Assim como os demais profissionais da área de transporte no Brasil, os trabalhadores nos portos estão em grupo prioritário no Plano Estadual de Vacinação contra a Covid-19, que segue a campanha Nacional, do Ministério da Saúde.

IMAGEM:CLAUDIO NEVES/PORTOS DO PARANÁ

 

Campos apresentou 1 infectado pela variante indiana da Covid-19, o que deixou as autoridades brasileiras em alerta

Após orientação fornecida pelo Ministério da Saúde (MS), no último dia 31/05, a cidade do Rio de Janeiro dará início à vacinação de aeroviários e marítimos, nesta quarta-feira (2/06), para evitar o alastramento das novas variantes do vírus causador da Covid-19, o SARS-Cov-2. O anúncio foi feito pelo secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, ao jornal O GLOBO.

O MS decidiu imunizar esses profissionais por entender que, entre eles, as chances de contágio e disseminação da Covid-19 é relevante por serem um grupo pequeno. O que, por outro lado, facilita também a sua rápida vacinação.

O receio das autoridades nacionais encontra justificativa na confirmação da presença da variante indiana em um morador de Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense. Quinze pessoas, que tiveram contato com o infectado, estão sendo monitorados.

Doses de vacina

Daniel Soranz adiantou que a cidade do Rio recebeu 6.980 doses para a vacinação de aeroviários e 7.320 para trabalhadores marítimos e portuários nesta segunda-feira. De acordo com o secretário de Saúde da cidade do Rio, a vacinação desses grupos acontecerá em seus próprios locais de trabalho e não seguirá o critério de idade. A vacinação ocorrerá nos aeroportos Internacional Tom Jobim (RIOgaleão) e Santos Dumont, e também, nas instalações do porto

Vacinação por idade

A prefeitura do Rio deu início a mais um etapa da vacinação por faixa etária na população em geral na última segunda-feira (31/05). Nesta quarta-feira (2/06), serão vacinados os cariocas com 59 anos. Para cada idade, serão destinados três dias de imunização. Dessa forma, o prefeito Eduardo Paes pretende vacinar todos os cidadãos cariocas acima de 18 anos até outubro.

O mês de junho será destinado à vacinação de pessoas acima de 51 anos. Os cidadãos de 50 até 42 anos serão vacinados em julho. Em agosto será a vez daqueles que estão entre 41 até 33 anos. A campanha de vacinação segue com a imunização de pessoas de 33 a 24 anos em setembro, terminando com a vacinação de jovens entre 24 e 18 anos.

 FONTE: DIÁRIODORIO.COM

 
 

IMAGEM: SÉRGIO LIMA/PODER 360

 

O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que a Pasta cometeu “um engano” ao não prever a continuidade da pandemia após 2020.

Há duas semanas, o Ministério da Economia afirmou à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, por meio de ofício, que não destinou recursos específicos para o combate à pandemia no Projeto de Lei Orçamentária (PLOA) de 2021 porque “não se vislumbrou a continuidade bem como o recrudescimento da pandemia da covid-19 no patamar atingido em 2021”. “Achávamos que a pandemia estava acabando não por má-fé, foi um engano”, afirmou.

Guedes foi questionado sobre o assunto durante audiência na Comissão de Educação da Câmara dos Deputados. Na audiência, ele rebateu ainda parlamentares que reclamavam sobre a falta de recursos para a Educação dizendo que o espaço no Orçamento é cada vez menor para todas as pastas. “Temos reclamação de todos os ministérios porque temos cada vez menos recursos discricionários”, comentou.

O ministro citou o exemplo da ex-presidente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) Susana Guerra, que deixou o instituto em abril em meio aos sucessivos adiamentos do censo demográfico, que não tem recursos para realização previstos no orçamento deste ano.

“Ela tinha tudo para ser a melhor presidente do IBGE, mas desistiu. Toda hora alguém desiste porque acha que seus planos não serão executados”, completou Guedes.

O ministro da Economia afirmou também que sua Pasta não tem a capacidade de cortar recursos de outros ministérios. Segundo ele, quando saem notícias de que determinado ministério cortou programas, o corte não parte do Ministério da Economia. “O processo orçamentário tem um ritual estabelecido”, lembrou. “O Ministério da Economia não tem capacidade de cortar uma finalidade específica de outro ministério. Toda vez que algum ministro diz que a Economia cortou algo, temos que questionar.”

Guedes repetiu que, na atual dinâmica orçamentária, 95% dos recursos estão “carimbados” – ou seja, já têm destinação específica. Em função disso, segundo ele, “sobra pouco dinheiro e iniciativas de ministérios são difíceis de ser atendidas”.

De acordo com Guedes, o País é prisioneiro do “mau uso de recursos”.Também participando da comissão, o secretário de Orçamento Federal da Secretaria Especial da Fazenda do Ministério da Economia, Ariosto Antunes Culau, lembrou que o Ministério da Educação (MEC) teve nos últimos anos uma dinâmica caracterizada pelo crescimento das despesas obrigatórias. “O crescimento traz pressão para o orçamento do MEC nos últimos anos”, acrescentou.

Em sua fala inicial da audiência, o ministro fez ainda uma defesa do investimento na Educação. Segundo ele, uma fonte da riqueza das nações é justamente a Educação. “Melhores países do mundo são os mais educados”, defendeu, citando as experiências de Japão, Israel, Coreia do Sul e China.

Política diz onde corta

O ministro da Economia salientou que a decisão sobre o que é cortado em cada ministério é da área política e que a área econômica apenas recomendou vetos ao texto aprovado este ano porque havia excessos. “Recomendamos vetos ao orçamento sem escolher onde, a política que diz onde corta”, afirmou, na audiência na Comissão de Educação da Câmara dos Deputados.

Ele citou como exemplo os recursos para a realização do Censo neste ano que estavam previstos na peça orçamentária enviada pelo governo ao Congresso. “A Economia não cortou o Censo. O Censo tinha ido no Orçamento, o Congresso, pensando na pandemia, não legitimou”, completou.

Recursos menores

O ministro da Economia fez ainda uma série de críticas à dinâmica orçamentária no Brasil que, segundo ele, deixa pouco espaço para atuação tanto do governo quanto do Congresso Nacional. “Como existe teto de um lado e, de outro, as despesas obrigatórias vão subindo, o espaço de atuação do Congresso e do governo vão diminuindo”, afirmou.

Durante audiência pública na Comissão de Educação da Câmara, Guedes pontuou que, atualmente, o Congresso tem poder de decisão sobre apenas R$ 100 bilhões do total de R$ 1,5 trilhão do Orçamento disponível. O restante são recursos “carimbados” – ou seja, com destinação específica.

“Não superestimem a atuação do Ministério da Economia”, disse Guedes aos deputados. “A política brasileira carimbou o orçamento. Hoje, a política controla apenas 5% do orçamento; 95% estão carimbados”, afirmou.

Neste aspecto, Guedes destacou a importância de se ter uma “boa política” para gestão dos recursos, e não um orçamento carimbado. “Quem protege a população brasileira é uma boa política. Não há substituto a uma classe política que atenda às necessidades da população”, disse. “Boa política não são orçamentos indexados e obrigatórios”.

O ministro da Economia afirmou ainda que teria sido impossível combater os efeitos da pandemia ou mudar a situação da educação básica se o País seguisse a “regra do dinheiro carimbado”, disse.

Recurso para a Defesa

Paulo Guedes defendeu o aumento de recursos para o Ministério da Defesa. Segundo ele, o Brasil é uma potência emergente e, por isso, precisa de orçamento para a área. Na sessão de perguntas, deputados questionaram Guedes a respeito do aumento de verba para a Pasta, em um contexto de limitação de recursos para a área educacional.

“A decisão sobre isso é política”, insistiu Guedes aos deputados. “Os gastos de alguns ministérios subiram. Isso é decisão política”, reforçou.

Segundo ele, parlamentares que lutam por outro direcionamento dos recursos devem votar por isso na Câmara. “Os senhores (deputados) que são eleitos é que devem fazer o orçamento público”, disse. “Os acordos têm que ser feitos à luz do dia. O Orçamento tem que ser transparente.”

De acordo com Guedes, não é um ministro em específico que “inventa” um programa de governo. “Estamos mal acostumados. Estamos achando que vai aparecer um salvador da pátria.”

Guedes disse ainda que o governo de Jair Bolsonaro é Federalista e que nenhuma outra administração transferiu tantos recursos para Estados e municípios.

FONTE: ESTADÃO CONTEÚDO

IBGE: Com pandemia, desemprego alcança 14,2% em novembro e bate recorde

IMAGEM: DIÁRIO DE TAUBATÉ

 

A pandemia de covid-19 colocou, em 17 meses, mais de 100 milhões de trabalhadores na pobreza, afirmou a Organização das Nações Unidas (ONU) nesta quarta-feira (2), devido ao desaparecimento de horas de trabalho e de empregos de boa qualidade.

“Cinco anos de progressos foram arruinados até a erradicação dos trabalhadores pobres”, segundo um relatório da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que indica que em comparação com 2019 cerca de outros 108 milhões de trabalhadores no mundo foram requalificados como pobres ou muito pobres.

Essa crise está longe de acabar e não se espera que o emprego retorne ao nível anterior à pandemia até 2023, alerta a OIT neste relatório anual.

No final de 2021, o mundo ainda contará com 75 milhões de empregos a menos do que se a pandemia não tivesse acontecido.

Inclusive até o final de 2022, este atraso não será compensado, com 23 milhões de empregos a menos do que sem a crise sanitária, que já provocou a morte de mais de 3,5 milhões de pessoas em todo o mundo.

“Recuperar-se da covid-19 não é somente um problema de saúde”, disse o diretor-geral da OIT, Guy Ryder, destacando que “será também necessário superar os graves danos provocados às economias e às sociedades”.

“Sem um esforço deliberado para acelerar a criação de empregos decentes e apoiar os membros mais vulneráveis das sociedades e a reativação dos setores econômicos mais afetados, os efeitos da pandemia poderiam durar anos sob a forma de perda de potencial humano e econômico e maior pobreza e desigualdade”, prevê.

O relatório da OIT demonstra que se espera que cerca de 205 milhões de pessoas ainda estarão desempregadas em 2022, muito acima dos 187 milhões de 2019.

No entanto, essas estatísticas oficiais escondem uma realidade ainda muito mais sombria, já que o número total de horas trabalhadas também caiu.

Em 2020, 8,8% das horas trabalhadas evaporou em comparação com o quarto trimestre de 2019, ou seja, o equivalente a 255 milhões de emprego em tempo integral.

E mesmo que a recuperação econômica se intensifique em algumas partes do mundo, até o final do ano o equivalente a 100 milhões de empregos em tempo integral ainda estará faltando.

“Este déficit de empregos e horas de trabalho vem somar-se aos altos níveis de desemprego, subemprego e péssimas condições de trabalho” que prevaleciam antes da crise de saúde.

Mesmo que se espere que a situação do emprego melhore um pouco no segundo semestre deste ano, a recuperação será desigual e, em particular, devido à diferença entre as taxas de imunização nos países ricos e nos países mais pobres.

Os países emergentes e em desenvolvimento também terão dificuldade em implementar planos de estímulo significativos.

Menos empregos e menos horas trabalhadas se traduzem automaticamente em mais pobreza.

Em comparação com 2019, 108 milhões de trabalhadores caíram nas categorias de pobres ou muito pobres – com famílias sobrevivendo com menos de US$ 3,2 por dia.

Para os dois bilhões de pessoas que trabalham no setor informal, as consequências da pandemia foram catastróficas para as mulheres que deixaram o mercado de trabalho em massa, inclusive nos países ricos, para cuidar dos filhos, que ficaram sem aulas presenciais.

Um fenômeno que faz a OIT temer uma “tradicionalização” dos papéis de gênero. “Não haverá uma recuperação real sem um retorno aos bons empregos”, advertiu Ryder.

FONTE: AFP

As instalações e área do Terminal Pesqueiro estão resguardadas só para atividades do segmento


Foto: NAIR BUENO/DIÁRIO DO LITORAL

 

Edital sai em setembro

Investimento: R$ 71 mi

O governo iniciará na próxima 4ª feira (2.jun.2021) uma série de audiências públicas virtuais para a concessão de 7 TPPs (Terminais Pesqueiros Públicos). Os links para as audiências podem ser acessados aqui. As contribuições devem ser feitas por meio de um formulário.

São as seguintes as datas de audiência para os TPPs:

  • Santos (SP) – 2.jun às 10h
  • Cananeia (SP) – 2.jun às 14h
  • Belém (PA) – 4.jun às 10h
  • Natal (RN) – 4.jun às 14h
  • Vitória (ES) – 7.jun às 10h
  • Aracaju (SE) – 8.jun às 10h
  • Manaus (AM) – 8.jun às 14h

O governo pretende aproveitar as contribuições para os estudos a serem enviados ao TCU (Tribunal de Contas da União). O edital deverá ser publicado em setembro e os leilões estão previstos para novembro.

A proposta é conceder os 7 terminais por 20 anos. Os investimentos previstos a serem feitos pelos concessionários são de R$ 71 milhões ao longo de 20 anos e os custos de operação de R$ 629 milhões.

O governo já concedeu um terminal pesqueiro, o de Cabedelo (PB). Jorge Seif Júnior, secretário da Pesca do Ministério da Agricultura, disse que a concessão é a opção para a retomada das obras desses terminais e o aproveitamento do que já foi investido pelo governo.

“Desde 2019 trabalhamos com Ministério Público, a CGU [Controladoria Geral da União] e o TCU para viabilizar essas operações. Agora, precisamos da contribuição da sociedade para que os termos da cessão sejam compatíveis com as necessidades dos futuros usuários, os pescadores”, disse Seif. O secretário também já havia comentado esse e outros assuntos em entrevista ao Poder360 em 14 de abril.

FONTE: PODER 360

 

Serviços indústria

 Imagem: Pixabay

Só com vacinação em massa economia poderá crescer de forma sustentada

 

A economia brasileira cresceu 1,2% no primeiro trimestre, comparado ao quarto trimestre de 2020 e 1,0% comparado ao primeiro trimestre de 2020, números ligeiramente inferiores aos divulgados no dia 17 de maio pelo Monitor do PIB do FGV Ibre, embora mostrem a mesma tendência de melhora da atividade econômica.

Inicialmente, qualquer previsão para o ano com base na série ajustada sazonalmente é de valor duvidoso, já que a pandemia certamente deve ter alterado substancialmente os elementos sazonais anteriores.

Num exercício que fizemos no Monitor divulgado em maio, mantendo os fatores sazonais de 2019 e deixando livre o efeito calendário, a economia teria crescido 1% e não o 1,7% estimado no indicador com os fatores sazonais atuais.

Adicionalmente, verifica-se que o setor de serviços que, segundo divulgado pelo IBGE, pesa 73% no PIB está longe de se recuperar: ele retraiu 0,8%, no primeiro trimestre deste ano comparado com igual trimestre de 2020.

Embora tenha saído de uma queda de 10,2% no segundo trimestre de 2020, no primeiro trimestre do ano passado a economia já havia sentido os primeiros efeitos da crise econômica gerada pela pandemia e os serviços já haviam retraído 0,7% com relação a 2019; ou seja, ele caiu no 1º trimestre de 2021 na comparação com um período que já era de queda.

Este setor depende fundamentalmente da interação entre as pessoas e, por isso, sua recuperação plena neste momento em que a pandemia ainda não está controlada acarretaria um aumento da mortalidade causada pelo Covid-19.

Senão vejamos: o comércio teve bom desempenho graças ao comércio atacadista; o setor de serviços de informação, que contém todos os serviços de streaming, cresceu significativamente; o mesmo ocorre com intermediação financeira decorrente da desmonetização de parcela significativa da economia com o aumento do uso generalizado de cartões de crédito e de débito e compras online.

No entanto, os componentes do setor de serviços com maior participação no PIB ainda estão bastante deprimidos: o componente de outros serviços —hotelaria, bares, restaurantes, serviços prestados as famílias— embora esteja bem melhor do que a queda de 20,8% registrada no segundo trimestre de 2020, ainda segue em queda de 7,3% com relação ao 1º trimestre de 2020. Finalmente a administração pública também registra queda de 4,4%.

A série do PIB trimestral divulgada pelo IBGE, ilustrada na tabela abaixo, mostra que, no primeiro trimestre, a economia, embora tendo voltado a crescer após a recessão de 2014-16, tem um valor bem inferior ao primeiro trimestre de 2014 e pouco acima do de 2019.

E, tendo em vista o peso do setor de serviços e de ele depender da interação social, só com a vacinação em massa a economia poderá ter a chance de voltar a crescer de forma sustentada. Isto já estava difícil mesmo antes do início da pandemia devido a problemas estruturais de longa data da economia brasileira e a falta de uma política econômica que contemple o crescimento.

PIB - SÉRIE ENCADEADA DO ÍNDICE DE VOLUME PARA 1º TRIMESTRES

2010 152,5
2011 160,5
2012 163,2
2013 167,6
2014 173,4
2015 170,6
2016 161,9
2017 162,3
2018 165,3
2019 167,3
2020 166,8
2021 168,4

Fonte: IBGE. Elaboração Ibre/FGV.

 

FONTE: FOLHA DE S.PAULO

Coronavac, vacina produzida em parceria com a China

A CoronaVac é a vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac e pelo Instituto Butantan (Divulgação)

 

Vacina é produzida pelo Butantan

Tem parceria da Sinovac chinesa

É usada na campanha brasileira

Poderá integrar consórcio Covax

A OMS (Organização Mundial da Saúde) aprovou nesta 3ª feira (1º.jun.2021) o uso emergencial da Coronavac. Com a aprovação pelo órgão, a vacina pode ser utilizada e distribuída por mecanismos como a Covax Facility, iniciativa da OMS para a democratização do acesso a imunizantes contra a covid-19.

A Coronavac é produzida no Brasil pelo Instituto Butantan, em parceria com o laboratório chinês Sinovac. A avaliação pela OMS deveria ter terminado em abril, mas o órgão pediu mais informações, o que estendeu o período de avaliação.

A OMS recomenda a vacina para adultos em esquema de duas doses, como é aplicada no Brasil no momento. Não há idade limite para a recomendação pela agência, apesar de estudo recente ter indicado que a eficácia é menor em pessoas maiores de 70 anos.

Além da maior distribuição, a aprovação pela OMS deve facilitar a entrada de viajantes brasileiros em países da Europa. Os países adeptos de medidas restritivas para a vacinação, como o “passaporte de imunidade“, agora devem aceitar aqueles imunizados com a Coronavac.

A vacina produzida pelo Butantan tem eficácia geral de 50,7% contra a covid-19. Com intervalo maior, a eficácia vai a 62,3%, segundo os estudos clínicos realizados.

A Coronacac é aplicada no Brasil desde janeiro deste ano. Por mais de 3 meses, foi o principal imunizante utilizado no PNI (Programa Nacional de Imunização). Mas, em maio, a AstraZeneca passou CoronaVac e tornou-se vacina mais usada no mês, como mostrado pelo Poder360.

No domingo (30.mai), uma experiência de vacinação em massa com a CoronaVac mostrou que com 75% da população vacinada a pandemia foi controlada. O estudo feito na cidade de Serrana, no interior de São Paulo, mostrou que com a vacinação com o imunizante do Butantan nesse percentual da população, as mortes por covid-19 caíram 95%.

O governador João Doria usou a sua conta no Twitter para comemorar a decisão da Organização Mundial da Saúde.

“A OMS aprovou o uso emergencial da Coronavac. É o reconhecimento global da segurança e eficácia da vacina do Butantan no combate à Covid-19. Ela passa a fazer parte do consórcio internacional de vacinas e abre caminho para que outros países aceitem pessoas imunizadas com a Coronavac“, escreveu o governador de São Paulo.

FONTE: PODER 360

Image

IMAGEM: REUTERS PICTURES/TWITTER

 

O maior navio da Marinha iraniana (Kharg) foi atingido por um incêndio e acabou por naufragar hoje (2) no Golfo de Omã, disseram as autoridades.

A informação foi dada pelas agências de notícias Fars e Tasnim e confirmada pela Marinha.

O navio afundou próximo ao Porto iraniano de Jask, a cerca de 1.270 quilômetros a sudeste de Teerã, perto do Estreito de Ormuz.

Imagens publicadas pelos meios de comunicação social iranianos mostram marinheiros com coletes salva-vidas abandonando o navio, quando as chamas  já atingiam a embarcação.

A televisão estatal e as agências de notícias referiram-se ao Kharg como um “navio de treino”.

O Kharg é um dos poucos navios da Marinha iraniana capaz de reabastecer outras embarcações no mar, de içar cargas pesadas e servir de plataforma para helicópteros. Construído na Grã-Bretanha e lançado em 1977, entrou na Marinha iraniana em 1984, após longas negociações que se seguiram à Revolução Islâmica do Irã de 1979.

Os oficiais iranianos não informaram a origem do incêndio a bordo do Kharg. No entanto, o caso surgiu após uma série de explosões desconhecidas que começaram em 2019, visando navios no Golfo de Omã.

A Marinha dos Estados Unidos acusou o Irã de ter os navios como alvo, o que foi negado por Teerã, embora filmagens da Marinha dos EUA mostrassem membros da Guarda Revolucionária Iraniana removendo uma bomba prestes a explodir em um navio.

Os incidentes ocorreram em meio ao aumento das tensões entre Washington e Teerã, após o então presidente norte-americano, Donald Trump, ter retirado unilateralmente os Estados Unidos do acordo nuclear entre o Irã e as potências mundiais.

Em 2020, durante um exercício de treino militar, um míssil atingiu por engano uma embarcação perto do Porto de Jask, causando 19 mortos e 15 feridos.

Também em 2018, um contratorpedeiro da Marinha iraniana afundou no Mar Cáspio.

FONTE: AGÊNCIA BRASIL

 

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IMAGEM: skynesher/Getty Images

 

Setor que emprega 32% da população não voltou ao nível pré-crise

 

crescimento de 1,2% da economia brasileira no primeiro trimestre de 2021 zerou as perdas registradas desde o início da pandemia do coronavírus, mas deixou para trás o segmento que mais emprega no país, aquele que inclui os serviços que dependem de aglomerações e contato social.

Classificado nas estatísticas oficiais como “outros serviços”, atividades como alojamento, alimentação, lazer e turismo respondem por 20% do PIB (Produto Interno Bruto) e 32% do emprego no país.

Essas empresas ainda estão com um nível de atividade 9,5% abaixo do patamar pré-crise, do último trimestre de 2019, enquanto o PIB como um todo já voltou àquele nível, segundo dados divulgados nesta terça-feira (1º) pelo IBGE.
 

“O lado B do nosso PIB positivo é que você vê ainda segmentos que são intensivos em mão de obra, como outros serviços, contraindo bastante”, afirma Silvia Matos, coordenadora do Boletim Macro do Ibre (Instituto Brasileiro de Economia da FGV).

Serviços que empregam menos, como informação e financeiro, por outro lado, já se recuperaram da crise e estão em pleno crescimento.

“Enquanto a pandemia não passar, vai ser essa questão de ter um PIB até um pouco melhor do que inicialmente previsto, mas com pouco emprego. São dois mundos, uma economia em duas velocidades.”
 

Rafaela Vitoria, economista-chefe do Banco Inter, afirma que, apesar da expectativa de melhora do mercado de trabalho no segundo semestre, questões como a renovação do auxílio emergencial e a criação de um novo programa de renda mínima para 2022 são fundamentais.

“Apesar de uma recuperação a partir do segundo semestre por causa da vacinação, a gente ainda vai sair da pandemia com o mercado de trabalho bem mais fragilizado. Então programas sociais vão ser ainda fundamentais para a gente ter um crescimento mais sustentável de longo prazo”, afirma Vitoria.
 

“Esse PIB não reflete essa situação frágil do nosso mercado de trabalho. A gente tem um PIB forte, mas um mercado de trabalho ainda fraco, justamente porque os setores que empregam mais são os setores que estão para trás ainda.”

 O economista Fábio Astrauskas, professor do Insper e sócio-diretor da Siegen Consultoria, avalia que o desempenho do PIB provocou uma “surpresa positiva”, dado que o primeiro trimestre teve piora da pandemia e suspensão de programas como o auxílio emergencial.

Na visão do analista, a economia tem condições de crescer acima de 4% no acumulado deste ano, já que foi menos prejudicada do que o esperado entre janeiro e março. A reação, contudo, tende a ser pouco sentida por boa parte da população, segundo ele.

A explicação para isso é o desempenho mais modesto de serviços, o principal setor do PIB e o grande empregador brasileiro, combinado com a inflação em alta, diz Astrauskas.

“Tem aquela frase de que é preciso crescer o bolo para depois reparti-lo. O problema é que o bolo está crescendo para quem já está comendo muito mais. Precisamos de melhor distribuição de renda, e a reforma tributária é importante para isso”, comenta o economista.

FONTE: FOLHA DE S.PAULO

 

Profissional de saúde recebe dose da vacina contra Covid-19 em Tóquio - Olimpíada - Tóquio 2020

IMAGEM: BEHROUZ MEHRI/POOL/VIA REUTERS

 

Empresas no Japão se preparam para realizar vacinações contra o novo coronavírus em seus escritórios,. O governo japonês anunciou que as imunizações em empresas e escritórios devem começar no dia 21 de junho.

O plano foi anunciado nessa terça-feira (1º), visando a acelerar o ritmo da vacinação. Os campus universitários também serão incluídos entre os locais onde a vacina será aplicada.

Uma empresa de seguros informou que pretende usar seus escritórios em Tóquio e Osaka para vacinar cerca de 4 mil funcionários em cada cidade, depois de assegurar médicos e enfermeiros para as inoculações. 

O diretor executivo da empresa afirmou que o maior desafio é garantir o fornecimento de vacinas. Ele disse que a empresa vai cuidar do assunto consultando autoridades do governo.

Uma fabricante de produtos eletrônicos pretende vacinar seus funcionários que trabalham em Tóquio e na província vizinha Kanagawa e planeja fazer com que os médicos da empresa façam as inoculações em seus escritórios.

Um empreendimento de aluguel de escritórios informou que vai oferecer gratuitamente suas salas de reuniões para empresas, de modo que elas tenham espaço para vacinar seus funcionários. Acrescentou que o serviço gratuito é destinado a pequenas e médias empresas que não têm ambulatórios médicos ou grandes salas de reuniões.

FONTE: AGÊNCIA BRASIL

IMAGEM: SÉRGIO LIMA/PODER360

OCDE afirma que a vacinação contra a covid-19 no Brasil "está lenta, apesar da capacidade local de produção de imunizantes"

A ampla disseminação do vírus da covid-19 e medidas restritivas descoordenadas entre os Estados pioraram a situação sanitária no Brasil, considerada "preocupante", segundo a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), que também aponta, em um estudo publicado nesta segunda-feira (31), o problema da vacinação "lenta" no Brasil como um dos riscos que pesam sobre a recuperação da economia do país.

Em seu relatório semestral com perspectivas para a economia global, a OCDE manteve a previsão de crescimento de 3,7% do PIB brasileiro em 2021, já feita em um estudo intermediário divulgado em março. Mas nesse período a organização melhorou suas projeções de aumento do PIB mundial neste ano (5,8%) e dos países do G20 (6,3%), da zona do euro (4,3%), e de emergentes como China (8,5%) e Argentina (6,1%).

Além de crescer abaixo da média mundial neste ano e menos do que países da América Latina como Colômbia (7,6%), Chile (6,7%) e México (5%), a economia brasileira, segundo a OCDE, deverá ter uma expansão menor em 2022 do que a estimada anteriormente.

A organização revisou para baixo a previsão de aumento do PIB do Brasil no próximo ano: de 2,7% passou para 2,5% no estudo divulgado nesta segunda, que coincide com o início da reunião anual ministerial da OCDE, realizada por videoconferência em razão da crise sanitária.

A organização ressalta que é "fundamental que as autoridades brasileiras tomem rapidamente medidas para controlar a pandemia, principalmente a aceleração da campanha de vacinação e a melhora do rastreamento dos casos de contaminação."

A OCDE afirma que a vacinação contra a covid-19 no Brasil "está lenta, apesar da capacidade local de produção de imunizantes". Problemas de abastecimento relacionados à disponibilidade de algumas vacinas estão reduzindo o ritmo da campanha no país, mas doses adicionais obtidas recentemente devem permitir o aumento da imunização, acrescenta a organização.

Crescimento previsto do PIB em 2021, segundo a OCDE. .  .

Segundo o estudo, a retomada econômica no Brasil "permanece frágil". Após um vigoroso crescimento no último trimestre de 2020 e nos dois primeiros meses deste ano, puxado pelo varejo e o setor de serviços, houve um forte recuo em março por conta do agravamento da crise sanitária.

"A atividade no primeiro semestre será moderada, limitada pelo alto nível de propagação do vírus no país e restrições de mobilidade", diz a OCDE, destacando que a recuperação dependerá da evolução da pandemia de covid-19 no país.

O segundo semestre do ano, nas previsões da organização, deverá ter uma retomada "sólida", impulsionada pelo consumo e pelas exportações, se a campanha de vacinação acelerar e houver melhor controle da propagação do vírus. Apesar do aumento do desemprego, a taxa de poupança — que teve captação recorde em 2020 por conta das restrições às compras — poderá ajudar a manter o consumo, na avaliação da OCDE.

Grande risco

As incertezas que pairam sobre a estratégia orçamentária do governo se tornaram um grande risco para o Brasil, afirma a OCDE. A dívida pública chegará a 90% do PIB no final de 2022, limitando a margem de manobra dos gastos.

A decisão de excluir as despesas da covid-19 do teto de gastos, ainda que "compreensível" no atual contexto de pandemia, deve ser aplicada com prudência para não aumentar a volatilidade dos mercados financeiros e as incertezas em torno da ação do governo, diz a OCDE.

"As autoridades devem claramente limitar o tempo dessa medida e garantir que apenas as despesas limitadas à crise da covid-19 sejam excluídas do teto de gastos", afirma o estudo, acrescentando que a "credibilidade das políticas públicas será importante para continuar atraindo investimentos estrangeiros e limitar a desvalorização do câmbio."

Um grande desafio para o Brasil neste ano, na avaliação da OCDE, será achar um bom equilíbrio entre a proteção social das pessoas de baixa renda e a viabilidade das contas públicas. A organização recomenda que a ajuda emergencial seja prolongada até o momento em que houver retomada econômica e o controle da pandemia.

"Há espaço para financiar a extensão dos auxílios sociais, reorientando os gastos correntes", ressalta a OCDE, citando subvenções ao crédito, exonerações da folha de pagamento para setores específicos e o melhor gerenciamento das despesas com salários dos servidores.

Para a OCDE, com o agravamento da situação sanitária no Brasil, os apoios concedidos serão insuficientes para manter o consumo.

"Se as transferências de renda não forem prolongadas e se, paralelamente, a pandemia continuar afetando a atividade econômica, a taxa de pobreza voltará a aumentar neste ano."

A OCDE afirma que o auxílio emergencial e a extensão do Bolsa Família permitiram que a taxa de pobreza caísse em 2020 de 29% para 21% no Brasil.

O desemprego no país, prevê a organização, deverá diminuir lentamente com o retorno ao mercado das pessoas que desistiram de procurar vagas, mas a taxa de atividade permanecerá significativamente abaixo dos níveis pré-crise, "mantendo milhões de trabalhadores fora do mercado de trabalho."

Recuperação desigual

A perspectiva é de forte recuperação da economia mundial, que deverá crescer 5,8% neste ano após uma queda de 3,5% em 2020, mas ela será desigual, alerta a OCDE.

Nos países ricos, o avanço progressivo da vacinação permite a reabertura de atividades e as medidas de apoio fiscal ajudam a impulsionar a demanda e mitigar o risco de a pandemia deixar sequelas a longo prazo na economia, preservando empresas e empregos, afirma o estudo.

"No entanto, em várias economias emergentes, a lentidão das campanhas de vacinação, o surgimento de novas ondas de contaminação e as medidas de restrição decorrentes da situação sanitária continuarão a pesar no crescimento por algum tempo, especialmente quando a margem de apoio às atividades é limitada."

Embora na maior parte dos países o PIB deverá voltar aos níveis anteriores à pandemia até o final de 2022, isso está longe de ser suficiente", afirma Laurence Boone, economista-chefe da OCDE.

Parcela da população vacinada contra covid ao longo do tempo. Taxa de pessoas que receberam pelo menos uma dose da vacina, em %.  .

Ela afirma que a economia global permanece abaixo de sua trajetória de crescimento pré-pandemia e em muitos países da OCDE, que reúne principalmente economias ricas, os padrões de vida até o final de 2022 não estarão de volta ao nível esperado antes da crise sanitária.

Segundo Boone, vários riscos ainda pairam sobre a economia mundial, entre eles a alta da inflação e a falta de vacinas nos países emergentes e pobres. "Esses países teriam mais dificuldades para suportar uma nova redução no crescimento provocada pela Covid-19, o que resultaria no aumento da pobreza extrema e potencialmente problemas para obter empréstimos."

"Enquanto a grande maioria da população mundial não estiver vacinada, estamos todos à mercê do surgimento de novas variantes", completa Boone.

FONTE: BBC

IMAGEM: RAFAELA FELICCIANO/METRÓPOLES

 

Abrange GO, MG, MS, SP e PR

Região enfrenta escassez de chuvas

 

Atendendo a um pedido do CMSE (Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico), a ANA (Agência Nacional de Águas) declarou nessa 3ª feira (1º.jun.2021) situação hídrica crítica na bacia do Rio Paraná, que abrange parte dos territórios de 5 estados – Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Paraná.

A ANA poderá definir condições transitórias para a operação de reservatórios ou sistemas hídricos específicos, podendo alterar temporariamente condições definidas em outorgas de direito de uso de recursos hídricos. A agência também criará um grupo técnico de assessoramento para monitorar a situação da região hidrográfica do Paraná.

No dia 28 de maio, o governo federal emitiu um alerta de emergência hídrica onde estão os principais reservatórios de regularização do país. Em períodos secos, os estoques dessas usinas são otimizados para garantir o fornecimento de energia. Mas a região enfrenta escassez de chuvas.

O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, afirmou ao Poder360 que o país enfrenta “a maior crise [hídrica] desde 1931”. Ele responsabiliza uma medida do governo Dilma (MP 579/2012) pela situação. O almirante afirmou que a legislação atual –proposta pelo governo federal em 2012– não considera gastos além do operacional para geração de energia elétrica.

Nessa 3ª feira (1º.jun), o ministro disse que a atual crise hídrica não tem relação com o apagão em regiões do país. Em entrevista à CNN, ele reiterou que não há possibilidade de racionamento de energia.

O governo federal acionou, no início de maio, todas as usinas térmicas do país para evitar o racionamento de energia. Também montou uma sala de situação para monitorar as condições hidrológicas e o baixo volume nos reservatórios das hidrelétricas do país.

IMPACTO PARA O CONSUMIDOR

A tarifa vermelha 1 foi adotada para as contas de luz de maio. A mudança soma R$ 4,16 para cada 100 quilowatts-hora consumidos.

Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) declarou ao Poder360, no início do mês, não fazer previsões sobre acionamentos futuros. Disse, porém, que outros encargos sobre a conta podem ser afetados. “A situação hídrica afeta também a previsão do Risco Hidrológico, se a situação piora, a previsão do custo aumenta”, afirmou.

 

FONTE: PODER360

IMAGEM: PETROBRAS/DIVULGAÇÃO/FATOS E DADOS

 

Petrobras obteve licença do órgão ambiental federal Ibama para a instalação da segunda plataforma definitiva do campo de Mero, no pré-sal da Bacia de Santos, e para seu sistema de coleta e escoamento associado, de acordo com publicação no Diário Oficial da União desta segunda-feira.

A licença tem validade até 12 de maio de 2025.

A plataforma Mero 2, chamada de FPSO Sepetiba, está prevista para entrar em operação em 2023, de acordo com o plano de negócios da empresa.

A plataforma Mero 1 (FPSO Guanabara), por sua vez, tem previsão atual de início de em operação em 2022.

O campo de Mero –terceiro maior produtor do país– está localizado no bloco de Libra, primeiro a ser ofertado em um leilão de partilha de produção, em 2013.

O bloco de Libra tem como operadora a Petrobras, com 40% de participação. Também têm participação no empreendimento a anglo-holandesa Shell (20%), a francesa Total (20%) e as chinesas CNODC (10%) e CNOOC (10%).

FONTE: REUTERS