ASSÉDIO SEXUAL NO TRABALHO É TEMA DE CARTILHA DA OIT E DO MPT
Fonte: MPT
Fonte: MPT
Fonte: Portal Previdência Total / Caio Prates
O Senado aprovou nesta terça-feira (4), por 46 votos a 19, um requerimento de urgência para a tramitação da reforma trabalhista. Com isso, a proposta será incluída na pauta de votações da Casa e poderá ser votada, de acordo com o regimento do Senado, "na segunda sessão deliberativa ordinária subsequente à aprovação do requerimento".
Os senadores analisam na terça-feira (4) requerimento de urgência para a votação da reforma trabalhista no plenário. Se o pedido for aprovado, o PLC 38/17 entra na pauta após duas sessões ordinárias. O presidente Eunício Oliveira (PMDB-CE) pretende concluir a votação antes do recesso parlamentar, que começa no dia 18 de julho.
A oposição, a seu turno, não vai permitir que sejam realizadas as sessões ordinárias no mesmo dia.
“Não vamos aceitar que o governo convoque duas ou três sessões num mesmo dia para cumprir prazo [regimental]. Queremos que se cumpra o prazo regimental, com as sessões ordinárias a cada dia. Essa matéria só pode entrar em pauta na semana do dia 12”, afirmou a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR).
Regime de urgência
Em regime de urgência, a reforma trabalhista segue tramitação especial. Na discussão, os senadores podem falar apenas uma vez e por 10 minutos cada — cinco a favor e cinco contra a proposta. Mas o presidente Eunício Oliveira (PMDB-CE) avisou que vai conceder a palavra a todos que se inscreverem.
Até sexta-feira (30), já havia 13 emendas de plenário, todas do senador Paulo Paim (PT-RS). Essas sugestões para mudar a reforma trabalhista não precisam voltar para a análise das comissões. Recebem parecer em plenário.
O PLC 38/17 recebeu pareceres divergentes durante a tramitação: dois a favor (CAE e CCJ) e um contra (CAS) a proposta. No plenário, a tendência é de que o projeto seja votado nos termos do último parecer. Na última quarta-feira (28), a CCJ recomendou a aprovação da matéria.
Outras matérias
A sessão plenária está marcada para as 14h de terça-feira. Destaque também para o segundo turno da Proposta de Emenda à Constituição do senador Jorge Viana (PT-AC) que torna o estupro um crime imprescritível (PEC 64/16). E outras proposições que estão agendadas para votação.
CÂMARA DOS DEPUTADOS
Medidas provisórias travam pauta do plenário
A partir de terça-feira (6), o plenário da Câmara dos Deputados precisa votar quatro medidas provisórias que travam a pauta.
Regularização de ativos no exterior
Entre as MP, a 773/17, que autoriza estados e municípios a usar dinheiro da regularização de ativos no exterior para cumprir o limite constitucional de gastos com educação. A sessão está prevista para começar às 16 horas.
Recine
Há ainda a MP 770/17, que prorroga o prazo para utilização do Regime Especial de Tributação para Desenvolvimento da Atividade de Exibição Cinematográfica (Recine). É o primeiro item da pauta ordinária.
Autoridade Pública Olímpica
O item dois da pauta é a MP 771/17, que transforma a Autoridade Pública Olímpica (APO) na Autoridade de Governança do Legado Olímpico (Aglo).
Gravames e ônus sobre ativos financeiros
A última medida provisória é a MP 775/17, que altera a Lei 12.810, de 15 de maio de 2013, para dispor sobre a constituição de gravames e ônus sobre ativos financeiros e valores mobiliários objeto de registro ou de depósito centralizado.
Assédio moral no trabalho
Caso o plenário consiga votar as quatro MP, poderá, em seguida votar proposições como o PL 4.742-A/01, do ex-deputado Marcos de Jesus (PE), que introduz artigo 146-A no Código Penal Brasileiro - Decreto-Lei 2.848, de 7 de dezembro de 1940, dispondo sobre o crime de assédio moral no trabalho.
Orgulho LGBT
Na sexta-feira (7), a partir das 16 horas, a Câmara dos Deputados realiza sessão solene, no Plenário Ulysses Guimarães, em homenagem ao Dia do Orgulho LGBT.
COMISSÕES ESPECIAIS
Veda coligação partidária em eleições (PEC 282/16)
Colegiado reúne-se, segunda-feira (3), às 14h30, para realização de audiência pública e votação de requerimentos. Foram convidados, entre outros, o ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral Henrique Neves da Silva; e o cientista político e professor titular do Departamento de Ciência Política da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Jairo Nicolau. Vai ser no plenário 11.
Planos de Saúde (PL 7.419/06)
Colegiado realiza audiência pública, terça-feira (4), às 10h, para discutir a Lei 9.656/98, que dispõe sobre os planos e seguros privados de assistência à saúde. Foram convidados, entre outros, o representante do Conselho Federal de Medicina (CFM) Salomão Rodrigues Filho e um representante da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Em seguida, haverá reunião ordinária para votação de requerimentos. Vai ser no plenário 11.
COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO, JUSTIÇA E CIDADANIA
Instauração de processo contra Temer
A Câmara dos Deputados recebeu, na manhã da última quinta-feira (29), denúncia de corrupção passiva contra o presidente Michel Temer, encaminhada pelo ministro Edson Fachin, responsável no Supremo Tribunal Federal (STF) pela Operação Lava Jato. Nela, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pede que o STF condene Temer à perda do mandato e ao pagamento de multa de R$ 10 milhões. O texto foi lido em plenário e, logo depois, o Palácio do Planalto foi notificado.
Assim, a Solicitação para Instauração de Processo (SIP) 1/17 começou a tramitar na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), e o prazo de dez sessões para apresentação da defesa de Temer começa a contar a partir da última sexta-feira (30). O presidente da CCJ, deputado Rodrigo Pacheco (PMDB-MG) vai designar relator para o processo.
COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO
Infraero
Colegiado realiza, na quinta-feira (6), às 14 horas, audiência pública para discutir a ameaça de privatização da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero). Foram convidados, entre outros, o ministro dos Transportes, Portos e Aviação Civil, Maurício Quintela Lessa; e o diretor-presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), José Ricardo Pataro Botelho de Queiroz. Vai ser no plenário 12.
COMISSÃO DE MINAS E ENERGIA
Conteúdo local
Colegiado realiza, na segunda-feira (3), às 9h, mesa-redonda para discutir as regras de conteúdo local para a indústria de petróleo e gás no Brasil, com foco em Suape. Vai ser na Câmara Municipal do Recife (PE).
COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR
Planos de saúde
Colegiado realiza audiência pública, terça-feira (4), às 14h30, para discutir a quebra unilateral de contrato por operadoras de planos de saúde. Foram convidados, entre outros, o diretor-presidente da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), José Carlos de Souza Abrahão; e o presidente da Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização (Cnseg), Marcio Serôa de Araujo Coriolano. Em plenário a definir.
COMISSÃO DO ESPORTE
Situação de confederações desportivas
Colegiado realiza audiência pública, terça-feira (4), às 14h30, para discutir recentes denúncias e a atual situação das confederações brasileiras de Hóquei sobre a Grama e Indoor, Esgrima, Tênis de Mesa, Triathlon e Tiro com Arco. Foram convidados, entre outros, o presidente da Confederação Brasileira de Hóquei sobre a Grama e Indoor (CBHG), Bruno Patrício Oliveira; e o presidente da Confederação Brasileira de Esgrima (CBE), Ricardo Pacheco Machado. Em plenário a definir.
COMISSÃO DE EDUCAÇÃO
Educação superior
Colegiado realiza, na quarta-feira (5), às 8 horas, “Palestra: Cenário e Políticas para Educação Superior Brasileira”. Vai ser no plenário 10.
PNE
A partir das 9 horas, o colegiado realiza, também na quarta, “Seminário nacional sobre os três anos do Plano Nacional de Educação (PNE)”. Vai ser no Auditório Nereu Ramos.
COMISSÕES DE SEGURIDADE; DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA; DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA DA SAÚDE; E MISTA DE DESBUROCRATIZAÇÃO DO CONGRESSO
Tecnologia e saúde pública
Os colegiados temáticos realizam, na quarta-feira (5), a partir das 14 horas, Seminário internacional: Tecnologia e saúde pública: soluções viáveis para os desafios brasileiros. Vai ser no plenário 1.
SENADO FEDERAL
COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS E LEGISLAÇÃO PARTICIPATIVA
Estatuto da Pessoa com Deficiência
Colegiado promove audiência pública, nesta segunda-feira (3), às 9h, para debater a regulamentação do Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei 13.146/15).
Foram convidados para a audiência o secretário de Direitos Humanos e Assuntos Jurídicos da Organização Nacional de Cegos do Brasil, Willian Ferreira da Cunha, e a coordenadora Nacional do Projeto de Inserção de Pessoas com Deficiência no Mercado de Trabalho da Secretaria de Inspeção do Ministério do Trabalho, Fernanda Maria Pessoa Di Cavalcanti.
O presidente do Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência (Conade), Moisés Bauer Luiz; o coordenador pedagógico da Federação Nacional das Apaes (Fenapaes), Erivaldo Fernandes Neto; e o coordenador-geral de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência do Ministério dos Direitos Humanos, Wederson Rufino dos Santos, também estão na lista de convidados.
A audiência vai ser realizada no plenário 6 da Ala senador Nilo Coelho e terá caráter interativo, com a possibilidade de participação popular. Dúvidas, perguntas e sugestões poderão ser enviadas por meio do portal e-Cidadania ou pelo telefone 0800 612211.
Direitos dos idosos
Projetos que ampliam os benefícios para pessoas idosas serão votados em reunião deliberativa do colegiado nesta terça-feira (4) às 12h. As propostas tratam dos cuidados com o idoso e questões de acessibilidade. A comissão se reúne no plenário 2 da Ala senador Nilo Coelho.
O Projeto de Lei do Senado (PLS) 648/15 estabelece que as instituições especializadas em cuidados de idosos ofereçam programas de internação por períodos. Assim, o idoso não seria privado integralmente de estar com a família como a ocorre no modelo atual de permanência continuada.
De autoria do senador Álvaro Dias (PV-PR), a proposição busca a preservação da convivência familiar, já que com a internação permanente em abrigos a convivência fica prejudicada. Favorável ao projeto, a relatora, senadora Ângela Portela (PDT-RR), argumenta que é “absolutamente urgente criar arranjos flexíveis que garantam os direitos dos idosos à saúde e à convivência familiar e comunitária”.
Moradia
O PLS 650/11 estabelece alterações no Programa Minha Casa Minha Vida (PMCMV) para que unidades habitacionais construídas para beneficiário idoso apresentem adaptações necessárias à garantia de condições de acessibilidade. As definições do projeto também valem para pessoas com deficiência.
De autoria do senador Humberto Costa (PT-PE), mas a proposta recebeu alterações do relator, senado Paulo Paim (PT-RS), na forma de um substitutivo. No substitutivo, Paim alterou o texto da proposição original para esclarecer que as adaptações devem ser solicitadas até a formalização do contrato de compra e venda. Segundo ele, essa providência é necessária porque as regras do programa não permitem antever essa demanda durante as fases iniciais dos empreendimentos.
COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO
CPI da Previdência
Colegiado reúne-se, nesta segunda-feira (3), às 14h30, para ouvir os representantes dos cinco estabelecimentos do setor do comércio que mais devem à Previdência Social, conforme relatório da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN). Esta vai ser a 16° audiência pública da CPI do Senado destinada a investigar a contabilidade da Previdência Social e esclarecer com precisão as receitas e despesas do sistema, bem como os desvios de recursos.
Devem comparecer ao debate os representantes da Megafort Distribuidor Importação e Exportação Ltda, Geraldo Roberto Gomes; da Companhia Brasileira de Distribuição; das Lojas Americanas S.A; da Elmo Calçados S.A; e da Supermercados Vianense Ltda.
Em audiência realizada na quinta-feira (29), a CPI ouviu devedores do setor industrial. Os representantes das empresas pediram a criação de espaços permanentes de negociação com a Receita Federal. Segundo os convidados da audiência pública, hoje, as empresas contam com campanhas de renegociação de dívidas com a Previdência, mas a criação de um juizado especial para negociar as pendências evitaria os longos processos nas varas de fazenda pública.
CONGRESSO NACIONAL
COMISSÃO MISTA
Desoneração da folha
A comissão mista que analisa a Medida Provisória (MP) 774/17 conclui, na terça-feira (4), a votação de 15 destaques apresentados ao texto aprovado no último dia 28.
A medida provisória retomou a contribuição previdenciária patronal de 20% sobre a folha de pagamentos, com exceção de alguns setores da economia. A MP dá fim à principal política tributária do governo da ex-presidente Dilma Rousseff, que substituía a contribuição social sobre a folha de pagamento das empresas por uma contribuição baseada na receita bruta (Lei 12.546/11), reduzindo o tributo.
A MP 774 estabeleceu desonerações apenas para os setores de transportes, construção civil e comunicação, mas o texto do relator da matéria, senador Airton Sandoval (PMDB-SP), estende o benefício a outros setores. Também continuarão a recolher a contribuição social com base na receita bruta as empresas dos segmentos econômicos de tecnologia da informação e comunicação; call centers; projetos de circuitos integrados; couro, calçado, confecção ou vestuário; e empresas estratégicas de defesa.
O parecer já aprovado pela comissão mista adia, de julho deste ano para janeiro de 2018, o prazo final da desoneração. Por acordo firmado entre as lideranças, os destaques ao texto principal beneficiam outros setores com a desoneração da folha.
A reunião vai às 14h30, no plenário 2, da Ala senador Nilo Coelho.
LDO 2018
Comissões temáticas definem emendas ao orçamento
Nesta semana as comissões temáticas do Senado definem sobre as emendas que serão apresentadas ao Orçamento da União de 2018. Os treze colegiados devem se reunir para definir, entre as sugestões apresentadas pelos senadores, as duas emendas que cada uma vai propor ao anexo de metas e prioridades, que lista as ações prioritárias para o próximo ano.
Câmara dos Deputados
As da Câmara dos Deputados e as sete comissões mistas do Congresso Nacional também apresentarão emendas ao PLN 1/17, duas por colegiado. Deputados e senadores também podem apresentar emendas individuais, até três por parlamentar, e as bancadas estaduais no Congresso também apresentam até três emendas cada uma. Todas as emendas deverão ser entregues à Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização (CMO) até às 20h de quarta-feira (5).
O Diretor-Geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Décio Oddone estimou que os nove leilões de blocos de petróleo previstos para ocorrerem até 2019 têm potencial para movimentar US$ 80 bilhões em investimentos em 300 novos poços marítimos, com capacidade de produzir 2 milhões de barris por dia até o ano de 2027 e US$ 100 bilhões em royalties.
“Vivemos o momento de maior transformação da indústria de petróleo”, afirmou Oddone, referindo-se ao retorno dos leilões após a paralisação dos últimos anos, situação que, na sua avaliação, será capaz de reaquecer a indústria nacional e a cadeia de suprimentos da cadeia de óleo e gás.
Os números foram apresentados pelo Diretor-Geral da ANP em uma reunião no Palácio dos Bandeirantes com o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, o secretário estadual de Energia e Mineração, José Carlos Meirelles, além de outros secretários, representantes de estatais e de instituições de ensino e pesquisa.
Durante sua apresentação, Oddone destacou que o Estado de São Paulo caminha para se tornar o segundo maior produtor nacional de petróleo ao longo da próxima década, ultrapassando o Espírito Santo, atrás apenas do Rio de Janeiro.
Segundo o diretor-geral da ANP, os próximos leilões programados até 2019 em São Paulo têm potencial para atrair US$ 40 bilhões em investimentos ao Estado – metade dos aportes previstos no País com essas rodadas.
Com isso, São Paulo deve saltar de uma produção diária de 330 mil barris de petróleo por dia para 1,1 milhão de barris por dia, o que irá gerar US$ 11 bilhões em royalties para os cofres paulistas.
A 14ª rodada de licitações da agência reguladora, prevista para ocorrer em 27 de setembro, oferecerá 76 blocos na Bacia de Santos, dos quais 57 estão total ou parcialmente localizados no litoral do Estado de São Paulo, embora a área em oferta esteja fora do polígono do pré-sal. Ao todo, a 14ª rodada de licitações levará ao mercado 287 blocos no País.
Este ano também estão previstas duas rodadas de partilha da produção, que serão realizadas em 27 de outubro e oferecerão áreas nas Bacias de Campos e de Santos, no âmbito do pré-sal. No litoral paulista, serão oferecidas as áreas de Norte de Carcará e Entorno de Sapinhoá (segunda rodada) e a área de Peroba (terceira rodada).
Fonte: Estadão Conteúdo
O Governo Federal já decidiu que a Petrobras terá direito de ser credora na renegociação com a União do contrato de áreas do pré-sal cedidas à petroleira no processo de capitalização realizado em 2010, e a ideia é pagar a estatal com barris de petróleo excedente aos 5 bilhões de barris de óleo equivalente que fizeram parte do acordo, disse a Reuters uma autoridade nesta sexta-feira.
Estima-se que haja um excedente de pelo menos 5 bilhões de barris ao volume negociado com a Petrobras na região da cessão onerosa, como ficou conhecida a área cedida pelo governo à estatal, segundo a fonte do governo. Essas reservas adicionais ao que já foi acertado com a Petrobras serão utilizadas para os pagamentos devidos à estatal.
“É certo que a Petrobras tem que receber”, disse a fonte do governo na condição de condição de anonimato, na semana em que o governo já começou a receber documentos da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) que serão utilizados no cálculo.
O cálculo sobre o montante devido à Petrobras em função da renegociação do contrato ainda vai ser feito com mais precisão. Mas, independentemente do valor, a União não tem condições de realizar o pagamento em dinheiro, uma vez que projeta um déficit de cerca de 139 bilhões de reais este ano.
Na época da capitalização, a petroleira pagou à União o equivalente a 42,5 bilhões de dólares. Mas uma renegociação de algumas variáveis do contrato, como o preço e o câmbio, estava prevista desde o início, após a declaração da comercialidade das áreas.
“A Petrobras pagou por 5 bilhões (de barris) e dizem que o excedente é de pelo menos 5 bilhões (de barris). Estamos vendo o número. Vamos ver o que a Petrobras tem a receber nesse excedente e o restante fica para a União”, declarou a fonte
“Veremos quanto a Petrobras tem para receber e transformamos em barris, pois não temos como pagar em dinheiro”, adicionou a fonte.
Ao ser questionada se haveria algum impedimento legal para o pagamento em barris, a fonte revelou que há solução para eventuais impasses nesse sentido, como eventualmente mudança na legislação.
“Dizem que tem isso aí, mas não temos dinheiro… Então, o que vai se fazer é pagar em barris e aí a Petrobras monetiza isso”, explicou.
Fonte: Rodrigo Viga Gaier / Reuters
— Eu queria trabalhar. Quando você está há dois anos fora do mercado, quer apenas trabalhar — reconheceu Isabela.
A dragagem do rio Madeira já está prevista, mas é necessário esperar que as águas baixem a um nível adequado para que os trabalhos comecem a ser executados, provavelmente final de julho e início de agosto. A informação foi prestada pelo Diretor-Geral do Dnit, Valter Casimiro Silveira, que esteve em Porto Velho para verificar in loco o andamento das obras do elevado da rua Três e Meio. Segundo Silveira, a empresa que ficará responsável pela dragagem já está contratada e mobilizada.
“O contrato prevê a dragagem por cinco anos quando, então, as condições de navegação da Hidrovia do Madeira terão que ser mantidas num calado que permita às embarcações navegarem sem precisarem desmembrar o comboio”, mencionou o Diretor-Geral do Dnit. “Isso vai ganhar em competitividade com o produto brasileiro, mercado internacional, tendo em vista que diminuirá o tempo de cargas das embarcações dos navios e é só ganho para o estado de Rondônia e para o País”, atestou.
A dragagem do rio Madeira é uma antiga reivindicação das empresas de navegação que operam no transporte fluvial de cargas e passageiros no Norte do Brasil, uma vez que o rio Madeira é um dos principais corredores logísticos do País e integra o Arco Norte. Pela Hidrovia do Madeira ocorre o escoamento da produção agrícola, principalmente soja e milho de Mato Grosso e Rondônia, além de insumos como combustíveis e fertilizantes, com destino a Porto Velho e Manaus.
Fonte: Daniela Castelo Branco / Diário da Amazônia
Fonte: Folha de S. Paulo
Para entidade, PLC nº 38/2017 precisa de mais debate
Fonte: Anamatra