Movimento de cargas da Log-In dispara

De julho a setembro, a companhia obteve EBTIDA de R$ 83,9 milhões e lucro líquido de R$ 9,1 milhões

A Log-In Logística Intermodal teve resultado positivo no terceiro trimestre, com resultado 20% superior ao do mesmo período do ano passado. O lucro líquido foi de R$ 9,1 milhões ante prejuízo de R$ 17,2 milhões contabilizado no mesmo trimestre do ano anterior.

Segundo a empresa, o desempenho é decorrente de um bom resultado operacional, em função da alta eficiência na operação dos navios, do crescimento da receita e da otimização dos custos e despesas frente ao cenário de pandemia. Já a receita líquida atingiu R$ 298,5 milhões, 7,3% superior frente ao reportado no terceiro trimestre de 2019.

A navegação costeira destacou-se no trimestre com uma receita operacional líquida de R$ 241,2 milhões, 10% maior que o terceiro trimestre de 2019. Em relação ao volume movimentado, houve um incremento de 13%, saltando de 83,8 mil TEUs no segundo trimestre para 94,8 mil TEUs no terceiro trimestre. Esse crescimento foi puxado por maiores volumes transportados na cabotagem, com alta de 5,5%, e também no Mercosul, 28% acima.

Já o terminal portuário de Vila Velha (ES) obteve o maior EBITDA da sua história: R$ 67,2 milhões. A consolidação de um novo negócio no terminal, o descarregamento de graneis, iniciado no segundo semestre do ano passado, contribuiu para o resultado positivo. Houve ainda grandes volumes para exportação de granito em blocos com destino à Ásia e aos Estados Unidos. A exportação de contêineres foi outro segmento que apresentou alta, especialmente no escoamento da produção de café em direção à Europa, que segue com demanda aquecida. No trimestre, foram movimentados no terminal 51.500 contêineres, além de 165.800 mil toneladas de carga geral.

O investimento realizado pela Log-In Logística Intermodal de julho a setembro, somou R$ 6,6 milhões, alocados na manutenção da frota de navios, no terminal portuário de Vila Velha e em projetos de tecnologia.

FONTE: PORTOS&NAVIOS

 

mercado de trabalho

mercado de trabalho/Blog QG do Enem

Segundo Campos Neto, a geração de empregos não acompanhou evolução tecnológica

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou, nesta segunda-feira (9), que o mercado de trabalho não terá recuperação tão rápida quanto a atividade econômica após a pandemia do novo coronavírus.

O titular da autoridade monetária disse, em evento virtual promovido pela revista The Economist, que a aceleração tecnológica durante a crise foi tão rápida que impactou a alocação de mão de obra, especialmente de trabalhadores informais.

“O consumo está se recuperando e o PIB [Produto Interno Bruto] também, mas o mercado de trabalho não. Isso porque a tecnologia avançou tão rapidamente que não deu tempo de alocar os trabalhadores em algum lugar", destacou.

"A pandemia trouxe mudanças no padrão de consumo. Alguns vão voltar ao que eram antes, outros não”, ponderou.

"Acredito que a tecnologia acelerou a um ponto que vamos ter um novo equilíbrio", disse o presidente do BC.

 

O desemprego bateu novo recorde e chegou a 14,4% no trimestre encerrado em agosto, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

De acordo com o IAEmp (Indicador Antecedente de Emprego) divulgado nesta segunda pela FGV (Fundação Getulio Vargas), em outubro o mercado de trabalho mostrou recuperação, porém com menor intensidade.

O índice, que antecipa os rumos do mercado de trabalho no país, subiu 2,9 pontos e foi a 84,9 pontos no período, sexto mês seguido de alta, mas indica desaceleração da recuperação desde julho.

Segundo a FGV, o resultado de outubro confirma o cenário de recuperação do mercado de trabalho, entretanto, a melhora tem sido mais tímida com o passar dos meses e o nível atual ainda se encontra abaixo do período pré-pandemia.

Campos Neto ressaltou que não há espaço fiscal para mais programas do governo de combate aos efeitos da pandemia em economias emergentes, principalmente no Brasil.

“O governo tem que fazer mais programas, o que significa mais gastos, e nos leva à questão: temos espaço fiscal para isso? Provavelmente a resposta, pelo menos nos emergentes, especialmente no Brasil, é não", declarou.

"Muitos países pensam em programas de renda básica ou coisas do tipo", frisou.

Segundo Campos Neto, a sociedade tem demandado uma recuperação sustentável e inclusiva.

Em seu ponto de vista, o crescimento econômico dos próximos anos terá de ser fomentado com dinheiro privado.

"Estamos perdendo dinheiro em portfólio porque as taxas [de juros] estão cada vez menores, mas estamos ganhando em investimento no setor real", comparou.

"Em 2019, estávamos caminhando para usar mais capital privado, com reformas que reduzem o tamanho do estado. Cortamos a Selic ao menor nível da história, 4,5% [ao ano] para 2%", lembrou.

Sobre inflação, o presidente do BC reforçou que o país vive momento de aceleração nos preços de alimentos e avaliou que também há efeito de alta das commodities e do câmbio. ​

“O que chamamos de poupança precaucional vai para consumo de comida em casa. Como as pessoas ficaram mais em casa, elas não vão ao cinema, não viajam transferiram isso para o consumo de alimentos”, pontuou.

 No início da crise, os Estados Unidos abriram uma linha de swap (troca) de moedas com alguns países, entre eles o Brasil, de R$ 60 bilhões.O objetivo era prover liquidez em moeda norte-americana em meio à pandemia. O Brasil, entretanto, não chegou a usar o socorro.

 

No evento, Campos Neto elogiou a atuação do Fed (Federal Reserve), o banco central americano, durante a crise e afirmou que não pretende usar a linha.

"Temos US$ 350 bilhões em reservas internacionais. Com a valorização do dólar, o percentual de reservas com relação ao PIB [em reais] cresceu e por isso não precisamos usar, mas é bom ter essa parceria com o Tesouro dos Estados Unidos e esse diálogo", justificou.

FONTE: FOLHA DE S.PAULO

Resolução 42 do CNIg altera regras sobre

Em 14 de outubro de 2020, foi publicada a Resolução nº 42/2020 do Conselho Nacional de Imigração (CNIg). Esta norma altera a Resolução Normativa CNIg nº 6/2017 (RN nº 6/2017), sobre a autorização de residência a marítimos e outros profissionais que trabalhem a bordo de embarcações e plataformas de bandeira estrangeira. O Ministério da Justiça e Segurança Pública é atualmente a autoridade competente para a concessão dessa autorização de residência, que era até então concedida pelo antigo Ministério do Trabalho.

Essa autorização de residência é aplicável para expatriados sem vínculo empregatício no Brasil, que deverão receber sua remuneração total no exterior.

Entre as alterações implementadas, destaca-se a inclusão de definições para marítimos, profissionais não tripulantes e tripulantes não aquaviários. Foram criadas também subcategorias de marítimos, e os percentuais de marítimos brasileiros a bordo passaram a ser aplicados às subcategorias.

Além disso, para o prazo de estada de até 90 dias, a cada ano migratório, os marítimos e demais profissionais estrangeiros a bordo poderão ingressar no Brasil com visto de visita, dele ainda estando isentos os portadores da Carteira Internacional de Marítimo (seaman's book) emitida nos termos da Convenção nº 185 da Organização Internacional do Trabalho (OIT). Em caso de um prazo de estada superior a 90 dias, a autorização de residência será necessária.

Conforme anteriormente previsto na RN nº 6/2017, na hipótese de expatriados transferidos para outra embarcação ou que trabalhem em mais de uma embarcação, o Ministério da Justiça deverá ser comunicado. Em caso de mudança de empregador, uma autorização também deverá ser solicitada ao Ministério da Justiça.

Por fim, é importante ressaltar que a Resolução nº 42/2020 não alterou o prazo de validade desta autorização de residência que ainda será de até 2 anos.

FONTE: TAUIL/CHEQUER/MAYER/BROWN

 

 

LUIS TINOCO

 

O baque da pandemia do novo coronavírus deve deixar um saldo ainda mais cruel para a economia brasileira: ela pode deixar de figurar entre as dez maiores do mundo este ano, sendo ultrapassada por Canadá, Coreia do Sul e Rússia. Os dados são de um levantamento dos pesquisadores do Instituto Brasileiro de Economia, da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV) Marcel Balassiano e Claudio Considera, a partir de projeções feitas em outubro pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), segundo antecipou o jornal Valor Econômico.

 

De acordo com as projeções feitas em outubro pelo FMI para este ano, com a crise da covid-19 e seus impactos na economia mundial, o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil passaria de US$ 1,8 trilhão no ano passado para US$ 1,4 trilhão até o fim deste ano – o que levaria a economia brasileira a ser ultrapassada por canadenses, sul-coreanos e russos.

A crise econômica provocada pela pandemia deve levar a maior parte do mundo a uma forte retração da atividade econômica este ano. No Brasil, os efeitos da covid-19 se somam ao desempenho do real, que foi uma das moedas que mais se desvalorizaram este ano. Do começo do ano até o fim do mês passado, o câmbio se desvalorizou 40% em relação ao patamar em que o dólar estava no fim de 2019.

Os economistas ressaltam que, considerando a métrica do dólar, a economia brasileira passaria da nona maior do mundo ano passado para a 12.ª maior este ano. E essa queda é apenas mais um capítulo de um movimento de perdas que ocorreu nas últimas crises.

 Eles lembram que, em 2011, o País era a sétima maior economia do mundo, posição que ocupou até 2014. Quando veio a recessão de 2015 e 2016, o Brasil perdeu duas posições nesse ranking, passando para o oitavo lugar em 2017 e para o nono, nos dois últimos anos.
 

Segundo Balassiano, a mudança de posição, do nono para o 12.º lugar no ranking se explica, principalmente, pela variação cambial, que por sua vez tem é um reflexo do aumento do risco Brasil, sobretudo por conta dos problemas fiscais que o País enfrenta

“Isso deve acontecer, quando se considera o dólar corrente, muito mais pela forte desvalorização do real frente ao dólar do que pela queda da atividade econômica. Tanto que pela via do dólar por poder de compra, a mudança não é tão brusca”, explica Balassiano.

Ele ressalta que o FMI projeta queda de 5,8% no PIB brasileiro este ano, retração que poderia ser maior se medidas de estímulo, como o auxílio emergencial dado aos brasileiros mais vulneráveis, não tivessem sido adotadas. “A queda do ranking das maiores economias, portanto, reflete os riscos locais do Brasil.”

Quando se considera o dólar em paridade por poder de compra (PPC), o Brasil ocupava a sétima posição no começo da década e assim permaneceu, até 2016, até chegar ao décimo lugar em 2019. Pelas projeções do FMI, o País voltaria para a oitava posição este ano.

Estadão Conteúdo

 

Pix, nova modalidade de pagamentos instantâneos anunciada pelo Banco Central - Por Marcela Ayres

Imagem: Marcela Ayres

 

O Banco Central e a Receita Federal estão em conversas avançadas para implementar o pagamento de impostos por meio do Pix e discutem maneiras de operacionalizar esse movimento ainda em novembro.

Segundo especialistas, a expectativa é que a adoção do novo sistema diminua os custos para o governo e aumente a arrecadação dos tributos.

O novo sistema do Banco Central começará a funcionar em 16 de novembro e permitirá mandar dinheiro para outra pessoa ou empresa de maneira instantânea e independente de qual seja a instituição de recebimento.

As transações poderão ser feitas 24 horas por dia, nos sete dias da semana, incluindo feriados, e acontecerão de maneira gratuita para pessoas físicas e microempreendedores individuais.

Segundo a Receita Federal, há esforços para que os tributos administrados pelo Fisco possam ser pagos pelo Pix ainda neste mês.

“Utilizaremos um QR Code para a identificação do que está sendo pago [dados que usualmente estão no documento da arrecadação]. Para a obtenção e geração do QR Code serão usados os mesmos sistemas que o contribuinte já utiliza para obter um Darf [Documento de Arrecadação de Receitas Federais]”, afirmou o órgão em nota.

O chefe de subunidade do departamento de competição e de estrutura do mercado financeiro do BC, Breno Lobo, afirmou que o pagamento de impostos por meio das guias de recolhimento da União (GRUs, como são chamadas) devem vir primeiro.

“O pagamento das Guias de Recolhimento da União já começam em novembro, mas o Tesouro Nacional ainda terá um cronograma até que o pagamento possa ser 100% realizado por meio do Pix. Estamos em conversas avançadas com a Receita Federal e com as Fazendas dos estados para também inserirmos esses pagamentos de impostos pelo Pix gradativamente”, disse Lobo em evento promovido pela Informa Markets no final de outubro.

As GRUs são documentos instituídos pelo Ministério da Economia para recolhimento das receitas de órgão, fundos, autarquias, fundações e demais entidades integrantes dos orçamentos fiscal e da seguridade social.

O documento pode servir para o pagamento de taxas (como custos judiciais e emissão de passaporte), aluguéis de imóveis públicos, serviços administrativos e educacionais (como inscrições para vestibulares e concursos, expedição de certificados por universidades públicas federais), multas (como da polícia rodoviária federal, do código eleitoral), entre outros.

Segundo especialistas, a expectativa é que o pagamento de impostos pelo Pix possa aumentar a adimplência dos pagamentos e a arrecadação por parte do governo.

“O Pix terá o mesmo nível de fiscalização dos outros meios já adotados para pagamentos de impostos e todos os estudos que já saíram sobre o tema indicam uma redução no custo das transações. Isso também deve se refletir no custo tanto para o consumidor como para a Receita realizar a cobrança”, afirmou Murillo Allevato, sócio do Bichara Advogados.

Para a advogada do segmento bancário e financeiro da Tauil & Chequer Advogados, Priscilla Santos, a adoção do Pix por parte do governo também tende a diminuir a burocracia para o pagamento de impostos.

“A confirmação automática é positiva para todos os lados e acaba tirando muitas burocracias do meio do caminho. O potencial para mobilizar a economia é muito grande”, afirmou.

O Banco Central também já sinalizou que algumas contas de água, luz e telefone já poderão ser pagas diretamente pelo Pix em novembro.

Segundo Lobo, do BC, a expectativa é que, no médio prazo, o Pix seja obrigatoriamente ofertado como opção para pagamento das faturas.

Em agosto, o BC já havia anunciado um acordo com a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) autorizando que as contas de luz fossem quitadas usando o sistema de pagamentos instantâneos.

O Banco Central também prevê um QR Code gerado offline pelo novo sistema para atender a população de baixa renda, que tem dificuldade no acesso ao pacote de dados de internet.

“Também vamos trazer o Pix por aproximação, que pode trazer benefícios para o transporte público e grandes eventos; e o Pix cross border [comércio transfronteiriço], que deve vir mais no médio e longo prazo. O Pix é um meio em constante evolução e não temos a mínima pretensão de parar no tempo depois de seu lançamento”, afirmou Lobo no evento.

Na primeira leva de cadastros de interessados em oferecer o Pix, o Banco Central registrou 762 instituições. A maior parte das autorizações, 629, foram concedidas a cooperativas de crédito.

Também foram aprovados 57 bancos, incluindo a Caixa Econômica, 57 instituições de pagamento, 11 sociedades de crédito e 7 sociedades de crédito direto, modalidade criada pelo BC em que se encaixam as fintechs de crédito.

O QUE PODERÁ SER PAGO PELO PIX NAS GRUS?

Taxas de custos judiciais

Taxas para a emissão de passaporte

Aluguéis de imóveis públicos

Serviços administrativos

Inscrição de vestibular e concursos

Expedição de certificados pelas Universidades Públicas Federais

Multas da Polícia Rodoviária Federal

Multas do Código Eleitoral

Multas do Serviço Militar, entre outros

Fonte: Folha de SP

Prorrogação do seguro-desemprego: montagem com o texto

Foto: Pixabay / montagem Tudo Bahia

Governo recebeu mais de 5,912 milhões de pedidos do benefício, um aumento de 3,5% em relação ao mesmo período de 2019. Cenário reflete o impacto da pandemia no mercado de trabalho. Situação mais dramática ocorreu em maio, quando 960 mil trabalhadores requisitaram o auxílio

 

Cerca de 460,7 mil trabalhadores brasileiros precisaram recorrer ao seguro-desemprego em outubro. O dado, divulgado nesta sexta-feira (06/11) pelo Ministério da Economia, é 16,8% menor que o registrado no mesmo mês de 2019. Porém, revela um recuo de apenas 1,2% no volume de pedidos de seguro-desemprego em relação a setembro.

De acordo com o Painel de Informações do Seguro-Desemprego, os trabalhadores do setor de serviços ainda dominam os pedidos de seguro-desemprego, já que esse setor está demorando mais a se recuperar da crise do novo coronavírus. Ao todo, 41% das solicitações registradas em outubro partiram desse setor. A maior parte dos trabalhadores também costumava ganhar até 1,5 salário mínimo, tem entre 30 e 39 anos e ensino médio completo.

O volume de pedidos de seguro-desemprego, contudo, representa quase metade das 960 mil solicitações que chegaram a ser registradas em apenas um mês, no auge da pandemia de covid-19. O pico ocorreu em maio. Depois desse momento crítico, a quantidade de requisições caiu. Foi a 653 mil em junho, 570 mil em julho e 463 mil em agosto. A partir de então, contudo, estacionou na casa dos 460 mil, marcando 466 mil em setembro, e 460 mil em outubro.

Com essa evolução, os pedidos de seguro-desemprego passam dos 5,912 milhões no acumulado deste ano. É um aumento de 3,5% em relação ao mesmo período do ano passado, que também levou o governo federal a pagar o benefício para um patamar acima da média histórica. Os desembolsos do seguro-desemprego chegaram a R$ 3,7 bilhões em julho. Desde então, contudo, esse número também vem caindo. Em outubro, por exemplo, o governo pagou R$ 2,97 bilhões em seguro-desemprego para 2,24 milhões de trabalhadores, valores bem próximos aos do mesmo mês do ano passado.

O Ministério da Economia não comentou os dados do seguro-desemprego de outubro, mas tem dito que a economia e o emprego têm se recuperado no Brasil, após o baque sofrido no início da pandemia de covid-19. O governo alega que o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) tem mostrado geração líquida de vagas há três meses, apesar de a taxa de desemprego continuar elevada e o volume de pedidos de seguro-desemprego ter estabilizado. Em reunião realizada nesta semana no Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codefat), o governo conseguiu derrubar a proposta da bancada dos trabalhadores de pagar suas parcelas extras do seguro-desemprego a quem foi demitido na pandemia de covid-19.

FONTE: CORREIO BRAZILIENSE

 

 

DIVULGAÇÃO PETROBRAS

 

A arrecadação de royalties do petróleo se manteve estável neste ano de crise, segundo dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Se por um lado a média de produção caiu, assim como a cotação do barril do Brent, utilizado como referência no cálculo da compensação, o câmbio subiu e ajudou os governos a manterem a fonte de receita.

Com a eleição de Joe Biden nos Estados Unidos, a expectativa é que o dólar continue surtindo efeito nos royalties, favorecendo os governos, de acordo com especialista.

Essas três variáveis - volume de produção, preço do petróleo no mercado internacional e câmbio - são determinantes no cálculo do royalty. Portanto, ainda que o ambiente na indústria não seja favorável às empresas, é possível que paguem mais aos governos pela exploração dos recursos naturais em períodos de desvalorização do real.

Em setembro, o total de royalty arrecadado (último mês divulgado pela ANP) foi o mesmo de janeiro, de R$ 2,14 bilhões. No Estado do Rio de Janeiro, o mais beneficiado no País, o valor até cresceu, de R$ 438 milhões no início do ano para R$ 448 milhões. Boa parte desse dinheiro adicional veio do pré-sal, que pagou mais R$ 5 milhões ao longo de 2020.

Os dados da Petrobrás sobre o comportamento do Brent e do câmbio dão uma indicação dos motivos da manutenção da arrecadação de royalty do petróleo num cenário de crise de demanda e dos preços das commodities.

No primeiro trimestre, no pré-pandemia, a estatal informou ao mercado, em seu balanço financeiro, que havia operado com o dólar a R$ 4,47 e o Brent a US$ 50. Já no terceiro trimestre, o câmbio de referência da empresa subiu para R$ 5,38, enquanto a cotação do barril caiu para US$ 43. A alta do câmbio foi de 20% e a queda do preço do óleo, de 14%.

Com essa compensação, o pagamento de royalty pela estatal quase não variou no período, tendo passado de R$ 4,25 bilhões no primeiro trimestre para R$ 4,88 bilhões no terceiro trimestre.

"Apesar da queda do preço do petróleo, os municípios e Estados produtores se beneficiaram da desvalorização cambial na pandemia. Com a eleição de Biden nos Estados Unidos, esse cenário de instabilidade cambial pode se agravar, dado o alinhamento automático do governo Bolsonaro a Trump, e pode acabar favorecendo municípios e Estados arrecadadores até o fim do ano", afirmou o coordenador técnico do Instituto de Estudos Estratégicos de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (Ineep), Rodrigo Leão.

Fonte: Estadão

 

Inicia prazo para vereadores trocarem de partido para disputar eleições em 2020

 

FOTO: BANCO DE IMAGENS

Um quarto dos candidatos têm ensino fundamental. No conjunto do país, são 40%. E há mais de 240 ocupações declaradas

Um olhar sobre os mais de 550 mil candidatos às eleições de 2020 mostra perfil socioeconômico distinto da média brasileira. Em relação ao aspecto profissional, as ocupações declaradas à Justiça Eleitoral, 243, refletem a diversidade do mercado de trabalho. E grande parte prescinde de formação em ensino superior.

De acordo com os dados declarados ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), praticamente 43% dos candidatos têm ensino médio, completo (38,1%) ou incompleto (4,97%). O percentual fica bem acima da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), do IBGE, que mostra quase 32% com ensino médio, sendo 27,4% completo e 4,5% incompleto. Os dados são de 2019.

A situação se repete no ensino superior. Entre os candidatos deste ano, são 24,3% com formação completa e 4,48%, incompleta, totalizando quase 29%. Pela Pnad, esses números caem para 17,4% e 4%, respectivamente, somando pouco mais de 21%.

Arte RBA

A diferença se alarga na faixa do ensino fundamental. São 25% dos candidatos, 12,21% completo e 12,78% incompleto. No universo pesquisado pelo IBGE, são mais de 40% – 8% completo e 32% incompleto, aponta o instituto.

Entre as 243 ocupações citadas, a que aparece mais vezes – 38.064 – é a de agricultor, que pode designar tanto um trabalhador como um proprietário. Em seguida, com 33.423, aparecem os empresários. Há ainda a categoria de “diretor de empresa”, com predominância de partidos de centro-direita. Dos 191, há 15 do DEM e igual número do MDB, além de 14 de PSD e PSL.

Todo tipo de profissão

Em outra ponta, há 643 candidatos que se declararam bancários ou economiários. Desse total, 81 são filiados ao PT. Há ainda 59 do PP, 58 do MDB e 41 do PT, entre outras legendas.

A lista traz ainda vários profissionais liberais. Casos, por exemplo, de advogados (11.077), médicos (2.734), engenheiros (2.699) e arquitetos (457). E profissões mais populares, como auxiliares de escritório (4.442), cobradores de transporte coletivo (191), faxineiros (991), frentistas (938), garis ou lixeiros (507), padeiros ou confeiteiros (1.256), cozinheiros (1.870), carpinteiros/marceneiros (1.306), barbeiros/cabeleireiros (5.963), garçons (558), feirantes/ambulantes/mascates (536) e até cantores ou compositores (786).

Tem 53 artistas de circo – sendo sete do PV e quatro de PCdoB, PL e PSB. Ou 42 cientistas políticos tentando ir para o lado de lá do balcão, com fragmentação partidária: quatro de MDB, PCdoB, PDT e Psol, três de PSDB e PT. Na relação de candidatos aparecem ainda 59 coveiros, sendo oito do Republicanos, cinco do PSDB, mais cinco do MDB e quatro do Patriota. E um solitário diplomata, este do PDT. Outros sete se identificaram como “capitalistas de ativos financeiros”, espalhados entre Podemos (dois), MDB, PP, PSC, PTB e Republicanos.

Categoria em evidência por uma paralisação recente, os motoboys somam 1.320 entre os candidatos. Ao contrário do que se poderia supor, predominam partidos conservadores. São 80 do Republicanos, 75 do DEM e 72 do PSD, por exemplo, de acordo com levantamento do site Congresso em Foco. Entre as legendas consideradas mais progressistas, o PSB tem 66 e o PT, 60.

FONTE: REDE BRASIL ATUAL

Joe Biden deve cobrar maior empenho do Brasil nas questões ambientais para qualquer aproximação

(Angela Weiss/Getty/AFP)

 

Vitória do candidato democrata para a presidência dos EUA animou sindicalistas, que esperam ser mais ouvidos pelo novo governo

O movimento sindical norte-americano reagiu com ânimo ao resultado eleitoral, ainda que Joe Biden não fosse o candidato dos sonhos. A central AFL-CIO, por exemplo, disse esperar por um governo mais pró-trabalhador, afirmando que seus 12,5 milhões de sindicalizados e 56 entidades filiadas estão ansiosas para ter “mais voz em nossa economia e em nossa política”. Para os dirigentes dos sindicatos americanos, é momento de – com atraso – implementar uma agenda do trabalho.

Quanto ao significado político da eleição, o presidente da AFL-CIO, Richard Trumka, não tem dúvida. “A democracia está prevalecendo”, afirma. “A vitória de Joe Biden e Kamala Harris nesta eleição livre e justa é uma vitória para o movimento operário dos Estados Unidos. Em todas as partes, os trabalhadores lutam heroicamente e com resiliência contra essa pandemia, a retração econômica, a crônica desigualdade salarial e o racismo sistêmico”, acrescenta o dirigente.

“Verdadeira reconstrução”

O primeiro passo, segundo ele, seria aprovar a chamada lei Heroes, de combate à covid-19. “Para proporcionar a nossas famílias e comunidades apoio e serviços de emergência frente a esse vírus mortal”, diz Trumka. A partir daí, aponta, “a verdadeira reconstrução pode começar”.

 Outra reivindicação dos sindicatos americanos é a aprovação pelo Congresso, com ratificação de Biden, da Lei de Proteção ao Direito de Organização (PRO, na sigla em inglês), no início do ano que vem. “Para garantir que todo trabalhador que queira formar ou filiar-se a um sindicato possa fazê-lo de forma livre. Os trabalhadores querem que nossos líderes atuem rapidamente e pensem com mais ousadia do que nunca. Este é o momento de começar.” As restrições à liberdade sindical têm como exemplo a montadora Nissan, que foi alvo de protestos pelo mundo, inclusive no Brasil.

Desemprego e desigualdade

O desemprego também preocupa os sindicatos americanos, especialmente no período pós pandemia. A taxa de desemprego vem caindo nos últimos meses, mas segue bem acima de 2019. Em outubro, foi de 6,9%, segundo o Departamento de Trabalho dos Estados Unidos. Era de 7,9% em setembro, mas um ano atrás estava em 3,6%. Nesses 12 meses, o total de desempregados foi de 5,857 milhões para 11,061 milhões. No Brasil, esse número já chegou aos 14 milhões.

Mas os dados do mercado norte-americano revelam desigualdades. A taxa de desemprego, por exemplo, é menor para homens adultos (6,7%), mulheres adultas (6,5%) e brancos (6%). E maior para jovens (13,9%), negros (10,8%) e hispânicos (8,8%). São 3,6 milhões de americanos sem trabalho há 27 semanas ou mais e 2,6 milhões, de 15 a 26 semanas. Além disso, boa parte é de ocupações temporárias ou de tempo parcial.

Diálogo social

Os desafios são muitos, mas o secretário de Relações Internacionais da CUT, Antonio Lisboa, aponta mudanças importantes, como o retorno americano aos organismos multilaterais. “Temos críticas, mas desconsiderá-los é pior ainda”, observa. São nesses espaços, lembra, que há “alguma possibilidade de enfrentar certos temas”, como na mais do que nunca urgente questão da saúde.

A expectativa dos sindicalistas americanos é positiva, mas Lisboa observa que ainda há preocupação com o resultado final da eleição no Congresso. Existe perspectiva de fortalecimento do diálogo social, de possível aprovação da PRO e da reconstrução de um sistema público de saúde. “Acredito que a relação do novo governo com o movimento sindical será muito melhor.”

Brasil-EUA

Quatro anos atrás, Donald Trump se elegeu com a retórica da “América grande” e da criação de empregos para os americanos, com viés xenófobo. “Em 2016, isso funcionou bem. Esse discurso acabou conquistando parte dos trabalhadores, mesmo com a campanha do movimento sindical para o Partido Democrata”, diz Lisboa. Agora, embora Biden venha do “centro” democrata – havia a preferência da ala mais progressista por Bernie Sanders –, prevaleceu a necessidade de derrotar Trump.

As relações entre sindicalistas brasileiros e norte-americanos foram mudando com o tempo. Se décadas atrás havia certa desconfiança por certa ligação da AFL-CIO com as políticas intervencionistas dos Estados Unidos, hoje a ligação se estreitou. Lisboa indica uma “virada à esquerda” a partir dos anos 1980. No caso da CUT, essa aproximação veio com o primeiro encontro entre sindicalistas duas duas centrais, em 1993.

Desde então, a participação da AFL-CIO é efetiva inclusive dentro da Central Sindical dos Trabalhadores das Américas, a CSA. Os americanos também se posicionaram claramente contra a deposição da presidenta Dilma Rousseff, em 2016, e a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2018. “Eles foram extremamente solidários.”

FONTE: REDE BRASIL ATUAL

 

Retirada do MV Golden Ray na costa da Geórgia (EUA) começa 14 meses após navio de 200 metros tombar; equipes fazem plantão para conter incêndios; resgate deve durar 1 semana - Reprodução

 
Retirada do MV Golden Ray na costa da Geórgia (EUA) começa 14 meses após navio de 200 metros tombar; equipes fazem plantão para conter incêndios; resgate deve durar 1 semana

Imagem: Reprodução

 

Após 14 meses do seu naufrágio, nos arredores da ilha de Saint Simons, na costa da Geórgia (EUA), finalmente o cargueiro MV Golden Ray começou a ser fatiado - juntamente com a respectiva carga de 4,2 mil automóveis. O guindaste gigante encarregado de cortar a embarcação em oito pedaços começou o fatiamento ontem. A Guarda Costeira estima que os trabalhos vão levar aproximadamente uma semana, dependendo das condições climáticas.

Uma multidão de moradores locais e turistas acompanha o resgate, adiado sucessivas vezes por diversos fatores, como o contágio de integrantes da equipe por coronavírus e a temporada de furacões. De acordo com a emissora local "News4Jax", o corte do cargueiro, que tombou de lado, utiliza correntes e começou embaixo d'água.

Quando fatiamento alcançar a superfície, há a expectativa ocorrem faíscas, fogo e explosões, audíveis a quilômetros de distância - já que os carros no interior do navio ainda contêm materiais inflamáveis como gasolina, óleo lubrificante e baterias. Além disso, os veículos trazem fluido de arrefecimento. Para mitigar a eventuais danos ambientais, a área no entorno do navio foi isolada. Equipes estão de plantão para conter incêndios e recolher fragmentos do navio e dos automóveis - bem como produtos poluentes que inevitavelmente irão vazar durante o processo.

Tombado em 8 de setembro de 2019, o MV Golden Ray pertence à Hyundai Glovis. De acordo com investigações, com base em gravações e depoimentos da tripulação, o acidente aconteceu durante uma manobra brusca e teria sido causado por má distribuição da carga. Todos os 24 membros da tripulação foram resgatados com vida - algo considerado um "milagre" pela Guarda Costeira.

O prejuízo do naufrágio para a Hyundai Glovis passa dos US$ 80 milhões (R$ 447,5 milhões na cotação de hoje), embora o cargueiro e a respectiva carga estejam cobertos por seguro.

Quais veículos estão dentro do cargueiro

Quais são os modelos de automóveis que estão dentro do navio? E qual será o destino deles? De início, é importante dizer que, apesar de a empresa responsável pelo navio ser a Hyundai Glovis (braço de logística do conglomerado sul-coreano), um porta-voz da companhia afirmou que a carga não inclui carros da marca - e, sim, automóveis da Kia e de outras montadoras globais.

FONTE: UOL

Brasília – Plenário da Câmara dos Deputados antes da discussão do relatório do impeachment (Antônio Cruz/Agência Brasil)

Antonio Cruz/AGÊNCIA BRASIL

 

Centrão obstrui pauta da Câmara

 

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse nesta 2ª feira (9.nov.2020) que o Brasil pode “explodir” sem votações importantes de controle dos gastos públicos. O chamado Centrão e a oposição obstruem atualmente a pauta da Casa. O congressista cobrou que o governo aja para organizar sua base.

“A esquerda está obstruindo por 1 motivo e o governo por outro, mas quem tem interesse na pauta é o governo. O Brasil vai explodir em janeiro se as matérias não forem votadas. O dólar vai a R$ 7, a taxa de juros de longo prazo vai subir para 1 país que hoje, no final do ano, vai ter 100% da sua riqueza em dívida”, declarou à CNN Brasil.

Maia se referiu a duas disputas em curso entre os deputados. A oposição está em obstrução pela votação da MP (Medida Provisória) 1.000 de 2020, que prorrogou o auxílio emergencial até o fim do ano com o valor de $ 300. Já os partidos de centro, da base do governo, querem a presidência da CMO (Comissão Mista de Orçamento) em uma prévia da disputa pela cadeira de Maia em fevereiro de 2021.

“O governo que precisa tomar uma decisão urgente. O governo será 1 governo popular ou 1 governo populista. Se o governo quiser construir soluções fora do teto de gastos, fora do limite de gasto público o governo estará sendo populista como foi o governo anterior e deu em 2 anos recessão”, afirmou.

FONTE: PODER360

 

 

 

Emprego Desemprego Carteira de Trabalho

(Imagem: Agência Brasília/Tony Winston)

 

O Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) subiu 2,9 pontos na passagem de setembro para outubro, para 84,9 pontos, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV). O resultado representa o sexto avanço consecutivo, mas o ganho ainda é insuficiente para recuperar as perdas acumuladas entre fevereiro e abril, por causa da pandemia de covid-19. Em médias móveis trimestrais, o IAEmp avançou 6,3 pontos, para 80,6 pontos.

 

“Apesar da sexta alta seguida, a melhora tem sido mais tímida com o passar dos meses e o nível atual ainda se encontra consideravelmente abaixo do período pré-pandemia. A incerteza, que ainda se mantém elevada, e a proximidade do período final de ajuda do governo, parecem contribuir para uma maior cautela dos empresários”, diz a nota divulgada há pouco pela FGV.

Já o Indicador Coincidente de Desemprego (ICD) se manteve estável, com variação nula, em outubro ante setembro, aos 96,4 pontos. Foi o segundo mês seguido de estabilidade. “A estabilidade do indicador mostra que a percepção sobre o mercado de trabalho ainda é negativa e sugere piora na taxa de desemprego. O alto patamar também mostra que ainda existe uma longa caminhada para voltar ao nível anterior à pandemia”, diz a nota da FGV.

O ICD é um indicador com sinal semelhante ao da taxa de desemprego, ou seja, quanto maior o número, pior o resultado. Já o IAEmp sugere expectativa de geração de vagas adiante, quanto menor o patamar, menos satisfatório o resultado.

 O ICD é construído a partir dos dados desagregados, em quatro classes de renda familiar, da pergunta da Sondagem do Consumidor que procura captar a percepção sobre a situação presente do mercado de trabalho. O IAEmp é formado por uma combinação de séries extraídas das Sondagens da Indústria, de Serviços e do Consumidor, todas apuradas pela FGV. O objetivo é antecipar os rumos do mercado de trabalho no País.

No IAEmp, quatro dos sete componentes avançaram em outubro. O destaque foi o indicador da Indústria de Situação Atual de Negócios, que subiu 18,5 pontos, para 139,1 pontos. Por outro lado, os indicadores de Serviços de Tendência de Negócios e de Emprego Previsto caíram 5,3 pontos e 4,8 pontos, respectivamente.

No ICD, houve queda para as famílias de maior poder aquisitivo, principalmente as com renda mensal entre R$ 4,8 e R$ 9,6 mil, cujo indicador de Emprego local atual (invertido) variou positivamente em 1,8 ponto na margem. Já para as famílias de menor poder aquisitivo, principalmente as com renda mensal até R$ 2,1 mil, o indicador de Emprego local atual (invertido) piorou 1,2 ponto na margem, segundo a FGV.

Estadão Conteúdo