(crédito: MANDEL NGAN)

(crédito: MANDEL NGAN)

 

Medida vai beneficiar 1,2 milhão de trabalhadores assalariados e aposentados. Praticamente todos os senadores – 66 votos a favor e apenas uma abstenção – acataram a proposta que integra um novo plano de enfrentamento à pandemia

 Cerca de 93% dos trabalhadores não terão de pagar imposto de renda na Argentina após o Senado aprovar elevação da linha de isenção para 150 mil pesos mensais (cerca de R$ 9 mil). A medida vai beneficiar nada menos do que 1,2 milhão de trabalhadores assalariados e aposentados. Praticamente todos os senadores – 66 votos a favor e apenas uma abstenção – acataram a proposta. Ela já havia sido aprovada também com ampla maioria pela Câmara dos Deputados, com somente três abstenções.

A decisão, segundo o jornal Página 12, integra o plano de criação de um novo auxílio financeiro. A Renda Familiar de Emergência (IFE, na sigla em espanhol), reage às dificuldades econômicas impostas pela pandemia da covid-19. Uma das consequências da crise sanitária, que agravou a crise econômica herdada do governo de Mauricio Macri pelo atual presidente Alberto Fernández, é que a pobreza atinga cerca de 42% dos argentinos. Para se ter ideia, um assalariado com renda mensal bruta de 120 mil pesos (R$ 7,3 mil) pagava 3.200 mil de imposto por mês (R$ 195). Agora fica isento. A nova lei é retroativa a 1º de janeiro e o governo fará, ainda em abril, o reembolso do que já foi cobrado. O impacto fiscal deve ficar entre 34 e 47 bilhões de pesos, cerca de R$ 2 bilhões e R$ 2,9 bilhões.

Correção de rota

Outra característica da medida aprovada é que ela acentua a inversão da lógica tributária, iniciada em dezembro com a criação do imposto extraordinário sobre grandes fortunas, aprovado. Também com objetivo de amenizar os efeitos econômicos agravados pela pandemia, o governo Alberto Fernández conseguiu aprovar projeto que espera arrecadar quase 308 bilhões de pesos, ou, cerca de U$ 4,5 bilhões, tributando apenas 0,02% da população. 

Agora, a meta central é começar a recuperar o poder de compra dos salários também para aquecer a economia. “Quando saímos do governo em 2015 havia 1,1 milhão de trabalhadores que contribuíam para a Receita. Macri (Mauricio Macri, ex-presidente) fez campanha dizendo que (os trabalhadores) não iam pagar imposto e acabou dobrando o número, levando para 2,3 milhões. Com esta lei, queremos corrigir o duro golpe que Macri deu no bolso dos trabalhadores”, disse ao Página12 José Mayans. O senador preside a Frente de Todos, bloco de apoio ao presidente Alberto Fernández.

Além da elevação da linha de isenção de imposto de renda na Argentina, a lei mantém até setembro isenção ao pessoal da saúde sobre plantões e horas extras. Gastos com creches para crianças de até três anos passam a ser dedutíveis até teto anual de 67 mil pesos (cerca de R$ 4 mil). A dedução por filhos incapacitados será dobrada – hoje é de 78.833 pesos por ano (cerca de R$ 4820) – e foi retirado o limite de idade. Também passa a ser permitida dedução por compra de material escolar, ou por companheiro ou companheira.

FONTE: REDE BRASIL ATUAL

 

#PraCegoVer Fila de Pessoas em pé

 

 Foto: Helena Pontes/Agência IBGE Notícias

 

O agravamento da situação da pandemia no Brasil prejudicou as perspectivas para o mercado de trabalho brasileiro e levou o Indicador Antecedente de Emprego em março ao menor nível em sete meses.

Os dados divulgados nesta quinta-feira pela Fundação Getulio Vargas (FGV) mostram que o IAEmp, que antecipa os rumos do mercado de trabalho no Brasil, teve queda de 5,8 pontos em março e chegou a 77,1 pontos, mínima desde agosto de 2020 (74,8 pontos). "Essa tendência de piora dos indicadores do mercado de trabalho em 2021 é justificada pelo agravamento do quadro da pandemia e as consequentes medidas restritivas", explicou o economista da FGV Ibre Rodolpho Tobler em nem nota. "O retorno para um caminho de recuperação ainda depende da velocidade do programa de vacinação e da melhora da atividade econômica", completou. Já o Indicador Coincidente de Desemprego (ICD) recuou 0,2 ponto, para 99,1 pontos. O ICD é um indicador com sinal semelhante ao da taxa de desemprego, ou seja, quanto menor o número, melhor o resultado.

"O resultado sugere que a taxa de desemprego deve se manter em níveis historicamente altos no primeiro semestre de 2021 e ainda sem perspectiva de melhora no curto prazo. Com o andamento da vacinação, os números podem ser mais positivos, ou menos negativos, na segunda metade do ano", completou Tobler. No trimestre ate janeiro, a taxa de desemprego do Brasil ficou em 14,2%, de 14,3% de agosto a outubro de 2020, segundo os dados do IBGE, maior nível para o período.

O número de pessoas ocupadas registrou a maior expansão para um trimestre encerrado em janeiro ainda como resultado da força vista no fim do ano e mantendo o caráter de informalidade na recuperação do mercado de trabalho sob impactos da pandemia.

FONTE: REUTERS

Navio APL Paris em Navegantes

Navio APL Paris em Navegantes/IMAGEM NSC Total

 

O quarto trimestre de 2020 foi histórico para as companhias de transporte marítimo de conteineres, no que aos lucros respeita.

A consultora norte-americana Blue Alpha Capital fez as contas e concluiu que as 11 maiores companhias de transporte de conteineres que apresentaram os resultados alcançaram, juntas, lucros de 5,8 mil milhões de dólares no último trimestre do ano passado.

De fora fica a MSC, logo a segunda maior do mundo, que não publicita os resultados. Mas assumindo que a sua performance terá ficado em linha com a média das outras 11, então o lucro agregado dos 12 maiores players do sector terá disparado para os 9 mil milhões de dólares.

Com o input decisivo do quarto trimestre, os lucros do exercício de 2020 atingiram, no caso dos 11 operadores com contas públicas, os 10,2 mil milhões de dólares. Com a MSC, e seguindo os mesmos pressupostos, ter-se-á chegado aos 15,8 mil milhões de dólares de lucros.

A ser assim, os lucros de 2020 mais do que duplicam os sete mil milhões de dólares de ganhos que as mesmas operadoras acumularam nos cinco exercícios anteriores.

O contraste é ainda maior se se lembrar que em meados do ano passado as previsões apontavam para perdas no exercício de dez mil milhões de dólares.

Explicações para estes resultados: a inusitada rapidez dos operadores em retirarem capacidade do mercado no início da pandemia, numa gestão que, quando a procura retomou, criou um desequilíbrio na oferta e alavancou os fretes, refere a Blue Alpha Capital.

A dúvida está agora em saber se as companhias de navegação manterão o controlo firme da oferta, ou se voltarão ao “business as usual”.

No imediato, tudo indica que o primeiro trimestre de 2021 terá sido ainda melhor que o último de 2020.

FONTE: TRANSPORTES&NEGÓCIOS

Assim como os demais profissionais da área de transporte no Brasil, os trabalhadores nos portos estão em grupo prioritário no Plano Estadual de Vacinação contra a Covid-19, que segue a campanha Nacional, do Ministério da Saúde.

IMAGEM: CLAUDIO NEVES/PORTOS DO PARANÁ

 

O secretário Nacional dos Portos, Diogo Piloni e Silva, solicitará ao Ministério da Saúde a vacinação rápida de portuários. Um dos argumentos é o risco logístico e de abastecimento no caso de contágio, já que a categoria trabalha em condições de exposição do vírus. A média de idade dos portuários é de 55 anos.

Piloni participou de reunião nesta quarta-feira (7) com a deputada federal Rosana Valle (PSB) e sindicatos de portuários.

O secretário ouviu dos sindicalistas que a categoria está no limite em relação ao risco de contaminação e que não há medidas sanitárias de prevenção à Covid-19 a bordo dos navios. Piloni prometeu exigir tais medidas das autoridades portuárias nas próximas horas.

Segundo uma fonte que teve acesso à reunião, o secretário Nacional dos Portos anunciou que será apresentada ao Congresso Nacional uma nova medida provisória para garantir o afastamento remunerado dos trabalhadores portuários idosos. O texto da nova MP chegaria aos deputados nas próximas horas.

Rosana Valle lembrou ao secretário que os portuários nunca pararam de trabalhar nesta pandemia. “Eles são considerados essenciais por manterem a economia do país e milhares de empregos. Mas não têm ideia de quando serão vacinados, apesar de correrem risco todo dia dentro dos navios, onde mantêm contato com tripulantes do mundo inteiro”, afirmou.

Segundo a parlamentar, os portuários não querem furar fila. “Pedem apenas respeito e as medidas de proteção que valeram ano passado, pois a pandemia continua e muito mais grave”, afirmou Rosana.

Participaram da reunião Mário Teixeira, presidente da Federação Nacional dos Conferentes, Consertadores e Vigias; José Adilson, presidente da Federação Nacional dos Estivadores; Eduardo Guterra, da Federação Nacional dos Portuários; Bruno José dos Santos, do Sindicato dos Estivadores de Santos; e Claudiomiro Machado, do Sindicato dos Trabalhadores Portuários.

Também participaram Everandy Cirino dos Santos, do Sindicato da Administração Portuária; Robson Wilson dos Santos, do Sindicato da Estiva de São Sebastião; José Cavalcanti Pessoa, do Sindicato dos Vigias Portuários; Paulo Antonio da Rocha, do Sindicato dos Operadores de Guindastes e Empilhadeiras; Adilson de Souza, do Sindicato dos Consertadores de Carga e Descarga do Porto de Santos; Wilk Aparecido Santa Cruz, do Sindicato dos Conferentes de Carga e Descarga do Porto de Santos; e Wilson Roberto de Lima, do Sindicato dos Trabalhadores do Bloco.

FONTE: PORTOS&NAVIOS

 

Senado aprova PEC Major Olimpio, que concede imunidade tributária a vacinas contra covid-19

IMAGEM: Fernando Zhiminaicela/Pixabay

 

PEC foi ideia de Major Olimpio

Cadeia de produção será imune

Texto será enviado para a Câmara

O Senado aprovou por unanimidade nesta 5ª feira (8.abr.2021) uma PEC (Proposta de Emenda Constitucional) que dá imunidade tributária das vacinas contra covid-19 e de sua cadeia de produção por 3 anos.

O texto aprovado vai à Câmara dos Deputados. Mudanças na Constituição precisam ser aprovadas em 2 turnos e com ao menos 49 votos cada vez. Com havia consenso, as duas votações foram feitas na mesma sessão.

Apesar de oficialmente a autoria da proposta ser do senador Otto Alencar (PSD-BA), a ideia era do senador Major Olimpio (PSL-SP), que morreu de covid-19 este ano.

A PEC Major Olimpio, como foi chamada, protege de impostos “a produção, a importação, o armazenamento, a comercialização, o transporte e qualquer serviço vinculado à aplicação de vacinas para medicina humana e aos insumos destinados a sua produção”.

O texto diz que só vacinas para a doença que motivou estado de calamidade pública, neste caso, a covid-19. Outras doenças que tenham proporções similares também contarão com imunidade para suas vacinas.

“Estamos adotando uma modificação no texto permanente da Constituição, para que a imunidade possa valer tanto para esta pandemia, como para situações futuras em que seja reconhecido estado de emergência em saúde pública de importância nacional”, escreveu o relator Antonio Anastasia (PSD-MG) em seu parecer.

 

FONTE: PODER 360

Vacinas

GETTY IMAGES

 

União e Anvisa entram com recurso

TRF-1 acata e suspende atos de juiz

 

O presidente do TRF-1 (Tribunal Regional Federal da 1ª Região), juiz Ítalo Fioravante Sabo Mendes, decidiu, nessa 4ª feira (7.abr.2021), suspender as decisões que autorizaram entidades particulares a importar vacinas contra a covid-19. Eis a íntegra (331 KB).

O magistrado aceitou recurso protocolado pela União e pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para suspender decisões proferidas pelo juiz Rolando Valcir Spanholo, da 21ª Vara Federal de Brasília, em que autorizava associações a importar vacinas.

De acordo com Spanholo, as entidades da sociedade civil podem fazer a compra direta de imunizantes, sem a obrigatoriedade de doação para o SUS (Sistema Único de Saúde), conforme determina a legislação.

Ao decidir sobre a questão, o juiz Ítalo Fioravante disse que o Poder Judiciário não pode interferir na política pública realizada pelo Poder Executivo.

“Não se apresenta, assim, com a licença de posicionamento diverso, como juridicamente admissível ao Poder Judiciário que, como regra geral, ao exercitar o controle jurisdicional das políticas públicas, possa interferir, decisivamente, na sua formulação, execução e/ou gestão, quando inexistentes seguros elementos de convicção aptos a configurar a ilegalidade ou inconstitucionalidade na atuação do Poder Executivo”, afirmou.

De acordo com o Artigo 2º da Lei 14.125/2021, pessoas jurídicas de direito privado podem comprar vacinas que tenham obtido liberação emergencial pela Anvisa, mas são obrigadas a doar os imunizantes para o SUS.

 

FONTES: PODER 360/AGÊNCIA BRASIL

Brazilian Currency - Brl. Money bills in a wallet.

(Rmcarvalho/Getty Images)

O pior momento para os trabalhadores autônomos ocorreu no segundo trimestre de 2020, quando a categoria recebeu 24% a menos do que a renda habitual

A crise econômica gerada pela pandemia do novo coronavírus (covid-19) prejudicou mais os trabalhadores por contra própria, revela pesquisa divulgada hoje (8) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Segundo o levantamento, essa categoria teve a maior queda no rendimento em 2020.

O pior momento para os trabalhadores autônomos ocorreu no segundo trimestre de 2020, quando a categoria recebeu 24% a menos do que a renda habitual. No quarto trimestre do ano passado, o indicador recuperou-se levemente, mas continuou abaixo dos níveis anteriores à pandemia, com recuo de 10%.

Os trabalhadores privados e sem carteira receberam 13% a menos do que a renda habitual no segundo trimestre e 4% a menos no último trimestre do ano passado. Os trabalhadores privados com carteira assinada não tiveram perda no segundo e no terceiro trimestres de 2020 e encerraram o último trimestre do ano passado ganhando 5% acima da renda habitual. No serviço público, os trabalhadores receberam 1% a mais que a renda habitual no segundo trimestre, 3% no terceiro trimestre e 5% a mais no último trimestre do ano passado.

Realizada com base em dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), a pesquisa comparou a renda média efetiva com a renda média habitual. Enquanto a renda média efetiva caiu por causa do aumento do desemprego e da contratação com salários mais baixos, a renda média habitual subiu porque a perda de ocupações se concentrou nas áreas mais mal remuneradas.

Segundo o Ipea, a elevação da renda habitual para os trabalhadores privados com carteira assinada e o serviço público deve-se ao fato de que a eliminação de postos de trabalho atingiu principalmente os setores de construção, comércio e alojamento e alimentação, além de empregados sem carteira assinada e principalmente trabalhadores por conta própria. Dessa forma, quem permaneceu empregado foram os trabalhadores de renda relativamente mais alta, que puxam o rendimento médio habitual para cima.

Renda efetiva

Ao analisar apenas a renda efetiva dos três últimos meses do ano passado, sem levar em conta a comparação com a renda habitual, a pesquisa mostra que a queda também foi maior entre os trabalhadores por conta própria. Essa categoria encerrou 2020 ganhando 6,7% a menos que no mesmo período de 2019.

O recuo chegou a 1,4% entre os trabalhadores privados com carteira e 0,2% no setor público. Apenas os trabalhadores com carteira assinada recebiam, em média, 1,4% a mais no último trimestre de 2020 em relação aos mesmos meses de 2019, refletindo a recuperação do emprego formal no fim do ano passado.

Para Sandro Sacchet, técnico de planejamento e pesquisa do Ipea e autor do estudo, o fato de ter havido queda nos rendimentos efetivos em alguns grupos de trabalhadores no quarto trimestre indica potenciais efeitos do início da segunda onda da pandemia da covid-19. Segundo ele, os impactos poderão ser compreendidos quando forem divulgados os dados no primeiro trimestre de 2021.

Faixas

Na comparação por faixa de renda, a pesquisa mostra que a pandemia afetou proporcionalmente os mais pobres. Entre o primeiro e o segundo trimestres de 2020, o total de domicílios sem renda do trabalho aumentou de 25% para 31,5%. No quarto trimestre, a proporção chegou a 29%, mostrando uma recuperação lenta do nível de ocupação.

Em relação à quantidade de horas habitualmente trabalhadas, o levantamento mostra que a pandemia não afetou significativamente o indicador. No segundo trimestre, o total de horas trabalhadas caiu para 30,7 horas semanais, recuperando-se para 36,2 horas semanais no terceiro trimestre e encerrando o quarto trimestre em 37,4 horas semanais, com queda de apenas 5% em relação ao último trimestre de 2019.

 

FONTE: CORREIO BRAZILIENSE

IMAGEM: GT INFRA

 

Tarcísio comenta certames da semana

1º será o de 22 aeroportos, na 4ª

 

O ministro Tarcísio de Freitas (Infraestrutura) afirmou nesta 3ª feira (6.abr.2021) que, apesar da necessidade de ajuste fiscal nas contas do governo, o objetivo dos leilões marcados para esta semana não é arrecadar recursos para o caixa do governo, mas gerar empregos com os investimentos feitos pelas vencedoras dos certames nos ativos leiloados.

“Obviamente, contribui em alguma medida para o esforço fiscal do Estado, mas não é o nosso objetivo, as outorgas. Tanto é que nós estamos, por exemplo, usando outorgas para fazer investimento cruzado em ferrovias. Nós estamos usando outorgas para trazer mais investimentos ou pra amortecer riscos em concessões ou de ferrovias ou de rodovias”, afirmou no evento de abertura da “Infra Week”, como foi batizada a rodada de leilões de 22 aeroportos, uma ferrovia e 5 terminais portuários previstos para os próximos dias. Saiba mais sobre os leilões nesta reportagem.

“O nosso objetivo primeiro não é a arrecadação. O nosso objetivo é a geração de investimentos porque com os investimentos virão os empregos”, completou.

Até o momento, o governo arrecadou R$ 13,4 milhões em outorgas com os certames já feitos. Na “Infra Week”, espera arrecadar R$ 642 milhões.

“A gente vai ver o Brasil se tornando paulatinamente um grande canteiro de obras por meio da parceria com o setor privado, a confiança de que esses investimentos vão se materializar é em função da curva de aprendizado que trilhamos ao longo desses anos, que nos permitiu fazer estruturação de projeto cada vez mais sofisticada.”

A pasta promoverá leilões de 22 aeroportos na 4ª feira (7.abr), da Fiol (Ferrovia de Integração Oeste-Leste) na 5ª feira (8.abr) e de 5 terminais portuários na 6ª (9.abr). Saiba mais sobre os ativos:

Apesar da declaração de Tarcísio, o certame da BR-152/080/414/GO/TO, marcado para 29 de abril, será o 1º realizado pelo governo federal no modal rodoviário com outorgas.

OTIMISMO COM AEROPORTOS

Tarcísio afirmou que os integrantes da pasta estão “extremamente otimistas, extremamente animados” quanto aos certames. Durante sua apresentação (íntegra – 4 MB) destacou a “solidez regulatória e também uma segurança jurídica muito maior” para os investidores em infraestrutura.

“Nós temos hoje contratos que são mais adaptáveis aos solavancos das conjunturas. E a gente demonstrou isso agora na questão dos aeroportos”, afirmou sobre as medidas adotadas para minimizar o impacto econômico da pandemia sobre as companhias aéreas.

Questionado sobre a opção por blocos no leilão dos aeroportos, o ministro afirmou que é uma forma de garantir que todos eles tenham operadores ao fim do certame. “Se a gente fizesse os leilões de forma individual, provavelmente, alguns aeroportos teriam o valor presente líquido negativo e não teriam interessados”, pontuou. Ele nega, no entanto, que a escolha prejudique o investimento nas estruturas com maior demanda: “A pauta de investimento é construída em cima da necessidade de cada aeroporto individualmente”.

FONTE: PODER360

Foto: Juan Mabromata/AFP

Durante sua visita a Buenos Aires, Faller anunciará a entrega pelo governo dos Estados Unidos de três hospitais de campanha com seus respectivos equipamentos que serão utilizados no combate ao novo coronavírus

Os Estados Unidos prestarão assistência sanitária à Argentina em meio ao surto do novo coronavírus. O almirante Craig Faller, chefe do Comando Sul dos Estados Unidos, se reuniu hoje com o ministro da Defesa, Agustín Rossi, para discutir estratégias de cooperação e assistência na luta contra a covid-19, segundo a embaixada dos Estados Unidos na Argentina.

Durante sua visita a Buenos Aires, Faller anunciará a entrega pelo governo dos Estados Unidos de três hospitais de campanha com seus respectivos equipamentos que serão utilizados no combate ao novo coronavírus.

A explosão de casos nas últimas três semanas na nação argentina obrigou o presidente Alberto Fernández a restabelecer, a partir de sexta-feira, 9, medidas que restringem a circulação e limitam as reuniões sociais e a capacidade para algumas atividades, segundo a Associated Press. "Ninguém pode negar que as infecções estão crescendo a um ritmo vertiginoso", disse o presidente hoje.

Há cinco dias, Fernández anunciou que testou positivo para a covid-19. No entanto, ele afirmou que faz "exames diários, de manhã e à noite" e que se sente bem.

FONTE: AGÊNCIA ESTADO

 

emprego

IMAGEM : REUTERS/Amanda Perobelli

 

O Senado decidiu pautar projeto que permite às empresas cortarem até o fim do ano jornada e salário dos funcionários ou suspenderem contratos, nos mesmos moldes do programa adotado em 2020. Como contrapartida, o governo complementaria a renda dos trabalhadores atingidos com o Benefício Emergencial para Preservação do Emprego e da Renda (BEm).

A equipe econômica discute reeditar o programa por meio de medida provisória (MP), mas ainda esbarra no impasse jurídico em torno da abertura de um novo crédito extraordinário, fora do teto de gastos, para bancar a rodada do benefício (leia texto abaixo). O movimento dos senadores pressiona o governo a retomar a medida. Hoje, o presidente Jair Bolsonaro deve se encontrar com empresários em São Paulo. Eles devem reforçar o apelo pela volta do programa para que demissões sejam evitadas.

Como mostrou o Estadão, o novo programa de redução de jornada e salário ou suspensão de contrato deve alcançar entre 3,8 milhões e 4 milhões de trabalhadores. Esse é o número máximo de acordos entre empresas e empregados que podem ser abarcados pelo valor estipulado para bancar a medida, que deve ficar em R$ 9,8 bilhões.

O modelo deve ser o mesmo do ano passado: acordos para redução proporcional de jornada e salário em 25%, 50% ou 70%, ou suspensão total do contrato.

Cobertura

As estimativas são maiores do que as iniciais porque o governo quer garantir cobertura e disponibilidade de recursos em caso de necessidade, uma vez que diversos prefeitos e governadores têm adotado medidas mais rígidas de distanciamento social. O setor de serviços é um dos mais impactados e tem assistido a um aumento de demissões nas últimas semanas, segundo representantes do setor.

O presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), Paulo Solmucci, lembra que o presidente Jair Bolsonaro disse em 27 de janeiro que em 15 dias daria uma resposta sobre a reedição do BEm. “O programa é fundamental para nossa sobrevivência. Vivemos um colapso”, afirmou.

O senador Esperidião Amin (PP-SC) admitiu que o Senado quer pressionar o governo a tirar do papel uma nova rodada de socorro a empresas em função da pandemia de covid-19. “Na pior das hipóteses, mutuca tira o boi do mato. Ou seja, uma mosquinha pequena tira um touro do mato”, afirmou Amin.

O projeto do Senado obriga a União a retomar os programas executados no ano passado, mas não apresenta impacto financeiro e medidas de compensação no Orçamento deste ano, como exige a Constituição e a Lei de Responsabilidade Fiscal. Em 2020, o governo tinha um “cheque em branco” para gastar com medidas de combate à pandemia sem precisar respeitar essas regras por causa do decreto de calamidade. Neste ano, porém, não há regra de calamidade em vigor.

No ano passado, o governo destinou R$ 33,5 bilhões ao programa, que registrou mais de 10 milhões de acordos entre empresas e trabalhadores. O resultado foi considerado bem-sucedido. O Brasil registrou a criação de 95,6 mil postos de trabalho com carteira assinada em 2020 (incluindo declarações feitas fora do prazo).

Calamidade

A votação do projeto expõe uma pressão no Congresso Nacional para editar um novo decreto de calamidade pública, abrindo a porteira para novos gastos com o argumento de conter o avanço do novo coronavírus, em um período de aumento de mortes e falta de vacina para a toda a população. “Se tiver que colocar dinheiro novo, nós vamos ter de rediscutir o decreto de calamidade”, disse o senador.

Pela Proposta de Emenda à Constituição (PEC) emergencial, promulgada no mês passado, um novo período de calamidade só pode ser decretado pelo Congresso a pedido do presidente da República.

A votação do projeto não foi negociada com o Palácio do Planalto. O relator do projeto, Carlos Viana (PSD-MG), vice-líder do governo no Senado, aguarda um levantamento com o impacto financeiro da proposta antes de apresentar o parecer. O governo não enviou representantes para a reunião de líderes partidários que decidiu incluir a proposta na pauta. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), concordou em pautar o projeto, apesar de não haver acordo com o governo.

 

FONTE: Estadão Conteúdo

Suprema Corte reconheceu a liberdade de culto religioso

IMAGEM: STF/DIVULGAÇÃO

 

Os ministros validaram decreto do Estado de SP vedou integralmente a realização de cultos coletivos.

Nesta quinta-feira, 8, o plenário do STF assentou a constitucionalidade de dispositivo do decreto 65.563/21, do Estado de São Paulo, que vedou integralmente a realização de cultos, missas e outras atividades religiosas coletivas durante a pandemia de covid-19. A decisão foi por maioria, em um placar de 9x2.

  • Liberdade de (ir ao) culto - entenda o imbróglio:

O PSD - Partido Social Democrático questionou a constitucionalidade do decreto estadual 65.563/21, de São Paulo, que vedou integralmente a realização de cultos, missas e outras atividades religiosas coletivas como medida de enfrentamento da pandemia de Covid-19.

No último sábado, Nunes Marques liberou celebrações religiosas presenciais em meio a pandemia de covid-19. Sua decisão foi em outro processo. Em liminar, o ministro determinou que Estados, municípios e DF se abstenham de editar decretos que proíbam atividades religiosas presenciais.

Na decisão, Nunes Marques considerou que a proibição total da realização de cultos religiosos presenciais representa uma extrapolação de poderes, pois trata o serviço religioso como algo supérfluo, que pode ser suspenso pelo Estado, sem maiores problemas para os fiéis. Veja a decisão de Nunes Marques. 

"A proibição categórica de cultos não ocorre sequer em estados de defesa (CF, art. 136, § 1º, I) ou estado de sítio (CF, art. 139). Como poderia ocorrer por atos administrativos locais? Certo, as questões sanitárias são importantes e devem ser observadas, mas, para tanto, não se pode fazer tábula rasa da Constituição."

Dois dias depois da decisão de Nunes Marques, Gilmar Mendes manteve a proibição de cultos e missas em São Paulo. Ao negar o pedido liminar do PSD - Partido Social Democrático, Gilmar Mendes considerou que as medidas de restrição são necessárias em meio à pandemia. Veja a decisão de Gilmar Mendes. 

"Em um cenário tão devastador, é patente reconhecer que as medidas de restrição à realização de cultos coletivos, por mais duras que sejam, são não apenas adequadas, mas necessárias ao objetivo maior de realização da proteção da vida e do sistema de saúde."

  • Liberação de cultos

Nunes Marques iniciou seu voto dizendo que, além de uma crise sanitária, a sociedade vive uma das maiores crises dos direitos individuais: "criou-se esfera de intolerância". O ministro desabafou em razão da publicidade de sua decisão pela imprensa, que o colocou como "negacionista".

Nunes Marques salientou que, no dia em que proferiu sua decisão que liberou os cultos coletivos, 22 unidades da federação já possuíam decretos permitindo cultos em igrejas e templos, "quando eu proferi a minha decisão nós tínhamos 19 das 26 capitais permitindo cultos. Seriam tais gestores negacionistas?".

"Embora se observe uma tentativa de interditar qualquer debate sobre essas medidas sanitárias, como se elas fossem dogmas, tais atos do poder público, em absolutamente, nada diferem daqueles que, diuturnamente, são praticados nas várias esferas de governo."

Para o ministro, sua decisão teve menos efeito "liberatório" e mais padronizador no que se refere ao combate à pandemia. Nunes Marques citou que existiam Estados que liberavam eventos com 50% da capacidade, outros Estados com 30%; em alguns lugares se mede a temperatura e em outros não.

Em seguida, o ministro afirmou que as igrejas desempenham um importante papel no combate à depressão e ansiedade que aumento durante a pandemia: "como negar-lhes [fiéis] a prática de sua fé? Como negar-lhes o direito fundamental de professar sua religião publicamente com a observâncias as limitações sanitárias?". Por fim, o ministro assentou a possibilidade de templos religiosos permanecerem abertos. 

Em brevíssimo voto, o ministro Dias Toffoli pediu vênia ao relator para acompanhar a divergência de Nunes Marques. 

  • Proibição de cultos

Alexandre de Moraes votou contra a liberação de cultos e missas na pandemia. Ao seguir o entendimento de Gilmar Mendes, o ministro foi didático em seu voto: "Estado não se mete na fé, fé não se mete no Estado".

Moraes explicou que os decretos que restringem as atividades religiosas protegem não só os fiéis contra o coronavírus, mas toda a sociedade que é composta, até mesmo, por pessoas que não possuem fé nenhuma.

Segundo a avaliação de Moraes, não há nos decretos estaduais ou municipais nenhum ato direcionado à perseguição ou diferenciação a algumas, ou todas, as denominações religiosas. "Os municípios e Estados não conseguem debelar essa pandemia sem o apoio da União, sem a liderança da União", disse ao salientar que a União deve ter papel de coordenação.

Ao final, e por entender que proteger os fiéis "talvez seja a maior missão das religiões", Moraes entendeu que não há nada de discriminatório, de preconceituoso ou de inconstitucional nos decretos que, embasados em critérios científicos, restringem temporariamente os cultos religiosos. 

Edson Fachin analisou a constitucionalidade de decreto que restringe as celebrações religiosas presenciais durante a pandemia. O ministro entendeu que "inconstitucional não é o decreto, mas "inconstitucional é não promover meios para que as pessoas fiquem em casa, inconstitucional é recusar as vacinas que teriam evitado o colapso de hoje".

Fachin explicou que a medida que restringe as celebrações religiosas não é proibição "absoluta e nem permanente" quanto à realização de atividades fisicamente presenciais. O ministro salientou que a restrição das missas e cultos por decreto "não impede, e nem poderia, a realização de cerimônias religiosas não fisicamente presenciais, especialmente dentre outros meios pela rede mundial de computadores".

Para o ministro, não se trata de estabelecer preferência entre atividades religiosas ou entre atividades religiosas e seculares, mas serve para enfrentar a fase mais crítica "dessa triste pandemia".

"A cada instante que não se mantêm as pessoas em casa, mais a epidemia se espalha. Os hospitais já não conseguem mais atender a todos."

Barroso afirmou que é necessário que o Brasil tenha um comitê de saúde comitê médico científico de alto nível orientando as ações governamentais. Embora o ministro reconheça que o país está atrasado nessa conduta, afirmou que "ainda é tempo, não é tarde demais" e que "estamos precisando, mais do que nunca, ouvir a ciência".

Ao fazer uma análise sobre a importância das religiões, o ministro concluiu que a modernidade e todas as transformações culturais, não levaram ao desaparecimento do sentimento religioso. Para o ministro, a decisão do indivíduo sobre qual religião seguir, ou se não escolher nenhuma, "ainda constitui uma das escolhas existenciais mais importantes da sua vida". Assim, para Barroso, a restrição temporária das reuniões públicas não fere o núcleo essencial da liberdade religiosa.

"Negar a pandemia, ou a sua gravidade, não fará com que ela magicamente desapareça", assim afirmou a ministra Rosa Weber ao votar contra a liberação das atividades religiosas coletivas em meio a pandemia. A ministra ressaltou que a medida tem caráter excepcional e temporário e foi imposta as mais diversas atividades, que vão desde as atividades econômicas, passando por escolares até atividades religiosas.

A ministra Cármen Lúcia prestou solidariedade aos familiares das vítimas da covid-19 e afirmou que "sobram dores e ainda faltam soluções".

Posteriormente, a ministra afirmou que o Brasil se tornou um país "que preocupa o mundo inteiro, e não apenas, portanto, os brasileiros, pela transmissibilidade letal desse vírus". Com efeito, Migalhas entrevistou recentemente o ex-primeiro ministro de Portugal José Sócrates, que proferiu fala semelhante: a gestão de Bolsonaro na pandemia tem piorado a imagem do Brasil no cenário internacional.

Cármen Lúcia criticou quem promove aglomerações: "aglomeração é um ato de descrença, de fé, na ciência, no Deus da vida e no outro, falta de capacidade de pensar no outro".

Ato contínuo, votou o ministro Ricardo Lewandowski. Em breve voto, o Lewandowski afirmou que os fiéis devem, enquanto perdurarem as restrições, devem utilizar outros meios para exercerem a liberdade de culto, como programas televisivos, rádio, internet etc. 

Marco Aurélio, logo em seguida, afirmou: "Queremos rezar? Rezemos em casa. Não há necessidade de abertura de templo (...) A maior vacina é do isolamento". Finalizando o julgamento, votou o ministro Fux contra a liberação dos cultos: "o decreto passa em todos os testes da razoabilidade". 

  • Processo: ADPFs 811

FONTE: MIGALHAS

IMAGEM: ROBERT GRANTHAM/LINKEDIN

 

Inscrições para programa de formação de comandante e chefe de máquinas estão abertas até 12 de abril

Cada vez mais as mulheres ocupam seus espaços no mercado de trabalho e na atividade portuária não é diferente. Nos últimos anos, isso não vem ocorrendo somente na área administrativa, mas também nas áreas técnica e operacional. Para incentivar esse movimento, empresas do setor vêm investindo no desenvolvimento de novas lideranças femininas. Um exemplo é a Log-In Logística Intermodal, que pretende ocupar metade de seus cargos de liderança com mulheres até 2023, especialmente nas áreas operacional e marítima.

FONTE: PORTOS&NAVIOS