LEI DA TERCEIRIZAÇÃO NÃO VALE PARA CONTRATOS ENCERRADOS ANTES DA NORMA, DIZ TST
Fonte: Agência Brasil
Fonte: Agência Brasil
Fonte: Jornal Agora
Fonte: Vermelho Portal
Os brasileiros continuam com muito medo de serem afetados pelo desemprego e com baixa satisfação com a vida, informou hoje a Confederação Nacional da Indústria (CNI). O índice do medo do desemprego subiu para 66,1 pontos em julho deste ano. O valor é 1,8 ponto superior ao registrado em março e está 17,3 pontos acima da média histórica que é de 48,8 pontos. Em comparação com junho de 2016, o índice caiu 1,8 ponto.
Segundo a CNI, com o agravamento da crise política entre março e julho, pioraram as expectativas da população sobre o desempenho da economia e a percepção é que a recuperação vai demorar ainda mais. "Os brasileiros continuam com muito medo de serem afetados pelo desemprego", informou a entidade.
O medo do desemprego é maior na região Nordeste, onde o índice alcançou 68,3 pontos. Mas foi no Norte/Centro-Oeste que a preocupação aumentou mais nos últimos três meses. Naquela região, o indicador subiu para 66,9 pontos em julho e está 9,7 pontos acima do verificado em março. No Sudeste o índice é de 67,9 pontos e no Sul, de 56,7.
Satisfação com a vida
O índice de satisfação permanece como um dos menores valores da série histórica, segundo a CNI. Ele teve um leve aumento de 0,3 ponto em julho, frente a março, e ficou em 65,9 pontos. O valor é inferior à média histórica de 66,9 pontos. Em relação a junho de 2016, o índice satisfação com a vida subiu 1,4 ponto.
A satisfação com a vida é maior na Região Sul, onde o indicador é de 68,9 pontos. Em seguida, vem o Nordeste com 66,5 pontos. Entretanto, na comparação com o junho de 2016, esta é a única região que apresenta queda na satisfação com a vida. Na Região Norte/Centro-Oeste, o índice é de 65,6 e no Sudeste, de 64,7 pontos.
Esta edição da pesquisa ouviu 2 mil pessoas em 125 municípios entre os dias 13 e 16 de julho.
Fonte: Agência Brasil
No fim da tarde de quinta-feira, o marítimo Diogo Grobério, de 33 anos, era uma das dezenas de pessoas em busca do auxílio-desemprego no edifício da superintendência regional do Ministério do Trabalho e Emprego, no Centro do Rio de Janeiro. Três meses atrás, ele e mais cerca de 200 funcionários de uma empresa de apoio offshore receberam a fatídica notícia: com a redução de contratos com a Petrobras, a empresa fecharia as portas e eles seriam demitidos. Formado em engenharia, segundo oficial de náutica, Diego engrossou as estatísticas de desemprego da capital fluminense. De acordo com dados do Cadastro Nacional do Empregados e Desempregados (Caged), uma pessoa perde o emprego com carteira assinada na cidade a cada seis minutos. No primeiro semestre, o município registrou perda líquida (abertura menos fechamento) de 42.343 postos. Foi, de longe, o pior desempenho no país.
Segundo especialistas, o mercado de trabalho carioca sofre mais porque, além dos efeitos gerais da recessão, sofre os efeitos da crise fiscal do governo estadual, os cortes nos investimentos do setor de petróleo e o fim do ciclo dos grandes eventos esportivos - além da Olimpíada, o Rio recebeu jogos da Copa do Mundo de 2014 e da Copa das Confederações (2013). Assim como os demais trabalhadores da capital fluminense, Diego deparou-se com um mercado de trabalho saturado de oferta de mão de obra e escasso de vagas. A saída deve ser pela informalidade e a mudança de cidade. Ele sustentava a si e sua família com o salário de R$ 17.300 pilotando barcos de apoio offshore. Sua esposa, geóloga, está desempregada há um ano, depois de ser demitida ao fim da licença maternidade. "O dinheiro que economizei vai nos sustentar até o início de 2018. Se não conseguir emprego até lá, vou me mudar para perto da minha sogra em Ubatuba [litoral norte de São Paulo] e viver de bicos pilotando traineiras para turistas", disse o engenheiro. "Acho que mantendo um custo de vida baixo, é possível." Desde 2015, o Rio de Janeiro perdeu 263.651 postos de trabalho, o equivalente a 9,9% do estoque de 2014.
Além de intensa, essa crise é disseminada. Levantamento da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), com base no Caged, mostra que 17 de 24 segmentos econômicos na capital fecharam vagas no semestre. O setor de comércio e serviços foi pior, com perda de 30.839 mil postos, seguido da construção civil (fechamento de 5.512 vagas) e da indústria de transformação (redução de 5.109 postos). Willian Figueiredo, coordenador de Estudos Econômicos da Firjan, diz que comércio e serviços são afetados pela queda da renda real da população. Além da recessão e da inflação que achataram salários pelo país, o rendimento no Estado do Rio foi prejudicado pelos atrasos nos pagamentos do governo estadual aos seus servidores. "Os servidores estaduais formam uma categoria com renda acima da média e são grandes consumidores. Se os salários deles atrasam, a capital sofre", disse o economista, acrescentando que o emprego na construção civil foi afetado pelo fim do ciclo de obras metrô e BRT, além das construções residenciais.
Evelyn Calcino, de 27 anos, foi uma das cariocas a perder emprego no ramo de serviços. Ela trabalhava numa agência de aluguel de carro no aeroporto Santos Dumont, no Centro. Passada a euforia dos grandes eventos e com a queda do número de turistas, a locadora reduziu o quadro de funcionários - dispensou Evelyn e mais alguns.
"A agência de locação era um plano B para mim, que sou comissária de voo e não estava conseguindo emprego na área", disse Evelyn, que deve partir para um "plano C" até nova oportunidade. "Devo ajudar a minha mãe a fazer e vender salgados, ajudar nesse sustento."
O trabalho informal também foi a válvula de escape do massoterapeuta Gabriel Tavares Coelho, 34 anos, morador da Tijuca, zona norte do Rio. Há dois anos ele circula por agências de emprego em busca de colocação com carteira assinada - o que lhe garantiria benefícios como FGTS, 13º salário, auxílio desemprego. Ele ainda não encontrou essa sonhada estabilidade. "Imaginei que a Olimpíada incentivaria o emprego e me traria essa oportunidade, mas não trouxe. E agora, na crise, as pessoas cortam gastos relacionados ao bem estar, como a massagem. Minha renda caiu assim de R$ 3.200 para R$ 1.200", disse Gabriel, que oferece seu trabalho em praças públicas.
Os primeiros sinais de estabilidade do mercado de trabalho seguem distantes da capital fluminense. Bruno Ottoni, pesquisador da área de Economia Aplicada do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV), diz que a crise fiscal enfrentada pelo governo estadual torna difícil inclusive a tarefa de projetar uma inversão do mercado de trabalho do Rio. Para o especialista, a tendência é que a capital - assim como o Estado do Rio - demore mais do que outras cidades para sair da crise. "Setores como construção civil e naval ainda passam por muitas dificuldades. E não existe solução em vista para a situação fiscal fluminense. Sem a retomada de contratação de obras e serviços, a recuperação tenderá a ser mais lenta", disse Ottoni. A crise fiscal limita, por exemplo, a capacidade de atrair investimentos. Em abril, a cervejaria Ambev desistiu de construir uma fábrica de latas de alumínio e garrafas de vidro em Santa Cruz, no Rio, por causa das incertezas sobre a possibilidade de concessão de benefícios pelo Estado.
Uma das preocupações agora é que a crise fiscal se intensifique na prefeitura e piore o quadro geral da cidade. A concessionária Porto Novo, responsável pelo Parceria Público-Privada (PPP) da zona portuária do Rio, o Porto Maravilha, dispensou cerca de mil funcionários próprios e terceirizados por causa da falta de repasses de recursos previstas em contrato. Todos foram demitidos em julho.
Fonte: VALOR
Victor Pagani, especialista do Dieese, afirma que dispositivo criado na reforma trabalhista pode lesar os trabalhadores
Alterações nas rescisões de contratos de trabalho previstas na reforma trabalhista limitam a atuação dos sindicatos e devem reduzir a proteção aos trabalhadores. Segundo o supervisor técnico do escritório regional do Dieese em São Paulo, Victor Pagani, o fim da obrigatoriedade da homologação de rescisões pelo sindicato da categoria ou pela unidade do Ministério do Trabalho deixará o empregado desprotegido, sem poder contar com a assistência de um especialista na conferência dos cálculos das verbas devidas no momento do rompimento do contrato.
Ainda mais grave, avalia Pagani, é que a nova lei cria um termo de quitação anual das obrigações trabalhistas. Ou seja, a cada ano o trabalhador poderá ser forçado pelo empregador a dar um "de acordo" em suas condições de emprego e trabalho, dificultando ainda mais a possibilidade de acionar a Justiça do Trabalho em decorrência de violações de direitos nos exercício do contrato de trabalho. Nesse caso, a única exigência é que o documento seja firmado perante o sindicato da categoria.
Para Pagani, esse termo de quitação "pode acabar virando uma forma de legalização da fraude". Em entrevista à Rádio Brasil Atual na última terça-feira (25), o supervisor do Dieese observa que não são poucas as empresas que descumprem os direitos dos trabalhadores, e o fazem, muitas vezes, de maneira intencional e deliberada. Segundo ele, empresários podem tirar proveito do receio do trabalhador de perder o emprego para coagi-los a assinar documento abrindo mão de direitos.
A regra que estabelece a quitação total de débitos trabalhistas nos chamados programas de demissão voluntária (PDVs) ou incentivadas (PDIs) também é preocupante. Com ela, firmada a adesão ao programa, o trabalhador não poderá requerer, na Justiça, débitos pendentes.
O pretexto de estimular a negociação entre trabalhadores e empresários, segundo o especialista, é desmontado com por esses e outros aspectos da nova legislação. Por exemplo, as empresas se desobrigarem de realizar negociações prévias com sindicatos em casos de demissões coletivas.
Fonte: Brasil de Fato
PMDB
Alceu Moreira (PMDB-RS)
Altineu Côrtes (PMDB-RJ)
André Amaral (PMDB-PB)
Aníbal Gomes (PMDB-CE)
Baleia Rossi (PMDB-SP)
Cabuçu Borges (PMDB-AP)
Carlos Bezerra (PMDB-MT)
Carlos Marun (PMDB-MS)
Celso Jacob (PMDB-RJ)
Celso Maldaner (PMDB-SC)
Cícero Almeida (PMDB-AL)
Daniel Vilela (PMDB-GO)
Darcísio Perondi (PMDB-RS)
Dulce Miranda (PMDB-TO)
Elcione Barbalho (PMDB-PA)
Fábio Ramalho (PMDB-MG)
Fabio Reis (PMDB-SE)
Flaviano Melo (PMDB-AC)
Hermes Parcianello (PMDB-PR)
Hildo Rocha (PMDB-MA)
Hugo Motta (PMDB-PB)
Jéssica Sales (PMDB-AC)
João Arruda ( PMDB-PR)
João Marcelo Souza (PMDB-MA)
José Fogaça (PMDB-RS)
Jose Priante (PMDB-PA)
Josi Nunes (PMDB-TO)
Lelo Coimbra (PMDB-ES)
Leonardo Picciani (PMDB-RJ) *ministro do Esporte
Leonardo Quintão (PMDB-MG)
Lucio Mosquini (PMDB-RO)
Lucio Vieira Lima (PMDB-BA)
Marco Antônio Cabral (PMDB-RJ)
Marinha Raupp (PMDB-RO)
Marx Beltrão (PMDB-AL) *ministro do Turismo
Mauro Lopes (PMDB-MG)
Mauro Mariani (PMDB-SC)
Mauro Pereira (PMDB-RS)
Moses Rodrigues (PMDB-CE)
Newton Cardoso Jr (PMDB-MG)
Osmar Terra (PMDB-RS)
Pedro Chaves (PMDB-GO)
Pedro Paulo (PMDB-RJ)
Rogério Peninha Mendonça (PMDB-SC)
Ronaldo Benedet (PMDB-SC)
Saraiva Felipe (PMDB-MG)
Sergio Souza (PMDB-PR)
Simone Morgado (PMDB-PA)
Soraya Santos (PMDB-RJ)
Valdir Colatto (PMDB-SC)
Walter Alves (PMDB-MG)
Zé Augusto Nalin (PMDB-RJ)
PSDB
Antonio Imbassahy (PSDB-BA) *ministro da Secretaria de Governo
Arthur Virgílio Bisneto (PSDB-AM)
Bonifácio Andrade (PSDB-MG)
Bruna Furlan (PSDB-SP)
Bruno Araújo (PSDB-PE) *ministro de Cidades
Caio Narcio (PSDB-MG)
Célio Silveira (PSDB-GO)
Domingos Sávio (PSDB-MG)
Elizeu Dionizio (PSDB-MS)
Geraldo Resende (PSDB-MS)
Giuseppe Vecci (PSDB-GO)
Izalci Lucas (PSDB-DF)
Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR)
Marco Tebaldi (PSDB-SC)
Marcus Pestana (PSDB-MG)
Nelson Padovani (PSDB-PR)
Nilson Leitão (PSDB-MT)
Nilson Pinto (PSDB-PA)
Paulo Abi-Ackel (PSDB-MG)
Rodrigo de Castro (PSDB-MG)
Rogério Marinho (PSDB-RN)
Yeda Crusius (PSDB-RS)
PP
Aguinaldo Riberio (PP-AL)
André Abdon (PP-AP)
André Fufuca (PP-MA)
Arthur Lira (PP-AL)
Beto Salame (PP-PA)
Beto Rosado (PP-RN)
Cacá Leão (PP-BA)
Covatti Filho (PP-RS)
Dilceu Sperafico (PP-PR)
Dimas Fabiano (PP-MG)
Eduardo da Fonte (PP-PE)
Ezequiel Fonseca (PP-MT)
Fausto Pinato (PP-SP)
Fernando Monteiro (PP-PE)
Franklin (PP-MG)
Guilherme Mussi (PP-SP)
Hiran Gonçalves (PP-RR)
Iracema Portella (PP-PI)
José Otávio Germano (PP-RS)
Julio Lopes (PP-RJ)
Lázaro Botelho (PP-TO)
Luiz Fernando Faria (PP-MG)
Macedo (PP-CE)
Maia Filho (PP-PI)
Marcus Vicente (PP-ES)
Mário Negromonte Jr. (PP-BA)
Nelson Meurer (PP-PR)
Paulo Henrique Lustosa (PP-CE)
Paulo Maluf (PP-SP)
Renato Andrade (PP-MG)
Renato Molling (PP-RS)
Renzo Braz (PP-MG)
Ricardo Izar (PP-SP)
Roberto Balestra (PP-GO)
Roberto Britto (PP-BA)
Simão Sessim (PP-RJ)
Toninho Pinheiro (PP-MG)
PR
Aelton Freitas (PR-MG)
Alexandre Valle (PR-RJ)
Alfredo Nascimento (PR-AM)
Bilac Pinto (PR-MG)
Brunny (PR-MG)
Cajar Nardes (PR-RS)
Delegado Edson Moreira (PR-MG)
Édio Lopes (PR-RR)
Giacobo (PR-PR)
Gorete Pereira (PR-CE)
João Carlos Bacelar (PR-BA)
José Carlos Araújo (PR-BA)
José Rocha (PR-BA)
Laerte Bessa (PR-DF)
Lúcio Vale (PR-PA)
Luiz Cláudio (PR-RO)
Luiz Nishimori (PR-PR)
Magda Mofatto (PR-GO)
Marcelo Delaroli (PR-RJ)
Marcio Alvino (PR-SP)
Mauricio Quintella (PR-AL) *ministro dos Transportes
Miguel Lombardi (PR-SP)
Milton Monti (PR-SP)
Paulo Feijó (PR-RJ)
Paulo Freire (PR-SP)
Remídio Monai (PR-RR)
Sebastião Oliveira (PR-PE)
Vinicius Gurgel (PR-AP)
PSD
Átila Lins (PSD-AM)
Cesar Souza (PSD-SC )
Delegado Éder Mauro (PSD-PA)
Diego Andrade (PSD-MG)
Domingos Neto (PSD-CE)
Edmar Arruda (PSD-PR)
Evandro Roman (PSD-PR)
Fábio Faria (PSD-RN)
Goulart (PSD-SP)
Herculano Passos (PSD-SP)
Heuler Cruvinel (PSD-GO)
Jaime Martins (PSD-MG)
João Paulo Kleinübing (PSD-SC)
João Rodrigues (PSD-SC)
Júlio Cesar (PSD-PI)
Marcos Montes (PSD-MG)
Raquel Muniz (PSD-MG)
Rogério Rosso (PSD-DF)
Rômulo Gouveia (PSD-PB)
Thiago Peixoto (PSD-GO)
Victor Mendes (PSD-MA)
Walter Ihoshi (PSD-SP)
PSB
Adilton Sachetti (PSB-MT)
Átila Lira (PSB-PI)
Danilo Forte (PSB-CE)
Fabio Garcia (PSB-MT)
Fernando Coelho Filho (PSB-PE) *ministro de Minas e Energia
Heráclito Fortes (PSB-PI)
José Reinaldo (PSB-MA)
Maria Helena (PSB-RR)
Marinaldo Rosendo (PSB-PE)
Tenente Lúcio (PSB-MG)
Tereza Cristina (PSB-MS)
DEM
Abel Mesquita Jr. (DEM-RR)
Alberto Fraga (DEM-DF)
Claudio Cajado (DEM-BA)
Carlos Melles (DEM-MG)
Efraim Filho (DEM-PB)
Eli Corrêa Filho (DEM-SP)
Elmar Nascimento (DEM-BA)
Felipe Maia (DEM-RN)
Francisco Floriano (DEM-RJ)
Hélio Leite (DEM-PA)
Jorge Tadeu Mudalen (DEM-SP)
José Carlos Aleluia (DEM-BA)
Juscelino Filho (DEM-MA)
Marcelo Aguiar (DEM-SP)
Marcos Soares (DEM-RJ)
Mendonça Filho (DEM-PE) *ministro da Educação
Misael Varella (DEM-MG)
Missionário José Olimpio (DEM-SP)
Osmar Bertoldi (DEM-PR)
Pauderney Avelino (DEM-AM)
Paulo Azi (DEM-BA)
Professora Dorinha Seabra Rezende (DEM-TO)
Vaidon Oliveira (DEM-CE)
PRB
Antonio Bulhões (PRB-SP)
Beto Mansur (PRB-SP)
Celso Russomanno (PRB-SP)
Cleber Verde (PRB-MA)
Jhonatan de Jesus (PRB-RR)
João Campos (PRB-GO)
Lindomar Garçon (PRB-RO)
Marcelo Squassoni (PRB-SP)
Márcio Marinho (PRB-BA)
Pastor Luciano Braga (PRB-BA)
Roberto Alves (PRB-SP)
Roberto Sales (PRB-RJ)
Rosangela Gomes (PRB-RJ)
Silas Câmara (PRB-AM)
Vinicius Carvalho (PRB-SP)
PTB
Adalberto Cavalcanti (PTB-PE)
Alex Canziani (PTB-PR)
Benito Gama (PTB-BA)
Cristiane Brasil (PTB-RJ)
Jorge Côrte Real (PTB-PE)
Josué Bengtson (PTB-PA)
Jovair Arantes (PTB-GO)
Nelson Marquezelli (PTB-SP)
Nilton Capixaba (PTB-RO)
Paes Landim (PTB-PI)
Pedro Fernandes (PTB-MA)
Ronaldo Nogueira (PTB-RS) *ministro do Trabalho
Sabino Castelo Branco (PTB-AM)
Sérgio Moraes (PTB-RS)
Zeca Cavalcanti (PTB-PE)
PDT
Roberto Góes (PDT-AP)
Solidariedade
Augusto Coutinho (SD-PE)
Aureo (SD-RJ)
Benjamin Maranhão (SD-PB)
Genecias Noronha (SD-CE)
Lucas Vergilio (SD-GO)
Paulo Pereira da Silva (SD-SP)
Wladimir Costa (SD-PA)
Zé Silva (SD-MG)
Podemos
Ademir Camilo (Pode-MG)
Alexandre Baldy (Pode-GO)
Aluisio Mendes (Pode-MA)
Carlos Henrique Gaguim (Pode-TO)
Dr. Sinval Malheiros (Pode-SP)
Ezequiel Teixeira (Pode-RJ)
Jozi Araújo (Pode-AP)
Francisco Chapadinha (Pode-PA)
Ricardo Teobaldo (Pode-PE)
PSC
Andre Moura (PSC-SE)
Júlia Marinho (PSC-PA)
Pr. Marco Feliciano (PSC-SP)
Professor Victório Galli (PSC-MT)
Takayama (PSC-PR)
PPS
Arthur Oliveira Maia (PPS-BA)
PHS
Marcelo Aro (PHS-MG)
PV
Evandro Gussi (PV-SP)
Roberto de Lucena (PV-SP)
Sarney Filho (PV-MA) *ministro do Meio Ambiente
PROS
Rogério Silva (PROS-MT)
Ronaldo Fonseca (PROS-DF)
Toninho Wandscheer (PROS-PR)
PEN
Erivelton Santana (PEN-BA)
Junior Marreca (PEN-MA)
Walney Rocha (PEN-RJ)
PTdoB
Luis Tibé (PTdoB-MG)
PSL
Alfredo Kaefer (PSL-PR)
Dâmina Pereira (PSL-MG)
Luciano Bivar (PSL-PE)
Especialistas ouvidos acreditam que a nova lei trará alternativas que diminuirão a necessidade dos empregadores exigirem extensão da jornada de seus funcionários e evitarão ações judiciais
A reforma trabalhista pode reduzir o número de processos relacionados a horas extras habituais que chegam todos os dias no Judiciário. Para especialistas, a possibilidade de negociar bancos de horas e de contratar trabalho intermitente serão determinantes.
As alterações promovidas pelo Congresso na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) devem começar a valer em novembro, passados 120 dias da publicação da lei no Diário Oficial. Segundo o sócio do escritório Có Crivelli Advogados, Antonio Bratefixe, a reforma garante outras possibilidades de trabalho que afastariam a necessidade de um mesmo funcionário exceder diariamente a sua jornada de trabalho. "Poderia ser aventada a possibilidade de telejornada, a negociação de banco de horas com o trabalhador. Há inúmeros instrumentos", afirma.
Na opinião dele, a falta de flexibilidade na jornada e a obrigação de realizar uma negociação junto com o sindicato para tratar de qualquer alteração no contrato de trabalho, ainda que seja a troca de horas extras por um sistema de folgas, faz com que muitas empresas descumpram a lei.
Recentemente, o Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região (TRT-10), garantiu o direito a receber a indenização a uma empregada de empresa do Distrito Federal que teve suprimidas horas extras recebidas por mais de 12 meses. A base jurídica da decisão foi a Súmula 291 do Tribunal Superior do Trabalho (TST).
"A supressão total ou parcial, pelo empregador, de serviço suplementar prestado com habitualidade, durante pelo menos um ano, assegura ao empregado o direito à indenização correspondente ao valor de um mês das horas suprimidas", aponta o texto da jurisprudência consolidada.
No caso, a trabalhadora fez horas extras por 15 anos, motivo por que o tribunal entendeu que os valores deveriam ser considerados parte integrante do salário. "Não se pode mudar o valor depois de 15 anos conforme os princípios da irredutibilidade salarial e da estabilidade financeira", explica.
De acordo com a sócia do Oliveira Ramos Advogados, Ana Amélia Mascarenhas Camargos, a situação poderia ter sido outra se a reforma estivesse em vigor. "O que a reforma fez foi tornar possível o empregado negociar com empregador a sua jornada. Isso era muito limitado antes", avalia.
Ana Amélia lembra que pela legislação e pelas decisões anteriores à reforma, um empregador que suprimisse horas extras, além de pagar indenização, não pode mais exigir que o mesmo trabalhador estique a sua jornada. "Com a nova legislação, o empregador e empregado vão poder negociar se o mais interessante são as horas extras ou se vale mais à pena fazer algum outro regime de trabalho."
Intermitente
O sócio do Capano, Passafaro Advogados Associados, Leonardo Passafaro, acredita que as companhias vão optar por usar mais trabalho intermitente para evitar a utilização de horas extras habituais. Pelo texto da reforma trabalhista, a empresa pode contratar um funcionário para trabalhar esporadicamente e pagá-lo apenas pelo período em que prestou seus serviços.
"O pagamento de horas extras vai diminuir com a adoção do trabalho intermitente. Hoje existe aquele mínimo de 6 a 8 horas e fica mais fácil controlar horas extras. Mas um trabalhador intermitente poderia trabalhar de duas a três horas por dia só", destaca.
Passafaro pondera que o expediente é positivo para o empresário, mas negativo para o trabalhador, já que pode haver substituição de mão-de-obra de um funcionário que trabalha na jornada de oito horas por um intermitente.
"A visão do governo é que haverá redução do desemprego e da informalidade, fazendo com que mais pessoas paguem impostos. Porém, o que gera emprego é economia aquecida, então o objetivo da União deve ser frustrado", opina.
De um jeito ou de outro, Antonio Bratefixe defende que os empregadores monitorem de maneira mais próxima a quantidade de horas extras realizadas por seus funcionários, para impedir que o extraordinário se torne habitual.
Fonte: DCI