IMAGEM: AGÊNCIA BRASIL

 

No trimestre imediatamente anterior, entre agosto e outubro, a taxa era de 8,3%.

 

A taxa de desemprego no Brasil subiu para 8,4% no trimestre móvel de novembro a janeiro, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (17) pelo IBGE.

No trimestre imediatamente anterior, entre agosto e outubro, a taxa era de 8,3%. Comparado ao mesmo trimestre de 2022, quando chegou a 11,2%, houve redução da desocupação de 2,9 pontos percentuais.

Neste trimestre fechado em janeiro, a população ocupada chegou a 9 milhões de pessoas em números absolutos. Na janela de um ano, portanto, a quantidade de pessoas desocupadas caiu em 3 milhões de pessoas.

FONTE: G1

 

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Rosângela Buzanelli destaca que nos “tempos áureos”, antes da Lava Jato, setor naval chegou a empregar mais de 80 mil trabalhadores no Brasil

A representante dos trabalhadores no Conselho de Administração da Petrobras, Rosângela Buzanelli, comemorou a intenção da estatal de voltar a construir plataformas e embarcações de apoio no Brasil. Ela também destacou que a retomada da política de conteúdo local deve estimular não apenas a indústria naval, mas toda a cadeia produtiva de óleo e gás no país.

“A revitalização desse segmento representa a geração de milhares de empregos no país. Lembremos que a indústria naval brasileira já viveu tempos áureos, mas foi vítima de um duro golpe de destruição e hoje encontra-se abandonada”, disse a conselheira, em nota, nesta terça-feira (14).

No início do mês, durante entrevista coletiva, o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, afirmou que a companhia vai voltar a construir no Brasil, e defendeu políticas públicas para estimular novamente o setor naval brasileiro. De acordo com ele, é preciso fortalecer os estaleiros e a indústria naval como um todo, para que possam competir com o exterior.

“Se você fizer um levantamento, hoje, talvez, um equipamento bem complexo integralmente feito no Brasil saia três ou quatro vezes mais caro. Então, quando há uma discrepância a esse nível, é preciso política pública e outro tipo de abordagem a esse problema”, afirmou.

Prates também considerou que, nos últimos anos, houve uma “destruição” do ciclo virtuoso da indústria naval, que resultou no encarecimento do custo dos projetos em estaleiros nacionais e fez com que os avanços alcançados pelo setor nos anos 2000 praticamente voltassem à estaca zero.

Dos “tempos áureos” à “destruição”

Rosângela ressalta que a indústria naval brasileira “já viveu tempos áureos, mas foi vítima de um duro golpe de destruição e hoje encontra-se abandonada”. Ela destaca que foi a partir da descoberta do pré-sal, em 2007, que o governo Lula decidiu incentivar a política de conteúdo local para estimular a indústria naval brasileira. Como resultado, os postos de trabalho se multiplicaram. Em 2014, a indústria naval empregava cerca de 82 mil trabalhadores. A partir de 2016, no entanto, a Operação Lava Jato “paralisou obras e contratos, penalizou empresas e desmontou a indústria naval”.

Ela cita um estudo recente do Sindicato Nacional da Indústria da Construção e Reparação Naval e Offshore (Sinaval), que revelou o tamanho da crise no setor. Há 10 anos, os valores contratados de projetos nos estaleiros brasileiros somaram cerca de R$ 9,5 bilhões. Em 2021, essa cifra foi drasticamente reduzida para R$ 570 milhões – queda de cerca de 96%. Além disso, dos 13 estaleiros de grande porte do país, a maior parte está operando abaixo da capacidade ou apenas atuando em serviços de reparos navais.

No mês passado, a Federação Única dos Petroleiros (FUP) defendeu que a Petrobras aumente o nível de conteúdo nacional em suas encomendas de plataformas de petróleo. Atualmente, o índice de conteúdo local nas licitações de plataformas da estatal é de 25%. Já foi de 40% no passado. Essa redução ocorreu em 2017, durante o governo Temer.

Fertilizantes: FUP denuncia chantagem

A FUP também disse que vem recebendo denúncias sobre pressões do grupo Unigel junto ao governo, em Brasília, para concessão de subsídios ao gás. Em agosto de 2020, durante o governo Bolsonaro, a Petrobras arrendou à Unigel duas unidades de fertilizantes, uma na Bahia e outra em Sergipe. De acordo com os petroleiros, a empresa ameaça parar as unidades, caso não consigam obter mais benefícios governamentais.

“O Brasil, grande produtor agrícola, precisa alcançar autossuficiência na produção de fertilizantes nitrogenados, mas não às custas de subsídios que visam apenas aumentar lucro de empresa do setor”, criticou o diretor de Relações Internacionais da (FUP), Gerson Castellano.

Além disso, de acordo com informações recebidas pela FUP, a Unigel estaria travando uma “campanha” contra a reabertura da Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados do Paraná (Fafen-PR) – que o atual governo promete retomar. A unidade foi fechada também em 2020.

“Por trás disso está o receio de concorrência e de que a retomada da Fafen-PR absorva mão de obra das unidades da BA e SE”, ressalta Castellano. A capacidade de produção da unidade paranaense é maior do que a das duas unidades controladas pela Unigel. A FUP defende que a Petrobras volte a operar as fábricas de fertilizantes e amplie os investimentos no setor, reduzindo assim a dependência do setor privado.

FONTE: REDE BRASIL ATUAL

Dinheiro, Real Moeda brasileira

IMAGEM: JOSÉ CRUZ/AGÊNCIA BRASIL

Sindicalistas vão cobrar do governo a utilização do Banco do Brasil e da Caixa para garantir as linhas de crédito

As centrais sindicais reagiram à decisão dos bancos de suspender as operações de empréstimo consignado do INSS depois que o CNPS (Conselho Nacional da Previdência Social) aprovou uma queda de 2,14% ao mês para 1,70% no teto da modalidade nesta semana.

Em comunicado divulgado nesta quinta (16) com a assinatura dos presidentes de centrais como CUT, Força Sindical, CTB e UGT, as entidades dizem que os bancos "fazem chantagem" e que os sindicatos vão cobrar o governo. Afirmam também que o corte na taxa está em linha com os anseios do eleitorado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e que convocarão atos para defender a medida, informa a coluna Painel S.A. da Folha de S.Paulo.

"As centrais manifestam sua indignação e condenam veementemente a chantagem dos bancos de suspenderem a modalidade de crédito consignado para aposentados, após a redução das taxas por parte do Conselho Nacional da Previdência Social. Essa atitude dos bancos demonstra que a sede por lucros não tem limites, e é inaceitável que os aposentados e pensionistas sejam prejudicados dessa forma", afirma o texto que também leva a assinatura de outras centrais como CTB (Central dos Trabalhadores do Brasil), CSB (Central dos Sindicatos Brasileiros) e Nova Central.

As centrais sindicais argumentam que "o crédito consignado é uma linha de crédito com baixa taxa de inadimplência, e o desconto é em folha, o que torna a operação mais segura e acessível" e afirmam que vão cobrar do governo a utilização do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal para garantir as linhas de crédito para os aposentados e pensionistas.

FONTE: BRASIL247

 

IMAGEM: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Com o novo governo, está em construção no Brasil conjunto de estratégias para o desenvolvimento nacional. Trata-se de conceber o crescimento econômico de forma a produzir resultados socioambientais que promovam boa qualidade de vida para todos e sustentabilidade ambiental.

Clemente Ganz Lúcio*

Objetivo simples e claro que mobiliza inúmeros desafios e requer estratégias complexas.

As centrais sindicais e suas entidades de base — sindicatos, federações e confederações —, lançaram em abril de 2022 a Pauta da Classe Trabalhadora1, documento que reúne 63 diretrizes para o desenvolvimento brasileiro. Agora trata-se de apresentá-las para o debate, visando construir acordos sociais e formular estratégias para implementá-las.

A primeira prioridade é promover inciativas que recoloquem o País em trajetória de crescimento econômico virtuoso, o que implica plano que combine a sustentação da atividade produtiva por meio do investimento, da inovação, do incremento da produtividade e da agregação de valor com estratégias de geração de empregos, crescimento dos salários e superação da pobreza e das desigualdades.

A prioridade do crescimento exige a construção de entendimento político, fruto do diálogo social, sobre o que deve ser feito e sobre as mudanças a serem promovidas.

O desafio imediato é recolocar capacidade para o governo mobilizar e articular o setor produtivo (capital e trabalho) em torno de projeto de desenvolvimento econômico e social, gerando respostas imediatas aos problemas que as empresas enfrentam.

O desafio urgente e imediato é romper com as armadilhas dos juros e spreads altíssimos e das regras que travam os investimentos. É necessário fortalecer medidas ousadas de curto prazo com componham plano de desenvolvimento que articule e coordene projeto de desenvolvimento econômico e socioambiental para o País, enunciando objetivos, estratégias e ações que orientarão as iniciativas nesses próximos 4 anos.

Um plano direcionado para a produção e orientado pela indústria verde, pelo investimento em infraestrutura econômica e social, pela difusão de tecnologia e inovação, mobilizador dos vetores setoriais de expansão, que torne nossa economia competitiva, leia-se com capacidade real de exportação. Esse plano requer ambiente macroeconômico amigável ao crescimento sustentado no tempo largo.

Como parte desse projeto, a segunda prioridade indicada a partir dos trabalhadores é de sintonizar o sistema de relações de trabalho para que organize o mundo do trabalho para essa nova dinâmica de produção, visando também à geração de empregos de qualidade e o crescimento dos salários.

Além de estruturar a demanda interna, o sistema de relações de trabalho tem por objetivo tratar de todas as questões relacionadas aos trabalhadores, em termos de condições de trabalho, saúde e segurança, salários, benefícios e proteções.

Trata-se, pois, de sintonizar sistema que valorize e fortalece a negociação coletiva em múltiplos âmbitos de negociação, realizada por entidades sindicais de ampla base de representação e alta representatividade, capazes de celebrar convenções e acordos coletivos que irão efetivamente reger as relações de trabalho.

Não se pode perder tempo. É urgente atuar. Não se pode ter medo. É urgente enfrentar. Não se pode titubear. É urgente reunir força política e avançar. A hora é agora!

(*) Sociólogo, coordenador do Fórum das Centrais Sindicais, consultor. Foi diretor técnico do Dieese, coordenador do GT Trabalho da Equipe de Transição do governo Lula/Alckmin, membro do CDES (Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social) da Presidência da República, do Conselho de Altos Estudos do TCU (Tribunal de Contas da União), do Conselho de Administração do CGEE (Centro de Gestão e Estudos Estratégicos) e do Conselho de Administração da Oxfam Brasil.

1 Disponível em https://admin.cut.org.br/system/uploads/ck/WEB_Pauta%20da%20Classe%20Trabalhadora%20CONCLAT%202022-3.pdf

FONTE: DIAP

 (Hidrovias do Brasil/Divulgação)

IMAGEM: HIDROVIAS DO BRASIL/DIVULGAÇÃO

Milho é a mercadoria que obteve maior destaque de movimentação

O mês de janeiro foi marcado pelo balanço positivo no transporte de carga por vias interiores no país. Os dados são do Estatístico Aquaviário da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ).

O levantamento mostra que pelo modal foram transportadas 8,14 milhões de toneladas, o que representa um aumento de 6,44% em comparação a 2022. Destaque para as regiões hidrográficas Amazônica e Tocantins-Araguaia – responsáveis por 93% do transporte interior no país – apresentaram 5,4 milhões de toneladas (+9,76%) e 2,8 milhões de toneladas (+1,61%), respectivamente.

A região hidrográfica do Atlântico-Sul também registrou aumento no total de cargas transportadas apresentando movimentação de 488 mil toneladas, um aumento de 10,05%. A região hidrográfica do Paraguai, por sua vez, movimentou 174,4 mil toneladas (decréscimo de 15,50% em comparação ao mesmo período do ano anterior)

A mercadoria que apresentou maior crescimento percentual em janeiro foi o milho que movimentou 2,18 milhões de toneladas, representando uma variação positiva 121,70% em comparação ao mesmo período do ano anterior.

Outro destaque fica para o transporte de contêineres. Em janeiro foram transportadas 793,7 mil toneladas de carga conteinerizada por vias interiores no país. O número representa um crescimento de 18,5% em comparação a 2022. Petróleo (óleo bruto) também registrou alta de 0,16%, com mais de 921 mil toneladas transportadas ao longo do período.

A instalação portuária de destaque de movimentação em janeiro foi o Porto de Santarém (PA) que movimentou 418,8 mil toneladas, registrando um aumento de 41,47%. O Terminal Hidrovias do Brasil Miritituba que registrou um aumento de 29,71% com movimentação de mais de 659,5 mil toneladas no primeiro mês do ano.

O Terminal Fluvial de Juruti fecha o pódio dos principais destaques de terminais que movimentam vias interiores com movimentação de mais de 544,9 mil toneladas em janeiro, demonstrando uma variação positiva de 25,2% em comparação ao mesmo período de 2022.

A navegação de longo curso em vias interiores movimentou 3,56 milhões de toneladas em janeiro (alta de 11,29%). Navegação Interior, por sua vez, transportou 2,4 milhões de toneladas (variação positiva de 9,09% em comparação a janeiro de 2022).

Painel

O Painel Estatístico Aquaviário pode ser acessado via smartphones e tablets, disponível no site da Agência. Na consulta eletrônica podem ser checados dados de transporte de longo curso, cabotagem, vias interiores, além da movimentação portuária de contêineres.

FONTE: ANTAQ

O Canal de Suez tem grande importância para o comércio mundial

IMAGEM:  Shutterstock

O Canal de Suez estabeleceu um recorde de navios em trânsito pela hidrovia em um único dia. É o resultado de um esforço contínuo para ampliar a capacidade e aumentar a segurança da navegação.

Um total de 107 embarcações fizeram a travessia em ambas as direções em 13 de março, um aumento de 15% no tráfego em relação ao mês anterior. A autoridade do Canal de Suez informa que um total de 7,3 milhões de toneladas transitaram pelo canal nesta segunda-feira. Isso incluiu 56 navios com um total de 3,4 milhões de toneladas indo para o sul em um comboio, enquanto 51 navios com 2,9 milhões de toneladas estavam indo para o norte.

O presidente do Canal de Suez, almirante Ossama Rabiee, destacou que os novos volumes não teriam sido alcançados sem o projeto do Novo Canal de Suez. O projeto está expandindo a hidrovia, adicionando um novo canal nas seções do sul, bem como melhorando alguns dos problemas de navegação na área. De acordo com Rabiee, o trabalho também foi projetado para ajudar no trânsito da nova geração de navios porta-contêineres ultragrandes que devem usar o canal em um futuro próximo. A OOCL recebeu recentemente o primeiro de seus novos navios grandes e, na semana passada, a MSC recebeu seus primeiros navios ultragrandes, incluindo o porta-contêineres de maior capacidade já construído.

Além do novo canal e melhoria da navegação no canal, o projeto prevê a introdução de embarcações de apoio adicionais. O recente aterramento de um navio da MSC e no início deste ano de gaseiros que tiveram problemas no motor demonstraram a importância de ter rebocadores de prontidão.

Os trânsitos nesta segunda-feira vieram de um grupo diversificado de navios. O comboio para o sul era liderado pelo "Ever Gifted" (198.886 DWT), um porta-contêineres de cinco anos com capacidade de carga de 20.124 TEUs. A embarcação seguia da Grécia para a Malásia. O comboio para o norte foi liderado por uma embarcação de tamanho semelhante, o "Cosco Shipping Universe" (198.485 DWT) com capacidade de carga de 21.237 TEUs, que se dirige de Cingapura para a Grécia. Um total de 25 navios porta-contêineres estavam entre as embarcações.

FONTE: PORTOSeNAVIOS

 

fachada da Petrobras

IMAGEM: SÉRGIO LIMAPODER360

São 3 nomes para o Conselho de Administração e 4 para o Fiscal

O Ministério de Minas e Energia enviou à Petrobras os nomes de mais sete candidatos que vão concorrer aos conselhos de Administração (CA) e Fiscal (CF) da Petrobras. Para o CA, foram indicados Renato Campos Galuppo, Anelize Lenzi Ruas de Almeida e Evamar José dos Santos.

O governo já tinha indicado, em 8 de março, oito nomes para oito vagas destinadas à União no CA: Pietro Adamo Sampaio Mendes (candidato a presidente do CA), Jean Paul Prates (presidente da estatal), Carlos Eduardo Turchetto Santos, Vitor Eduardo Saback, Eugênio Tiago Chagas Cordeiro e Teixeira, Wagner Victer, Sergio Machado e Suzana Kahn.

No entanto, para sejam considerados candidatos na Assembleia Geral de Acionistas, os nomes precisam passar pelos órgãos de governança interna da Petrobras, onde são analisados requisitos legais e de gestão e integridade.

Nesse processo, podem ser constatados impedimentos para que os indicados integrem os conselhos da empresa. Para evitar que haja um atraso na realização da assembleia, a União enviou o nome de mais três indicados que possam substituir possíveis impedidos na lista original.

Renato Galuppo é advogado e foi assessor jurídico da Câmara dos Deputados de 2007 a 2021. Anelize de Almeida também é bacharel em Direito e atua na Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional desde 2006, tendo assumido o cargo de procuradora-geral em janeiro deste ano. Já Evamar José dos Santos é formado em Administração de Empresas e foi servidor da Assembleia Legislativa de Minas Gerais por 37 anos, onde chegou ao cargo de diretor-geral adjunto.

Conselho Fiscal

Para o CF, foram indicados Daniel Cabaleiro Saldanha e Cristina Bueno Camatta, como membros titulares, e de Gustavo Gonçalves Manfrim e Sidnei Bispo, como suplentes.

Daniel Saldanha, procurador do estado de Minas Gerais, foi subsecretário estadual de Relações Institucionais e procurador chefe da Procuradoria de Demandas Estratégicas. Cristina Camatta, delegada da Polícia Federal (PF), é chefe da Comunicação Social da Superintendência da PF em Minas Gerais e chefe substituta da representação da Interpol no estado.

Entre os suplentes, Gustavo Manfrim é economista e atua como assessor especial de assuntos econômicos do Ministério de Minas e Energia, enquanto Sidnei Bispo é engenheiro eletrônico e já esteve nos conselhos de administração e fiscal de diversas empresas.

FONTE: AGÊNCIA BRASIL

 

Jean Paul suspende transferência e diz que Petrobras ficará na Bahia Presidente da estatal deu a declaração depois de se reunir com trabalhadores da petroleira no Estado neste domingo.

O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates (PT-RN), disse neste domingo (12.mar.2023) que as atividades da unidade da estatal na Bahia vão continuar. Ele deu a declaração em seu perfil no Twitter depois de se reunir com funcionário da petroleira no Estado. “Já anunciamos a revisão e suspensão das transferências compulsórias e vamos seguir em diálogo direto com todos e todas para construir uma Petrobras forte para o futuro do povo brasileiro”, escreveu.

Jean Paul disse ainda que firmou o compromisso com os trabalhadores em defender e fortalecer a petroleira no Estado. “Recebi as demandas dos nossos companheiros do Polo da Bahia, onde o Brasil teve suas primeiras explorações com o nascimento da indústria petrolífera, em 1941, a partir do poço de Candeias”.

A Petrobras passa por um processo de redução nas operações em águas rasas e terrestres para focar em atividades em águas profundas. Em março, a estatal suspendeu processos de venda de ativos em andamento, a pedido do Ministério de Minas e Energia. O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é contra desinvestimentos da Petrobras.

FONTE: PODER360

IMAGEM: MARINHA DO BRASIL

Intensificam-se debates sobre despolitização das Forças Armadas

A Marinha enviou nesta quarta-feira (15) a seus oficiais uma mensagem interna estabelecendo prazo de 90 dias para que militares da ativa se desfiliem de partidos políticos, sob risco de punição. No mesmo dia, almirantes se encontraram com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Segundo reportagem da Folha de S.Paulo, o texto do comunicado diz que a ordem foi dada após a Força fazer um levantamento e identificar a existência de "militares da ativa filiados a partidos políticos, em contrariedade às normas constitucionais".

O Comando da Marinha orienta que os militares, por via das dúvidas, acessem o site do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) para inserirem seus dados e verificarem se estão filiados a algum partido político.

"Com o propósito de cumprir a legislação vigente, decorrido o prazo estipulado de 90 dias sem que haja a correspondente desfiliação, serão adotadas as medidas disciplinares cabíveis em decorrência do eventual descumprimento da norma constitucional", diz o documento.

A ordem da Marinha foi dada no âmbito de discussões travadas entre os comandantes das Forças Armadas e o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro. Crescem os debates sobre a necessidade de despolitização das Forças Armadas. 

FONTE: FOLHA DE S.PAULO

Cidade de Joinville foi a que mais gerou vagas no primeiro bimestre deste ano — Foto: Divulgação

IMAGEM: DIVULGAÇÃO

Num País com 8,6 milhões de desempregados – um contingente equivalente a toda a população da Suíça -, quatro Estados vivem uma realidade diferente, com uma disputa intensa pela mão de obra.

Em 2022, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia e Santa Catarina encerraram o ano com uma taxa de desocupação abaixo de 4%, de acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua Trimestral, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE). Enquanto isso, Bahia, Pernambuco, Sergipe e Amapá continuam com taxas acima de 10%.

Os números positivos de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Rondônia podem ser explicados pelo bom desempenho do agronegócio nos últimos anos, o que ajudou a estimular toda a economia local.

“De um modo geral, são Estados com um conjunto de atividades relacionadas ao agronegócio”, afirma Ezequiel Resende, coordenador da unidade de economia, estudos e pesquisa da Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul (Fiems).

A força do agronegócio não beneficiou apenas o setor nesses Estados, mas também toda a cadeia ligada a ele – como produção de máquinas. Em 2023, por exemplo, a expectativa é de que o País colha uma safra recorde de grãos, alcançando 298 milhões de toneladas, um crescimento de 13,3% em relação a 2022 (34,9 milhões de toneladas a mais).

Ponderação

Em Rondônia, porém, apesar de o agro movimentar o mercado de trabalho, a baixa taxa de desemprego também está associada à reduzida participação da força de trabalho. Enquanto no Brasil, no ano passado, 62,4% da população em idade de trabalhar estava empregada ou buscava emprego, em Rondônia, esse número era de 60,5%. Essa diferença sugere que, no Estado, há uma busca menor por ocupação, segundo o economista Lucas Assis, da consultoria Tendências.

Já em Santa Catarina, a explicação para o baixo desemprego vai além do campo. Com agronegócios e indústria alimentícia no oeste, indústria metalomecânica e têxtil no norte, turismo e tecnologia no litoral e indústrias cerâmica e de móveis no sul, a diversificação da economia catarinense torna improvável uma explosão no desemprego mesmo quando o País enfrenta crises severas. “Essa diversificação produtiva permite ao Estado não ser abatido de maneira tão forte por crises setoriais”, diz o economista-chefe da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc), Pablo Bittencourt. “Quando tem um problema no agro, tem outro setor respondendo melhor.”

FONTE: As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

IMAGEM: COMEX DO BRASIL

 
Portos públicos são destaque de crescimento com movimentação de 29,2 milhões de toneladas

 

O setor portuário movimentou 87,2 milhões de toneladas em janeiro deste ano. Os dados são do Estatístico Aquaviário da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ). 

A queda de 2,76% em comparação ao mesmo período de 2022 foi impulsionada pela diminuição da movimentação de minério de ferro, que movimentou 23 milhões de toneladas (decréscimo de 11% em comparação a janeiro do ano passado).

O destaque nas mercadorias fica para o milho que movimentou 6,2 milhões de toneladas, apresentando um crescimento de 127,93% quando comparadas a janeiro de 2022. Açúcar e Trigo também tiveram bons índices de movimentação com 1,6 milhão de toneladas (+32,17%) e 1,2 milhão de toneladas (alta de 20,0%), respectivamente.

A navegação de interior (4,9 milhões de toneladas movimentadas), foi o destaque do mês com crescimento de 10,15% em comparação a 2022. Um destaque da movimentação interior foi na carga conteinerizada (aumento de 40,22%). Também houve aumento na quantidade de Milho movimentado em instalações interiores (+185,51%). 

A navegação de Longo Curso movimentou 58,5 milhões de toneladas em janeiro (queda de 3,55%). Já a cabotagem movimentou 23,7 milhões de toneladas (-2,42%). Apoio marítimo e portuário também registraram diminuição de 65,25% em comparação ao mesmo período do ano anterior, atingindo uma movimentação de 98 mil toneladas. Contudo os números são imprecisos devido à ausência de dados do porto de Areia Branca, que ainda não enviou os dados para o Sistema.

Portos e terminais

Apesar do decréscimo na movimentação total, houve crescimento na movimentação total dos portos organizados do país. Os portos públicos movimentaram 29,2 milhões de toneladas, o que representa um crescimento de 4,31% em comparação ao mesmo período do ano anterior.

Os principais destaques positivos para este ano foram as movimentações do Porto de São Francisco do Sul com 1,3 milhões de toneladas movimentadas, demonstrando um crescimento de 52,22% em relação a 2022.

O Porto de Itaguaí (RJ) com movimentação de 3,4 milhões de toneladas, o que representa uma variação positiva de 42,08%. O Porto de Itaqui (MA) fecha o pódio com 2,0 milhões de toneladas movimentadas, representando um aumento de 39,24% em relação a janeiro de 2022.

FONTE: ANTAQ

Fachada da Petrobras

IMAGEM: SÉRGIO LIMA/PODER360

O contrato entre as duas empresas tem duração de cinco anos

O presidente da Petrobrás, Jean Paul Prates, e o CEO da Shell, Wael Sawan, assinaram nesta quinta-feira (9) durante a CERAWeek, em Houston (EUA), um memorando de entendimentos. De acordo com a estatal brasileira, as duas empresas farão parcerias para colocar em prática soluções em "redução de emissões de carbono e iniciativas socioambientais". O contrato tem duração de cinco anos.

"Contar com parceiros como a Shell é fundamental para os planos futuros da Petrobras, pois as parcerias conferem solidez e robustez aos projetos conjuntos em áreas que a empresa está buscando diversificação rentável, como renováveis e hidrogênio. Vamos buscar entendimento com os maiores players para seguir nessa jornada da Petrobras por uma transição energética justa", disse Prates. 

Segundo Wael Sawan, CEO da Shell, o "acordo reforça tanto a importância do país em nosso portfólio global quanto nossa forte parceria com a Petrobras".

As duas empresas também fazem parcerias na área de pesquisa e desenvolvimento em tecnologias de interesse mútuo, tendo um Acordo de Cooperação Técnica Estratégica (ACTE) vigente desde 2020. 

FONTE: BRASIL247