As centrais sindicais realizaram nesta terça-feira (20), pela manhã, “um esquenta”, que marcou o início do Junho de Lutas contra as Reformas. Os sindicalistas saíram em passeata até a Praça da Sé. Ao som do trio Raça de Pajéu eles caminharam a partir da Praça Patriarca pelas ruas do centro de São Paulo gritando palavras de ordens contra as reformas trabalhista e previdenciária. Alguns trabalhadores com roupas e chapéus das festas juninas.
Representantes das centrais convocaram a população para uma greve geral do dia 30 de junho. No entanto, João Carlos Gonçalves, Juruna, secretário-geral da Força Sindical, afirmou que o dia 30 será revisto. “O que está mantido é o Ocupa Senado”, no próximo dia 28, quando deve ser votada a reforma trabalhista”, garantiu Juruna.
O vice-presidente da Força Sindical Miguel Torres informou que “os metalúrgicos estão fazendo assembleias nas principais empresas da base e participando dos atos convocados pelas centrais contra as propostas de reforma”.
As mobilizações do Junho de Lutas contra as Reformas serão entre os dias 20 e 30 desse mês. “Nossa intenção é barrar as votações das reformas. A luta é feita passo a passo. Dia 28 será a vez do Ocupa Senado”, destacou Eduardo Annunciato, Chicão, presidente do Sindicato dos Eletricitários.
Compareceram ao ato representantes de várias categorias, como metalúrgicos, trabalhadores da alimentação, condomínios e edifícios, químicos, aposentados, entre outros.
Antes, às 6 horas da manhã, os sindicalistas da Força fizeram panfletagem nas estações de trem e metrô em São Paulo: estações do Metrô da Linha 1 – Azul (Santa Cruz, Vila Mariana, Ana Rosa, Paraíso, Vergueiro, São Joaquim, São Bento, Luz); na Linha 2 – Verde (Vila Prudente, Tamanduateí); na Linha 3 – Vermelha (Bresser-Moóca, Brás, Sé, Anhangabaú); na Linha 4 – Amarela (República, Fradique Coutinho).
Já nas estações de trem, a panfletagem foi realizada nas Linhas 8 – Diamante (Palmeiras Barra Funda, Presidente Altino e Osasco), 9 – Esmeralda (Presidente Altino) e 10 – Turquesa (São Caetano do Sul, Santo André e Mauá).
Fonte: AssCom Força Sindical