoas indiciadas na participação em crimes milionários ou que são réus em ações penais correndo no STF. Só na última lista da Lava Jato são 24 senadores e 39 deputados indiciados, inclusive os atuais presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal. Além disto, quatro senadores e 50 deputados respondem atualmente por ações penais no STF.

Como se isso fosse pouco, ficou claro como todo o sistema político-eleitoral brasileiro é a expressão de uma máquina criminosa de financiamento visando preservar uma oligarquia cuja maior função é defender interesses de seus financiadores. Isso não é uma democracia, mas uma simples plutocracia violenta, com um braço policial descontrolado, que vê agora desnudada suas redes de corrupção e cooptação.

O mesmo presidente da Câmara, sr. Rodrigo Maia, que afirmava há alguns dias que a Justiça do Trabalho não deveria nem sequer existir, foi acusado por um delator da Odebrecht de receber R$ 350 mil diretamente em casa. Como alguém com tais acusações nas costas, em qualquer reles democracia liberal no mundo, poderia continuar presidindo a Câmara e decidindo modificações constitucionais?

Depois que o país viu exposto o grau de corrupção de seu sistema, toda e qualquer legitimidade de seus Poderes, em especial o Legislativo e o Executivo (já que do Judiciário até agora a população brasileira não teve o direito de saber nada), acabou.

Independentemente de ser um sistema presidencialista ou não, o mínimo a fazer seria dissolver esse Congresso, parar toda tramitação de qualquer tipo de emenda constitucional e discutir a única coisa que realmente importa agora, a saber, a reinstauração da institucionalidade política brasileira. Esse Congresso não existe mais.

No entanto, de nada adiantam novas eleições, pois o que está em questão não são apenas os ocupantes atuais do poder mas o caráter completamente farsesco do que se convencionou chamar de "democracia" no Brasil.

É certo que estes indiciados e réus procurarão se defender dizendo serem "representantes" do povo. Mas, se 93% do povo é contrário à reforma previdenciária tal como está, e 80% contrário à terceirização irrestrita (Instituto Vox Populi), então quem exatamente essas pessoas "representam"? Como é possível que a vontade da maioria seja "representada" por algo que não é a vontade da maioria? Na verdade, esse sistema é claramente um mero processo de "espoliação da vontade".

De toda forma, talvez seja o caso de lembrar que a soberania popular, o único fundamento possível de um regime democrático, não se representa. Um povo livre nunca delega sua soberania para quem quer que seja. Ele a conserva sempre junto a si. Passar sua soberania para outro é perdê-la. É como passar minha vontade a um outro e esperar que a vontade de um outro tenha alguma forma de identidade absoluta com a minha. Nem no amor isso é possível, quanto mais na política.

Deputados, presidentes não são "representantes" do povo. No máximo, eles são seus "comissários", como dizia Jean-Jacques Rousseau. Por isso, uma verdadeira democracia deveria ter, ao lado dos Poderes Executivo e Legislativo, a figura da assembleia popular a ratificar leis e apor seu aceite ou sua recusa. O povo deve ter as estruturas institucionais que lhe permitam continuamente se defender de quem procura lhe usurpar o poder.

Alguns dirão que questões econômicas são muito complexas para serem decididas pela soberania popular. No que eles mostram como seu conceito de governo não é uma democracia, mas uma tecnocracia. Só que as tecnocracias que conhecemos atualmente são tecnocracias da catástrofe, responsáveis normalmente pela pauperização crescente da população.

VLADIMIR SAFATLE

O presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, Paulinho, que também é deputado federal pelo Solidariedade-SP, apresentou na Câmara dos Deputados,  uma emenda ao substitutivo do projeto de lei nº 6787/16, que trata da reforma trabalhista mantendo a contribuição sindical para trabalhadores sindicalizado ou não sindicalizados. “A medida é necessária para manter o funcionamento dos sindicatos, que defendem os direitos dos trabalhadores, realizam as convenções coletivas. Vale destacar que os benefícios conquistados nas negociações beneficiam todos os trabalhadores”, declara Paulinho.
Hoje, a contribuição sindical está ameaçada. Tudo porque o governo enviou ao Congresso Nacional o projeto de lei nº 6787/16, que trata da reforma trabalhista.
Durante a tramitação do projeto na Câmara, o relator do projeto deputado Rogério Marinho (PSDB-RN), fez um substitutivo com inúmeras mudanças na CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) e condicionou  no artigo 579, a cobrança da contribuição sindical à autorização prévia da categoria  econômica ou profissional  ou de uma profissão liberal, em favor do sindicato representativo da mesma categoria ou profissão.
O deputado Paulinho apresentou uma emenda suprimindo esta proposta do relator de condicionar a cobrança da contribuição sindical.
 Para João Carlos Gonçalves, Juruna, secretário-geral da Força, os benefícios obtidos nas Convenções Coletivas de Trabalho, que as categorias negociam todos os anos com os patrões e as conquistas os trabalhadores de forma geral são frutos de muita luta. O mais importante é que os ganhos são  para todos os trabalhadores – sócios e não sócios”, enfatizou.
“E a mobilização é feita com boletins, carros de som, tudo que custa dinheiro”, destaca.

 

Fonte: AssCom Força Sindical

Após protesto de policiais civis, que quebraram as portas de entrada do Congresso, o relator da reforma da Previdência na Câmara, deputado Arthur Maia (PPS-BA), acertou em reunião nesta terça-feira reduzir a idade mínima de aposentadoria dos policiais federais e civis para 55 anos, com 25 anos de contribuição ao INSS e 25 de atividade policial.
Segundo Maia, essa será uma idade temporária. Pela manhã, ele tinha anunciado que os policiais ficariam no segmento das aposentadorias especiais, com 60 anos de idade para aposentadoria, como será para os professores de ensino básico e médio e agricultores rurais.
“Eles querem vinculação ao projeto que regulamentará a aposentadoria dos militares, que, segundo o presidente da República, será encaminhado em maio”, afirmou Maia.
Será colocada na proposta de emenda à Constituição que a Câmara votará um “gatilho” para que a idade de aposentadoria dos policiais civis e federais seja igual à dos militares, quando (e se) ocorrer esta segunda etapa da reforma. “São esforços físicos semelhantes”, disse o relator.
Maia negou que a mudança seja decorrência do protesto de policiais civis na Câmara mais cedo, quando quebraram a chapelaria ao tentar forçar a entrada no Congresso. “Não estou tratando com esses vândalos que fizeram isso. Estou tratando com os representantes parlamentares dos policiais, que prestam um importante serviço ao país”, disse.
O diretor-geral da Polícia Federal, Leandro Daiello, que participou da negociação, se recusou a comentar.
Protesto
O protesto trasncorreu normalmente desde a manhã em frente ao Congresso. Por volta das 15h20, um grupo de manifestantes desceu o gramado e se posicionou em frente à entrada da chapelaria da Câmara, a entrada principal do edifício.
A segurança, então, fechou as portas de vidro da chapelaria e o clima ficou tenso. Os policiais passaram a chutar as vidraças e quebraram algumas delas.
Em determinado momento, eles forçaram a entrada na Câmara e houve confronto campal com a Policia Legislativa dentro da chapelaria da Câmara.
A segurança controlou o tumulto com bombas de gás lacrimogêneo e de efeito moral. 
O líder do governo no Congresso, André Moura (PSC-SE), reclamou da manifestação. “A gente não pode permitir que esses baderneiros paralisem os trabalhos do Parlamento. Esse tipo de atitude é inadmissível”, disse.
Fonte: Valor Econômico

O governo resolveu mexer em um tabu na área de infraestrutura e deu o primeiro passo para privatizar a administração dos portos.

A Companhia Docas do Espírito Santo (Codesa) foi escolhida para iniciar esse processo.

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) está sendo acionado pelo Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) para definir o modelo de concessão à iniciativa privada e conduzir os estudos de viabilidade. A ideia é aproveitar a próxima reunião do conselho de ministros do PPI, ainda sem data marcada, para incluir formalmente a estatal no cardápio de ativos oferecidos ao mercado.

Assessores presidenciais explicam que a privatização no setor começará pela Codesa por um simples motivo: trata-se da única, entre as oito Companhia Docas, sem enorme passivo financeiro e trabalhista. Por isso mesmo, avalia-se no Palácio do Planalto que nenhuma outra despertaria a atratividade de investidores sem um exaustivo trabalho prévio de saneamento das contas. Diante do calendário apertado, não se trabalha com a hipótese de conceder outras Companhias Docas até o fim de 2018.

A Codesa administra os portos de Vitória e Barra do Riacho. Eles já têm terminais arrendados ao setor privado, que opera essas instalações. Os contratos, em caso de privatização, seriam subrogados ao novo administrador dos portos. Não está descartada a possibilidade de conceder apenas um dos dois portos - os estudos vão indicar qual será o modelo. Caberia aos futuros investidores assumir obras de dragagem e de acesso, além de cuidar da gestão portuária em si, que tem histórico de conhecida ineficiência.

O porto de Vitória tem 14 berços de atracação e é capaz de receber navios tipo Panamax. Ele movimenta cerca de 6 milhões de toneladas por ano. As cargas predominantes são contêineres, café, produtos siderúrgicos, cobre, fertilizantes, automóveis, máquinas e equipamentos, celulose, açúcar e granéis líquidos.

Até agora, apenas terminais dentro dos portos organizados vinham sendo concedidos à iniciativa privada, mas a administração portuária foi mantida nas mãos do governo. A ex-presidente Dilma Rousseff fez uma reformulação das regras do setor em 2012 e facilitou a construção de portos privados, acabando com as restrições que eles tinham para movimentar cargas de terceiros. Não houve mudança, porém, no status das Companhias Docas.

A avaliação no Palácio do Planalto é que, diante do sucesso recente dos últimos leilões, pode haver uma aceleração das parcerias com o setor privado. Um novo resultado positivo é esperado para amanhã. A Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) fará a licitação do terminal de trigo do Rio de Janeiro, que receberá investimentos de R$ 93 milhões e terá valor fixo de arrendamento de R$ 428 mil por mês. Uma grande trading agrícola apresentou proposta, o que já afasta qualquer risco de "vazio" no certame. O prazo de arrendamento do terminal é de 25 anos, prorrogável por igual período.

Na segunda-feira, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) leiloará 35 lotes de linhas de transmissão. Houve aporte de garantias financeiras para todos os ativos oferecidos. São 7,4 mil quilômetros de linhas e investimentos previstos de R$ 13,1 bilhões. Alguns lotes tiveram de quatro a seis interessados, segundo fontes oficiais. "É uma sólida demonstração de confiança. Os investidores passaram a olhar o segmento de transmissão como um ativo excelente, seguro, quase como um investimento em renda fixa", diz uma autoridade.

Para o governo, trata-se de uma tentativa de embalar notícias favoráveis em meio à crise política e às difíceis negociações em torno da reforma da Previdência. Estima-se que, se houver mesmo sucesso nos leilões de transmissão, o PPI terá chegado praticamente à metade de sua carteira de projetos já licitados.

Em março, a disputa por quatro aeroportos - Salvador, Fortaleza, Porto Alegre e Florianópolis - teve ágio relevante e atraiu megaoperadoras internacionais, como a alemã Fraport, a francesa Vinci e a suíça Zurich Flughafen.

Fonte: Valor Econômico

plenario camara 180417

Com muitas dissidências na base do governo, o plenário da Câmara dos Deputados rejeitou, por insuficiência de votos, no início da noite desta terça-feira (18), o requerimento de urgência para votação do PL 6.787/16, que trata da reforma trabalhista. O projeto retorna à comissão especial, onde tramita, inclusive com prazo aberto para apresentação de emendas ao substitutivo do relator.

Eram necessários 257 votos favoráveis, mas o requerimento obteve apenas 230 votos, 163 contrários e uma abstenção. Faltaram à sessão, 118 deputados.

Orientação dos partidos

ORIENTAÇÃO DISCIPLINA
Partidos Orientação Presentes na sessão Sim Não
PHS Não 5 0 5
PMDB Sim 48 40 8
PT Não 51 0 51
PSDB Sim 42 39 3 (1 abstenção)
PR Sim 25 16 9
PSD Sim 28 23 5
PSB Liberado 31 12 19
DEM Sim 24 24 0
PP Sim 35 33 2
PRB Sim 17 13 4
PDT Não 13 1 12
SD Não 13 4 9
PCdoB Não 9 0 9
PSC Sim 9 7 2
PPS Liberado 4 3 1
PSol Não 6 0 6
PV Sim 3 1 2
REDE Não 4 0 4
PEN Sim 2 0 2
PMB Não 1 0 1
PROS Sem registro 2 2 0
PSL Sem registro 1 1 0
PTB Sem registro 9 8 1
PTdoB Sem registro 2 0 2
PTN Sem registro 11 6 5

O substitutivo do relator, deputado Rogério Marinho (PSDB-RN), é um novo projeto, muito pior que o texto original do governo. “Todos que vivem e estudam o trabalho rejeitaram o projeto”, disse o presidente da Associação dos Magistrados da 4ª Região (RS), Rodrigo Trindade de Souza, em debate promovido pela Comissão de Trabalho da Câmara, em Caxias do Sul, no Rio Grande, na noite de segunda-feira (17).

O novo projeto suprime ou reduz diversos direitos sociais, como fim das horas in itinere e da integração de prêmios e abonos à remuneração; reduz o valor de indenizações por danos morais, proporcionalmente ao valor do salário contratual do empregado ofendido.

Tramitação
Nesta terça foi aberto prazo de cinco sessões para apresentação de emendas ao substitutivo. Essas só poderão ser apresentadas pelos membros da comissão especial.

A apreciação é conclusiva no colegiado, mas a intenção do governo é que a matéria seja levada ao plenário da Câmara, por meio de recurso ou requerimento de urgência. Conheça quem assinou o requerimento de urgência para votação da matéria.

Veja o placar de votação

Sim 230
Não 163
Abstenção 1
Total da Votação 394
Art. 17 1
Total Quorum 395

Veja o placar de votação

Sim 230
Não 163
Abstenção 1
Total da Votação 394
Art. 17 1
Total quorum 395


Veja a relação de votantes

Parlamentar UF Voto
DEM
Abel Mesquita Jr. RR Sim
Alberto Fraga DF Sim
Alexandre Leite SP Sim
Carlos Melles MG Sim
Claudio Cajado BA Sim
Efraim Filho PB Sim
Eli Corrêa Filho SP Sim
Elmar Nascimento BA Sim
Felipe Maia RN Sim
Hélio Leite PA Sim
Jorge Tadeu Mudalen SP Sim
José Carlos Aleluia BA Sim
Juscelino Filho MA Sim
Mandetta MS Sim
Marcelo Aguiar SP Sim
Misael Varella MG Sim
Missionário José Olimpio SP Sim
Norma Ayub ES Sim
Onyx Lorenzoni RS Sim
Pauderney Avelino AM Sim
Paulo Azi BA Sim
Rodrigo Maia RJ Art. 17
Sóstenes Cavalcante RJ Sim
Vaidon Oliveira CE Sim
Total DEM: 24   
PCdoB
Alice Portugal BA Não
Assis Melo RS Não
Chico Lopes CE Não
Jandira Feghali RJ Não
Jô Moraes MG Não
Luciana Santos PE Não
Moisés Diniz AC Não
Orlando Silva SP Não
Professora Marcivania AP Não
Total PCdoB: 9   
PDT
Afonso Motta RS Não
André Figueiredo CE Não
Assis do Couto PR Não
Carlos Eduardo Cadoca PE Sim
Dagoberto Nogueira MS Não
Félix Mendonça Júnior BA Não
Flávia Morais GO Não
Julião Amin Castro MA Não
Roberto Góes AP Não
Ronaldo Lessa AL Não
Sergio Vidigal ES Não
Subtenente Gonzaga MG Não
Wolney Queiroz PE Não
Total PDT: 13   
PEN
Erivelton Santana BA Não
Walney Rocha RJ Não
Total PEN: 2   
PHS
Carlos Andrade RR Não
Dr. Jorge Silva ES Não
Givaldo Carimbão AL Não
Marcelo Matos RJ Não
Pastor Eurico PE Não
Total PHS: 5   
PMB
Weliton Prado MG Não
Total PMB: 1   
PMDB
Alberto Filho MA Sim
Alexandre Serfiotis RJ Não
Baleia Rossi SP Sim
Cabuçu Borges AP Sim
Carlos Bezerra MT Sim
Carlos Marun MS Sim
Celso Jacob RJ Sim
Celso Maldaner SC Sim
Celso Pansera RJ Sim
Cícero Almeida AL Sim
Daniel Vilela GO Sim
Darcísio Perondi RS Sim
Dulce Miranda TO Sim
Fabio Reis SE Não
Flaviano Melo AC Sim
Hildo Rocha MA Sim
Hugo Motta PB Sim
Jarbas Vasconcelos PE Sim
João Arruda PR Não
João Marcelo Souza MA Sim
Jones Martins RS Sim
José Fogaça RS Sim
Josi Nunes TO Sim
Kaio Maniçoba PE Não
Lelo Coimbra ES Sim
Leonardo Quintão MG Sim
Lucio Vieira Lima BA Sim
Marcelo Castro PI Sim
Marco Antônio Cabral RJ Sim
Mauro Lopes MG Sim
Mauro Mariani SC Sim
Moses Rodrigues CE Sim
Pedro Chaves GO Sim
Pedro Paulo RJ Sim
Rocha Loures PR Sim
Rodrigo Pacheco MG Sim
Rogério Peninha Mendonça SC Sim
Ronaldo Benedet SC Sim
Saraiva Felipe MG Sim
Sergio Souza PR Sim
Sergio Zveiter RJ Não
Soraya Santos RJ Sim
Valdir Colatto SC Sim
Veneziano Vital do Rêgo PB Não
Vitor Valim CE Não
Walter Alves RN Não
Wilson Beserra RJ Sim
Zé Augusto Nalin RJ Sim
Total PMDB: 48   
PP
Aguinaldo Ribeiro PB Sim
André Fufuca MA Sim
Beto Salame PA Não
Cacá Leão BA Sim
Covatti Filho RS Sim
Dilceu Sperafico PR Sim
Dimas Fabiano MG Não
Eduardo da Fonte PE Sim
Esperidião Amin SC Sim
Ezequiel Fonseca MT Sim
Fausto Pinato SP Sim
Fernando Monteiro PE Sim
Franklin Lima MG Sim
Hiran Gonçalves RR Sim
Jerônimo Goergen RS Sim
Julio Lopes RJ Sim
Lázaro Botelho TO Sim
Luis Carlos Heinze RS Sim
Luiz Fernando Faria MG Sim
Macedo CE Sim
Maia Filho PI Sim
Marcus Vicente ES Sim
Mário Negromonte Jr. BA Não
Nelson Meurer PR Sim
Paulo Henrique Lustosa CE Sim
Paulo Maluf SP Sim
Renato Molling RS Sim
Renzo Braz MG Sim
Ricardo Izar SP Sim
Roberto Balestra GO Sim
Roberto Britto BA Sim
Ronaldo Carletto BA Sim
Simão Sessim RJ Sim
Toninho Pinheiro MG Sim
Waldir Maranhão MA Não
Total PP: 35   
PPS
Alex Manente SP Sim
Arnaldo Jordy PA Não
Marcos Abrão GO Sim
Rubens Bueno PR Sim
Total PPS: 4   
PR
Aelton Freitas MG Sim
Alexandre Valle RJ Sim
Alfredo Nascimento AM Sim
Bilac Pinto MG Sim
Brunny MG Não
Cabo Sabino CE Não
Cajar Nardes RS Sim
Capitão Augusto SP Sim
Christiane de Souza Yared PR Não
Delegado Edson Moreira MG Sim
Delegado Waldir GO Não
Edio Lopes RR Sim
Giacobo PR Sim
José Carlos Araújo BA Sim
José Rocha BA Sim
Laerte Bessa DF Sim
Luiz Cláudio RO Não
Marcelo Delaroli RJ Sim
Marcio Alvino SP Sim
Paulo Freire SP Sim
Silas Freire PI Não
Tiririca SP Não
Vicentinho Júnior TO Sim
Wellington Roberto PB Não
Zenaide Maia RN Não
Total PR: 25   
PRB
Antonio Bulhões SP Sim
Carlos Gomes RS Sim
Cleber Verde MA Sim
Dejorge Patrício RJ Sim
Jhonatan de Jesus RR Não
João Campos GO Sim
Jony Marcos SE Não
Lincoln Portela MG Não
Marcelo Squassoni SP Sim
Márcio Marinho BA Sim
Pr. Luciano Braga BA Sim
Roberto Alves SP Sim
Roberto Sales RJ Sim
Ronaldo Martins CE Não
Rosangela Gomes RJ Sim
Tia Eron BA Sim
Vinicius Carvalho SP Sim
Total PRB: 17   
PROS
Felipe Bornier RJ Sim
Toninho Wandscheer PR Sim
Total PROS: 2   
PSB
Adilton Sachetti MT Sim
Átila Lira PI Sim
Bebeto BA Não
César Messias AC Não
Creuza Pereira PE Não
Danilo Cabral PE Não
Fabio Garcia MT Sim
Flavinho SP Não
George Hilton MG Não
Gonzaga Patriota PE Não
Heitor Schuch RS Não
Heráclito Fortes PI Sim
Hugo Leal RJ Não
Janete Capiberibe AP Não
José Reinaldo MA Sim
Jose Stédile RS Não
Júlio Delgado MG Não
Keiko Ota SP Não
Leopoldo Meyer PR Não
Luana Costa MA Sim
Luciano Ducci PR Não
Luiz Lauro Filho SP Sim
Maria Helena RR Sim
Paulo Foletto ES Sim
Rafael Motta RN Sim
Rodrigo Martins PI Sim
Severino Ninho PE Não
Tadeu Alencar PE Não
Tenente Lúcio MG Não
Tereza Cristina MS Sim
Valadares Filho SE Não
Total PSB: 31   
PSC
Arolde de Oliveira RJ Sim
Eduardo Bolsonaro SP Sim
Gilberto Nascimento SP Sim
Irmão Lazaro BA Não
Jair Bolsonaro RJ Sim
Júlia Marinho PA Sim
Pr. Marco Feliciano SP Sim
Professor Victório Galli MT Não
Takayama PR Sim
Total PSC: 9   
PSD
André de Paula PE Sim
Átila Lins AM Sim
Cesar Souza SC Sim
Danrlei de Deus Hinterholz RS Não
Delegado Éder Mauro PA Sim
Evandro Roman PR Sim
Expedito Netto RO Não
Fábio Mitidieri SE Não
Goulart SP Sim
Herculano Passos SP Sim
Heuler Cruvinel GO Sim
Jaime Martins MG Sim
João Paulo Kleinübing SC Sim
João Rodrigues SC Sim
Joaquim Passarinho PA Sim
José Nunes BA Sim
Júlio Cesar PI Sim
Marcos Montes MG Sim
Marcos Reategui AP Não
Paulo Magalhães BA Sim
Raquel Muniz MG Sim
Reinhold Stephanes PR Sim
Rogério Rosso DF Sim
Rômulo Gouveia PB Sim
Sandro Alex PR Sim
Thiago Peixoto GO Sim
Victor Mendes MA Não
Walter Ihoshi SP Sim
Total PSD: 28   
PSDB
Adérmis Marini SP Sim
Arthur Virgílio Bisneto AM Sim
Betinho Gomes PE Sim
Bruna Furlan SP Sim
Carlos Sampaio SP Sim
Célio Silveira GO Sim
Daniel Coelho PE Sim
Domingos Sávio MG Sim
Eduardo Barbosa MG Sim
Eduardo Cury SP Sim
Fábio Sousa GO Sim
Geovania de Sá SC Não
Geraldo Resende MS Sim
Giuseppe Vecci GO Sim
Guilherme Coelho PE Sim
Izalci Lucas DF Sim
Izaque Silva SP Abstenção
João Gualberto BA Sim
João Paulo Papa SP Sim
Jutahy Junior BA Sim
Lobbe Neto SP Sim
Luiz Carlos Hauly PR Sim
Mara Gabrilli SP Sim
Marco Tebaldi SC Sim
Marcus Pestana MG Sim
Miguel Haddad SP Sim
Nelson Padovani PR Sim
Nilson Leitão MT Sim
Nilson Pinto PA Sim
Otavio Leite RJ Sim
Paulo Abi-Ackel MG Sim
Pedro Cunha Lima PB Não
Pedro Vilela AL Sim
Raimundo Gomes de Matos CE Sim
Ricardo Tripoli SP Sim
Rocha AC Sim
Rodrigo de Castro MG Sim
Rogério Marinho RN Sim
Silvio Torres SP Sim
Vanderlei Macris SP Sim
Vitor Lippi SP Sim
Yeda Crusius RS Sim
Total PSDB: 42   
PSL
Alfredo Kaefer PR Sim
Total PSL: 1   
PSOL
Chico Alencar RJ Não
Edmilson Rodrigues PA Não
Glauber Braga RJ Não
Ivan Valente SP Não
Jean Wyllys RJ Não
Luiza Erundina SP Não
Total PSOL: 6   
PT
Adelmo Carneiro Leão MG Não
Afonso Florence BA Não
Andres Sanchez SP Não
Angelim AC Não
Assis Carvalho PI Não
Benedita da Silva RJ Não
Beto Faro PA Não
Bohn Gass RS Não
Caetano BA Não
Carlos Zarattini SP Não
Chico D Angelo RJ Não
Décio Lima SC Não
Erika Kokay DF Não
Gabriel Guimarães MG Não
Helder Salomão ES Não
Henrique Fontana RS Não
João Daniel SE Não
Jorge Solla BA Não
José Airton Cirilo CE Não
José Guimarães CE Não
José Mentor SP Não
Leo de Brito AC Não
Leonardo Monteiro MG Não
Luiz Couto PB Não
Luiz Sérgio RJ Não
Luizianne Lins CE Não
Margarida Salomão MG Não
Maria do Rosário RS Não
Nelson Pellegrino BA Não
Nilto Tatto SP Não
Padre João MG Não
Patrus Ananias MG Não
Paulão AL Não
Paulo Pimenta RS Não
Paulo Teixeira SP Não
Pedro Uczai SC Não
Pepe Vargas RS Não
Reginaldo Lopes MG Não
Robinson Almeida BA Não
Rubens Otoni GO Não
Ságuas Moraes MT Não
Valmir Assunção BA Não
Valmir Prascidelli SP Não
Vander Loubet MS Não
Vicente Candido SP Não
Vicentinho SP Não
Wadih Damous RJ Não
Waldenor Pereira BA Não
Zé Geraldo PA Não
Zeca Dirceu PR Não
Zeca do Pt MS Não
Total PT: 51   
PTB
Adalberto Cavalcanti PE Sim
Alex Canziani PR Sim
Benito Gama BA Sim
Nelson Marquezelli SP Sim
Nilton Capixaba RO Sim
Paes Landim PI Sim
Pedro Fernandes MA Sim
Wilson Filho PB Sim
Zeca Cavalcanti PE Não
Total PTB: 9   
PTdoB
Cabo Daciolo RJ Não
Rosinha da Adefal AL Não
Total PTdoB: 2   
PTN
Ademir Camilo MG Não
Alexandre Baldy GO Sim
Aluisio Mendes MA Sim
Bacelar BA Não
Carlos Henrique Gaguim TO Sim
Dr. Sinval Malheiros SP Não
Ezequiel Teixeira RJ Não
Francisco Chapadinha PA Sim
Luiz Carlos Ramos RJ Não
Renata Abreu SP Sim
Ricardo Teobaldo PE Sim
Total PTN: 11   
PV
Antonio Carlos Mendes Thame SP Sim
Evair Vieira de Melo ES Não
Uldurico Junior BA Não
Total PV: 3   
REDE
Alessandro Molon RJ Não
Aliel Machado PR Não
João Derly RS Não
Miro Teixeira RJ Não
Total REDE: 4   
Solidaried
Augusto Carvalho DF Sim
Augusto Coutinho PE Sim
Aureo RJ Não
Benjamin Maranhão PB Sim
Carlos Manato ES Não
Delegado Francischini PR Não
Laercio Oliveira SE Sim
Laudivio Carvalho MG Não
Lucas Vergilio GO Não
Major Olimpio SP Não
Paulo Pereira da Silva SP Não
Wladimir Costa PA Não
Zé Silva MG Não
Total Solidariedade: 13

Eram necessários 257 votos favoráveis, mas o requerimento obteve apenas 230 votos, 163 contrários e uma abstenção. Faltaram à sessão, 118 deputados.

Orientação dos partidos

ORIENTAÇÃO DISCIPLINA
Partidos Orientação Presentes na sessão Sim Não
PHS Não 5 0 5
PMDB Sim 48 40 8
PT Não 51 0 51
PSDB Sim 42 39 3 (1 abstenção)
PR Sim 25 16 9
PSD Sim 28 23 5
PSB Liberado 31 12 19
DEM Sim 24 24 0
PP Sim 35 33 2
PRB Sim 17 13 4
PDT Não 13 1 12
SD Não 13 4 9
PCdoB Não 9 0 9
PSC Sim 9 7 2
PPS Liberado 4 3 1
PSol Não 6 0 6
PV Sim 3 1 2
REDE Não 4 0 4
PEN Sim 2 0 2
PMB Não 1 0 1
PROS Sem registro 2 2 0
PSL Sem registro 1 1 0
PTB Sem registro 9 8 1
PTdoB Sem registro 2 0 2
PTN Sem registro 11 6 5

O substitutivo do relator, deputado Rogério Marinho (PSDB-RN), é um novo projeto, muito pior que o texto original do governo. “Todos que vivem e estudam o trabalho rejeitaram o projeto”, disse o presidente da Associação dos Magistrados da 4ª Região (RS), Rodrigo Trindade de Souza, em debate promovido pela Comissão de Trabalho da Câmara, em Caxias do Sul, no Rio Grande, na noite de segunda-feira (17).

O novo projeto suprime ou reduz diversos direitos sociais, como fim das horas in itinere e da integração de prêmios e abonos à remuneração; reduz o valor de indenizações por danos morais, proporcionalmente ao valor do salário contratual do empregado ofendido.

Tramitação
Nesta terça foi aberto prazo de cinco sessões para apresentação de emendas ao substitutivo. Essas só poderão ser apresentadas pelos membros da comissão especial.

A apreciação é conclusiva no colegiado, mas a intenção do governo é que a matéria seja levada ao plenário da Câmara, por meio de recurso ou requerimento de urgência. Conheça quem assinou o requerimento de urgência para votação da matéria.

Veja o placar de votação

Sim 230
Não 163
Abstenção 1
Total da Votação 394
Art. 17 1
Total Quorum 395

Veja o placar de votação

Sim 230
Não 163
Abstenção 1
Total da Votação 394
Art. 17 1
Total quorum 395


Veja a relação de votantes

Parlamentar UF Voto
DEM
Abel Mesquita Jr. RR Sim
Alberto Fraga DF Sim
Alexandre Leite SP Sim
Carlos Melles MG Sim
Claudio Cajado BA Sim
Efraim Filho PB Sim
Eli Corrêa Filho SP Sim
Elmar Nascimento BA Sim
Felipe Maia RN Sim
Hélio Leite PA Sim
Jorge Tadeu Mudalen SP Sim
José Carlos Aleluia BA Sim
Juscelino Filho MA Sim
Mandetta MS Sim
Marcelo Aguiar SP Sim
Misael Varella MG Sim
Missionário José Olimpio SP Sim
Norma Ayub ES Sim
Onyx Lorenzoni RS Sim
Pauderney Avelino AM Sim
Paulo Azi BA Sim
Rodrigo Maia RJ Art. 17
Sóstenes Cavalcante RJ Sim
Vaidon Oliveira CE Sim
Total DEM: 24   
PCdoB
Alice Portugal BA Não
Assis Melo RS Não
Chico Lopes CE Não
Jandira Feghali RJ Não
Jô Moraes MG Não
Luciana Santos PE Não
Moisés Diniz AC Não
Orlando Silva SP Não
Professora Marcivania AP Não
Total PCdoB: 9   
PDT
Afonso Motta RS Não
André Figueiredo CE Não
Assis do Couto PR Não
Carlos Eduardo Cadoca PE Sim
Dagoberto Nogueira MS Não
Félix Mendonça Júnior BA Não
Flávia Morais GO Não
Julião Amin Castro MA Não
Roberto Góes AP Não
Ronaldo Lessa AL Não
Sergio Vidigal ES Não
Subtenente Gonzaga MG Não
Wolney Queiroz PE Não
Total PDT: 13   
PEN
Erivelton Santana BA Não
Walney Rocha RJ Não
Total PEN: 2   
PHS
Carlos Andrade RR Não
Dr. Jorge Silva ES Não
Givaldo Carimbão AL Não
Marcelo Matos RJ Não
Pastor Eurico PE Não
Total PHS: 5   
PMB
Weliton Prado MG Não
Total PMB: 1   
PMDB
Alberto Filho MA Sim
Alexandre Serfiotis RJ Não
Baleia Rossi SP Sim
Cabuçu Borges AP Sim
Carlos Bezerra MT Sim
Carlos Marun MS Sim
Celso Jacob RJ Sim
Celso Maldaner SC Sim
Celso Pansera RJ Sim
Cícero Almeida AL Sim
Daniel Vilela GO Sim
Darcísio Perondi RS Sim
Dulce Miranda TO Sim
Fabio Reis SE Não
Flaviano Melo AC Sim
Hildo Rocha MA Sim
Hugo Motta PB Sim
Jarbas Vasconcelos PE Sim
João Arruda PR Não
João Marcelo Souza MA Sim
Jones Martins RS Sim
José Fogaça RS Sim
Josi Nunes TO Sim
Kaio Maniçoba PE Não
Lelo Coimbra ES Sim
Leonardo Quintão MG Sim
Lucio Vieira Lima BA Sim
Marcelo Castro PI Sim
Marco Antônio Cabral RJ Sim
Mauro Lopes MG Sim
Mauro Mariani SC Sim
Moses Rodrigues CE Sim
Pedro Chaves GO Sim
Pedro Paulo RJ Sim
Rocha Loures PR Sim
Rodrigo Pacheco MG Sim
Rogério Peninha Mendonça SC Sim
Ronaldo Benedet SC Sim
Saraiva Felipe MG Sim
Sergio Souza PR Sim
Sergio Zveiter RJ Não
Soraya Santos RJ Sim
Valdir Colatto SC Sim
Veneziano Vital do Rêgo PB Não
Vitor Valim CE Não
Walter Alves RN Não
Wilson Beserra RJ Sim
Zé Augusto Nalin RJ Sim
Total PMDB: 48   
PP
Aguinaldo Ribeiro PB Sim
André Fufuca MA Sim
Beto Salame PA Não
Cacá Leão BA Sim
Covatti Filho RS Sim
Dilceu Sperafico PR Sim
Dimas Fabiano MG Não
Eduardo da Fonte PE Sim
Esperidião Amin SC Sim
Ezequiel Fonseca MT Sim
Fausto Pinato SP Sim
Fernando Monteiro PE Sim
Franklin Lima MG Sim
Hiran Gonçalves RR Sim
Jerônimo Goergen RS Sim
Julio Lopes RJ Sim
Lázaro Botelho TO Sim
Luis Carlos Heinze RS Sim
Luiz Fernando Faria MG Sim
Macedo CE Sim
Maia Filho PI Sim
Marcus Vicente ES Sim
Mário Negromonte Jr. BA Não
Nelson Meurer PR Sim
Paulo Henrique Lustosa CE Sim
Paulo Maluf SP Sim
Renato Molling RS Sim
Renzo Braz MG Sim
Ricardo Izar SP Sim
Roberto Balestra GO Sim
Roberto Britto BA Sim
Ronaldo Carletto BA Sim
Simão Sessim RJ Sim
Toninho Pinheiro MG Sim
Waldir Maranhão MA Não
Total PP: 35   
PPS
Alex Manente SP Sim
Arnaldo Jordy PA Não
Marcos Abrão GO Sim
Rubens Bueno PR Sim
Total PPS: 4   
PR
Aelton Freitas MG Sim
Alexandre Valle RJ Sim
Alfredo Nascimento AM Sim
Bilac Pinto MG Sim
Brunny MG Não
Cabo Sabino CE Não
Cajar Nardes RS Sim
Capitão Augusto SP Sim
Christiane de Souza Yared PR Não
Delegado Edson Moreira MG Sim
Delegado Waldir GO Não
Edio Lopes RR Sim
Giacobo PR Sim
José Carlos Araújo BA Sim
José Rocha BA Sim
Laerte Bessa DF Sim
Luiz Cláudio RO Não
Marcelo Delaroli RJ Sim
Marcio Alvino SP Sim
Paulo Freire SP Sim
Silas Freire PI Não
Tiririca SP Não
Vicentinho Júnior TO Sim
Wellington Roberto PB Não
Zenaide Maia RN Não
Total PR: 25   
PRB
Antonio Bulhões SP Sim
Carlos Gomes RS Sim
Cleber Verde MA Sim
Dejorge Patrício RJ Sim
Jhonatan de Jesus RR Não
João Campos GO Sim
Jony Marcos SE Não
Lincoln Portela MG Não
Marcelo Squassoni SP Sim
Márcio Marinho BA Sim
Pr. Luciano Braga BA Sim
Roberto Alves SP Sim
Roberto Sales RJ Sim
Ronaldo Martins CE Não
Rosangela Gomes RJ Sim
Tia Eron BA Sim
Vinicius Carvalho SP Sim
Total PRB: 17   
PROS
Felipe Bornier RJ Sim
Toninho Wandscheer PR Sim
Total PROS: 2   
PSB
Adilton Sachetti MT Sim
Átila Lira PI Sim
Bebeto BA Não
César Messias AC Não
Creuza Pereira PE Não
Danilo Cabral PE Não
Fabio Garcia MT Sim
Flavinho SP Não
George Hilton MG Não
Gonzaga Patriota PE Não
Heitor Schuch RS Não
Heráclito Fortes PI Sim
Hugo Leal RJ Não
Janete Capiberibe AP Não
José Reinaldo MA Sim
Jose Stédile RS Não
Júlio Delgado MG Não
Keiko Ota SP Não
Leopoldo Meyer PR Não
Luana Costa MA Sim
Luciano Ducci PR Não
Luiz Lauro Filho SP Sim
Maria Helena RR Sim
Paulo Foletto ES Sim
Rafael Motta RN Sim
Rodrigo Martins PI Sim
Severino Ninho PE Não
Tadeu Alencar PE Não
Tenente Lúcio MG Não
Tereza Cristina MS Sim
Valadares Filho SE Não
Total PSB: 31   
PSC
Arolde de Oliveira RJ Sim
Eduardo Bolsonaro SP Sim
Gilberto Nascimento SP Sim
Irmão Lazaro BA Não
Jair Bolsonaro RJ Sim
Júlia Marinho PA Sim
Pr. Marco Feliciano SP Sim
Professor Victório Galli MT Não
Takayama PR Sim
Total PSC: 9   
PSD
André de Paula PE Sim
Átila Lins AM Sim
Cesar Souza SC Sim
Danrlei de Deus Hinterholz RS Não
Delegado Éder Mauro PA Sim
Evandro Roman PR Sim
Expedito Netto RO Não
Fábio Mitidieri SE Não
Goulart SP Sim
Herculano Passos SP Sim
Heuler Cruvinel GO Sim
Jaime Martins MG Sim
João Paulo Kleinübing SC Sim
João Rodrigues SC Sim
Joaquim Passarinho PA Sim
José Nunes BA Sim
Júlio Cesar PI Sim
Marcos Montes MG Sim
Marcos Reategui AP Não
Paulo Magalhães BA Sim
Raquel Muniz MG Sim
Reinhold Stephanes PR Sim
Rogério Rosso DF Sim
Rômulo Gouveia PB Sim
Sandro Alex PR Sim
Thiago Peixoto GO Sim
Victor Mendes MA Não
Walter Ihoshi SP Sim
Total PSD: 28   
PSDB
Adérmis Marini SP Sim
Arthur Virgílio Bisneto AM Sim
Betinho Gomes PE Sim
Bruna Furlan SP Sim
Carlos Sampaio SP Sim
Célio Silveira GO Sim
Daniel Coelho PE Sim
Domingos Sávio MG Sim
Eduardo Barbosa MG Sim
Eduardo Cury SP Sim
Fábio Sousa GO Sim
Geovania de Sá SC Não
Geraldo Resende MS Sim
Giuseppe Vecci GO Sim
Guilherme Coelho PE Sim
Izalci Lucas DF Sim
Izaque Silva SP Abstenção
João Gualberto BA Sim
João Paulo Papa SP Sim
Jutahy Junior BA Sim
Lobbe Neto SP Sim
Luiz Carlos Hauly PR Sim
Mara Gabrilli SP Sim
Marco Tebaldi SC Sim
Marcus Pestana MG Sim
Miguel Haddad SP Sim
Nelson Padovani PR Sim
Nilson Leitão MT Sim
Nilson Pinto PA Sim
Otavio Leite RJ Sim
Paulo Abi-Ackel MG Sim
Pedro Cunha Lima PB Não
Pedro Vilela AL Sim
Raimundo Gomes de Matos CE Sim
Ricardo Tripoli SP Sim
Rocha AC Sim
Rodrigo de Castro MG Sim
Rogério Marinho RN Sim
Silvio Torres SP Sim
Vanderlei Macris SP Sim
Vitor Lippi SP Sim
Yeda Crusius RS Sim
Total PSDB: 42   
PSL
Alfredo Kaefer PR Sim
Total PSL: 1   
PSOL
Chico Alencar RJ Não
Edmilson Rodrigues PA Não
Glauber Braga RJ Não
Ivan Valente SP Não
Jean Wyllys RJ Não
Luiza Erundina SP Não
Total PSOL: 6   
PT
Adelmo Carneiro Leão MG Não
Afonso Florence BA Não
Andres Sanchez SP Não
Angelim AC Não
Assis Carvalho PI Não
Benedita da Silva RJ Não
Beto Faro PA Não
Bohn Gass RS Não
Caetano BA Não
Carlos Zarattini SP Não
Chico D Angelo RJ Não
Décio Lima SC Não
Erika Kokay DF Não
Gabriel Guimarães MG Não
Helder Salomão ES Não
Henrique Fontana RS Não
João Daniel SE Não
Jorge Solla BA Não
José Airton Cirilo CE Não
José Guimarães CE Não
José Mentor SP Não
Leo de Brito AC Não
Leonardo Monteiro MG Não
Luiz Couto PB Não
Luiz Sérgio RJ Não
Luizianne Lins CE Não
Margarida Salomão MG Não
Maria do Rosário RS Não
Nelson Pellegrino BA Não
Nilto Tatto SP Não
Padre João MG Não
Patrus Ananias MG Não
Paulão AL Não
Paulo Pimenta RS Não
Paulo Teixeira SP Não
Pedro Uczai SC Não
Pepe Vargas RS Não
Reginaldo Lopes MG Não
Robinson Almeida BA Não
Rubens Otoni GO Não
Ságuas Moraes MT Não
Valmir Assunção BA Não
Valmir Prascidelli SP Não
Vander Loubet MS Não
Vicente Candido SP Não
Vicentinho SP Não
Wadih Damous RJ Não
Waldenor Pereira BA Não
Zé Geraldo PA Não
Zeca Dirceu PR Não
Zeca do Pt MS Não
Total PT: 51   
PTB
Adalberto Cavalcanti PE Sim
Alex Canziani PR Sim
Benito Gama BA Sim
Nelson Marquezelli SP Sim
Nilton Capixaba RO Sim
Paes Landim PI Sim
Pedro Fernandes MA Sim
Wilson Filho PB Sim
Zeca Cavalcanti PE Não
Total PTB: 9   
PTdoB
Cabo Daciolo RJ Não
Rosinha da Adefal AL Não
Total PTdoB: 2   
PTN
Ademir Camilo MG Não
Alexandre Baldy GO Sim
Aluisio Mendes MA Sim
Bacelar BA Não
Carlos Henrique Gaguim TO Sim
Dr. Sinval Malheiros SP Não
Ezequiel Teixeira RJ Não
Francisco Chapadinha PA Sim
Luiz Carlos Ramos RJ Não
Renata Abreu SP Sim
Ricardo Teobaldo PE Sim
Total PTN: 11   
PV
Antonio Carlos Mendes Thame SP Sim
Evair Vieira de Melo ES Não
Uldurico Junior BA Não
Total PV: 3   
REDE
Alessandro Molon RJ Não
Aliel Machado PR Não
João Derly RS Não
Miro Teixeira RJ Não
Total REDE: 4   
Solidaried
Augusto Carvalho DF Sim
Augusto Coutinho PE Sim
Aureo RJ Não
Benjamin Maranhão PB Sim
Carlos Manato ES Não
Delegado Francischini PR Não
Laercio Oliveira SE Sim
Laudivio Carvalho MG Não
Lucas Vergilio GO Não
Major Olimpio SP Não
Paulo Pereira da Silva SP Não
Wladimir Costa PA Não
Zé Silva MG Não
Total Solidariedade: 13

Reforma da Previdência é usurpação de direitos

Na reunião de hoje, quarta (19), no âmbito da Comissão Especial da Reforma da Previdência (PEC 2872016), ficou acordado que o parecer apresentado pelo relator, deputado Arthur Oliveira Maia (PPS-BA), será lido sem obstruções com pedido de vista a ser concedido.

Na próxima semana será discutido o parecer (dias 25, 26 e 27). E, está prevista a votação na Comissão Especial no dia 02 de maio.

De forma preliminar, alguns pontos do substitutivo apresentado:

  • O texto do substitutivo fixou a idade mínima de aposentadoria em 62 anos para as mulheres e em 65 anos para os homens após um período de transição de 20 anos. Ou seja, o aumento seria progressivo, começando em 53 e 55 anos, respectivamente, na data da promulgação da emenda.
  • Mantém em 25 anos o tempo mínimo de contribuição para acesso aos benefícios. O benefício será igual a 70% da média de salários, o que é maior que os 51% propostos no texto original. Após 25 anos de contribuição, cada ano seria contado a mais, possibilitando a obtenção de 100% da média aos 40 anos de contribuição e não aos 49 como antes.
  • O texto preliminar elimina as idades mínimas para que um trabalhador possa entrar na transição da reforma. E o pedágio, ou o tempo a mais que este trabalhador terá que cumprir para manter parte das regras atuais, cai de 50% para 30% do tempo de contribuição que falta para a aposentadoria. Hoje, este tempo é de 35 anos para homens e 30 anos para mulheres.
  • Prevê a idade mínima de 55 anos para a aposentadoria de policiais civis. (As regras permanentes para os policiais civis serão definidas depois da promulgação da reforma da Previdência, por meio de um projeto de lei, como ocorrerá com os policiais militares e bombeiros).
  • Os trabalhadores rurais teriam idade mínima menor, de 60 anos, com 20 anos de tempo de contribuição. E a alíquota individual de contribuição para o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), provavelmente deverá ser de 5% sobre um salário mínimo.
  • Para as pensões, o relator mantém a possibilidade de acúmulo de pensão e aposentadoria, mas com um teto de dois salários mínimos. O interessado poderia ainda optar pelo maior benefício entre os dois, caso isso seja mais vantajoso.
  • Nada muda, porém, em relação ao cálculo do valor da pensão: o benefício será de 50% da aposentadoria mais 10% por dependente, mas com a volta do piso de um salário mínimo.
  • No caso dos benefícios assistenciais (Benefício de Prestação Continuada - BPC), o relator também mantém a vinculação com o salário mínimo, mas aumenta a idade mínima de 65 para 68 anos. A proposta original sugeria 70 anos.

Fonte: DIAP

Além da idade mínima para mulheres, substitutivo volta a vincular pensões e BPC ao mínimo. Cálculo do valor do benefício também muda

O relator da Reforma da Previdência, deputado Arthur Maia (PPS-BA), apresentou a Temer e aliados, na manhã da terça-feira 18, um substitutivo para o texto da Reforma da Previdência. A principal mudança em relação ao texto original é a redução de 65 para 62 anos da idade mínima para a aposentadoria das mulheres.

Há mudanças também no cálculo do valor dos benefícios e na idade mínima de professores e policiais. Além disso, pensões e o Benefício de Prestação Continuada (BPC) serão vinculados ao salário mínimo. O texto final do relator só será apresentado formalmente na quarta-feira 19, o que abre margem para novas alterações.

Novo cálculo

Para terem direito ao benefício integral da Previdência, homens e mulheres precisarão contribuir por 40 anos para ter acesso, e não mais 49 anos. O tempo mínimo de contribuição para solicitar a aposentadoria foi mantido em 25 anos para ambos. A idade mínima da regra geral valerá após um período de transição.

O cálculo do valor do benefício de acordo com o tempo de contribuição também mudou em relação ao texto original do governo. Nele, esse valor era calculado considerando 51% da média das contribuições acrescido de 1% por ano de tempo de contribuição, até chegar aos 100%. Agora, será 70% da média acrescido de 1,5% para cada ano que superar 25 anos de tempo de contribuição; mais 2%, para o que superar 30 anos; e 2,5% para o que superar 35 anos, até os 100% aos 40 anos.

Regras de transição para o novo regime

Maia e o governo decidiram abandonar a idade de corte. No projeto original, mulheres com 45 anos ou mais e homens com 50 anos ou mais precisariam trabalhar 50% a mais sobre o que falta para se aposentar. No substitutivo, o pedágio será reduzido para 30% do que faltará para a mulher cumprir 30 anos de contribuição, ou 35 anos de contribuição se for homem.

O limite de idade para aplicar as regras de transição é de 53 anos para a mulher e 55 para os homens. Por exemplo: uma mulher com 52 anos, antes excluída da regra de transição, terá de contribuir 30% a mais tempo. A partir de 2020, haverá um aumento de 11 meses a cada dois anos para a mulher e de 1 ano a cada dois anos para o homem.

Pensões e BPC

Outra importante mudança do texto de Arthur Maia é a vinculação de pensões de Benefícios de Prestação Continuada (BPC) ao salário mínimo, já que o texto original previa a desvinculação.

Para as pensões, a cota familiar permanece em 50%, acrescida de 10% para cada dependente, mas agora prevê-se a possibilidade de acumulação de aposentadoria e pensão de até dois salários mínimos, e para os demais casos de acúmulo, haverá a opção pelo benefício de maior valor. Para quem já recebe a pensão e cujo segurado faleceu, a acumulação de pensão e aposentadoria será mantida.

Para o BPC, a idade mínima de acesso ao benefício será de 68 anos, e não mais 70 como previa o texto do governo. Essa idade, porém, sobe de 65 para 68 anos a partir de 2020, em um ano a cada dois anos.

Para legitimar a concessão do benefícios, o texto original determinava que fossem consideradas toda e qualquer receita da família para o cômputo da renda mensal per capita. O novo texto, no entanto, exclui da conta a renda proveniente do bolsa família, de estágio supervisionado ou de programa de aprendizagem.

Aposentadoria Rural

Houve também um recuo em relação à aposentadoria rural. No projeto original, os trabalhadores do campo seriam incluídos no regime geral, com idade mínima de 65 anos e 25 anos de tempo de contribuição. No substitutivo, a idade mínima foi reduzida para 60 anos e o período de contribuição, para 20 anos.

Para quem estiver incluído nas regras de transição, a idade aumentará um ano a cada dois anos, até completar 60 anos. A contribuição corresponderá a 5% ou menos dos rendimentos do trabalhador rural, alíquota "tão ou mais favorecida que a do trabalhador urbano de baixa renda." No texto original essa contribuição podia chegar a 19% da renda do trabalhador.

Professores e Policiais

Os professores e policiais também terão regras especiais de aposentadoria e não entrarão no regime geral, como estava previsto no projeto original. No substitutivo, professores e policiais terão idade mínima de 60 anos e não mais aos 65 anos como previsto anteriormente. Vale a contribuição mínima de 25 anos como nas demais categorias. Para policiais, esse tempo cai para 20 anos se comprovada atividade de risco. Sobre a regra de transição, vale a mesma do Regime Geral com 5 anos a menos na idade de partida e na exigência de tempo de contribuição.

Atualmente, policiais podem se aposentar com 25 anos de contribuição sem limite de idade. As mudanças propostas originalmente pelo governo irritaram a categoria, que nesta terça-feira 18 tentou invadir a Câmara dos Deputados para protestar contra as alterações.

A 2ª Vara Federal de Sergipe suspendeu nesta segunda-feira (17) a venda feita pela Petrobras de 66% da participação do bloco BM-S-8, onde está o prospecto de Carcará, na Bacia de Santos, à petroleira norueguesa Statoil, afirmou em nota a Federação Nacional dos Petroleiros (FNP), responsável pela ação.

A operação, anunciada em julho, foi concluída em novembro com o pagamento de US$ 1,25 bilhão, correspondente a 50% do valor total da transação.

Estava previsto que o restante do valor para a compra do ativo seria pago por meio de parcelas relacionadas a eventos subsequentes, como, por exemplo, a celebração de um Acordo de Individualização da Produção (unitização).

A negociação com a Statoil marcou a venda, pela Petrobras, da primeira grande área do pré-sal incluída no plano de desinvestimentos da estatal, que visa colaborar com o programa de redução de endividamento da companhia.

Para obter a liminar, a FNP entrou com uma ação popular na Justiça Federal de Sergipe após o fechamento do negócio, por discordar da decisão da Petrobras de realizar a venda sem licitação.

“Como empresa mista, ela obrigatoriamente tem que fazer licitação para vender qualquer um de seus ativos. Caso contrário, a ação é caracterizada como ilegal ou até mesmo ato de ‘lesa-pátria’, uma vez que a venda traria prejuízos econômicos e ambientais imensuráveis para o Brasil”, afirmou a FNP na nota.

A federação tem sido responsável por uma série de ações contra o plano de vendas de ativos da Petrobras.

Procurada, a Petrobras não respondeu imediatamente ao pedido de comentário. Mas a petroleira brasileira tem informado repetidamente que está tomando as medidas judiciais cabíveis para levar adiante a sua estratégia de venda de ativos.

Já a Statoil afirmou que não foi notificada oficialmente, por isso não comentará o assunto.

Fonte: Reuters

O parecer da reforma trabalhista apresentado na semana passada pelo relator na Câmara, deputado Rogério Marinho (PSDB-RN), reduz o poder dos juízes sobre as decisões, inibe o acesso dos trabalhadores à Justiça do Trabalho e acaba com o direito como as horas in itinere. Pretende, além disso, reduzir os litígios e insegurança sobre pagamento de direitos dos funcionários na venda de empresas.
O relatório amplia ainda o principal ponto do projeto do governo, que é fazer os acordos entre sindicatos e empresas prevalecerem sobre a legislação em alguns pontos, como o cumprimento da jornada de trabalho, desde que respeitadas a Constituição (máximo de 44 horas semanais); banco de horas; adicional por produtividade; participação nos lucros e resultados.
Na proposta do relator, o chamado negociado sobre o legislado ganha ainda mais força. Uma das inovações é que as negociações dos sindicatos laborais diretamente com as empresas (acordo coletivo) prevalecerá sobre os acordos entre sindicatos de trabalhadores com os patronais (convenções coletivas). Hoje vale o que for mais benéfico para o empregado, o que acaba por prejudicar as micro e pequenas empresas que têm menos condições de influenciar as negociações.
Além disso, o parecer fortalece os acordos extrajudiciais, impedindo que o trabalhador vá à Justiça depois questionar o acerto, determina que a Justiça do Trabalho "balizará sua atuação pelo princípio da intervenção mínima na autonomia da vontade coletiva" e permite que funcionários com ensino superior e salário de mais de R$ 11 mil negociem individualmente com suas empresas, contrariamente à jurisprudência atual.
Para Marinho, não dá para classificar um empregado desses como "vulnerável". Já o advogado Aldo Martinez afirma considerar uma possibilidade perigosa. "Não necessariamente quem tem formação superior ou remuneração melhor terá poder de barganha. O lado mais forte é sempre o empregador", disse.
Outro ponto polêmico é que o relator está permitindo que o negociado prevaleça sobre a lei em relação ao grau de insalubridade e a prorrogação da jornada de trabalho em ambientes insalubres. A oposição criticou e disse que muitos sindicatos são "capturados" pela empresa e aceitam regras prejudiciais aos trabalhadores. As centrais reclamam ainda que o projeto fortalece a negociação coletiva ao mesmo tempo que enfraquece os sindicatos, ao acabar com o pagamento obrigatório do imposto sindical.
O relator ainda manteve a ampliação da jornada de trabalho parcial, de 25 horas semanais para 30 horas, sem horas extras, ou 26 horas semanais mais seis extras, e ampliou as possibilidades de contratação para mais duas: o trabalho intermitente (por hora, período, sem uma jornada definida previamente) e o teletrabalho (a distância). Para a oposição, essas duas formas precarizarão as relações trabalhistas.
O parecer de Marinho mexe em cem pontos da CLT e é bem mais abrangente do que a reforma encaminhada pelo governo ao Congresso, que alterava menos de 20 artigos da legislação promulgada por Getúlio Vargas na década de 40.
Marinho também reformula as ações por dano moral e existencial para que sejam todos tratados, dentro das relações trabalhistas, como dano extrapatrimonial, com limites para as indenizações para evitar "decisões díspares para situações assemelhadas". A indenização pode variar de até cinco vezes o salário do ofendido (para ofensas leves) para até cinquenta vezes (grave). Se o dano for contra a empresa, os parâmetros serão os mesmos, mas o salário considerado será o do ofensor.
O relator também reduziu, em relação à proposta enviada pelo governo Temer, a multa para empresas que mantiverem trabalhadores sem registro. O projeto original do Executivo propunha ampliar a punição de R$ 402 para R$ 6 mil por funcionário não registrado, mas o relator diminuiu para R$ 3 mil (R$ 800 para micro e pequenas empresas) dizendo que valores mais elevados poderiam inviabilizar as empresas.
O projeto visa reduzir a insegurança na venda de empresas ao incorporar a jurisprudência de que a compradora será a responsável por eventuais passivos trabalhistas, inclusive de trabalhadores já desligados, "porque mantém patrimônio e faturamento vigentes na atividade econômica". A comprada só responderá se configurada fraude na transferência.
A proposta regulariza ainda o trabalho fora das dependências da empresa, com vínculo empregatício - ou "teletrabalho". De acordo com o parecer do deputado tucano, "a prestação de serviços na modalidade de teletrabalho deverá constar expressamente do contrato individual de trabalho, que especificará as atividades que serão realizadas pelo empregado".
A intenção do governo é votar o projeto nesta semana na comissão especial da Câmara.

Fonte: Valor Econômico