organizacao sindical charge

IMAGEM: CHARGE LAERTE

 

O deputado Leonardo Monteiro (PT-MG) apresentou, no âmbito da Comissão de Trabalho, na quarta-feira (16), requerimento (REQ 56/23), para a criação de Subcomissão Especial no “âmbito desta Comissão de Trabalho, destinada a analisar a organização sindical no Brasil e a valorização das negociações coletivas do trabalho”, defendeu.

“E, sobretudo, sobre as alternativas legislativas possíveis e necessárias para garantir dignidade e sustentabilidade das entidades sindicais na prestação desses serviços e dos instrumentos de negociação coletiva para o fortalecimento e reconhecimento perante o sistema de proteção social do trabalho, apresentando devidos encaminhamentos decorrentes dos trabalhos realizados”, acrescentou o deputado.

Caso o requerimento seja aprovado, a criação e instalação de subcomissão com este escopo vai ser mais que importante, vai ser relevante para que o movimento sindical, de modo coletivo, acesso ao Congresso Nacional, a fim de fazer este debate de modo formal numa instância apropriada.

E, ainda, por meio de órgão de debate como esse, se aproximar de forma qualificada, com propósito de reduzir as resistências e preconceitos de determinados segmentos do Poder Legislativo em relação a esse importante seguimento da sociedade civil, que é o movimento sindical.

O requerimento está pronto para votação na Comissão de Trabalho da Câmara dos Deputados.

FONTE: DIAP

 

IMAGEM: DIVULGAÇÃO PETROBRAS

Depois do pré-sal, produção nacional tende a ultrapassar os atuais 3 milhões de barris por dia, e coloca o Brasil entre os 10 maiores produtores e exportadores.

A revista britânica The Economist já havia destacado em reportagem o papel que o Brasil tem conquistado no cenário da exploração do petróleo, nos últimos três anos. Os números continuam sendo confirmados com as exportações de óleos brutos de petróleo alcançando US$ 42,5 bilhões – um valor recorde – e representando 12,7% de tudo o que o Brasil negociou para o exterior. Foi o segundo principal item vendido pelo País, atrás somente da soja (US$ 46,5 bilhões).

A edição da revista do início de julho observava que, desde 2006, a Petrobras vive um boom com a descoberta do pré-sal. A produção dos campos aumentou de 41 mil barris por dia, em 2010, para 3,1 milhões de barris por dia no ano passado. Em 2022, o Brasil se consolidou como o nono maior produtor de petróleo do mundo e apareceu entre os dez principais exportadores.

Na prática, o petróleo representa mais entrada de dólares no País e recursos para Estados produtores por meio dos royalties.

De acordo com um relatório recente da Agência Internacional de Energia, a produção global aumentará 5,8 milhões de barris por dia até 2028. Cerca de um quarto da oferta adicional virá da América Latina. Em meio a isso, a produção no Brasil e vizinhos crescerá, enquanto cairá no resto do mundo.

Mesmo com medidas de transição energética com menos foco em combustíveis fósseis, a Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB) também confirma a tendência de ampliação dessa participação na pauta exportadora, podendo se tornar o principal produto na balança comercial. É o que reverbera também o Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE).

Novo lugar no mundo

Toda essa mudança de patamar do Brasil ocorreu depois da descoberta dos campos do pré-sal no primeiro governo Lula. A tecnologia e eficiência da Petrobras seriam os principais motivos deste avanço, junto com investimentos governamentais. 

A premissa de que o mundo continuará precisando do petróleo por décadas, será preciso entregar um petróleo de menor intensidade de carbono, e o Brasil tem condição de fazer isso com a tecnologia da Petrobras. A emissão de gás carbônico por barril é menos da metade da média global, o que representa uma vantagem comercial na transição energética. 

Além disso, com US$ 35 por barril — menos da metade do preço mundial—, o Brasil consegue ter lucro na produção de petróleo. Nas décadas de 80 e 90, o valor do barril chegou a US$ 20. Hoje, tem oscilado num patamar acima de US$ 85.

O pré-sal responde por cerca de 75% da produção e tem uma grande vantagem adicional: o custo de operação é baixo e deixa a produção atrativa, mesmo quando há uma queda nos preços.

Tecnicamente, o Brasil já é autossuficiente na produção de petróleo e, portanto, todo aumento de produção acaba sendo exportado. O País viu a sua capacidade de refino estagnada em pouco mais de 2 milhões de barris por dia nos últimos dez anos.

Transição energética

A consultoria Tendências avalia que, em 2027, a produção de petróleo deve subir para 3,9 milhões barris. A expectativa é que continue crescendo até o fim desta década, quando a extração do pré-sal deve começar a perder força.

O problema que surge com isso é a necessidade de abrir novas fronteiras de exploração, enquanto cresce a pressão pela transição energética que abandone os combustíveis fósseis. 

Uma das novas fronteiras bem sucedidas é o caso da exploração que a Guiana já desenvolve em sua margem Amazônica. Enquanto isso, a Petrobras tenta convencer órgãos fiscalizatórios de defesa do meio ambiente a instalar plataformas de extração na Margem Equatorial, que fica entre o Amapá e o Rio Grande do Norte.

A exploração dessa área ainda está envolta em controvérsias, conforme o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) mantém a negativa a um pedido da Petrobras. No novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), foram incluídos 47 projetos da Petrobras, entre eles novos poços exploratórios na Margem Equatorial.

Na declaração da Cúpula da Amazônia, assinada pelos oito países que abrigam a floresta em seu território, não houve menção de eliminar planos de explorar petróleo na região. A Venezuela tem as maiores reservas provadas; a Ecopetrol da Colômbia busca se diversificar investindo na produção de hidrogênio, energia renovável e transmissão de energia elétrica, assim como a própria Petrobras. As exportações de gás das quais a Bolívia depende 17% das suas receitas estão previstas para chegar ao fim em 2030. A Petroecuador representa 24% das receitas do Equador.

FONTE: PORTAL VERMELHO

 

Soja, milho e bauxita são as mercadorias responsáveis por fazer com que o primeiro semestre do ano superasse 2021, ano recorde de movimentação do setor

De janeiro a junho deste ano, o transporte de carga por vias interiores no país foi de 66,46 milhões de toneladas, o que representa o recorde histórico semestral brasileiro. Os dados são do Estatístico Aquaviário da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ).

De acordo com o levantamento, o número representa um aumento de quase 11% em comparação ao primeiro semestre de 2021, até então considerado o ano recorde de movimentação de cargas por vias interiores.

Quando comparado a 2022, o número representa um aumento de 13,3%, uma vez que entre janeiro e junho do ano passado foram transportadas 58,67 milhões de toneladas por vias interiores.

O recorde foi impulsionado pelo transporte de soja e milho durante o período. Ao todo, foram mais de 26,6 milhões de toneladas de soja transportadas, representando uma variação positiva 33% em comparação ao mesmo período do ano anterior.

Já o milho foi a mercadoria que apresentou maior crescimento percentual entre janeiro e junho, com aumento 57% em comparação ao mesmo período de 2022. Ao todo, foram 4,6 milhões de toneladas da mercadoria transportadas.

Outro destaque fica para o transporte de bauxita. Durante este período foram transportadas 8,9 milhões de toneladas. O número representa um crescimento de 6,4% em comparação a 2022.

Regiões hidrográficas

O principal destaque fica para a região hidrográfica Amazônica em que foram transportadas 40,67 milhões de toneladas entre janeiro e junho de 2023, representando uma variação positiva de 14,5% em comparação ao mesmo período do ano anterior. A região hidrográfica foi responsável ainda por mais da metade de todo o transporte feito por vias interiores.

A região hidrográfica do Paraguai foi o principal destaque percentual ao longo deste período com crescimento de 61,7% (mais de 4,3 milhões de toneladas transportadas).  Na região hidrográfica do Tocantins-Araguaia, responsável por pouco mais de um terço de todo o transporte do período, foram transportadas 25,3 milhões de toneladas, um aumento de 8,8% quando comparado com os seis primeiros meses do ano anterior.

Portos públicos e Terminais privados

O principal porto público em movimentação de cargas para transporte por vias interiores foi o Porto de Santarém com mais de 4,87 milhões de toneladas movimentadas no primeiro semestre de 2023, o que representa um aumento de 44,6% em comparação a 2022. Soja e milho mais uma vez são as mercadorias de destaque pelo porto.

Já a instalação portuária interior privada destaque de movimentação neste período foi Terminal Trombetas (PA) que movimentou 8,3 milhões de toneladas, registrando crescimento de 6,65%. 

Além dos destaques de Santarém e Trombetas, o Terminal Hidrovias do Brasil Miritituba (PA) registrou um aumento de 8% com movimentação de mais de 5,9 milhões de toneladas nos seis primeiros meses do ano, sendo esses os três principais movimentadores em vias interiores que registraram crescimento.

A navegação de longo curso em vias interiores representou mais de 30,1 milhões de toneladas de janeiro a junho (alta de 14,87%). A Navegação Interior, por sua vez, apresentou 24,5 milhões de toneladas transportadas (variação positiva de 21,88% em comparação ao mesmo período de 2022), enquanto a Cabotagem em vias interiores apresentou decréscimo de 4,3%, com 11,7 milhões de toneladas transportadas. 

Painel

O Painel Estatístico Aquaviário pode ser acessado via smartphones e tablets, disponível no site da Agência. Na consulta eletrônica podem ser checados dados de transporte de longo curso, cabotagem, vias interiores, além da movimentação portuária de contêineres.

FONTE: ANTAQ

China cria o maior estaleiro naval mundial

IMAGEM: COSCO SHIPPING

A China superou a Grécia e é a nova líder entre as nações com as maiores frotas mercantes do mundo, medidas em GT, calcula a Clarksons Research.

A Grécia dominou o ranking na última década (superou definitivamente o Japão em 2013), mas precisamente nesse período a China mais do que duplicou a dimensão da sua frota, e o resultado vê-se.

“A China tem estado mais activa no mercado de novas construções (quase duplica a carteira de encomendas de navios de propriedade grega) e mais activa em S&P”, sublinha a Clarksons na sua newsletter semanal.

Se no início dos anos dos 2000 a frota mercante de propriedade chinesa representava apenas um vigésimo da frota mundial, agora equivale a mais de um sétimo. E tem mesmo a maior fatia do mercado nos graneleiros (24%) e nos porta-contentores (16%).

A COSCO e a China Merchants, ambas controladas pelo estado chinês, destacam-se como as maiores proprietárias de navios.

Atrás da China, com uma frota de 249,2 milhões GT, surge agora a Grécia, com 249 milhões GT, à frente do Japão, com 181 milhões GT. A Alemanha, que era quarta no ranking, caiu para o sétimo posto, sendo o seu lugar ocupado pela Coreia do Sul.

A Grécia ainda é a maior nação armadora do mundo, em termos de DWT.

FONTE: TRANSPORTES&NEGÓCIOS

 

IMAGEM: MIGALHAS

Relatório do Tribunal de Contas da União (TCU) apresentado durante julgamento nesta quarta-feira, 16, na Corte de contas defendeu a redução dos mandatos de diretores da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), em processo que vai influenciar as nomeações nas demais agências reguladoras. O alvo da ação é Carlos Baigorri, que foi nomeado presidente da Anatel pelo ex-presidente Jair Bolsonaro em 2022, no final de seu mandato. 

Na abertura do julgamento, que foi suspenso por 60 dias por um pedido de vista, o ministro Walton Alencar, relator do processo, votou pela redução do período que Baigorri deve permanecer no comando do órgão. “Cabe comunicar à Presidência da República que o mandato de Carlos Manuel Baigorri como presidente do conselho diretor da Anatel tenha duração de cinco anos, contados de sua posse efetiva no cargo de conselheiro da Anatel”, afirmou Alencar. “Somada ao efetivo exercício do cargo de presidente do conselho, ele pode permanecer no cargo até outubro de 2025”, completou

Caso prevaleça esse entendimento, o presidente Lula poderá indicar o novo presidente da Anatel. Outro conselheiro, Artur Coimbra, também alcançaria o prazo-limite antes de 2026. E se a interpretação for estendida às demais agências, poderá haver trocas ainda mais rápidas no comando da Aneel e na ANS.

Senado

O processo no TCU irritou alguns senadores, que veem na iniciativa uma forma de favorecer o PT. Governistas, por sua vez, alegam que Bolsonaro nomeou presidentes para as agências na reta final de seu governo, esticando ilegalmente o período máximo de permanência dos executivos nos cargos.

A inclusão do tema na pauta do TCU provocou uma corrida de senadores aos ministros da Corte nos últimos dias. Isso porque, embora a nomeação caiba ao presidente da República, as indicações no governo Bolsonaro para as agências reguladoras foram entregues a senadores, notadamente ao ex-ministro Ciro Nogueira (PP-PI), mas não só a ele.

Quando Bolsonaro decidiu nomear Baigorri para a presidência da Anatel, em abril do ano passado, para um mandato de cinco anos, a área técnica do TCU levantou uma ressalva, alegando que desta maneira ele permaneceria no conselho da agência por um prazo superior ao de cinco anos, o que feriria a nova Lei das Agências. Baigorri já era conselheiro da Anatel e, na leitura da área técnica do TCU, seu mandato deveria terminar em 2024.

Apesar disso, o ex-presidente manteve a decisão e estabeleceu no texto da nomeação que o prazo de cinco anos estava condicionado a uma decisão final do TCU, que começou agora a analisar o caso.

FONTE: ESTADÃO CONTEÚDO

FPSO P-75, parte do sistema de produção de Búzios, operando no offshore do pré-sal da Bacia de Santos; que agregou para a Petrobras 2 bilhões de barris de óleo equivalente (boe) em reservas em 2022 (Foto: Agência Petrobras)

IMAGEM: AGÊNCIA PETROBRAS

Fundo será formado, dentre outros, a partir de recursos do Fundo Social do pré-sal

A Comissão de Integração Nacional, Desenvolvimento Regional e da Amazônia da Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 1840/21, que cria um fundo público para custear as ações emergenciais de reparação de desastres causados por empresas de petróleo e gás natural, como derramamento de óleo.

O Fundo de Ações Emergenciais para Desastres de Empreendimentos em Petróleo e Gás Natural (Faep) será formado a partir de dotações orçamentárias e de 10% dos recursos do Fundo Social do pré-sal. Também receberá 0,1% do valor do benefício econômico anual auferido pelas empresas do setor de gás natural, como de exploração, transporte e distribuição.

O Fundo Social foi criado pela lei que disciplina a exploração de petróleo e gás na camada pré-sal (Lei 12.351/10). Ele é formado por parcela das receitas recebidas pelo governo dos contratos privados de exploração da camada petrolífera.

O relator na comissão, deputado Lucas Ramos (PSB-PE), afirmou que a proposta contribui para uma atuação célere e eficiente do poder público nos casos dos desastres ambientais ocasionados por vazamento de óleo e gás natural, diminuindo os danos ao meio ambiente e às populações atingidas.

“No ano de 2019, o Brasil presenciou um grande desastre ambiental com o surgimento de manchas de óleo em praias do Nordeste. Segundo dados da Polícia Federal, essas manchas atingiram mais de mil localidades, em 11 estados, com um custo de limpeza (arcado pelo poder público) estimado em R$ 188 milhões. Além disso, houve danos às atividades econômicas locais, principalmente as relacionadas ao turismo e à pesca, o que afetou a população local”, lembrou o parlamentar.

Tramitação
O projeto, que tramita em caráter conclusivo, ainda será analisado pelas comissões de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

FONTE: Agência Câmara de Notícias

O que é a desoneração da folha de pagamento?

IMAGEM: PORTAL CONTÁBEIS

 

Projeto seria votado na quarta-feira (16). Todavia, não houve quórum na CDE (Comissão de Desenvolvimento Econômico) da Câmara dos Deputados. Desse modo, o colegiado deve votar o texto na próxima quarta (23), já que há certo consenso em relação à matéria.

Em entrevista ao portal O Brasilianista, a deputada Any Ortiz (Cidadania-RS), relatora do PL (Projeto de Lei) 1.016/23, que trata da desoneração da folha de pagamentos, defende que o benefício precisa ser mantido para se evitar demissões. O projeto aprovado no Senado (PL 334/23) foi anexado ao PL 1.016/23, do deputado Ricardo Ayres (Republicanos-TO).

Ortiz trabalha com alternativa para agilizar a tramitação do projeto de lei na Câmara dos Deputados.

Prorrogação até 31 de dezembro de 2024

O texto prorroga até 31 de dezembro de 2027 a atual política de desoneração da folha de pagamentos. O benefício é válido para 17 setores da economia, como o de calçados, comunicação/jornalismo, vestuário, construção civil, dentre outros.

O projeto também estabelece desoneração da folha de pagamento para municípios com menos de 142.633 habitantes. Nesses casos, os municípios poderiam reduzir a alíquota previdenciária sobre a folha de 20% para 8%. Com a adoção dessa medida, o governo federal deixaria de arrecadar R$ 9 bilhões por ano.

Caso não tenha requerimento de urgência aprovado, após análise da CDE, o texto ainda deve tramitar pelas comissões CCJ (Constituição e Justiça) e CFT (Finanças e Tributação).

Estratégia da relatora

O projeto já foi aprovado pelo Senado. Está agora na Câmara para revisão. Pelo trâmite normal – CDE, CCJ e CFT -, onde no primeiro colegiado pode ser votado até a próxima quarta-feira.

O projeto tem tramitação conclusiva nas comissões. Desse modo, há 2 caminhos: seguir o rito das comissões, seria o primeiro caminho.

Mas também há a possibilidade de fazer o pedido de urgência e colocar em votação no plenário, o que seria mais prudente e abreviaria a tramitação do projeto. A política de desoneração da folha termina agora, no dia 31 de dezembro.

Em 2021, os setores passaram por momento de muita ansiedade porque o projeto de prorrogação para 2022 e 2023 foi sancionado no dia 31 de dezembro, quase à meia-noite. Isso causa extrema dificuldade para todas as empresas do setor, que não conseguem trabalhar com previsibilidade.

FONTE: DIAP

Visão geral do prédio da Câmara dos Deputados, em Brasília

IMAGEM: Veronique DURRUTY/Gamma-Rapho via Getty Images

 

Incorporada na medida provisória do reajuste do salário mínimo, a taxação de capital no exterior enfrenta resistência entre congressistas. Ainda não há acordo para a votação do texto, que só deve ser analisado na outra semana.

A MP do salário mínimo perde validade em 27 de agosto, por isso, precisa ser votada na Câmara e no Senado antes disso. O relatório do deputado Merlong Solano (PT-PI) incluiu em 1 único parecer:

  • o reajuste do mínimo;
  • a política permanente de valorização do mínimo;
  • a ampliação da faixa de isenção do IRPF (Imposto de Renda Pessoa Física);
  • e a tributação de aplicação feitas no exterior.

FONTE: PODER360

A cargo ship passes through updated locks along the modern-day Panama Canal.

IMAGEM: WorldAtlas

Restrições desencadeadas pela falta de chuva devem se repetir com o agravamento da mudança climática

Uma estiagem grave no Panamá está provocando atrasos incomuns e restrições severas em uma das mais importantes rotas comerciais do mundo, ilustrando os desafios que a mudança climática gera para o comércio global.

Calor forte e um dos anos mais secos já registrados levaram as autoridades do Panamá, que geralmente é um dos países mais úmidos do mundo, a reduzir o número de travessias do Canal do Panamá e barrar a passagem de navios com cargas pesadas.

As restrições –raramente aplicadas durante a estação das chuvas no Panamá, que vai de maio a dezembro— levaram grandes empresas de transportes marítimos, incluindo o grupo alemão Hapag-Lloyd, a anunciar sobretaxas em rotas que dependem do canal entre o Atlântico e o Pacífico. Embora a demanda reduzida de mercadorias exportadas tenha reduzido o impacto, embarcações com cargas suficientemente leves para usar o canal estão enfrentando esperas que podem passar de duas semanas. 

"Neste momento, o Canal do Panamá é a grande incógnita no mercado dos transportes em contêineres", comentou Peter Sand, analista chefe da Xeneta. "As transportadoras fariam bem em considerar suas opções e administrar seus riscos, considerando que a congestão no canal é crescente."

Mais de 3% do volume do comércio global, incluindo gás líquido dos EUA e frutas macias da América do Sul, passa pelo canal, construído há quase 110 anos e que é uma fonte essencial de renda para o Panamá, o país que tem a maior renda per capita da América Central.

Até 29% dos transportes mundiais em contêineres que cruza o Pacífico passa pelo canal, segundo a provedora de dados MDS Transmodal.

A ACP (Autoridade do Canal do Panamá) disse na quinta-feira que as restrições, que vêm aumentando ao longo do ano, agora estão previstas para continuar em vigor em 2024, exceto se houver alterações inesperadas nas condições do tempo. O limite ao número de navios que passam pelo canal foi anunciado em julho, justamente quando as transportadores se preparavam para aumentar o comércio antes da Black Friday e do Natal nos Estados Unidos.

"Se nossos clientes de repente observarem uma demanda acima da prevista por artigos de Natal, é claro que queremos ter a possibilidade de aumentar a capacidade", disse Lars Ostergaard Nielsen, diretor de entrega aos clientes nas Américas da Maersk. Ele comentou que isso ficou um pouco mais difícil com as restrições anun ciadas.

O Canal do Panamá é a única grande rota marítima que depende de água doce. São necessários mais de 50 milhões de galões de água para a travessia de cada navio.

O funcionamento das eclusas do canal depende de reservatórios de água. Mas o primeiro semestre deste ano foi o segundo mais seco em quase um século na bacia hidrográfica do canal, segundo o Instituto Smithsonian de Pesquisas Tropicais. A seca levou o Panamá a declarar estado de emergência ambiental em maio.

A falta d’água levou a ACP a endurecer as restrições, e em maio ela determinou um limite de profundidade de 44 pés para os maiores navios, limitando a quantidade de carga que eles podem transportar. A partir do final de julho a autoridade também limitou as travessias diárias do canal em 32, sendo que a média anterior era de 36 por dia.

Na sexta-feira essa limitação já provocara uma fila de 264 navios que esperavam para cruzar o canal –um aumento de 16% em relação ao mesmo dia do ano passado, segundo a Marine Traffic, que rastreia cargas marítimas.

No caso dos navios-tanque maiores que levam gás natural liquefeito para o norte, passando pelo canal, o tempo médio de espera para atravessar passou de oito dias em 10 de julho para 18 dias na quinta-feira passada, segundo a agência de transportes marítimos Norton Lilly.

A ACP disse na quinta-feira que para reduzir o congestionamento de navios sem reservas prévias para cruzar o canal, está limitando o número de slots previamente reservados. Ela observou que a demanda continua alta, não obstante as restrições.

O custo médio de enviar um contêiner de 40 pés da China para a Costa do Golfo dos EUA, passando pelo Canal do Panamá, no curto prazo subiu 36% desde o final de junho, para US$ 2.400, segundo a provedora de dados Xeneta.

Executivos da indústria disseram que navios-tanques que levam gás liquefeito têm chances maiores de enfrentar dificuldades, isso porque os navios de contêineres frequentemente têm acesso ao canal reservado com meses de antecedência.

Michael Adwell, executivo de logística marítima na Kuehne+Nagel, disse que a encaminhadora de fretes alertou seus clientes de que contêineres transportados entre a Ásia e os Estados Unidos podem ser desviados para o Canal de Suez se for preciso, embora especialistas digam que isso pode somar uma semana ao tempo de viagem.

A perspectiva de mais atrasos também pode afetar transportes de alimentos da costa oeste da América do Sul para a Europa. Segundo a MDS Transmodal, alimentos e bebidas compuseram 77% das mercadorias transportadas em contêineres entre essas regiões no ano passado.

"Se as transportadoras marítimas tiverem que encontrar maneiras diferentes de transportar frutas e legumes, isso vai custar dinheiro", disse Antonella Teodoro, consultora da MDS Transmodal. "Isso não ajuda em nada a reduzir a inflação dos preços de alimentos."

As temperaturas globais subiram fortemente este ano; vários países enfrentam ondas de calor extremas e inundações. O mês de julho foi o mais quente já registrado na história, segundo a agência europeia de observação da terra.

O Panamá também está sendo afetado pelo fenômeno El Niño, que ocorre a cada dois a sete anos. Ele aquece a superfície do Oceano Pacífico, alterando os padrões de temperatura e chuvas, e a previsão é que exacerbe os efeitos da mudança climática.

Não é a primeira vez que o Canal do Panamá impõe restrições de profundidade. Mas o fato de as restrições estarem em vigor durante a estação das chuvas é altamente incomum, opinou Steve Paton, diretor do programa de monitoramento físico do Instituto Smithsonian na Cidade do Panamá. Para ele, a previsão para a próxima estação seca é "muito, muito problemática".

A Autoridade do Canal do Panamá, pertencente ao governo panamenho, vem trabalhando há anos para tentar resolver o problema iminente da água. Em 2020 ela adotou uma sobretaxa de água doce, e em 2021 contratou o Corpo de Engenheiros do Exército americano para assessorá-lo em seu programa de abastecimento de água.

Ilya Espino de Marotta, a vice-administradora do canal, disse que medidas de curto e longo prazo estão sendo tomadas para garantir o suprimento de água. As discussões para buscar soluções foram intensificadas nas últimas semanas, sendo uma das principais opções um novo reservatório na região do Rio Índio. Espino de Marotta disse que esse reservatório deve mitigar os problemas até 2075.

"Estamos assistindo a um padrão que nos alerta que precisamos entrar em ação agora com um programa significativamente mais amplo para poder evitar estas situações", ela disse. "É uma pílula um tanto amarga para engolir agora, mas vamos definitivamente entrar em ação em breve."

Em 2016 foi concluído um programa de ampliação de US$ 5 bilhões para criar espaço para navios maiores. Agora esses navios, que ganharam importância crescente para o comércio que passa pelo canal, têm mais chances de ser afetados pelas restrições, pelo fato de levarem cargas mais pesadas. De acordo com a ACP, o canal pode perder receita de US$ 200 milhões este ano devido às restrições.

As fontes de água doce do qual o canal depende não são usadas unicamente para o comércio. Mais de 2 milhões de panamenhos obtêm sua água de beber da bacia hidrográfica do canal. Isso gera tensões potenciais à medida que a falta d’água cresce.

Para mitigar o problema, é vital continuar a proteger a floresta em volta do canal, que funciona como "esponja", armazenando água para a estação seca, disse Paton, do Smithsonian.

No curto prazo, o setor dos transportes marítimos e logística se prepara para enfrentar problemas mais frequentes. "Não sei se existe uma solução, em termos de engenharia", opinou Jonathan Roach, analista do mercado de contêineres da corretora Braemar. "É provável que seja um problema que vai se repetir sempre."

O Panamá vem se esforçando para se livrar de sua fama de paraíso global de dinheiro de origens suspeitas e está aprimorando suas credenciais ambientais. Hoje, é um dos apenas três países do mundo a ser negativo em carbono, sendo os outros dois o Butão e Suriname.

FONTE: FOLHA DE S.PAULO

IMAGEM: INDEPENDENT INSIGHT

Comissão da Câmara aprovou pedido do relator do projeto de lei 1.584/2021, que pretende reunir representantes dos ministérios de Portos e Aeroportos e das Relações Exteriores, da Marinha e do Ibama, além de Petrobras e entidades setoriais

A Comissão de Viação e Transportes (CVT) da Câmara dos Deputados aprovou, nesta quarta-feira (9) a realização de audiência pública sobre o projeto de lei 1.584/2021, que trata da reciclagem de embarcações. O PL 1.584/2021, de autoria do deputado Coronel Armando (PSL-SC), tem o objetivo de promover as atividades de desmantelamento e reciclagem de embarcações e estruturas offshore de forma segura e ambientalmente correta. A proposta já tramitou e foi aprovada nas comissões de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável e de Relações Exteriores e de Defesa Nacional. A data da audiência do PL na comissão ainda não foi informada.

O requerimento havia sido apresentado pelo relator do PL na comissão, o deputado Vinícius Carvalho (Republicanos-SP), em junho, antes do recesso parlamentar. O deputado justificou que, tendo em vista a complexidade da matéria e o fato de a CVT ser a última instância da Casa a se pronunciar sobre o mérito, é preciso que os parlamentares conheçam os detalhes e os desdobramentos do projeto, assim como o contexto em que ela vem à luz e a opinião dos agentes públicos e privados que teriam responsabilidade na execução do projeto ou que seriam por ele impactados.

“Identifico aspectos que merecem aprofundamento ou esclarecimentos. Não tenho a menor dúvida a respeito da importância de se viabilizar a reciclagem responsável de embarcações, mas precisamos saber se o caminho desenhado no projeto é o mais adequado para o país, hoje”, justificou Carvalho no requerimento. O parlamentar sugeriu presença de representantes dos ministérios de Portos e Aeroportos (MPor) e das Relações Exteriores, da Marinha do Brasil e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), além de Petrobras; Associação Brasileira dos Armadores de Cabotagem (Abac), do Sindicato Nacional da Indústria da Construção e Reparação Naval e Offshore (Sinaval) e da Sociedade Brasileira de Engenharia Naval (Sobena).

Apresentado em abril de 2021, o PL prevê regras detalhadas voltadas aos estaleiros de reciclagem, armadores, Marinha e órgãos ambientais. As regras se aplicam a todas as embarcações em águas jurisdicionais brasileiras, incluindo plataformas flutuantes ou fixas de petróleo. A proposta estabelece que toda embarcação destinada à reciclagem deve ter um plano para esse fim, elaborado antes do início do processo pelo operador de estaleiro de reciclagem. A exceção é para as embarcações com arqueação bruta (medida que expressa o volume interno total de um navio) menor ou igual a 300 AB, que estão isentas do plano.

FONTE: Portos e Navios – Danilo Oliveira

Além das entidades de trabalhadores, representantes dos patrões também têm se mexido

IMAGEM: Camila Domingues/Palácio Piratini / Fotos Públicas

 

Os tempos são favoráveis para potencializar as ações sindicais e fortalecer os trabalhadores

Duzentos anos de ação sindical no mundo inteiro demonstraram que conjunturas econômica e política favoráveis aos trabalhadores melhoram a capacidade dos sindicatos, enquanto que situações adversas, como o desemprego, a dificultam.

Fica, pois, estabelecido que, para a ação sindical permanente, quanto pior, pior mesmo.

A boa conjuntura facilita a ação, mas não a garante, porque ela é o resultado da vontade militante dos dirigentes e ativistas que saibam agir no momento favorável.

Aqui no Brasil e agora não é diferente. As conjunturas política e econômica são favoráveis depois da vitória eleitoral do presidente Lula e de seu empenho em destravar o desenvolvimento econômico e em normalizar a vida nacional.

O movimento sindical deve agir na nova conjuntura positiva que é confirmada por vários indicadores nos últimos seis meses; os resultados de 90% das negociações coletivas de acordos e convenções superando a inflação do período em 1,5%, na média, confirmam isto.

Se o momento é favorável (e a pergunta será retórica) é hora de descansar? Pelo contrário, é hora de melhorar nossa capacidade de ação, realizando novas campanhas salariais, reforçando os laços com os trabalhadores e com as trabalhadoras e empreendendo ações de alcance nacional pela aprovação da política de valorização do salário mínimo. É preciso sindicalizar e ressindicalizar.

O trabalho de sindicalização deve ser feito porque sob os efeitos adversos da reforma trabalhista e da ideologia neoliberal o índice de sindicalização caiu perigosamente e esta queda tem que ser revertida na nova conjuntura.

Este trabalho, associado à luta permanente nas empresas, deve ser efetivado em cada episódio de vitória local e associado a novos serviços prestados pelos sindicatos, garantindo-se não só a sindicalização, mas também a ressindicalização, que é o reforço dos laços entre a entidade e sua base de associados.

 

JOÃO GUILHERME VARGAS NETO

FONTE: PORTAL VERMELHO

IMAGEM: ABRALOG
 
Números ultrapassam desempenho do primeiro semestre de 2021, ano recorde de movimentação do setor
 

O setor aquaviário apresentou recorde histórico entre janeiro e junho de 2023. Ao todo, foram movimentadas mais de 616 milhões de toneladas, o que representa 2,4% de crescimento em comparação ao primeiro semestre de 2021, quando foi registrado uma movimentação de 601,4 milhões de toneladas. Os dados são do Estatístico Aquaviário da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ)

Quando comparado ao mesmo período de 2022, o acréscimo é de 6,38% (579,1 milhões de toneladas). Destaque para março e maio, que registraram crescimento de 11,7% e 11%, respectivamente, na comparação com os mesmos meses do ano anterior. Confira os dados de março neste link e maio neste link.

O registro recorde do primeiro semestre de 2023 foi impulsionado pelo aumento na movimentação de Minério de Ferro, de Óleo Bruto e de Soja. Foram movimentadas 172,8 milhões de toneladas de minério (crescimento de 6,73%) e 103,7 milhões de toneladas (aumento de 13,28%) de óleo bruto. Já a soja teve movimentação de 87,8 milhões de toneladas, o que representa uma variação positiva de 21,6% em comparação ao mesmo período do ano anterior.

Outra commodity de destaque é o milho, que movimentou 13,28 milhões de toneladas, apresentando um crescimento de 40,7% quando comparado ao primeiro semestre de 2022.

Exportações

De janeiro a junho, 349,2 milhões de toneladas foram enviadas para o exterior partindo de instalações portuárias brasileiras, total que representa elevação de 9,4% em relação ao mesmo período do ano passado. Os granéis são os principais perfis da pauta, representando quase 90% das exportações, sendo 79% como granel sólido e 10% granel líquido.

Além da exportação recorde de commodities, o Brasil exportou 2,5 milhões de toneladas de carnes de aves congeladas em contêineres pelos seus portos no primeiro semestre de 2023, chegando a um crescimento de 9% em comparação com o mesmo período de 2022. O crescimento na movimentação ocorreu mesmo com a queda nos preços da carne de frango ocorrida nesse último semestre.

Os portos do sul concentraram esses embarques para o exterior, sendo responsáveis por 2,2 milhões de toneladas, o equivalente a quase 89% do total, com destaque para Paranaguá, que exportou 1,2 milhões de toneladas de carnes de aves.

Navegação

A navegação de longo curso movimentou 427,3 milhões de toneladas em 2023, apresentando crescimento de 7,02% em comparação com o mesmo período do ano passado. A cabotagem cresceu 1,36% entre janeiro e junho, atingindo uma movimentação de 142,1 milhões de toneladas.

A navegação interior, por sua vez, apresentou crescimento 18,76% em comparação com o mesmo período do ano passado, atingindo uma movimentação de 45,1 milhões de toneladas. Já a movimentação nas navegações de apoio marítimo e portuário recuou 6,08% em comparação com o mesmo período de 2022, chegando a uma movimentação de 1,6 milhões de toneladas.

Terminais privados

Os Terminais de Uso Privado (TUPs) registraram 402,7 milhões de toneladas no primeiro semestre de 2023. O número representa um aumento de 7,67% em comparação ao mesmo período do ano anterior.

O destaque positivo dos portos privados foi o terminal de petróleo Tpet/Toil em Açu, localizado no Porto do Açu no Rio de Janeiro, que registrou movimentação de 26,9 milhões de toneladas no primeiro semestre de 2023. Esse total representa um crescimento de 99% em comparação com o mesmo semestre de 2022 e posiciona o terminal como a instalação com a sétima maior movimentação entre os portos.

A carga movimentada é, na totalidade, óleo bruto de petróleo, proveniente quase sempre da bacia sedimentar de Santos e com destino mais comum à China (77% dos embarques).

Outro destaque positivo fica para o Terminal de Tubarão, localizado em Vitória no Espírito Santo, com mais de 36,5 milhões de toneladas, o que mostra uma variação positiva de 16,14% quando comparado ao mesmo período de 2022.

Portos Públicos

Já os portos organizados movimentaram aproximadamente 213,35 milhões de toneladas durante o primeiro semestre, o que representa um aumento de 4% em comparação ao mesmo período do ano passado.

O porto de maior movimentação entre janeiro e junho deste ano foi o de Santos, com 63,3 milhões de toneladas, representando um aumento de 1,1% em comparação ao mesmo período de 2022. O Porto Organizado foi responsável por 29,7% de toda a movimentação portuária pública do primeiro semestre.

Os portos de Paranaguá (PR) e Itaguaí (RJ) fecham o pódio dos portos organizados com 27,4 milhões de toneladas e 24,6 milhões de toneladas movimentadas, respectivamente. Em termos percentuais, o aumento respectivo foi de 6,4% e 7,75%, quando comparado ao mesmo período do ano anterior.

 

FONTE: ANTAQ