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Conforme dados oficiais ocorrem mais de 700 mil acidentes de trabalho por ano no Brasil, muitas mortes e inúmeros trabalhadores são mutilados e ficam incapacitados total ou parcial, provisória ou permanentemente para o trabalho e até para os mais simples atos da vida humana. O gasto da Previdência Social atinge cerca de 5% do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil, além dos gastos a cargo das empresas com horas perdidas de trabalho, indenizações por danos material, moral, estético e pela perda de uma chance, das ações regressivas da Previdência Social contra as empresas que agem com culpa e das indenizações coletivas buscadas nas ações coletivas ajuizadas pelo Ministério Público do Trabalho e pelos Sindicatos.
 
Apesar de preocupantes, os dados oficiais sequer refletem a realidade, principalmente quanto às doenças ocupacionais, que na maioria dos casos não são registradas, quer porque o órgão previdenciário diagnostica-as na sua maioria como doenças comuns, quer porque existe grande massa de trabalhadores que não tem carteira assinada e porque muitas empresas simplesmente subnotificam os acidentes para não serem acusadas de altos índices acidentários, que interferem na sua vida no mercado local e concorrente. Foi o que aconteceu com a Petrobrás, que, conforme reconheceu a Justiça do Trabalho, adotou métodos ilegais, que feriram a dignidade dos trabalhadores, impedindo-os de se afastarem do trabalho por motivo de doenças e de acidentes do trabalho com o único propósito de diminuir os índices de acidentabilidade[1].
 
Além dessas e outras causas existentes, o processo de globalização da economia, a flexibilização do Direito do Trabalho e a terceirização de atividades têm contribuído para o aumento dos riscos ambientais, o que poderá se agravar com a aplicação das novas regras legais trazidas pela reforma trabalhista, a qual não teve preocupação em melhorar condições ambientais, diminuir riscos do trabalho e preservar a saúde e vida dos trabalhadores.
 
Para piorar a situação a fiscalização do trabalho está cada dia mais ineficiente em razão do baixo números de AFTs e da falta de condições de trabalho, incluindo recursos humanos e materiais. É tão grave a situação dos Auditores Fiscais do Trabalho que o seu Sindicato denunciou o Brasil na Organização Internacional do Trabalho (OIT), o qual, ao longo do tempo não tem se preocupado em equipar tão importante órgão do Estado incumbido da fiscalização das condições de trabalho[2].
 
Infelizmente muitos empregadores e o próprio Estado parece que não perceberam ainda que a prevenção de riscos e dos acidentes de trabalho, além de preservar vidas humanas significa melhor qualidade, maior produtividade e competitividade dos produtos e, com isso, mais lucro, que é o principal objetivo do capital.
 
O Brasil, incluindo Tratados internacionais a que aderiu, o Capítulo V da CLT, as NRs da Portaria 3.214/1977 e a Constituição Federal de 1988 passou a ter uma boa legislação de proteção ao meio ambiente do trabalho e à saúde dos trabalhadores. Não obstante isso, os índices acidentários ainda são preocupantes, colocando o Brasil no ranking mundial por volta do 10º lugar.
 
Todavia, a situação acidentária no Brasil poderá piorar com a reforma trabalhista recentemente aprovada, cujos autores não tiveram qualquer preocupação com a melhoraria das condições de trabalho, banindo até a natureza de normas de ordem pública das regras de saúde e segurança, como a duração do trabalho e os intervalos intrajornada, para permitir que convenções, acordos coletivos e até acordos individuais de trabalho possam aumentar a jornada de trabalho, reduzir intervalos de descanso, estabelecer banco de horas, entre outras investidas sobre condições de trabalho, e, com isso, diminuir a proteção prevista em lei. o que ofende o comando do inc. XXII do art. 7º da Constituição Federal e Tratados internacionais assinados pelo Brasil, como as Convenções 148 e 155, que visam à proteção da vida e da saúde dos trabalhadores como direito fundamental.
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[1] A Petrobras foi condenada pelo TST (Tribunal Superior do Trabalho) a pagar R$ 1 milhão por dano moral coletivo por não permitir que empregados terceirizados da refinaria de Paulínia que sofressem acidentes ou adquirissem doenças no ambiente de trabalho se afastassem do emprego para se recuperarem. A estatal foi acusada de ter impedido, por meio da implantação de um programa de restrição de atividades, que os trabalhadores terceirizados acidentados ou doentes se afastassem do serviço. O pedido do MPT foi acatado pela 1ª Vara do Trabalho de Paulínia, mas o valor de indenização foi fixado em R$ 2 milhões. As empresas e o MPT recorreram da decisão, que passou a ser julgada então pelo TRT (Tribunal Regional do Trabalho) da 15ª Região, em Campinas. O TRT aumentou o valor da condenação para R$ 5 milhões, afirmando que a atitude da empresa era abusiva e se devia à preocupação em manter baixos os índices de afastamento para conseguir manter contratos com outros países. Ao chegar ao TST, porém, o processo teve seu valor reduzido para R$ 1 milhão. Procurada pela Folha de São Paulo, a Petrobras afirmou que "visa sempre o cumprimento da legislação, o bem estar e segurança de sua força de trabalho". (TST-E-ED-RR-120300-89.2003.5.01.0015, João Oreste Dalazen, Min. Relator; Brasília, 21/02/2013).
 
[2] "... Representantes do Sinait estiveram no escritório da Organização Internacional do Trabalho – OIT na quarta-feira, 19 de março, em Brasília, para protocolar denúncia contra o governo brasileiro pelo número insuficiente de Auditores-Fiscais do Trabalho. O documento também foi encaminhado para Genebra, na Suíça, onde está a sede da Organização. De acordo com o Sinait, o governo não está cumprindo a Convenção 81 da OIT, ratificada pelo Brasil, especialmente o seu artigo 10, que estabelece, aos países signatários, quantitativo suficiente de Auditores-Fiscais do Trabalho em relação ao número de estabelecimentos, de trabalhadores, além de observar também as exigências demandadas pela complexidade de suas legislações trabalhistas...". (Fonte: SINAIT. https://www.sinait.org.br. Em 17/04/2014).
 
*Raimundo Simão de Melo é consultor jurídico e advogado. Procurador Regional do Trabalho aposentado. Doutor e mestre em Direito das Relações Sociais pela PUC-SP, professor titular do Centro Universitário UDF e membro da Academia Nacional de Direito do Trabalho. Autor de livros jurídicos, entre outros, Direito ambiental do trabalho e a saúde do trabalhador.
 

Fonte: ConJur / Raimundo Simão de Melo*

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A Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) recomendou condenar a Associação Brasileira das Empresas de Transporte Internacional (Abreti), assim como sete de suas empresas associadas e oito pessoas físicas, sob acusação de cartel no setor de agenciamento de fretes aéreos e marítimos.

"As evidências revelaram que as empresas, por intermédio da associação ou por conversas entre seus executivos, combinaram o repasse simultâneo aos clientes, com consequências diretas nos preços de taxas referentes ao transporte de cargas", disse o Cade em nota nesta segunda-feira.

"Elas também ajustaram a participação em pelo menos uma licitação da Petrobras e agiram para constranger a VarigLog, quando a empresa tentou atuar diretamente junto aos clientes sem a intermediação dos agenciadores."

O processo, que tramita desde 2010, após operações de busca e apreensão em três empresas e na Abreti, segue para o tribunal do Cade. Se condenadas, as empresas podem receber multa de até 20 por cento do faturamento bruto, enquanto as pessoas podem ter que pagar penalidades de 50 mil a 2 bilhões de reais.

Fonte: Uol

 

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Queda da inflação nos últimos meses obrigará governo a rever previsão de aumento do piso salarial de 3,4% para 2,4%. Elevação deve ser de R$ 22, bem abaixo dos R$ 42 previstos na Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2018

A queda da inflação tem ajudado a melhorar o poder de compra da população, mas vai fazer com que o reajuste do salário mínimo seja pequeno no ano que vem. Pelas contas do economista Bráulio Borges, da LCA Consultores, o governo precisará fazer uma nova correção na previsão do mínimo de 2018, da atual alta de 3,4% — prevista no Projeto de Lei Orçamentária (Ploa), enviado ao Congresso Nacional em agosto — para 2,4%.

Com a revisão, o mínimo deverá ser fixado em R$ 959, um aumento de R$ 22 sobre o piso atual de R$ 937. Será a menor correção em valores desde 2004 e ficará abaixo da de R$ 42 prevista na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que considerava alta de 4,5%.

A fórmula de reajuste do salário mínimo — criada em 2011 e que vigora até 2019 — considera a soma das variações Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) do ano anterior mais a do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos antes. Como não houve crescimento do PIB em 2016, o reajuste do mínimo de 2018 levará em conta apenas a taxa do INPC deste ano. Esse indicador de inflação será mais baixo do que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), porque tem peso maior nos itens de alimentação, que puxaram a deflação entre junho e agosto.

Na opinião de Borges, o aumento menor do piso salarial tem um lado positivo para as contas públicas: ajudará a reduzir as despesas com benefícios previdenciários em R$ 6 bilhões. “No Ploa de 2018, o governo reduziu a projeção para o mínimo de R$ 979 para R$ 969 e isso gerou um alívio de R$ 3 bilhões nas despesas. Considerando a projeção mais recente da LCA para o INPC e o atual piso salarial, a próxima revisão deverá levar o mínimo em 2018 para R$ 959, economizando outros R$ 3 bilhões”, explicou.

No entanto, para o economista e especialista em contas públicas Raul Velloso, a correção do salário mínimo apenas pela inflação não deve ajudar na expansão do Produto Interno Bruto (PIB), pois não estimulará o consumo. “Esse reajuste não vai contribuir sobre a atividade econômica porque não haverá aumento real”, afirmou. Por outro lado, como ainda haverá ajuste pela inflação, as despesas do governo continuarão crescendo enquanto a arrecadação crescerá em ritmo menor, o que vai fazer com que o governo gaste menos. “Enquanto não há reajuste em termos reais, não há crescimento sobre a demanda para ajudar na economia”, resumiu.

Alívio

Outro ponto negativo é que a economia com o piso salarial menor não será suficiente para aliviar o problema fiscal. O aumento apenas pela inflação, mesmo que baixa, implicará elevação de R$ 6,6 bilhões nas despesas da Previdência, mais do que a economia com a correção do INPC. “Qualquer reajuste do mínimo nesta circunstância de crise fiscal vai aumentar a despesa. A regra atual prejudica as contas públicas e acredito que o próximo governo precisará propor uma nova lei de correção do salário mínimo, mudando para a variação do PIB per capita de dois anos atrás”, avaliou o economista e ex-diretor do Banco Central, Carlos Eduardo de Freitas. Ele defende uma mudança no modelo. “Não tem que dar correção nenhuma na atual conjuntura”, afirmou. Desde 2000, o mínimo tem valorização acumulada de 520,5%, mais do que o dobro da variação do IPCA até setembro deste ano, de 206%.

Quem recebe salário mínimo, entretanto, quer mais do governo. É o caso de Edileusa Sousa Pereira, 34 anos, que trabalha como auxiliar de produção e acha que o justo seria um reajuste de, pelo menos, R$ 50. “É muito pouco um aumento de R$ 22. Vou continuar tendo que trabalhar para comprar apenas o básico e pagar as contas. Lazer e outras coisas que não são essenciais continuarão fora do meu poder aquisitivo”, lamentou. Edileusa tem um filho com problema auditivo e precisa pedir ajuda à mãe para pagar todas as contas da casa.

A auxiliar de limpeza Valmiria José da Costa, 43, acha que o ideal seria um reajuste de R$ 100, no mínimo. “Tudo está muito caro! Não adianta nada aumentar R$ 22, sendo que todos os produtos subiram mais que a inflação” disse.

Fonte: Correio Braziliense

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Sindicatos das principais centrais sindicais do país estão aprovando em assembleias a manutenção da cobrança do imposto sindical ou a criação de novas contribuições antes mesmo de o governo Michel Temer editar medida provisória para regulamentar a matéria. Os sindicatos querem arrecadar o dinheiro de todos os trabalhadores e não apenas de seus sócios, tanto no caso da manutenção do imposto quanto na das novas contribuições – chamadas de assistencial ou negocial.

Essa é a estratégia montada para driblar o fim da obrigatoriedade do pagamento do imposto, previsto na reforma trabalhista que entra em vigor em 11 de novembro. Ela deve enfrentar resistência na Justiça. Para o Ministério Público do Trabalho, é ilegal. Os sindicatos dos metalúrgicos de São Paulo (Força Sindical), dos metalúrgicos de São Leopoldo (RS), filiado à Central Única dos Trabalhadores (CUT), e o dos têxteis de Guarulhos, da Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), foram os primeiros a adotá-la.

O secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves, o Juruna, afirmou que a contribuição decidida pela categoria em 15 de setembro representa 1% do valor da folha de pagamento do que o trabalhador ganha em um ano, ou seja o valor de 3,5 dias trabalhados – maior, portanto, do que o antigo imposto sindical, que equivalia a um dia de salário do funcionário.

Quintino Severo, secretário de administração da CUT, disse que o exemplo do sindicato de São Leopoldo (15 mil trabalhadores na base) deve ser seguido por outros da central. "Mas nosso primeiro objetivo é aumentar a filiação." Segundo ele, o fim do imposto afeta em média 30% da receita dos sindicatos do setor privado ligados à CUT.

No caso do Sindivestuário de Guarulhos, a assembleia feita dia 9 decidiu manter o antigo imposto sob a alegação de que a reforma institui a prevalência do negociado sobre o legislado. "Quando a lei diz que é preciso prévia e expressa autorização, não quer dizer que ela deve ser individual ou por escrito. Se toda negociação é deliberada em assembleia, então essa autorização se dá na assembleia", disse o secretário-geral da CSB, Álvaro Egea. A assembleia dos têxteis contou, segundo ele, com uma centena de trabalhadores – a base do sindicato tem 10 mil.

Crise

Os sindicalistas alegam que, sem o dinheiro, haverá uma quebradeira das entidades. "A média de sindicalização no país varia de 7% a 30% (de cada categoria). Só o dinheiro dos sócios não sustenta as entidades. Tirar a contribuição é retirar o maior dinheiro de muitos sindicatos. Vai haver muita fusão", disse Antonio Neto, presidente da CSB.

A União Geral dos Trabalhadores (UGT) vai seguir o caminho da Força Sindical. Seu presidente, Ricardo Patah, disse ao que a central ainda luta pela medida provisória em razão da segurança jurídica, mas vai orientar seus sindicatos a adotar a contribuição negocial. Já o presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Adílson Araújo, afirmou que deve propor a manutenção do imposto. "Se é aprovado em assembleia, no meu modesto entendimento, terá força de lei."

Ubiraci Oliveira, presidente da Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB), disse que, antes de aprovar em assembleia a cobrança do imposto, orientará os sindicatos a manter nas convenções coletivas os direitos acordados na última negociação.

Luiz Gonçalves, da Nova Central Sindical, é uma exceção. Ele disse que a central vai esperar pela MP. José Maria de Almeida, coordenador da CSP-Conlutas, disse que a central é contrária ao imposto. Para ele, os sindicatos devem se sustentar com a contribuição espontânea dos trabalhadores. "Se não conseguem, não devem sobreviver." O secretário-geral da Intersindical, Edson Carneiro Índio, afirmou que a central ainda não se definiu.

 Fonte: Estadão

 

 

 

Pico foi em março, quando chegou a 14,1 milhões de desocupados

O desemprego é um dos principais entraves da aceleração da retomada econômica no Brasil. Se em agosto de 2016 havia 12 milhões de desempregados, esse número chegou a 13,11 milhões no mês passado, segundo levantamento da última Pnad (Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílios), do IBGE, com dados de junho, julho e agosto. Entre os dois levantamentos, o desemprego aumentou 9,25%.

Neste período de 12 meses, o pico da crise foi em março, quando a Pnad registrou 14,17 milhões de desocupados no Brasil. De lá para cá, o volume de desempregados recuou em 1,1 milhão de pessoas.
Para o economista Marcel Solimeo, da ACSP (Associação Comercial de São Paulo), há uma tendência de melhora no comportamento dos principais indicadores. Como consequência, o nível de emprego deve apresentar resultados positivos no futuro. "A taxa de juros e a inflação estão em queda. Logo, o estoque de desemprego deve cair também nos próximos meses”, disse.

Em relação ao ritmo da recuperação, o economista tem uma análise mais ponderada. "No geral, a economia está melhorando. De forma lenta, mas melhorando. O primeiro passo para recuperar é parar de cair”, comentou.
O ritmo da retomada economia e a falta de uma estratégia efetiva contra a crise não agrada os sindicalistas.

"Os trabalhadores são os mais prejudicados com a recessão. Na crise econômica tudo diminui: o emprego, o salário e a renda familiar. Por este motivo defendemos o crescimento da economia porque gera empregos e dá para brigar por salários dignos", disse João Carlos Gonçalves, Juruna, secretário-geral da Força Sindical.

Fonte: R7

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As negociações comerciais entre a União Europeia e o Mercosul vão viver uma semana crucial a partir desta segunda (2), em Brasília, onde os sul-americanos esperam receber uma oferta de carne bovina e etanol por parte dos europeus, que estão divididos sobre esses itens.

Após uma troca de ofertas em maio do ano passado, a União Europeia garantiu que completaria a proposta agropecuária após as eleições da França e da Alemanha. "Não apresentar a oferta seria terrível", diz uma fonte do Mercosul, principalmente quando o objetivo é alcançar um acordo até o fim do ano.

Na quinta (28), em reunião em Bruxelas, a Comissão Europeia, responsável pelas negociações comerciais, propôs aceitar 70 mil toneladas de carne bovina e 600 mil toneladas de etanol por ano de todos os países do Mercosul, disseram três fontes à AFP.

A proposta preocupou países com maior tradição agrícola. França, Irlanda, Bélgica e outros "garantem que não é a hora" de apresentar a oferta e pedem para que isso ocorra "mais para o fim das negociações", de acordo com uma fonte europeia.

Outros oito países, entre eles Alemanha, Itália, Portugal, Espanha e Reino Unido, consideram que "é um bom momento de avançar e propor algo aos países do Mercosul, para dar fôlego às negociações".

Nenhuma das fontes consultadas pela AFP confirmou se, nesta semana, a oferta europeia vai finalmente ser posta à mesa. Já são mais de 30 rodadas de negociações.

A União Europeia "ainda discute as ofertas aduaneiras" com os países, disse na sexta (29) fonte do bloco europeu, que destacou a vontade de "encontrar equilíbrio justo entre a importância de seus produtos para nossos parceiros do Mercosul e a necessidade de proteger os agricultores europeus".

OUTRAS DISCUSSÕES

Desde a troca de ofertas no ano passado, a discussão sobre o acesso ao mercado de bens, serviços e compras públicas ficou paralisada até que a UE conclua sua oferta agropecuária.

Mas isso não deteve outros grupos de trabalho, que debatem temas que terão que ser resolvidos politicamente. Sem a oferta agropecuária europeia, "depois de outubro não teremos nada para fazer, acaba o universo de assuntos técnicos", disse uma fonte.

Entre os temas abertos, ficariam questões sobre indicações de origem controlada. Outro ponto é o acesso a medicamentos. Europeus querem maior proteção às descobertas de suas companhias farmacêuticas, mas o Mercosul interpreta a questão sob ótica da saúde pública.

FONTE:FOLHA DE S.PAULO

 

Cerca de meio milhão de trabalhadores paulistas de quatro categorias profissionais terão a opção de pedir aposentadoria e outros benefícios diretamente aos seus sindicatos, sem precisar encarar meses de espera por atendimento em um posto da Previdência Social.
Os primeiros sindicatos a assinarem os acordos de cooperação com o INSS são: Sindpd (trabalhadores de tecnologia da informação), Sinpro-SP (professores de escolas privadas), SindMetal (metalúrgicos de Osasco e região) e Saesp (administradores do Estado de São Paulo).
O atendimento aos associados a essas entidades deverá começar a funcionar até o final deste ano, beneficiando imediatamente 228 mil trabalhadores já sindicalizados.

Se considerados aqueles que ainda não estão filiados, poderão ser atendidos até 513 mil profissionais, de acordo com as entidades.

Fonte: Agora SP

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Fosfina é a substância que, em um episódio do seriado "Breaking Bad", mata instantaneamente dois criminosos que respiraram o gás. Ataques assumidos pelo Estado Islâmico também usaram a substância. No Brasil, sem saber como descartá-lo, o gás foi queimado em alto mar.

Hoje a fosfina é proibida na forma gasosa e sua comercialização, para fins industriais, ocorre apenas em tabletes. Mas, em dezembro de 2014, a diretoria de Meio Ambiente do Porto de Santos encontrou cilindros de 1995 com o gás.

Ao todo, eram 115 cilindros com seis tipos de gases tóxicos e inflamáveis –como silano e fosfina– e até cancerígenos –diazometano.

Os cilindros foram importados e ficaram abandonados no armazém 11. A Codesp, empresa estatal que administra o Porto de Santos, alega não ter achado os responsáveis devido à falência da empresa dona da carga, a SID Microeletrônica, do grupo Sharp.

A SID foi uma das principais fabricantes de componentes eletrônicos para computadores, televisores e caixas automáticos no país. Ex-funcionários da empresa confirmaram à reportagem que as substâncias silano e fosfina eram importadas como matéria-prima para a fabricação dos componentes.

A maior preocupação do superintendente de Meio Ambiente da Codesp, Ivam Fernandes Doutor, era "a situação precária dos cilindros, cujas válvulas normalmente têm um prazo de validade de apenas dois anos".

Segundo ele, o transporte dos tubos também era delicado, pois o atrito de partículas cristalizadas dos gases com as paredes internas dos cilindros seria suficiente para gerar uma explosão, comprometendo um raio de 9 km.

Devido à gravidade da situação, a Codesp optou por conduzir o assunto em sigilo. Ainda em 2015, comunicou à Cetesb, à agência ambiental do Estado de São Paulo, a dois órgãos do Exército, aos Bombeiros, à Polícia Federal, entre outras autoridades.

A Cetesb multou a Codesp três vezes desde então. Duas delas por armazenamento irregular e uma por transporte inadequado, com valores que foram de R$ 50 mil a R$ 500 mil.

DESTINO: ALTO-MAR

A existência dos cilindros só veio a público em junho deste ano, quando o Conselho Municipal de Meio Ambiente do Guarujá negou autorização para queima dos gases dos cilindros na Base Aérea de Santos.

A área federal, no município do Guarujá, havia sido escolhida para o procedimento por ser isolada de concentrações humanas. No mesmo mês, o Ministério Público Estadual iniciou o inquérito reunindo autoridades para discutir possíveis destinações para o passivo ambiental.

Em julho, a empresa de emergências Suatrans foi contratada para escolher o local e conduzir a operação. Sob pressão da promotora Almachia Acerbi, que manteve as reuniões com prazos curtos para tomada de decisão, a empresa entregou análises de risco para cinco possíveis destinos: Base Aérea de Santos, Pedreira Engebritas, Ilha de Bagres, Armazém 10 (Codesp) e região oceânica.

Em qualquer um dos locais, os procedimentos de descarte seriam a queima dos gases e a descontaminação por diluição em tanques. Os cilindros vazios seriam retornados para aterros controlados.

A queima em alto-mar foi escolhida como a mais segura, devido à distância da população e a facilidade de dispersão dos gases pelo vento.

Com drones, submarinos, reatores, rebocadores e 12 técnicos da Suatrans voluntários para a operação de risco, os gases finalmente foram queimados a 100 km da costa. A operação foi concluída no final de setembro.

CRÍTICAS

A atuação do Ministério Público foi criticada por ambientalistas, que consideraram a decisão açodada, e que chegaram a pedir a realização de audiência pública.

Um dos autores do pedido, o especialista em Direito do Mar e professor da Unifesp Rodrigo More, consultou os documentos anexados ao inquérito civil público, mas não encontrou informações sobre as análises de risco e os planos de trabalho –que estavam em um pen drive, com acesso restrito.

Para More, "a pressa e a falta de transparência criaram pânico e impediram a consideração de outras soluções".

Para a agente ambiental do Ibama Ana Angélica Alabarce, a decisão é técnica e não caberia abrir a discussão para leigos. "Muita gente falou besteira, pessoas totalmente desqualificadas quiseram botar política, mas os planos de ação são exímios e feitos pela única empresa que se mostrou capaz de resolver essa situação sem nenhum impacto ambiental", pontua.

No entanto, a solução não surgiu do corpo técnico, mas sim de uma reunião entre autoridades no Ministério Público –a ideia do alto-mar como destino foi atribuída à promotora Almachia Acerbi. Ela diz que "a solução não foi imposta pelo Ministério Público; também foi estudada."

O oceanógrafo Fabrício Gandini, diretor do Instituto Maramar, lembra que o procedimento é inédito e se preocupa com a criação de um precedente. "Abre-se uma brecha para a velha ideia do mar como lixão. Agora vamos fazer todo descarte no mar porque está longe dos nossos olhos?", questiona.

"Essa história não pode se tornar um padrão", defende a professora de Direito Ambiental da Universidade Católica de Santos, Norma Sueli Padilha. Para ela, a identificação dos responsáveis seria "importante para o país, que hoje tem tantos passivos ambientais esquecidos".

A promotora Almachi Acerbi lembra que o Ministério Público também investiga produtos perigosos nos armazéns do Porto de Santos e já exigiu da Codesp planos de evacuação.

Ela já havia advertido a Codesp sobre uma possível apuração de improbidade administrativa. "Só estava sendo dura", afirma. E resolve que "não havendo dano ambiental durante o descarte, encerramos este inquérito na promotoria de Meio Ambiente".

POSSÍVEIS RESPONSÁVEIS

Apesar de ser tida pelos ex-funcionários como falida, a SID aparece com CNPJ ativo na Receita Federal. Está registrada em nome de Massaru Kashawagi, que negou ser o atual dono da empresa. "Fui diretor financeiro apenas em 2001 e a Sid faliu em 2002", afirmou por telefone.

O executivo Luis Roberto Poggeti foi diretor da empresa, de acordo com relatório para investidores da Emis (Euromoney Institutional Investor). Em 1995, Pogetti era diretor de controle da Sharp e chegou a diretor-superintendente do grupo em 1999.

Através de e-mail de sua assessoria, Pogetti afirma que "se desligou em janeiro de 2001 e não tem qualquer conhecimento sobre o assunto." Hoje o executivo é presidente do Conselho de Administração da Copersucar, a maior exportadora de açúcar e etanol do país –que tem seu terminal no Porto de Santos.

Gilberto Passos de Freitas, professor de Direito Ambiental da Universidade Católica de Santos, cita o artigo 56 da Lei de Crimes Ambientais (lei 9605/98), que prevê pena de multa e reclusão de um a quatro anos para quem processar ou armazenar substâncias tóxicas em desacordo com as exigências estabelecidas em lei.

Perguntado se o crime já estaria prescrito, o ex-desembargador e juiz aposentado lembra que o "dano ao ambiente é imprescritível" e, no caso dos cilindros, "o crime é permanente", pois o abandono se estendeu e colocou a população em risco durante duas décadas.

Segundo Freitas, "sócios e administradores da empresa falida devem ser procurados e a responsabilidade deve ser dividida também com o Porto de Santos e os órgãos fiscalizadores, que também falharam".

Outra especialista em Direito Ambiental, Norma Sueli Padilha, concorda. "A responsabilidade é de quem causou o desequilíbrio ambiental. Mas pelo tempo que está ali, também tem que se apurar a responsabilidade dos órgãos de fiscalização. Todos erraram em cadeia", afirma.

FONTE:FOLHA DE S.PAULO

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O deputado federal Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força, e dirigentes da Força Sindical deixaram o Palácio do Planalto, nesta terça-feira (3), com a promessa de regulamentação da contribuição assistencial, que abastecerá os cofres dos sindicatos, no prazo de 15 dias.

O secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves, o Juruna, afirmou, nesta terça-feira (3), que o presidente Michel Temer se comprometeu a enviar ao Congresso Nacional um projeto que regulamenta a Contribuição de Negociação Coletiva em substituição à contribuição sindical.

Segundo a proposta, o valor da contribuição será fixado pela assembleia geral da categoria profissional e será descontado na folha de pagamento da empresa no mês em que for registrada a convenção ou acordo coletivo de trabalho no Ministério do Trabalho.

O desconto será aplicado a todos os trabalhadores, independentemente de sua filiação a sindicatos, desde que a assembleia conte a presença de 10% da categoria.

"Se decidir na assembleia, todos pagam. Como no condomínio onde a gente mora. Simples assim", afirmou Juruna, após participar da reunião, acrescentando que a medida fortalece a negociação.

Segundo Juruna, os representantes da Força alegaram, durante a reunião, que milhares de trabalhadores estão às vésperas de suas convenções coletivas e seria urgente a regulamentação da contribuição.

Ainda segundo Juruna, todas as centrais sindicais concordam com a necessidade do debate sobre a contribuição assistencial. Paulinho afirma que o desenho final da contribuição deverá estar formatado até a semana que vem.

FONTE: FOLHA DE S.PAULO

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O Ministério do Trabalho recuou na última sexta-feira (29) com relação à criação de uma comissão de juristas para elaborar uma nova Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).
A Portaria nº 1087, publicada no Diário Oficial da União (DOU) da última sexta-feira (29), considera a necessidade de avaliar o impacto da aprovação da reforma trabalhista (que deve entrar em vigor em novembro), e trata da modernização da legislação, segundo o texto.
Na última quinta-feira (28), o órgão tinha publicado uma portaria para instituir essa comissão composta pelo ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Alexandre Agra Belmonte, desembargadores e juristas renomados que deveriam apresentar um novo texto em 120 dias.
A norma pegou o meio jurídico de surpresa e até mesmo ministros do TST. Os advogados do setor, apesar de acharem interessante a iniciativa de consolidar toda a legislação trabalhista em um novo código, estavam temerosos com as mudanças que poderiam vir, já que nem mesmo os impactos da reforma trabalhista ainda foram sentidos.
Para o advogado Daniel Chiode, do escritório Mattos Engelberg Advogados, o trabalho seria benéfico para consolidar as leis esparsas. Porém, se houvessem alterações que viessem a mexer no espírito que a reforma trabalhista trouxe com relação à emancipação do empregado, poderia afastar investidores que voltaram a ficar interessados no Brasil.
A advogada Juliana Bracks, do Bracks Advogados Associados, professora da FGV Direito Rio, também já havia comentado na última quinta-feira (28) em entrevista ao Valor que não seria o melhor momento para instituir essa comissão, o que pode gerar mais insegurança jurídica. Isso porque a reforma trabalhista ainda nem entrou em vigor e já vai trazer diversos questionamentos judiciais de interpretação que serão levados ao Judiciário.
De acordo com ela, essa nova consolidação deve gerar diversas mudanças de interpretação -- entre elas se, em determinado caso, deve-se aplicar ou não o Código de Processo Civil --, que levarão a mais demandas. "Talvez seja interessante suspender a entrada em vigor da reforma, fazer essa consolidação toda e depois fazer valer um texto já unificado", afirma.

Fonte: Valor Econômico

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Nesta semana, os deputados vão priorizar o projeto de lei que cria fundo para financiamento de campanhas eleitorais. Depois de aprovar a PEC 282/16, agora o plenário vai apreciar proposições que garantam a realização das eleições, com recursos públicos. Até a sexta-feira (6), precisam estar publicadas no Diário Oficial da União as alterações aprovadas pela Câmara e pelo Senado Federal.

 

Os deputados começarão as sessões na segunda-feira (2), às 17 horas, quando o relator, Vicente Candido (PT-SP), vai apresentar o parecer ao PL 8.612/17, que muda dispositivos da Lei dos Partidos (9.096/95), da Lei das Eleições (9.504/97) e do Código Eleitoral (Lei 4.737/65).

Financiamento de campanha
O projeto cria o Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC), com recursos públicos e de execução obrigatória. Candido vai apresentar proposta de fontes de financiamento para o fundo. Versão inicial divulgada para os partidos previa o uso de verbas de emendas de bancadas parlamentares e do cancelamento de propaganda partidária, aquela realizada fora do período de campanha eleitoral. Esse montante viria da economia com o fim da renúncia fiscal usada para pagar as emissoras pelo uso do tempo em rádio e TV.

Entre outras mudanças, podem ser citados ainda limites de gastos com campanha, em 2018, para cada cargo em disputa; parcelamento de multas; campanha na internet; incorporação no texto legal da proibição de doações de pessoas jurídicas; criação de outras formas de arrecadação de doações de pessoas físicas; pesquisas eleitorais; e participações em debates.

Disputas no partido
Outro texto que veio de comissão especial sobre a reforma política e pode ir a voto é o Projeto de Lei Complementar (PLP) 425/17, que remete à Justiça Eleitoral todos os processos relativos a disputas intrapartidárias, ou seja, aqueles movidos por algum integrante do partido contra outro.

Participação feminina
Na terça-feira (3), o plenário vai analisar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 134/15, do Senado, que garante percentual mínimo de participação de ambos os sexos (masculino e feminino) nas vagas para a Câmara dos Deputados, as assembleias legislativas, a Câmara Legislativa do Distrito Federal e as câmaras municipais nas três legislaturas seguintes à promulgação da futura emenda constitucional.

Conforme o texto, cada sexo deverá ter, no mínimo, 10% das cadeiras na primeira legislatura; 12% na segunda; e 16% na terceira.

Colégio de Líderes
Colegiado reúne-se, na segunda-feira (2), às 17 horas, para discutir a pauta da semana. Vai ser na sala da Presidência da Câmara.

Sessão solene
Plenário realiza, na quarta-feira (4), às 9h05, sessão de homenagem ao Dia Nacional dos Agentes Comunitários de Saúde e Agentes de Combate às Endemias. Vai ser no Plenário Ulysses Guimarães.

Comissão Geral
Plenário realiza debate, na quarta-feira (4), às 10 horas, sobre assassinato de policiais militares e demais agentes públicos de segurança no Brasil. Vai ser no Plenário Ulysses Guimarães.

Regulamentação da Constituição de 1988
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ) participa de evento, na quinta-feira (5), às 11 horas, “Uma Agenda Legislativa para a Regulamentação da Constituição Federal de 1988”. Vai ser Supremo Tribunal Federal (STF).


CONGRESSO NACIONAL

COMISSÃO MISTA DE ORÇAMENTOS

Sistema de emendas LOA 2018
Colegiado realiza palestra, na segunda-feira (2), às 14h30, sobre o sistema de emendas LOA 2018, quando serão abordados os seguintes temas, recomendações para evitar impedimentos; emendas impositivas - coletivas e individuais; orientações para elaboração de ata de bancada estadual; Instrução Normativa (IN) 1/17; regras de convênios (PL 19/17-CN). O evento será transmitido pela TV Câmara e pela internet (WebCâmara) na página da Câmara dos Deputados no menu "atividade legislativa", na opção "Agenda". Vai ser no plenário 2.


COMISSÕES MISTAS

MP 785/17: novas regras para Fies
Colegiado que modifica as regras do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) reúne-se na terça-feira (3), às 14h30, para apreciação do relatório do deputado Alex Canziani (PTB-PR). Vai ser no plenário 6, da ala Nilo Coelho, no Senado.

MP 791/17: cria a Agência Nacional de Mineração
Colegiado realiza, na terça-feira (3), às 16 horas, audiência pública para debater o tema. Foram convidados representante do Ministério Público Federal; da Associação Nacional dos Servidores do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) (ANSDNPM); do Sindicato Nacional dos Servidores das Agências Nacionais de Regulação (Sinagências); e da União Nacional dos Servidores de Carreira das Agências Reguladoras Federais (UnaReg). Evento interativo pelo e-Cidadania. Vai ser no plenário 19, da ala Alexandre Costa, no Senado.


CÂMARA DOS DEPUTADOS

COMISSÕES ESPECIAIS

Regulamentação do teto do funcionalismo público (PL 6.726/16)
Colegiado reúne-se, na terça-feira (3), às 14h30, em audiência pública para discutir o tema. Foram convidados os presidentes do Conselho Nacional de Procuradores-Gerais de Justiça, Sandro José Neis; do Conselho dos Tribunais de Justiça, Pedro Carlos Bitencourt Marcondes; do Colégio dos Tribunais Regionais Eleitorais, Mário Devienne. Vai ser no plenário 6.

Na quarta-feira (4), às 14h30, o colegiado realiza nova audiência pública. Foram convidados presidente do Conselho Nacional de Secretários de Planejamento (Conseplan), Regis Mattos Teixeira; presidente da Associação Brasileira de Municípios (ABM), Eduardo Tadeu Pereira. Em plenário a definir.

Licença-maternidade para mães de bebês prematuros (PEC 181/15 e 58/11)
Colegiado reúne-se, na quarta-feira (4), às 14h30, para discutir e votar o parecer do relator, deputado Jorge Tadeu Mudalen (DEM-SP). Em plenário a definir.

Regulação de moedas virtuais pelo BC (PL 2.303/15)
Colegiado realiza, na terça-feira (3), às 10 horas, audiência pública para discutir os Planos de Fidelização e seus impactos juntos aos consumidores tema. Foram convidados, entre outros, o diretor de Produtos da Smiles (GOL), André Fehlauer; a diretora Jurídica da Livelo, Manuela de Carvalho Sanches; o diretor da Associação Brasileira das Empresas do Mercado de Fidelização (ABEMF) e vice-presidente de Operações da Dotz, Otávio Araújo. Vai ser no plenário 13.

Código Comercial (PL 1.572/11)
Colegiado reúne-se terça-feira (3), às 14h30, para analisar do texto do relator, deputado Paes Landim (PTB-PI). Vai ser no plenário 8.

Código de Processo Penal (PL 8.045/10)
Colegiado realiza, na quarta-feira (4), às 14h30, reunião para deliberação de requerimentos e audiência pública. Foram convidados o ministro da Justiça, Torquato Jardim; advogado e professor da Universidade de São Paulo (USP), Pierpaolo Cruz Bottini. Em plenário a definir.


COMISSÃO DE VIAÇÃO E TRANSPORTES

Recall
A Subcomissão Especial Temporária destinada a propor a regulamentação para o fabricante de veículo que necessite proceder o recall realiza, na terça-feira (3), às 10 horas, audiência pública sobre assuntos relacionados ao tema. Foram convidados, entre outros, representante do Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC), Ana Carolina Pinto Caram Guimarães; os presidentes da Honda, Issao Nizoguchi; e da VolksWagen, David Powels. Vai ser no plenário 11.


COMISSÃO DE INTEGRAÇÃO NACIONAL, DESENVOLVIMENTO REGIONAL E DA AMAZÔNIA

Captação irregular de água
Colegiado realiza, na terça-feira (3), às 10 horas, audiência pública para discutir a captação irregular de água no Eixo Leste do Projeto de Integração do Rio São Francisco. Foram convidados, entre outros, o procurador de Justiça do Ministério Público do Estado da Paraíba (MPPB), Francisco Sagres Macedo Vieira; o diretor-presidente da Agência Nacional de Águas (ANA), Andreu Guillo; e um representante da Secretaria de Infraestrutura Hídrica do Ministério da Integração Nacional. Em plenário a definir.


COMISSÃO DE AGRICULTURA, PECUÁRIA, ABASTECIMENTO E DESENVOLVIMENTO RURAL

Regularização fundiária na Amazônia Legal
Colegiado realiza, na terça-feira (3), às 10 horas, audiência pública para debater o andamento dos processos de regularização fundiária na Amazônia Legal. Foram convidados, entre outros, o presidente do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Leonardo Góes Silva; o secretário Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário, José Ricardo Ramos Roseno; o superintendente do Incra - SR-17-RO, Cletho Muniz de Brito. Vai ser no plenário 6.


COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO

Incidência do ICMS sobre o comércio eletrônico
Colegiado realiza, na terça-feira (3), às 14 horas, audiência pública para discutir o PLP 218/16, que trata da incidência do ICMS sobre o Comércio Eletrônico. Foram convidados os secretários de Fazenda do DF, Wilson José de Paula; do Rio Grande do Sul, Giovani Batista Feltes; o secretário executivo do Conselho Nacional de Política Fazendária, Manuel dos Anjos Marques Teixeira; e o presidente da Federação Nacional do Comércio, Adelmir Santana. Vai ser no plenário 4.


COMISSÃO DE LEGISLAÇÃO PARTICIPATIVA

Combate e prevenção ao uso de drogas
Colegiado realiza, na terça-feira (3), às 14h30, audiência pública para debater ações, políticas e programas relacionados com o combate e prevenção ao uso de drogas no país, em especial iniciativas inovadoras. Foram convidados os ministros da Saúde, Ricardo Barros; da Justiça, Torquato Jardim; a procuradora-geral da República, Raquel Elias Ferreira Dodge; e a secretária-executiva da Plataforma Brasileira de Política de Drogas, Cristiano Marunna. Evento interativo pelo e-Democracia. Em plenário a definir.


COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA

Fundação Eletroceee
Colegiado realiza, na terça-feira (3), às 16 horas, audiência pública para debater a intervenção arbitrária feita pela Previc na Fundação Eletroceee do Rio Grande do Sul. Foram convidados, entre outros, o secretário de Minas e Energia do RS, Artur Lemos; os presidentes da Anapar, Antonio Bráulio de Carvalho; e do Sinpro-RS, Marcos Júlio Fuhr. Evento interativo pelo e-Democracia. Vai ser no plenário 7.


COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO URBANO; E O CONSELHO DE ARQUITETURA E URBANISMO DO BRASIL

Mobilidade urbana
Colegiado, em pareceria com conselho técnico, realiza, na quarta-feira (4), a partir das 8 horas, Fórum Interativo de Desenvolvimento Urbano, seus Desafios e Soluções para a Mobilidade no Brasil. Foram convidados o diretor Nacional do Instituto Movimento Nacional pelo Direito ao Transporte Público de Qualidade para Todos (MDT), Nazareno Stanislau Affonso; Coordenador Centro Interdisciplinar de Estudos em Transportes (Ceftru) e professor doutor do Departamento de Engenharia Civil e Ambiental da Universidade de Brasília (UnB), Pastor Willy Gonzales Taco. Evento interativo pelo e-Democracia. Vai ser no plenário 16.


COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESA NACIONAL

Situação da Venezuela
Colegiado realiza, na quarta-feira (4), às 10 horas, audiência pública para discutir a situação na Venezuela e buscar reestabelecer diálogo com todas as forças políticas daquele país, na tentativa de contribuir para mediar o grave conflito que acomete aquela nação irmã e amiga. Foram convidados o ex-ministro das Relações Exteriores e da Defesa, Embaixador Celso Amorim; o sociólogo e Especialista em Relações Internacionais, Marcelo Zero. Vai ser no plenário 3.


COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA

Potencial tecnológico do grafeno
Colegiado realiza, na quarta-feira (4), às 11h30, audiência pública para debater sobre o potencial tecnológico do grafeno e suas aplicações. Foram convidados o coordenador do Centro de Pesquisas Avançadas em Grafeno, Nanomateriais e Nanotecnologias da Universidade Presbiteriana Mackenzie (MackGraphe), Eunézio Antônio de Souza; o diretor do Centro de Desenvolvimento da Tecnologia Nuclear (CDTN), Waldemar Augusto de Almeida Macedo; o diretor-geral do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (Cnpem), Rogério Cezar de Cerqueira Leite. Vai ser no plenário 13.


COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS E MINORIAS

Aumento da mortandade de PM
Colegiado realiza, na quarta-feira (4), às 14 horas, audiência pública para discutir o aumento da mortandade de policiais no Brasil. Foram convidados o presidente da Associação Nacional de Praças (Anaspra), Elisandro Lotin de Souza; o coronel da PM-RJ, ex-comandante da Academia de Polícia Militar e ex-comandante Geral da PM-RJ, Ibis Silva Pereira; consultora do Fórum Brasileiro de Segurança Pública e ex-diretora de Pesquisa da Secretaria Nacional de Segurança Pública, Isabel Seixas de Figueiredo; presidente da Confederação Brasileira de Trabalhadores Policiais Civis, André Luiz Gutierrez. Vai ser no plenário 9.

Comissão Externa
Na quinta-feira (5), às 14 horas, a Comissão Externa sobre Agentes de Segurança Pública Mortos em Serviço realiza audiência pública para discutir o crescente número de agentes de segurança pública mortos em serviço. Foram convidados o secretário de Segurança Pública do Ceará e Vinculados; secretária de Justiça e Cidadania; procurador de Justiça do Ministério Público; presidente do Tribunal de Justiça; comandante geral da Polícia Militar; e outros. Vai ser na Assembleia Legislativa do Ceará.


COMISSÕES DE LEGISLAÇÃO PARTICIPATIVA; DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA

Tratamento contra câncer
Colegiados temáticos realizam, na quarta-feira (4), às 14 horas, seminário para debater a execução da Lei 12.732/12, conhecida como a Lei dos 60 Dias, que determina prazo de até 60 dias a partir do diagnóstico para que pacientes com câncer iniciem o tratamento. Foram convidados o ministro da Saúde, Ricardo Barros; o presidente do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), Mauro Guimarães Junqueira; e presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), Michele Caputo Neto. Evento interativo e-Democracia. Vai ser no plenário 3.


COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO, JUSTIÇA E CIDADANIA

Juizados especiais civis e criminais
Colegiado reúne-se, na quarta-feira (4), às 14h30, em audiência pública para discutir o PL 4.982/16, que dispõe sobre os juizados especiais civis e criminais. Foram convidados o presidente da Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe), Roberto Carvalho Veloso; representantes do Conselho Nacional de Justiça (CNJ); e da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB). Vai ser no plenário 1.


COMISSÃO DE DEFESA DOS DIREITOS DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA

Trabalhadores lesionados
Colegiado realiza, na quarta-feira (4), às 15 horas, audiência pública para discutir a Situação dos Trabalhadores Lesionados. Foram convidados representante da secretaria da Previdência do Ministério da Fazenda; representante do Ministério do Trabalho; diretor do Departamento Nacional do Serviço Social da Indústria (Sesi/DN), Robson Braga de Andrade; diretor-geral do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai/DN), Rafael Lucchesi Ramacciotti o médico ortopedista e presidente da Associação em Defesa dos Lesionados no Trabalho (ADLT), Paulo Francisco Coelho Soares; o vice- presidente da Associação em Defesa dos Lesionados no Trabalho (ADLT), Fábio Antônio da Silva. Vai ser no plenário 13.


COMISSÃO DE EDUCAÇÃO

Execução das estratégias e do cumprimento das metas do PNE
Colegiado realiza, na quinta-feira (5), às 9h30, audiência pública para subsidiar os trabalhos da subcomissão responsável por acompanhar, monitorar e avaliar o processo de execução das estratégias e do cumprimento das metas do Plano Nacional de Educação (PNE), com a presença de representantes de Tribunais de Contas. Foram convidados a conselheira do Tribunal de Contas do Mato Grosso do Sul e representante da Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil (Atricon), Marisa Joaquina Monteiro Serrano; e representantes dos Tribunais de Contas dos Estados do Maranhão; da Bahia, e do TCU. Vai ser no plenário 10.


COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA

Controle de resíduos e contaminantes
Colegiado realiza, na quinta-feira (5), às 9h30, audiência pública para debater os resultados do Programa Nacional de Controle de Resíduos e Contaminantes (PNCRC) das culturas agrícolas. Foram convidados o secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento; o diretor presidente da Anvisa, Jarbas Barbosa, as presidentes do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), Marilena Lazzarini; do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea) Elizabetta Recine. Vai ser no plenário 7.


COMISSÃO DE INTEGRAÇÃO NACIONAL, DESENVOLVIMENTO REGIONAL E DA AMAZÔNIA

Fechamento de agências bancárias de bancos públicos
Na quinta-feira (5), às 9h30, colegiado realiza audiência pública para debater o fechamento de agências bancárias de bancos públicos. Foram convidados, entre outros, representantes dos Ministérios do Planejamento; da Integração Nacional; e da Fazenda; Eduardo Araújo de Souza, presidente do Sindicato dos Bancários de Brasília, Eduardo Araújo de Souza; e a diretora-presidente da Associação dos Funcionários do Banco do Nordeste do Brasil, Rita Josina Feitosa da Silva. Vai ser no plenário 13.


COMISSÕES DE LEGISLAÇÃO PARTICIPATIVA; E DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO

Segurança e medicina do trabalho
Órgãos técnicos realizam, na quinta-feira (5), às 9h30, audiência pública para debater a conjuntura política da segurança e medicina do trabalho. Foram convidados, entre outros, o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira; o 1º secretário de Segurança do Trabalho da Central dos Sindicatos Brasileiros, Claudio Ferreira Santos; e o representante da Sociedade Brasileira de Engenharia de Segurança (Sobes). Evento interativo pelo e-Democracia. Vai ser no plenário 3.


COMISSÕES DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

Cortes orçamentários
Colegiado realiza, na quinta-feira (5), às 9h30, audiência pública para discutir os cortes orçamentários para 2018, no PLN 20/17. Foram convidados representantes dos Ministérios do Meio Ambiente; do Planejamento; da Funai; e do Ibama. Evento interativo pelo e-Democracia. Vai ser no plenário 8.


SENADO FEDERAL

Plenário debate decisão do STF sobre Aécio e projetos da reforma política

O primeiro item da pauta desta semana é o ofício que comunica ao Senado a decisão da primeira turma do Supremo Tribunal Federal (STF) que afasta o senador Aécio Neves (PSDB-MG) do exercício do mandato. A decisão do STF também determina o recolhimento noturno do senador em sua casa.

Na última quinta-feira (28), foi aprovado requerimento de urgência para a análise da questão. Durante a discussão no plenário, vários senadores ponderaram que a situação é grave e deve ser tratada com prudência, para evitar conflito institucional entre os Poderes Legislativo e Judiciário. Alguns senadores defenderam o entendimento de que o afastamento não tem respaldo na Constituição e pediram a votação imediata.

Reforma Política
Os senadores também vão analisar a proposta que veda coligações partidárias nas eleições proporcionais e estabelece normas sobre acesso dos partidos políticos aos recursos do fundo partidário e ao tempo de propaganda (PEC 33/17).

As matérias sobre reforma política precisam ser votadas com urgência para valerem já nas eleições de 2018. A legislação exige que as alterações nas regras eleitorais sejam efetuadas pelo menos um ano antes do pleito.

Representação por estado na Câmara
A pauta ainda traz o requerimento de urgência (RQS 785/17) para o projeto que altera a representação por estado na Câmara dos Deputados a partir da próxima legislatura (2019-2023). O requerimento foi apresentado pelo senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA), também autor do projeto (PLS 315/16). A proposta leva em consideração a atualização da população brasileira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), feita em 2015. Na última quarta-feira (27), houve uma tentativa de votar o requerimento. Porém, diante da falta de acordo e com a baixa presença de senadores no Plenário, a votação foi adiada.

O projeto mantém o número de deputados nos atuais 513, mas muda a distribuição quantitativa das bancadas. O Pará é o estado que mais aumenta sua representação, passando de 17 para 21 parlamentares. Outros estados que vão ter maior número de representantes serão Minas Gerais (de 53 para 55) e Amazonas (de 8 para 10). Entre as unidades que diminuem o número de representantes estão o Rio de Janeiro (caindo de 46 para 43), o Rio Grande do Sul (de 31 para 29), a Paraíba (de 12 para 10) e o Piauí (de 10 para 8).


COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO, JUSTIÇA E CIDADANIA

Demissão de servidor público estável
O projeto de lei que trata da demissão de servidor público estável (PLS 116/17) está na pauta da Comissão de Constituição e Justiça do Senado. A tramitação do projeto de autoria da senadora Maria do Carmo Alves (DEM-SE) teve nova revisão de despacho para exame nas comissões.

Desse modo, a CCJ poderá apreciar, nesta quarta-feira (4), o parecer favorável ao texto, do senador Lasier Martins (PSD-RS).


COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS E LEGISLAÇÃO PARTICIPATIVA

Trabalho para menores de 14 anos
Colegiado realiza audiência pública na terça-feira (3), às 14h, para discutir projeto (PLS 231/15) do senador Valdir Raupp (PMDB-RO) que regulamenta o trabalho de menores de 14 anos que atuam em atividades artísticas e desportivas. Hoje, o Estatuto da Criança e do Adolescente veda esse tipo de registro profissional. Foram convidados para o debate representantes do Ministério Público do Trabalho, Universidade de São Paulo, Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais do Trabalho, Superintendência Regional do Trabalho de Goiás, Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão, Ministério do Desenvolvimento Social e Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente.

Audiência pública
O colegiado promove audiência pública na segunda-feira (2), às 14h, sobre as conquistas da Lei da Aprendizagem (Lei 10.197/00). Temas como estratégias, oportunidades e potencialidades da população infanto-juvenil também serão debatidos.

Para a audiência, estão convidados, entre outros, o secretário Nacional da Juventude, Francisco de Assis Costa Filho, e o diretor de Políticas de Empregabilidade do Ministério do Trabalho, Higino Brito Vieira. A conciliadora da Justiça Federal e presidente dos Clubes Unesco, Mafra Merys, e a procuradora do Trabalho Margaret Matos de Carvalho também estão entre os debatedores.

A audiência vai ser realizada no plenário 6 da ala Senador Nilo Coelho, de forma interativa.


COMISSÃO DE ASSUNTOS ECONÔMICOS

Mais recursos do petróleo para ensino básico e saúde
Colegiado deve votar na terça-feira (3) projeto que destina às áreas da saúde e da educação parte dos bônus de assinatura – valores que a empresa vencedora de uma licitação paga à União antes de começar a explorar uma jazida petrolífera. O projeto (PLS 280/13) altera a Lei 12.351/2010, que cria o Fundo Social (FS). O fundo recebe recursos do pré-sal que cabem à União, como royalties e participações especiais. A legislação em vigor prevê a transferência de “parcela do valor do bônus de assinatura” para o FS, mas não estabelece o tamanho dessa parcela.

Resultado de imagem para PROFISSIONAIS COM CURSO TÉCNICO
Pesquisa encomendada pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) revela que profissionais que fizeram cursos técnicos têm, em média, um acréscimo na renda de 18% na comparação com pessoas com perfis socioeconômicos semelhantes que concluíram apenas o ensino médio regular. Na Região Nordeste, a diferença na renda é ainda maior, chegando a quase 22% para os trabalhadores com formação técnica.

O estudo, elaborado com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2014, divulgado em março pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), comparou os rendimentos de trabalhadores que fizeram cursos de educação profissional com aqueles sem esse tipo de formação. Também foram abordados aspectos como gênero, idade, cor, escolaridade, região de moradia, setor de atividade e renda per capita familiar.

De acordo com a pesquisa, divulgada na última sexta-feira (29) pelo Senai, o acréscimo na renda dos profissionais com curso técnico chega, em média, a 21,4% nas regiões Norte e Centro-Oeste e a 15,1% no Sul e Sudeste.

Segundo a pesquisa, o universo dos trabalhadores que concluíram um curso técnico está dividido quase igualmente entre homens e mulheres, com os profissionais do sexo masculino representando 50,4%. A maioria declarou-se branca (55,9%) e vive em cidades (95,8%), principalmente em regiões metropolitanas (39,8%).

A maioria tem entre 25 e 44 anos (50,3%) e a maior fatia (75%) se situa nas faixas médias de renda (de um a dois salários mínimos, chegando a ganhar R$ 1.874). Essa renda corresponde a 44,48% entre aqueles que nunca frequentaram cursos de educação profissional, segundo o Senai.

Cursos técnicos têm carga horária média de 1.200 horas (cerca de 1 ano e 6 meses) e são destinados a alunos matriculados ou que já concluíram o ensino médio. Têm a finalidade de ensinar uma profissão ao estudante que, ao término, recebe um diploma.

“Um aumento de renda de quase 20% não é trivial. Trata-se de um diferencial relevante e uma prova de que vale a pena investir nessa modalidade de formação profissional”, avaliou o diretor-geral do Senai, Rafael Lucchesi, na nota divulgada pelo Senai. Ele ressalta que o curso técnico é “o caminho mais rápido” para a inserção qualificada do jovem no mundo do trabalho.

Já entre as pessoas que fizeram cursos de graduação tecnológica, os homens representam 56,5% do total. A maioria, 64,9%, se autodeclara branca e 97,7% moradora de áreas urbanas, especialmente de regiões metropolitanas. A maior parte tem entre 25 e 34 anos (38,4%) e 50,6% está nas faixas de renda de um a três salários mínimos. Os cursos de graduação tecnológica são de nível superior (como o bacharelado e a licenciatura) e têm duração entre dois e três anos.

 

Fonte: Agência Brasil