O Projeto de Lei do Senado nº 142/2017 de autoria do senador Fernando Bezerra Coelho (PSB) propõe a alteração da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) para instituir o Contrato de Trabalho Especial do Idoso.
De acordo com o projeto, pessoas com mais de 60 anos irão trabalhar em regime diferenciado. No Contrato de Trabalho Especial, a duração não pode exceder quatro horas diárias, não sendo permitida a prorrogação ou compensação da jornada. Além disso, o trabalhador teria direito ao salário-hora equivalente ao piso da categoria profissional em que atua.
“Da mesma forma como existe em nosso ordenamento jurídico propulsores para a contratação de pessoas portadoras de deficiência e menores aprendizes, o projeto em tela visa impulsionar a contratação dos idosos”, afirmou o senador Fernando Bezerra.
Incentivo
O empregador pode contratar através do regime especial até 10% do efetivo. Para incentivar a contratação de idosos, a alíquota do FGTS será reduzida para o montante de 2%, assim como a dispõe a Lei nº 10.097, que trata sobre regime para menor aprendiz.
A matéria tramita na Comissão de Assuntos Sociais (CAS), onde será votado em decisão terminativa. Caso seja aprovado, ela não precisa passar pelo plenário do Senado Federal e segue direto para a Câmara dos Deputados. O prazo para recebimento de emendas foi até a última quarta-feira (17).
 
Fonte: Jornal do Comércio / Agora

O relator da reforma trabalhista (PLC 38/17), no Senado, Ricardo Ferraço (PSDB- ES), disse ao Globo que, diante da crise institucional vivida pelo governo, a tramitação do projeto no Senado Federal está suspensa temporariamente. Veiculou o jornal Extra online, do Rio. Antes da divulgação de que o presidente Michel Temer (PMDB) teria sido gravado dando aval à compra do silêncio do ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB), a ideia era apresentar o relatório na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), já na semana que vem.

“A crise institucional é devastado ora. Não tem condição de manutenção do calendário. Primeiro precisamos resolver a crise institucional. Tudo suspenso!”, disse.

Ontem [quarta-feira (17)] à tarde, o senador estimou que a votação em plenário seria possível até a segunda quinzena de junho. Ele acumula a relatoria da matéria na CAE e na Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado.

O governo pressionava por uma rápida tramitação das mudanças na legislação trabalhista porque pretendia votar a reforma da Previdência (PEC 287/16), em discussão na Câmara dos Deputados, apenas depois de aprová-la.

Questionado se havia conversado com o presidente Temer sobre o assunto, Ferraço foi direto:

“Não vejo necessidade. Tenho convicção própria.”

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“Nosso objetivo será a luta para barrar as propostas de  reformas trabalhista e previdenciária”, disse Paulo Pereira da Silva, Paulinho, presidente da Força Sindical, sobre a participação da Central na Marcha a Brasília, que será realizada no próximo dia 24 em conjunto com as demais centrais – Nova Central, UGT, CTB, CUT, CSB, CGTB, Conlutas e Intersindical.
A meta é levar milhares de trabalhadores para demonstrar aos defensores das reformas que os trabalhadores precisam ser ouvidos e seus pleitos acatados.
A declaração de Paulinho foi feita durante a reunião da Operativa da Central, realizada na sexta-feira, dia 19, quando foram debatidos temas como a conjuntura nacional, as ações das centrais na luta contra as propostas das reformas trabalhista e previdenciária e a organização do 8º Congresso Nacional da Força Sindical, que será realizado nos dias 12, 13 e 14 de junho, em Praia Grande.
Paulinho e os dirigentes sindicais analisaram a situação política do País e decidiram manter o foco contra as propostas de reformas e as negociações com os parlamentares que são favoráveis às reivindicações dos trabalhadores.
A Força Sindical manterá a unidade das centrais sindicais e participará dos movimentos na defesa dos direitos dos trabalhadores.
Vale lembrar a nota das centrais divulgada no dia 18: “qualquer solução democrática para a crise política e econômica nesta conjuntura passa pela construção de um amplo e democrático acordo nacional visando à defesa de nossa democracia e à construção de um novo projeto de desenvolvimento nacional, tarefa que deve mobilizar a sociedade civil e suas mais importantes representações, os partidos políticos, as centrais sindicais e as demais organizações dos trabalhadores e representações patronais. Passa, ainda, pela reconstrução da legitimidade das instituições políticas da República, o que, no caso do Governo Federal e do Congresso Nacional, passa por realizar, no mais curto espaço de tempo exigido pela Constituição, eleições gerais e democráticas”.
Fonte: AssCom Força Sindical

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Nos primeiros três meses do ano, 24,1% da força de trabalho brasileira estava desocupada ou subutilizada. O índice supera o registrado no quarto trimestre do ano passado (22,5%) e ao que foi observado de janeiro a março de 2016 (20,9%).  Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) trimestral, divulgados nesta quinta-feira, 18, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado equivale a dizer que faltava trabalho para 26,5 milhões de pessoas no País no primeiro trimestre. No quarto trimestre de 2016, eram 24,3 milhões nessa condição. Segundo IBGE, faltou emprego para 26,5 milhões de pessoas no primeiro trimestre Foto: Marcos Santos/USP-Imagens

O indicador inclui a taxa de desocupação, a taxa de subocupação por insuficiência de horas e a taxa da força de trabalho potencial, pessoas que não estão em busca de emprego mas estariam disponíveis para trabalhar. 

Regiões - A taxa de desocupação, que ficou em 13,7% no primeiro trimestre, subiu em todas as grandes regiões em relação ao quarto trimestre de 2016: na região Norte (de 12,7% para 14,2%), Nordeste (de 14,4% para 16,3%), Sudeste (de 12,3% para 14,2%), Sul (de 7,7% para 9,3%) e Centro-Oeste (de 10,9% para 12,0%). A Região Nordeste permanece registrando a maior taxa de desocupação dentre todas as regiões.

A taxa de desocupação de 13,7% teve uma elevação de 1,7 ponto porcentual em comparação com o quarto trimestre de 2016 (12,0%) e alta de 2,8 pontos porcentuais frente ao primeiro trimestre de 2016 (10,9%).

São Paulo.  A taxa de desocupação no estado de São Paulo ficou em 14,2% no primeiro trimestre. Em igual período do ano anterior, a taxa de desemprego em São Paulo estava em 12,0%. No quarto trimestre de 2016, o resultado foi de 12,4%.

Faixa etária - A taxa de desocupação dos jovens de 18 a 24 anos de idade, 28,8%, continuou a apresentar patamar superior ao estimado para a taxa média total. Este comportamento foi verificado tanto para o Brasil, quanto para cada uma das cinco Grandes Regiões, onde a taxa oscilou entre 19,1% no Sul e 32,9% no Nordeste.

Já nos grupos de pessoas de 25 a 39 e de 40 a 59 anos de idade, este indicador foi de 12,8% e 7,9%, respectivamente.

Daniela Amorim,

O Estado de S.Paulo

 

Dos 27 ministros do TST (Tribunal Superior do Trabalho), 19 são contra os acordos feitos entre patrões e empregos terem prevalência sobre a legislação em negociações trabalhistas, como ficou fixado na reforma trabalhista aprovada pela Câmara. E 23 deles são contra a terceirização da atividade-fim das empresas. Os dados são de pesquisa feita pelo Anuário da Justiça Brasil (editora Conjur), que será lançado em maio.

Fonte: Folha de S. Paulo

No início da noite desta quarta-feira (17), uma notícia publicada pelo jornal O Globo estremeceu a política. De acordo com o jornal, os donos da JBS disseram, em delação à Procuradoria-Geral da República (PGR), que gravaram o presidente Michel Temer dando aval para comprar o silêncio do deputado cassado e ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (PMDB-RJ), depois que ele foi preso na operação Lava Jato.

A notícia causou alvoroço no Congresso e as sessões tanto da Câmara como do Senado acabaram suspensas. Deputados da Oposição levantaram a denúncia em Plenário e cobraram de Rodrigo Maia (DEM-RJ), presidente da Casa, a instalação de uma comissão para analisar o impeachment de Temer.

Para a líder do PCdoB na Câmara, deputada Alice Portugal (BA), a denúncia para o país. “O presidente da República ilegítimo, mas empossado, é gravado pelo dono da JBS dando aval para comprar o silêncio de Cunha. Ele não pode mais ficar uma hora na cadeira de presidente do país. É necessário que as decisões sejam tomadas para afastá-lo imediatamente e convocar novas eleições no país”, declara.

Segundo O Globo, o empresário Joesley Batista entregou uma gravação feita em março deste ano em que Temer indica o deputado Rodrigo Rocha Lourdes (PMDB-PR) para resolver assuntos da J&F, uma holding que controla a JBS. Posteriormente, Rocha Lourdes foi filmado recebendo uma mala com R$ 500 mil, enviados por Joesley.

Em outra gravação, o empresário disse a Temer que estava dando a Eduardo Cunha e ao operador Lúcio Funaro uma mesada para que permanecessem calados na prisão. Diante dessa informação, Temer responde: “tem que manter isso, viu?”

Na delação de Joesley, o senador Aécio Neves (MG), presidente do PSDB, foi gravado pedindo ao empresário R$ 2 milhões. A entrega do dinheiro a um primo de Aécio foi filmada pela Polícia Federal (PF). A PF rastreou o caminho do dinheiro e descobriu que foi depositado numa empresa do senador Zeze Perrella (PSDB-MG).

O dono da JBS disse ainda que pagou R$ 5 milhões para Eduardo Cunha após sua prisão na Lava Jato. O valor, segundo o jornal, seria referente a um saldo de propina que o deputado tinha com o empresário. Ele informou que devia mais R$ 20 milhões por uma tramitação de lei sobre a desoneração tributária do setor de frango.

Para o deputado Rubens Pereira Jr (PCdoB-MA), a denúncia contra Temer é gravíssima e cabe pedido de impeachment. “É obstrução de Justiça. Está tipificado na Lei 1.079/50. É crime de responsabilidade e cabe pedido de impeachment. Não há condições de Temer continuar. Ele já não tinha legitimidade e agora tem que ser afastado”, diz. 

O deputado Afonso Florence (PT-BA) também defende o impeachment de Temer. “Se isso é verdade, a gravação tem de ser verificada, mas isso incinera o governo, a reforma da Previdência. O impeachment imediatamente, fica insustentável. O processo tem de tramitar, mas é inexorável”, afirmou. O deputado José Guimarães (PT-CE) disse que já havia motivos para mover um impeachment contra Temer. “Ou se faz isso de abrir o impeachment ou não se faz mais nada no país”, declarou.

A denúncia também repercutiu no Senado. No plenário, o senador Lindbergh Farias (PT-RJ) informou que os parlamentares que fazem oposição ao peemedebista estão “começando a discutir a apresentação de impeachment imediatamente” do presidente Michel Temer.

“É um crise gravíssima na história do país”, comentou, antes de ler, ofegante, a reportagem publicada pelo jornal O Globo. O petista anunciou que a bancada iria se reunir para tratar dos termos do pedido.

Uma proposta do senador Telmário Mota (PTB-RR) quer acabar com a cobrança de Imposto de Renda sobre o 13º salário e as férias dos trabalhadores. De acordo com o autor do projeto (PLS 145/2017), a cobrança é injusta porque essas remunerações são calculadas sobre o salário mensal do trabalhador, que já sofre incidência de IR. Sendo assim, o 13º e o adicional de férias sofrem a cobrança duas vezes, segundo o senador.
O projeto de lei está na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) e aguarda a indicação de um relator para o texto.
Em sua justificativa para a proposta, o senador afirma que "há distorção gravíssima em matéria de tributação no Brasil, pois a parcela mais rica da população paga percentualmente menos tributo sobre a renda do que a classe média".  omo exemplo de benefício concedido aos mais ricos, Mota cita que não há cobrança de IR sobre lucro e dividendos distribuídos pelas empresas a seus sócios ou acionistas.
A aprovação do projeto reduziria a arrecadação de impostos pelo governo. De acordo com cálculos feitos pela Consultoria de Orçamentos, Fiscalização e Controle do Senado, deixariam de ser arrecadados R$ 28,87 bilhões em 2018 e R$ 31,47 bilhões em 2019, caso a medida começasse a valer a partir do ano que vem.

Fonte: UOL

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Líderes sindicais, encabeçados pelo deputado federal e presidente da Força Sindical Paulinho da Força (SD-SP), apresentaram nesta quarta-feira (17) uma contraproposta à reforma trabalhista aprovada pela Câmara dos Deputados e que atualmente tramita no Senado. O projeto altera vários pontos do texto relatado pelo deputado Rogério Marinho (PSDB-RN), que modifica mais de 100 artigos da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).
Dentre outras coisas, a proposta, elaborada pelo gabinete de Paulinho com a ajuda de técnicos do Dieese, estabelece um período de transição para o fim da contribuição sindical obrigatória e reduz a previsão de acordos individuais entre patrões e empregados em detrimento dos acordos coletivos – sempre com participação dos sindicatos.
Também restabelece o papel dos sindicatos na homologação da demissão do trabalhador.
A apresentação ocorreu no gabinete da liderança do PMDB, com a presença de líderes de nove centrais sindicais. Estiveram presentes o líder do PMDB, Renan Calheiros (AL), a senadora Kátia Abreu (PMDB-TO) e os senadores petistas Lindbergh Farias (RJ) e Paulo Rocha (PA).
Se a reforma relatada por Marinho alterou mais de 200 dispositivos da CLT, a de Paulinho altera a redação ou pede a revogação total de 62 dessas mudanças. Veda, por exemplo, a possibilidade de pactuação de bancos de horas ou da jornada de 12 horas por 36 horas de descanso via acordo individual. E estipula que o parcelamento das férias seja feito “desde que celebrado acordo coletivo ou convenção coletiva”.
Em relação ao acesso à Justiça Trabalhista, a Força sindical propõe suprimir os artigos, agregados por Marinho à CLT, que já fixam valores de indenizações a serem pagos aos trabalhadores, dependendo do grau de ofensa (leve, médio, grave ou gravíssima).
Também altera artigos relativos ao trabalho intermitente e ao emprego de gestantes e lactantes em locais insalubres, pedindo a supressão dos mesmos. Esses tópicos já estão sendo conversados entre a bancada do PSDB no Senado e o presidente Michel Temer, que quer editar uma medida provisória para fazer eventuais “correções”. Os sindicalistas, porém, rechaçam essa possibilidade.
Com relação ao período de transição para o fim do imposto sindical, Paulinho propõe uma quarentena de três anos a partir da data da publicação da lei. Passado esse período, o recolhimento cairá do equivalente a um dia para 75% de um dia de trabalho no primeiro exercício subsequente; 55% no segundo ano; e 35% de um dia trabalhado no terceiro ano.
Comunicação
No encontro, Renan prometeu levar a proposta ao presidente Michel Temer, com quem vem se desentendendo justamente por conta das reformas, e ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).
A ideia de Renan é tentar estabelecer um cronograma de votação para que as alterações ao texto sejam feitas pelo Senado, não via MP. E que a Câmara vote rapidamente o texto.
“Isso é a negação do bicameralismo”, afirmou Renan, sobre as negociações entre governo e senadores para que se edite uma MP para evitar o retorno da reforma à Câmara. “Dizer que o Senado não pode alterar [a reforma] é negar o papel do próprio Senado.”
Para Renan, “essa coisa de agilizar a tramitação é um pouco para se livrar do assunto”.
Kátia Abreu, por sua vez, afirmou que a reforma trabalhista, “do jeito que está, é mais do que temerária”. A senadora disse que os sindicalistas precisam rever sua estratégia de comunicação sobre essa reforma que, para ela, “é muito pior do que a da Previdência”.
Apesar e opinar que a reforma “está tirando direitos do trabalhador”, ela pediu moderação aos líderes sindicais, dizendo que não adianta se opor a toda e qualquer mudança.
“O melhor jeito de não mexer em nada é querer tudo”, disse a senadora.

Fonte: Valor Econômico

O Pleno do Tribunal Regional do Trabalho da 5ª Região (TRT5-BA) aprovou novo verbete para compor a súmula de jurisprudência predominante da Corte, a partir do Incidente de Uniformização nº 0000721-30.2016.5.05.0000. A matéria trata da legitimidade ativa de sindicato e da substituição processual ampla com relação aos direitos individuais homogêneos e heterogêneos. A Resolução Administrativa nº 15/2017, com a decisão, foi divulgada no Diário da Justiça do TRT5 do último dia 8 de maio.
Súmula TRT5 nº 45:
“SUBSTITUIÇÃO PROCESSUAL AMPLA. DIREITOS INDIVIDUAIS HOMOGÊNEOS E HETEROGÊNEOS. SINDICATO. LEGITIMIDADE ATIVA.
1. O artigo 8º, inciso III, da Constituição da República, consagra hipótese de substituição processual ampla e irrestrita, uma vez que garante à entidade sindical a possibilidade de ingressar em juízo na defesa de direitos e interesses coletivos ou individuais da categoria que representa, consoante já expressado pelo Excelso Supremo Tribunal Federal, intérprete maior do texto constitucional.
2. Tal modalidade de substituição processual representa verdadeira garantia fundamental ao pleno acesso à Justiça, pois permite a judicialização de questões, muitas vezes, delicadas e existentes ainda no curso do contrato de trabalho, sem que o trabalhador tenha que figurar como autor da demanda ou assinar documentos que possibilitem sua imediata identificação, sem falar que produz real economia de recursos públicos, a efetivação do princípio da razoável duração do processo e uniformidade de decisões judiciais.
3. Portanto, os Sindicatos possuem legitimidade ativa para postularem, como substitutos processuais, direitos individuais homogêneos e heterogêneos, sem restrições e de forma ampla.”

Fonte: Secom TRT-5

Para conseguir aprovar a reforma da Previdência na Câmara com uma margem segura de votos, o governo está disposto a ceder novamente e voltar a reduzir a idade mínima prevista na emenda constitucional enviada ao Congresso. A alteração foi proposta ao presidente Michel temer pelo fundador da central de trabalhadores Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, que também é a maior liderança do Solidariedade, partido que tem 14 deputados. A bancada do SD está dividida e metade dos seus parlamentares é contra o projeto, que deve ser votado pelos deputados no final de maio ou início de junho.
A alteração estudada pelo Planalto e sugerida por Paulinho da Força é reduzir de 65 para 62 anos a idade mínima para as aposentadorias dos homens e de 60 para 58 anos para as mulheres. Outra alteração proposta pelo deputado sindicalista é amenizar o regime de transição dos servidores públicos que foram admitidos antes de 2003 e, pela proposta aprovada na comissão especial que tratou do tema na Câmara, terão que trabalhar até 60 ou 65 anos para conseguir o valor integral do benefício.
Outra moeda que o governo está disposto a utilizar para atrair as bancadas em dúvida sobre o projeto que reforma as aposentadorias é a prorrogação da vigência do Imposto Sindical por mais cinco anos. A extinção imediata do tributo está prevista no projeto de reforma trabalhista já aprovado pelos deputados e em discussão no Senado. O texto prevê o fim do pagamento obrigatório do equivalente a um dia de trabalho por ano dos trabalhadores destinado à manutenção e funcionamento da estrutura sindical. As alterações neste item seriam feitas pelos senadores.
A bancada do Solidariedade é pequena. Mas o apoio dos parlamentares da legenda ao projeto de mudança nas aposentadorias e nas leis trabalhistas pode influenciar outros congressistas ligados a outras centrais, como a Geral dos Trabalhadores ou a Nova Central, e de parlamentares de legendas que resistem às mudanças propostas pelo governo nas regras do Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) e nas normas de contratação de mão-de-obra.
Um dos exemplos é o PTB. Apenas parte dos 17 deputados trabalhistas apoia as mudanças. Há casos de parlamentares como Arnaldo Faria de Sá(PTB-SP), que são irredutivelmente contra as duas reformas porque são eleitos com votos de aposentados e pensionistas.
As resistências às mudanças na Previdência também atingem grandes e médias bancadas de partidos que apoiam o governo Temer, como PSDB, PMDB e PR. O governo acredita que, mesmo desfiguradas, a aprovação das duas reformas pode ser uma boa sinalização para a recuperação da economia e um fator de atração de investidores nacionais e internacionais.
Fonte: Congresso em Foco

O projeto de lei que trata da terceirização — PLC 30/15, cuja relatoria era do senador Paulo Paim (PT-RS), no âmbito da Comissão Especial de Desenvolvimento Nacional (CEDN) — terá nova tramitação na Casa.

Como o presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), não renovou os trabalhos da CEDN, o projeto terá nova tramitação. Assim, desde o dia 10 de maio, o projeto está na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), onde aguarda nova distribuição. O presidente do colegiado é o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE).

Caso prevaleça esta nova tramitação, o projeto depois de passar pela CAE, se for aprovado, vai ao exame do plenário para votação em turno único.

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A jornada de 12 horas de trabalho seguida de 36 horas de descanso é válida se for autorizada por lei ou convenção coletiva. A questão foi pacificada em um das súmulas aprovadas pelo Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (RS). Os enunciados consolidam a posição da Corte sobre temas que apresentavam decisões divergentes entre as Turmas Julgadoras. A corte também alterou a Súmula 67, que trata da compensação de horas em atividade insalubre.
Veja as súmulas aprovadas:
 
Súmula 117 Regime de trabalho 12 x 36.
Validade - É válida a escala de 12 (doze) horas de trabalho por 36 (trinta e seis) de descanso, quando esta for autorizada por lei, acordo coletivo de trabalho ou convenção coletiva de trabalho.
 
Súmula 118 Município de Santana do Livramento. Adicional por tempo de serviço.
Incorporação aos vencimentos - É válida a incorporação dos anuênios aos vencimentos básicos dos servidores implementada pela Lei Municipal 6.051/2011
 
Súmula 119 Município de Passo Fundo.
Base de Cálculo de adicional de insalubridade - A base de cálculo do adicional de insalubridade prevista na Lei Complementar 203/2008 é aplicável aos empregados públicos do Município de Passo Fundo.
 
Súmula 67 (nova redação) Regime de compensação horária.
Atividade insalubre - É inválido o regime de compensação horária em atividade insalubre quando não atendidas as exigências do art. 60 da CLT. No caso de regime de compensação horária semanal, será devido apenas o adicional de horas extras sobre as horas irregularmente compensadas.
Fonte: JusBrasil