César Itiberê/Fotos Públicas
Fila para emprego em São Paulo Fila para emprego em São Paulo

O ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, tentou minimizar os números em matéria na Folha de S.Paulo. Segundo ele, “novembro tem tendência a apresentar saldo negativo” e que os dados do Caged não interrompem o “processo de retomada do crescimento do país”. Os dados, no entanto, frustraram expectativa de analistas ouvidos pela Reuters, que projetavam um saldo positivo de 22 mil vagas.


O saldo negativo de postos de trabalho em novembro confirmam declarações de Clemente Ganz, diretor técnico do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Economicos (Dieese), feitas ao Portal Vermelho no início de dezembro. Segundo ele, a reforma trabalhista, ao contrário do que diz o governo, pode ser um tiro no pé na retomada de qualquer crescimento e um estímulo para demissões.

“Como eu vou buscar crédito mostrando a minha carteira de trabalho como trabalhador intermitente? Como eu vou fazer uma compra parcelada em 12 vezes se eu não sei se terei renda para pagar? Você pode até ter queda no desemprego mas por conta de empregos precários e com rebaixamento da massa salarial. O Brasil vai vivenciar um efeito que já ocorre em outros países que flexibilizaram a legislação trabalhista: efeito depressivo no mercado interno. Eu demito 10 e contrato 20 só que esses últimos ganham menos que os dez, não geram demanda e não aquecem a economia”, comparou o diretor do Dieese.

A reforma trabalhista formalizou modalidades de contratação como o trabalho intermitente e a jornada a tempo parcial, criticadas pelo movimento sindical como formas de contratação precárias. O trabalho intermitente, que já foi contabilizado pelo Caged para obter os dados de novembro, coloca o trabalhador à disposição do empregador sem saber quantas horas vai trabalhar, nem o quanto vai ganhar. Caso seja chamado pelo “patrão” e não comparecer paga multa. Com salário que não deve atingir o mínimo, a contribuição previdenciária desse trabalhador deve ser feita à parte.

FONTE:PORTALVERMELHO

Malta

Chega, assim, ao fim a investigação aprofundada iniciada por Bruxelas em 2012.

De acordo com a “tonnage tax” proposta pelo governo maltês, as companhias de navegação são taxadas na base da tonelagem líquida dos seus navios, e não pelos lucros que auferem. Em particular, a “tonnage tax” é aplicada às receitas “core” dos negócios do shipping (casos do transporte de mercadorias e/ou passageiros), a certas receitas de actividades auxiliares directamente  relacionadas com o shipping (limitadas, todavia, a um máximo de 50%) e as receitas de operações de reboques e dragagens (sujeitas a condições determinadas).

Para as companhias de navegação poderem beneficiar da “tonnage tax” terão de ter pelo menos 25% das suas frotas com bandeira de um dos estados do Espaço Económico Europeu.

A adopção da “tonnage tax” por um crescente número de países europeus visa contrariar a “fuga” das companhias de navegação para registos fiscalmente mais favoráveis.

Em Portugal, o Governo já anunciou a intenção de adoptar a “tonnage tax”, inspirado no modelo dinamarquês, mas a mudança ainda não aconteceu, alegadamente por se esperar uma decisão de Bruxelas.

No entretanto, o registo convencional português está reduzido a dois navios.

FONTE:TRANSPORTES&NEGÓCIOS

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A reforma trabalhista e as restrições fiscais de diferentes esferas de governo vão fazer o orçamento do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) cair em até 40% em dois anos.

A entidade tem duas fontes de renda: contratos com a administração pública e mensalidades pagas por sindicatos filiados a ela.

A primeira receita representa, hoje, cerca de 30% do volume total e tem diminuído de 2014 para cá, afirma o diretor-técnico da instituição, Clemente Ganz Lúcio. O dinheiro oriundo dos sindicatos está ameaçado porque eles mesmos terão problemas para se financiar sem a contribuição sindical, que deixou de existir com a reforma trabalhista deste ano.

"Teremos perda de receita, mas não sabemos ainda com qual intensidade. Muitos sindicatos correm risco até de sumir, imagine pagar mensalidade", diz Lúcio.

O orçamento de 2018 ficará entre R$ 22 milhões e R$ 27 milhões, diz. Em 2014, o Dieese obteve R$ 45 milhões para funcionar, segundo ele. Com as diminuições de receita que já ocorreram, eles deixaram de fazer pesquisa de emprego em Fortaleza, Recife e Belo Horizonte.

Levantamentos como o de valores da cesta básica também podem ser descontinuados em algumas cidades.

 

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O Brasil tem 11,8 milhões de analfabetos, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada nesta quinta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esse contingente representa 7,2% da população de 15 anos ou mais de idade, a chamada taxa de analfabetismo.

Pelo conceito usado pelo IBGE, analfabetas são pessoas que não sabem ler e escrever um bilhete simples.

A pesquisa mostra padrões conhecidos sobre o perfil do analfabetismo no país. Está concentrado, sobretudo, na população com 60 anos ou mais de idade e na região Nordeste, especialmente no interior. O quadro está ligado ao problema histórico do acesso à educação verificado no meio rural do país.

Na região Nordeste, a taxa de analfabetismo chega a 14,8%, o dobro da média nacional. É também quase quatro vezes maior do que as taxas estimadas para as regiões Sudeste (3,8%) e Sul (3,6%), que exibem os melhores indicadores. Dos 11,8 milhões de analfabetos, 6,5 milhões estão na região Nordeste, o que significa metade do total nacional.

Somadas, as 27 capitais do país têm 1,1 milhão dos 11,8 milhões de analfabetos, cerca de 10% do total do país, embora concentre um quarto da população brasileira. A cidade de São Paulo tem 195 mil analfabetos, como sua população é de 12,1 milhões de pessoas, a taxa de analfabetismo é de 1,9%.

A pesquisa mostra, ainda, que a taxa de analfabetismo cresce na medida em que são consideradas faixas etárias mais elevadas da população. Entre pessoas com 60 anos ou mais, a taxa de analfabetismo chega a 20,4%. Isso equivale a 6 milhões de pessoas.

Entre as pessoas pretas ou pardas, a taxa de analfabetismo dobra. Das pessoas brancas de 15 anos ou mais, 4,2% são analfabetas. Dos pretos ou pardos nessa faixa etária, 9,9% são analfabetos. Uma em cada três pessoas que se declararam de cor preta e parda com 60 anos ou mais era analfabeta, em 2016.

Assim como ocorreu com indicadores de desigualdade e pobreza, o IBGE também não apresentou resultados de anos anteriores sobre o analfabetismo e outros indicadores da educação, impossibilitando uma compreensão da evolução do ensino no país. Em anos anteriores, o tema era investigado pela antiga Pnad, que foi descontinuada.

Segundo Marina Aguas, analista do IBGE responsável pela pesquisa, o número medido de analfabetos pela Pnad Contínua não seria comparável com o antigo número, de 2015. Ela menciona sobretudo diferenças de amostragem da pesquisa. Pela antiga Pnad, o país tinha 12,9 milhões de analfabetos, 8% das pessoas de 15 anos ou mais.

No Brasil, o Plano Nacional de Educação (PNE) previa a redução da taxa de analfabetismo para 6,5% em 2015 e a erradicação do analfabetismo ao final de 2024. Sem o cumprimento nem da meta intermediária, a erradicação do analfabetismo nos próximos anos torna-se uma possibilidade cada vez mais distante.

Educação

Apontado como um dos fatores por trás da baixa produtividade do trabalhador brasileiro, o nível de instrução da população permanece baixo, apesar dos avanços das últimas décadas. Segundo dados da Pnad Contínua, metade da população brasileira de 25 anos ou mais de idade não completou o ensino médio, o equivalente a 66,3 milhões de pessoas.

Segundo o IBGE, o nível de instrução foi estimado para a faixa de 25 anos ou mais de idade pois as pessoas desse grupo etário já poderiam ter concluído o processo regular de escolarização.

Enquanto 51% da população de 25 anos ou mais de idade estavam concentradas nos níveis de instrução até o ensino fundamental completo ou equivalente, 26,3% das pessoas dessa faixa etária tinham o ensino médio completo ou equivalente. No caso do ensino superior, esse percentual cai para 15,3%, de acordo com a pesquisa divulgada pelo instituto.

A pesquisa mostrou que 11% da população não tinha instrução, ou seja, não tinha frequentado a escola. Mais uma vez, as regiões Norte e Nordeste exibiam os piores percentuais de pessoas sem instrução (14,5% e 19,9%, respectivamente). Vale lembrar que não ter instrução não significa ser analfabeto. É possível, por exemplo, aprender a ler e escrever em casa.

Já as maiores proporções de nível superior completo foram estimadas para as regiões Centro-Oeste (17,4%) e Sudeste (18,6%). Norte e Nordeste tinham as menores proporções, de 11,1% e 9,9%, respectivamente.

Na região Nordeste, 52,5% da população não alcançou o ensino fundamental completo, ao passo que na região Sudeste 51,1% tinham pelo menos o ensino médio completo.

Em 2016, o número médio de anos de estudo das pessoas de 25 anos ou mais de idade foi 8 anos. Como outros indicadores sociais, este mostra diferente padrão em função de sexo e cor ou raça. As mulheres (8,2 anos) estudam mais do que os homens (7,8 anos). Brancos (9 anos) têm mais tempo de estudos do que pretos ou pardos (7,1 anos).

Universalização escolar 

Das metas traçadas pelo PNE, a universalização do atendimento escolar para a população de 15 a 17 anos até 2016 foi descumprida pela União, Estados e municípios. No ano passado, a taxa de escolarização das pessoas de 15 a 17 anos foi de 87,2%, o equivalente a 9,3 milhões de estudantes.

"O acesso deveria estar universalizado, mas era de 87,2%. Essa taxa não é universalização, mesmo se considerarmos que nunca se chegará a 100%. Existe uma quantidade de pessoas que deveria estar na escola nessa faixa etária e que não está", disse Marina Aguas.

A pesquisa mostra ainda que, do grupo de pessoas de 15 a 17 anos que frequentavam a escola, apenas 68% estavam na série adequada para a idade. A chamada taxa ajustada de frequência escolar líquida era maior entre as mulheres (73,3%) do que entre os homens (63,1%). Era maior entre pessoas brancas, (75,7%) do que pretas ou pardas (63%).

No Brasil, 56,5 milhões de pessoas frequentavam escola ou creche. Entre as crianças de zero a três anos a taxa de escolarização foi 30,4%, o equivalente a 3,1 milhões de estudantes. Entre crianças de quatro e cinco anos, faixa correspondente à pré-escola, a taxa foi 90,2%, totalizando 4,8 milhões de estudantes.

Nos grupos etários de 6 a 14 anos, a taxa de escolarização alcançou 99,2%. Neste caso, foi considerado universalizado pelo governo. E, por fim, 32,8% dos jovens de 18 a 24 anos estavam frequentando escola, o equivalente a 7,3 milhões de estudantes. Das pessoas com 25 anos ou mais de idade, a taxa de escolarização era baixa, de 4,2%, totalizando 5,5 milhões de pessoas.

Fonte: Valor Econômico

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Sete em cada dez brasileiros se opõem à privatização de estatais, aponta levantamento do Datafolha.

A maioria (67%) da população também vê mais prejuízos que benefícios na venda de companhias brasileiras para grupos estrangeiros.

A oposição a privatizações predomina em praticamente todos os recortes analisados —por região, sexo, escolaridade, preferência partidária e aprovação à gestão Temer.

O único cenário em que a ideia é aceita pela maioria é entre aqueles com renda superior a dez salários mínimos por mês, dos quais 55% se disseram favoráveis.

A aceitação cai conforme diminui a renda familiar mensal. Entre os que ganham até dois salários mínimos, 13% são a favor.

Os moradores do Norte e do Nordeste são os mais resistentes —com taxas de 78% e 76% de reprovação, respectivamente—, enquanto os do Sudeste são os que melhor aceitam a ideia: são 67% contrários e 25% a favor.

As privatizações sofrem resistência até de eleitores de partidos e políticos em geral favoráveis à venda de estatais. Entre quem aponta como partido de preferência o PSDB —que historicamente apoiou e promoveu desestatizações—, 55% se disseram contrários, e 37%, a favor.

Foram ouvidas 2.765 pessoas com margem de erro de dois pontos percentuais.

O placar é mais apertado entre os que avaliam como bom ou ótimo o governo de Michel Temer —que tem promovido uma série de projetos de privatização—, mas a maioria (51%) também se opõe.

Essa resistência é o principal entrave para as desestatizações que o governo pretende concluir até o fim de 2018, segundo analistas —a Eletrobras é a maior delas.

A privatização da Petrobras —tema já levantado por ministros e pré-candidatos à Presidência— também é fortemente rechaçada pela maior parte da população: 70% se disseram contrários, e 21%, a favor. Os demais não souberam responder ou se disseram indiferentes.

Pesquisa feita pelo Datafolha em 2015 questionou: "Você é a favor ou contra a privatização da Petrobras?". À época, 24% declararam ser favoráveis e 61%, contrários.

Uma possível participação de capital estrangeiro na Petrobras tem oposição ainda maior: 78% se disseram contra, e 15%, a favor.

ELEIÇÕES

O tema deverá ganhar destaque nas eleições de 2018.

A continuidade de programas de desinvestimento criados pelo atual governo é critério central para o apoio de investidores interessados em negócios de longo prazo no país. Mas a resistência de eleitores é clara, e não se restringe a candidatos de esquerda.

Nenhum grupo que hoje votaria nos potenciais candidatos é majoritariamente favorável à privatizações em geral nem à venda da Petrobras.

Os menos resistentes são aqueles que declararam voto em Geraldo Alckmin (PSDB) e Jair Bolsonaro (PSC).

Em dois cenários —um com a participação de Lula (PT) na disputa e outro sem—, o apoio a privatizações varia de 31% a 36% entre os potenciais eleitores dos dois nomes.

Os que declararam voto no petista são os que mais rechaçam as privatizações. A rejeição foi de 80% para a venda de estatais em geral e de 76% para a venda da Petrobras.

FONTE:FOLHA DE S.PAULO

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SÃO PAULO (Reuters) - A Petrobras estimou nesta quinta-feira investimentos de 74,5 bilhões de dólares entre 2018 e 2022, leve alta na comparação com o total previsto no plano anterior (2017-2021), de 74,1 bilhões de dólares, informou a petroleira em fato relevante.

Do montante projetado, 60,3 bilhões de dólares serão para a área de Exploração & Produção e outros 13,1 bilhões de dólares para Refino e Gás Natural, no período de 2018 a 2022.

Com a companhia saindo de uma crise gerada principalmente por um escândalo de corrupção, a Petrobras anunciou novamente um aumento dos investimentos, o que difere da situação registrada no ano passado, quando a empresa cortou em 25 por cento os aportes ante o programa anterior.

“A carteira de investimentos do PNG 2018-2022 mantém o mesmo nível de investimentos em relação ao PNG 2017-2021 e continua priorizando os projetos de exploração e produção de petróleo no Brasil”, afirmou a petroleira.

Nas demais áreas de negócios, os investimentos destinam-se, basicamente, à manutenção das operações e a projetos relacionados ao escoamento da produção de petróleo e gás natural.

O programa de parcerias e desinvestimentos, parte importante do plano, foi mantido em 21 bilhões de dólares para o período 2017-2018.

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Sete em cada dez brasileiros se opõem à privatização de estatais, aponta levantamento do Datafolha.

A maioria (67%) da população também vê mais prejuízos que benefícios na venda de companhias brasileiras para grupos estrangeiros.

A oposição a privatizações predomina em praticamente todos os recortes analisados —por região, sexo, escolaridade, preferência partidária e aprovação à gestão Temer.

O único cenário em que a ideia é aceita pela maioria é entre aqueles com renda superior a dez salários mínimos por mês, dos quais 55% se disseram favoráveis.

A aceitação cai conforme diminui a renda familiar mensal. Entre os que ganham até dois salários mínimos, 13% são a favor.

Os moradores do Norte e do Nordeste são os mais resistentes —com taxas de 78% e 76% de reprovação, respectivamente—, enquanto os do Sudeste são os que melhor aceitam a ideia: são 67% contrários e 25% a favor.

As privatizações sofrem resistência até de eleitores de partidos e políticos em geral favoráveis à venda de estatais. Entre quem aponta como partido de preferência o PSDB —que historicamente apoiou e promoveu desestatizações—, 55% se disseram contrários, e 37%, a favor.

Foram ouvidas 2.765 pessoas com margem de erro de dois pontos percentuais.

O placar é mais apertado entre os que avaliam como bom ou ótimo o governo de Michel Temer —que tem promovido uma série de projetos de privatização—, mas a maioria (51%) também se opõe.

Essa resistência é o principal entrave para as desestatizações que o governo pretende concluir até o fim de 2018, segundo analistas —a Eletrobras é a maior delas.

A privatização da Petrobras —tema já levantado por ministros e pré-candidatos à Presidência— também é fortemente rechaçada pela maior parte da população: 70% se disseram contrários, e 21%, a favor. Os demais não souberam responder ou se disseram indiferentes.

Pesquisa feita pelo Datafolha em 2015 questionou: "Você é a favor ou contra a privatização da Petrobras?". À época, 24% declararam ser favoráveis e 61%, contrários.

Uma possível participação de capital estrangeiro na Petrobras tem oposição ainda maior: 78% se disseram contra, e 15%, a favor.

ELEIÇÕES

O tema deverá ganhar destaque nas eleições de 2018.

A continuidade de programas de desinvestimento criados pelo atual governo é critério central para o apoio de investidores interessados em negócios de longo prazo no país. Mas a resistência de eleitores é clara, e não se restringe a candidatos de esquerda.

Nenhum grupo que hoje votaria nos potenciais candidatos é majoritariamente favorável à privatizações em geral nem à venda da Petrobras.

Os menos resistentes são aqueles que declararam voto em Geraldo Alckmin (PSDB) e Jair Bolsonaro (PSC).

Em dois cenários —um com a participação de Lula (PT) na disputa e outro sem—, o apoio a privatizações varia de 31% a 36% entre os potenciais eleitores dos dois nomes.

Os que declararam voto no petista são os que mais rechaçam as privatizações. A rejeição foi de 80% para a venda de estatais em geral e de 76% para a venda da Petrobras.

FONTE:FOLHA DE S.PAULO

 

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Mudanças na legislação entraram em vigor em novembro e se aplicam a contratos vigentes. Mas condutas ilícitas praticadas antes continuarão sendo punidas conforme a lei anterior, diz nota.

Uma nota técnica do Ministério do Trabalho determina que a nova legislação trabalhista não vale para infrações cometidas antes da entrada em vigor das novas regras.
Com isso, segundo a nota, condutas ilícitas praticadas antes da vigência da reforma trabalhista e que, com a nova lei, deixaram de ser infração, continuam passíveis de punição.
O documento foi aprovado na última sexta-feira (15) pela secretária de Inspeção do Trabalho, Maria Teresa Pacheco Jensen, e deverá ser seguido pelos auditores-fiscais do trabalho, que fiscalizam a aplicação da lei.
Segundo a pasta, o objetivo é sanar “dúvidas gerais em relação a fiscalizações em andamento que estavam pendentes de finalização”.
As mudanças na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) entraram em vigor em 11 de novembro.
A nota técnica deixa claro que a reforma se aplica para os contratos vigentes. Mas faz a ressalva em relação às infrações praticadas antes dessa data, inclusive aquelas que venham a ser verificadas em ação fiscal feita depois da mudança na lei.
De acordo com o documento, desconsiderar os atos até então ilícitos representaria uma anistia ao infrator.
“Não há permissão legal para que o auditor-fiscal do trabalho, no exercício do poder de polícia, aplique uma legislação posterior mais benéfica a ilícitos praticados antes do início de sua vigência, o que implicaria, inclusive, uma anistia tácita e generalizada das infrações ocorridas antes da entrada em vigor da Reforma Trabalhista”, diz trecho da nota.
Justiça
 
Desde que a reforma trabalhista passou a valer, juízes têm tomado decisões em sentidos diferentes: ora aplicando a nova legislação ora a desconsiderando.
Procurado pelo G1, o Ministério do Trabalho ressalta que a esfera de atuação da pasta “é eminentemente administrativa” e que a nota técnica não gera “quaisquer vinculações ao Judiciário”.
A nova legislação mexe em pontos como férias, jornada, remuneração e plano de carreira, além de implantar e regulamentar novas modalidades de trabalho, como o home office (trabalho remoto) e o trabalho intermitente (por período trabalhado).

Fonte: G1

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Para ele, este ano, parte dos deputados e senadores não só estiveram de costas para o povo, em termos de políticas públicas, como também optaram pelo fisiologismo e pelo compadrio em nome da manutenção de Michel Temer (PMDB) – denunciado por corrupção passiva, organização criminosa e obstrução de Justiça – no cargo.

“O sentido do republicanismo e da impessoalidade no emprego dos recursos e dos poderes do Estado, na atual sessão legislativa, foi completamente ignorado. Com exceção da queda da inflação e das taxas de juros, é um ano para esquecer, sob todos os demais pontos de vista”, lamenta Antônio, diretor de Documentação do Departamento Intersindical de Assessoramento Parlamentar (Diap), para quem cada voto de plenário foi negociado com o governo em troca de interesses particulares ou corporativos.

No artigo, em que faz um resumo-balanço sobre o que fizeram deputados e senadores neste ano de reformas, o analista diz que o símbolo da relação antirrepublicana do governo Temer com o Congresso é a escolha, no cerrar de cortinas do ano, do deputado Carlos Marun (PMDB-MS) para a articulação política (Secretaria de Governo). Conhecido pelo estilo truculento na defesa não só de Temer, mas do deputado cassado (e preso) Eduardo Cunha (PMDB-RJ), a quem foi visitar na cadeia com dinheiro público, Marun

“A sessão legislativa de 2017 foi uma das piores de todos os tempos porque, além de ineficaz do ponto de vista de aprovar políticas públicas relevantes e do atendimento das necessidades do país, viciou os parlamentares numa prática descarada de fisiologismo, a ponto de o novo ministro da coordenação do governo estar condicionando a liberação de recurso aos estados ao apoio de suas bancadas à reforma da Previdência”, acrescenta o diretor do Diap.

FONTE:Portal Vermelho, com informações do Congresso em Foco

 

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Foi sancionada e publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira (20) a Lei 13.545/2017, que altera a contagem de prazos processuais na Justiça trabalhista. A nova lei tem origem no Projeto de Lei da Câmara (PLC) 100/2017, aprovado no último dia 23, e já entrou em vigor nesta quarta-feira.

O texto determina que, para a Justiça do Trabalho, a contagem de prazo processual em dias levará em conta apenas os dias úteis, excluindo-se o dia do começo e incluindo-se o dia de vencimento. A matéria estipula ainda a suspensão do prazo processual no período de 20 de dezembro a 20 de janeiro, quando acontece o recesso forense. E estende a interrupção dos trabalhos, nesse intervalo, em relação a audiências e sessões de julgamento.

No Plenário do Senado, o texto foi aprovado sem discussão. Em parecer da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) o relator Antonio Anastasia (PSDB-MG) alegou que a proposta incorpora as inovações contidas no Código de Processo Civil, uniformizando a contagem de prazos no processo do trabalho e no processo civil.

Reservas particulares

Nesta quarta-feira também foi publicada a Lei 13.542/2017 (oriunda do PLN 26/2017), que abre crédito especial no Orçamento em favor do Poder Judiciário e do Ministério Público da União no valor de mais de R$ 348 milhões. Os recursos previstos  possibilitarão aos órgãos pagar despesas com aquisição, construção e ampliação de edifícios.

Outra lei publicada no Diário Oficial da União foi a Lei  13.544/2017 (oriunda do PLC 64/2015), que institui a data de 31 de janeiro como o Dia Nacional das Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPN). Trata-se de uma das modalidades de unidade de conservação previstas na Lei 9.985/2000, que criou o Sistema Nacional de Unidades de Conservação (Snuc). Sua principal diferença em relação às demais unidades de conservação é que a RPPN é criada pelo proprietário da área a ser preservada (incluindo fauna, flora e formações geológicas), e não pelo Poder Público.

Ainda na quarta-feira foram publicadas a lei que aumenta penas para crimes cometidos por motoristas e a que estabelece critérios de clareza na divulgação de preços no comércio eletrônico.

Fonte: Agência Câmara de Notícias

 

 

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Passados 11 anos do anúncio da sua descoberta, o pré-sal já responde por praticamente metade do total de petróleo e gás natural produzido no Brasil e tem impulsionado o avanço da participação das petroleiras estrangeiras no setor. A fatia das empresas privadas já representa 33% do total da produção no pré-sal. Com a entrada em operação do bloco de Libra e a retomada do calendário de leilões, a tendência é que a participação da Petrobras caia ainda mais nos próximos anos.

Segundo dados da Agência Nacional do Petróleo Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), a participação da Petrobras na produção total no país caiu de um patamar acima de 90% até 2013 para 77% em 2017. No pré-sal, a fatia atual da estatal é menor, de 67%.

A produção do pré-sal vem crescendo ano a ano e alcançou 1,677 milhão de barris de óleo equivalente por dia (boe/d) em setembro, o correspondente a 49,8% do total produzido no Brasil. Em outubro, houve uma queda de 2,9% em relação ao mês anterior, e a participação do pré-sal ficou em 48,6% do total. Na comparação anual, entretanto, o volume de óleo extraído cresceu 14,3%.

Até 2012, o pré-sal ainda representava menos de 10% da produção total nacional. No final de 2014, já correspondia a 25%. Em 2016, alcançou os 40% e desde então vem batendo sucessivos recordes. Em junho de 2017, a produção no pré-sal ultrapassou pela primeira vez a do pós-sal. A expectativa agora é superar também a soma da produção do pós-sal e dos campos terrestres.

"Os 50% já estão dados. Se não for no próximo mês, vai ser em breve. Praticamente tudo o que é novo está no pré-sal e a tendência é que com a entrada dos novos projetos essa participação cresça ainda mais rápido", afirma Walter de Vitto, economista da consultoria Tendências.

Segundo o analista, o avanço das estrangeiras vem ocorrendo gradativamente à medida em que muitos dos novos campos que tem entrado em operação não são mais 100% da Petrobras. "No pré-sal, a participação dessas empresas cresce num ritmo mais rápido. Há campos em que a Petrobras tem 30%, 40% da produção. Então, é natural que ocorra uma diluição", explica.

Atualmente, Shell (Reino Unido), Petrogal (Portugal) e Repsol Sinopec (Espanha) são as únicas estrangeiras com produção no pré-sal, com participação de 21%, 6% e 5% respectivamente no volume total extraído. Outras estrangeiras, no entanto, começam a entrar.

O Instituto Brasileiro do Petróleo (IBP), que representa as petroleiras no Brasil, estima que a fatia das empresas privadas na produção total de petróleo no país poderá passar de 30% até 2030. Já no pré-sal, as projeções do mercado apontam para a participação ainda maior até o final da próxima década.

"O pré-sal tem apresentado uma produtividade maior do que se imaginava e o custo de produção também está mais baixo do que se previa, diz Adriano Pires, diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE).

Segundo ele, o pré-sal brasileiro e o Oriente Médio são hoje as duas áreas do mundo mais interessantes para as petroleiras e com maior potencial para aumentar a produção global.

Evolução do pré-sal

O número poços em produção no pré-sal subiu para 79 em outubro, ante 66 no mesmo mês do ano passado. "Apesar de serem muito profundos, a operação no pré-sal requer furar poucos poços, o que torna o custo muito mais atraente", afirma Vitto.

Atualmente, são 14 campos. Embora a Petrobras ainda seja a única operadora no pré-sal, em vários campos a estatal divide a produção com parceiros. No campo de Lula, responsável por 60% de toda a produção do pré-sal, a Shell tem participação de 25% e a Petrogral, 10%. Em Sapinhoá, o 2º maior campo, consórcio é formado por Petrobras (45%), Shell (30%) e Repsol Sinopec (25%).

Evolução da produção total de petróleo e gás natural no Brasil (Foto: Divulgação/ANP) Evolução da produção total de petróleo e gás natural no Brasil (Foto: Divulgação/ANP)

Evolução da produção total de petróleo e gás natural no Brasil (Foto: Divulgação/ANP)

No dia 30 de novembro, foi declarada a comercialidade no campo de Libra, o primeiro do país sob o regime de partilha, marcando o início da produção do consórcio formado por Petrobras (40%), Shell (20%), a francesa Total (20%), e as chinesas CNPC (10%) e CNOOC Limited (10%).

No final de outubro, outras 6 áreas do pré-sal foram arrematadas, e pela 1ª vez sem a obrigatoriedade da Petrobras como operadora. Entre as empresas que também passarão a explorar o pré-sal estão Statoil (Noruega), ExxonMobil, (EUA), BP Energy (Reino Unido) e QPI (Catar).

"O ritmo de produção no pré-sal só não vai aumentar mais porque ficamos 6 anos sem realizar nenhum leilão", afirma Pires, destacando que costuma levar de 7 a 10 anos entre o leilão e o início da produção.

Perspectivas para o pré-sal

A Empresa de Pesquisa Energética (EPE), vinculada ao Ministério de Minas e Energia (MME), projeta que, considerando apenas a produção de petróleo no país, a participação do pré-sal chegará a 58% em 2020, atingindo 74% até 2026. Considerando o calendário de leilões programados até 2019, a EPE prevê que a produção total no Brasil poderá dobrar em 10 anos, chegando a 5,2 milhões de bpd até 2026.

O crescimento da produção das petroleiras, entretanto, também depende de variáveis como evolução do preço internacional do barril de petróleo e disposição de investimentos das empresas.

Com a retomada de um calendário de rodadas de licitação e o fim da regra que obrigava a Petrobras a ser a operadora única do pré-sal, a expectativa é de retomada gradual dos investimentos no setor e um ritmo de crescimento maior da produção.

"O governo melhorou o ambiente de negócios e os últimos leilões mostraram o que esse sinal pode trazer de resultados", afirma Antonio Guimarães, secretário-executivo do IBP, citando as ofertas mais ousadas vistas nos leilões de setembro e outubro.

Ele destaca, entretanto, que as petroleiras contam também com uma maior flexibilização das regras de conteúdo local e a conclusão no Congresso Nacional da votação da MP do Repetro, que prevê incentivos tributários para a indústria de petróleo.

Plataforma FPSO Espírito Santo da Shell, que opera no Parque das Conchas, na Bacia de Campos (Foto: Divulgação) Plataforma FPSO Espírito Santo da Shell, que opera no Parque das Conchas, na Bacia de Campos (Foto: Divulgação)

Plataforma FPSO Espírito Santo da Shell, que opera no Parque das Conchas, na Bacia de Campos (Foto: Divulgação)

A Shell, a segunda maior produtora hoje no Brasil com participação de 11,69%, disse ao G1 que as perspectivas para o Brasil são "bastante promissoras", principalmente depois de ter arrematado 3 novas áreas do pré-sal, sendo duas delas como operadora.

"Somente em projetos já existentes no Brasil, a Shell está investindo um total de US$ 10 bilhões por ano, entre 2016 e 2020. No entanto, com o resultado do último leilão, estes investimentos tendem a crescer ainda mais" , disse André Araújo, presidente da Shell no Brasil.

Ele acrescentou ainda que a previsibilidade decorrente de uma agenda com novas rodadas de leilão até 2019 e regras mais claras aumenta a confiança dos investidores.

A Repsol Sinopec, que já possui participação em 2 campos do pré-sal e anunciou descobertas na Bacia de Santos, aposta no mercado de gás natural. "Temos projetos importantes em nossa carteira, que são de amadurecimento de longo prazo e entrarão em produção na próxima década, com muitos anos pela frente", destaca o presidente da companhia no Brasil, Leonardo Junqueira.

Queda dos investimentos da Petrobras

O avanço das estrangeiras sobre o pré-sal ocorre em um momento em que a Petrobras reduziu investimentos. A estatal, que investiu cerca de US$ 43,4 bilhões em 2010, prevê investir US$ 16 bilhões em 2017.

"A Petrobras não tem hoje o ritmo que tinha. Só de pagamento do serviço da dívida, a Petrobras gastou no ano passado US$ 7,5 bilhões. Com esse dinheiro, ela poderia aumentar a produção por ano em 150 mil bpd", estima Pires.

Em 2016, a produção de petróleo da Petrobras cresceu apenas 0,75% ao passo que a produção total no país cresceu 3,2%, segundo a ANP.

De acordo com o Plano de Negócios e Gestão da estatal, a meta de produção de petróleo no Brasil foi fixada em 2,77 milhões de barris de petróleo por dia (bpd) para 2021, ante os 2,13 milhões registrados em novembro.

Apesar das limitações de caixa, a Petrobras levou 3 das 6 áreas arrematadas no último leilão, com participação de 40% a 50% dos consórcios, e já anunciou que pretende exercer direito de preferência em 3 das 5 áreas da 4ª rodada do pré-sal, previsto para junho de 2018.

Para os analistas, o maior protagonismo de petroleiras estrangeiras não significa, entretanto, um enfraquecimento da Petrobras, uma vez que a estatal continuará mantendo uma posição dominante no mercado e atuando como a principal operadora do pré-sal. "Ainda é muito raro um campo operado por outra empresa e sem participação da Petrobras", destaca Vitto.

Segundo Guimarães, a maior participação de estrangeiros garantirá um maior crescimento da produção e, consequentemente, maior arrecadação de royalties para os cofres públicos. E no caso da exploração sob regime de partilha, mais repasse de óleo excedente para a União.

"Boa parte do que foi vendido agora nos leilões só irá começar a produzir na próxima década, entre 2024 e 2027, isso se descobrirem petróleo nessas áreas. Os tempos da indústria do petróleo são longos, é por isso que é preciso fazer leilões todo ano porque o resultado só começa a ser visto muito tempo depois", destaca.

Fonte: G1

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O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), defendeu, em decisão liminar (provisória), a constitucionalidade da terceirização da atividade-fim de empresas.

A possibilidade da terceirização da atividade-fim já está afirmada na Lei 11.442, de 2007, e na nova Lei 13.467, que trata da Reforma Trabalhista, que entrou em vigor em novembro deste ano.

Entretanto, decisões da Justiça do Trabalho vinham reconhecendo o vínculo de emprego em casos de terceirização da atividade-fim por empresas de transporte de cargas.

Ao julgar, nesta terça-feira (19), ação da Confederação Nacional do Transporte (CNT) sobre a constitucionalidade da Lei 11.442, de 2007, Barroso reafirmou a validade da legislação e defendeu que a terceirização de atividade-fim é uma estratégia empresarial legítima.

Todas as decisões importantes do Supremo que trataram sobre temas do Mundo do Trabalho, a corte julgou ou decidiu em contrário aos interesses dos assalariados.

FONTE: DIAP