IMAGEM: MTE


Ministério do Trabalho estabeleceu que trabalho aos domingos e feriados só será liberado após negociação com sindicato

O Ministério do Trabalho e Emprego emitiu, nesta quarta-feira, 15, a portaria MTE 3.665/23 que determina que os setores do comércio e dos serviços só podem operar aos domingos e feriados mediante negociação com os sindicatos de trabalhadores ou mediante aprovação de uma lei municipal.

A nova regra, assinada pelo ministro do Trabalho, Luiz Marinho, altera a portaria MTP 671/21 que liberava de forma permanente o trabalho em domingos e feriados para catorze categorias do comércio.

Segundo o advogado trabalhista e sócio do escritório Urbano Vitalino Advogados, Luiz Felicio Jorge a convenção coletiva não pode impedir a abertura do estabelecimento, uma vez que esta decisão seria competência da lei municipal.

"O que a norma coletiva pode é vedar o trabalho dos empregados que estão abrangidos por ela, sendo que empregados terceirizados de empresas que possuam autorização de trabalho nos domingos e feriados poderão também trabalhar dentro destes mercados, como exemplo, limpeza e segurança, entre outros."

Já para os hotéis e restaurantes, Jorge explica que a regra não muda, porém os mercados, super e hipermercados devem se atentar à validade das normas coletivas, tendo em vista a revogação da autorização permanente, havendo a necessidade de norma coletiva válida permitindo o funcionamento. 

"Nestes casos, apesar da lei 10.101/00, mencionar 'convenção coletiva' para autorizar o trabalho em domingos e feriados, com a alteração da CLT, em 2017, os acordos coletivos prevalecem sobre as convenções coletivas, portanto as empresas, em nosso entendimento, poderiam buscar uma solução junto ao Sindicato, para formalizar acordo coletivo abrangendo seus empregados."

Por fim, o advogado ressalta que apesar da diminuição da carga horária levar a uma possível redução nos postos de trabalho, quem será mais impactado será o empregador.

"A norma revoga autorização permanente de diversos ramos do comércio cujo movimento é considerável nos dias de domingo ou feriado, como super e hipermercados, atacadistas, farmácias, entre outros cujas atividades dependem da norma coletiva autorizando e da lei municipal."

Veja a portaria:

PORTARIA MTE Nº 3.665, DE 13 DE NOVEMBRO DE 2023

Altera a Portaria/MTP nº 671, de 8 de novembro de 2021. (Processo nº 19964.203605/2023-95).

O MINISTRO DE ESTADO DO TRABALHO E EMPREGO, no uso da atribuição que lhe confere o art. 87, parágrafo único, inciso II, da Constituição, no art. 10, parágrafo único, da Lei 605, de 5 de janeiro de 1949 e no art. 154, § 4º, do Decreto nº 10.854, de 10 de novembro de 2021, e considerando o disposto no art. 6-A, da Lei 10.101 de 19 de dezembro de 2000, que estabelece que "é permitido o trabalho em feriados nas atividades do comércio em geral, desde que autorizado em convenção coletiva de trabalho e observada a legislação municipal, nos termos do art. 30, inciso I, da Constituição", resolve:

Art. 1º Revogar os subitens 1, 2, 4, 5, 6, 17, 18, 19, 23, 25, 27 e 28, do item II - Comércio, do Anexo IV, da Portaria/MTP nº 671, de 8 de novembro de 2021.

Art. 2º O subitem 14, do item II - Comércio, do Anexo IV, da Portaria/MTP nº 671, de 8 de novembro de 2021, passa a vigorar com a seguinte redação:

"14) feiras-livres;"

Art. 3º Esta Portaria entre em vigor na data de sua publicação.

LUIZ MARINHO

 

https://www.migalhas.com.br/quentes/397123/governo-muda-regras-e-trabalho-em-feriado-exigira-convencao-coletiva

FONTE: MIGALHAS

Bandeiras dos países-membros do Mercosul

IMAGEM: BRASIL/ESCOLA-UOL

A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) sediou, no último dia 8 de novembro, a IV Conferência de Comércio Internacional e Serviços do Mercosul (C123). O encontro contou com a participação de representantes de Argentina, Paraguai, Uruguai, Bolívia e Brasil, que debateram caminhos para aprimorar a integração entre os setores dos países que compõem o Mercosul.

— A América do Sul é a região mais rica do mundo. Tem gás, petróleo, trigo e proteína animal. O que está faltando é união. Se a Europa conseguiu se unir, por que a América do Sul não consegue? — comentou José Roberto Tadros, presidente da CNC.

Tadros abriu o evento destacando a importância da retomada do diálogo com outros blocos de países, como a União Europeia, além de fortalecer as parcerias com instâncias que auxiliam no desenvolvimento das Câmaras de Comércio do Mercosul.

— Vislumbramos os ganhos extraordinários que podem ser obtidos com a atuação em bloco dos nossos países no cenário internacional — afirmou ele.

Filipe Lopes, chefe da Divisão de Coordenação Econômica e Assuntos Comerciais do Mercosul, do Ministério das Relações Exteriores, explicou que o Mercosul, embora já tenha 32 anos, ainda possui uma operação aduaneira imperfeita. 

— O primeiro passo seria termos uma área de livre-comércio entre o bloco. Esse aspecto está mais avançado, mas não contamos com os setores açucareiro e automotivo.

O segundo passo seria a adoção de uma tarifa externa comum, outro aspecto avançado, mas que tem mecanismos de exceção — disse ele.

Representantes de países parceiros do Brasil destacaram as expectativas e contribuições empresariais do Conselho de Câmaras de Comércio do Mercosul diante das crises internacionais, salientando o papel do setor privado na solidificação do Mercosul:

— Temos o desafio e o trabalho de seguir construindo institucionalidade entre nós, gerando eventos e mantendo a agenda ativa, mostrando que o setor privado é o motor do que entendemos como uma maior integração do Mercosul com o mundo e dentro do Mercosul — disse Rodrigo Graziano, secretário da Câmara Argentina de Comércio e Serviços.

Ernesto Figueiredo Coronel, presidente da Câmara Nacional de Comércio e Serviços do Paraguai, reforçou que o setor privado é o principal responsável pela geração de riquezas.

— Temos o que as pessoas querem. As pessoas querem alimentos, tranquilidade e moradia. Temos qualidade de vida e recursos naturais. Enquanto setor privado, temos que mirar essa oportunidade. Precisamos fortalecer a cadeia produtiva, atrair capital estrangeiro e criar riqueza para alavancar a economia e tirar cada vez mais pessoas da pobreza — apontou ele.

O presidente da Câmara de Comércio e Serviços do Uruguai, Júlio César Lestido, endossou as falas dos colegas:

— Temos que trabalhar em conjunto. Chegou o momento de dizer ao Mercosul que vamos adiante. Somos nós, do setor privado, que nos comprometemos fortemente, enquanto geradores de riqueza.

Douglas Ascarrunz Aramayo, vice-presidente da Câmara Nacional de Comércio da Bolívia, comentou a possibilidade da entrada do país para o bloco do Mercosul. A adesão está em processo de aprovação. 

— É um passo muito importante para a Bolívia. Uma adesão ao Mercosul abre muitas janelas, entre elas, ampliar o comércio de produtos bolivianos para os países-membros. Poderemos também ser parte das discussões sobre energia, telecomunicações e meio ambiente, que são fundamentais para o nosso progresso — destacou.

O diretor da Câmara de Indústria, Comércio, Serviços e Turismo de Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia, Jorge S. Castellanos, defendeu a integração da Bolívia ao Mercosul e a responsabilidade do empresariado na geração de renda para os países.

“A América do Sul é a região mais rica do mundo. Tem gás, petróleo, trigo e proteína animal. O que está faltando é união”
José Roberto Tadros
Presidente da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Brasil“Queremos mais Mercosul. Precisamos de um Mercosul cada vez mais sólido dentro do mundo e dentro do próprio bloco”
Rodrigo Graziano
Secretário da Câmara Argentina de Comércio e Serviços
“Precisamos fortalecer a cadeia produtiva, atrair capital estrangeiro e criar riqueza para alavancar a economia”
Ernesto Figueiredo Coronel
Presidente da Câmara Nacional de Comércio e Serviços do Paraguai
“Temos que trabalhar em conjunto. Chegou o momento de dizer ao Mercosul que vamos adiante”
Júlio César Lestido
Presidente da Câmara de Comércio e Serviços do Uruguai
“Uma adesão ao Mercosul abre muitas janelas, entre elas ampliar o comércio de produtos bolivianos para os países-membros”
Douglas Ascarrunz Aramayo
Vice-presidente da Câmara Nacional de Comércio da Bolívia

Durante a conferência, José Roberto Tadros assinou a entrada da CNC na Federação Sul-Americana de Turismo (Fedesud), ao lado de Marina Cantera, presidente da entidade, e de Maximiliano Mauvecin, secretário-geral e coordenador do projeto Sirta, na Fedesud. A entrada da CNC no grupo possibilita a abertura de um corredor turístico para os países.

— O Brasil tem muito a contribuir para o desenvolvimento do turismo na América do Sul. Temos a maior biodiversidade do planeta e mais de 7 mil quilômetros de litoral. O objetivo é somar e nos integrar — afirmou ele.

Para Marina Cantera, a entrada do Brasil na Fedesud era fundamental, uma vez que o país tem uma grande quantidade de turismo receptivo.

— Enquanto América do Sul, trabalhando em uma marca conjunta para promover o continente para fora das fronteiras, o Brasil, junto com os outros países, faz uma oferta de turismo que é identitária da América Latina. É muito importante para nós que todos os países estejam presentes na federação — destacou.

A presidente da Fedesud avaliou ainda que a entrada do Brasil no grupo vai ser importante para a retomada do turismo no contexto de pós-pandemia.

— Neste momento, estamos com 80% a 85% do que era o turismo na América antes da pandemia. O Brasil tem um papel importantíssimo na geração de turismo receptivo, porque esse produto sustentável que temos na América está no top da busca de turistas a nível internacional. Por isso, o trabalho conjunto que fazemos é tão importante — afirmou Marina.

FONTE: O GLOBO

Hidrovia do Madeira

IMAGEM: DNIT

Matriz de transporte brasileira é, porém, 'inversa', pois privilegia rodovias, com 65% do total movimentado

A agenda ESG (ambiental, social e de governança) na logística de transporte de grãos no País passa necessariamente pelas hidrovias e ferrovias, afirmou a coordenadora de Assuntos Estratégicos da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Elisângela Lopes, durante painel no Estadão Summit Agro 2023. "A matriz de transporte brasileira é 'inversa', focada mais em rodovias do que em hidrovias e ferrovias, que emitem menos gases do efeito estufa", disse Elisângela, acrescentando que, hoje, 65% da carga no Brasil segue por rodovias e o restante vai pelos outros dois modais. "Lembrando que 66% das nossas estradas são consideradas regulares, ruins ou péssimas, o que também aumenta a emissão de poluentes gerados pelo diesel."

Ferrogrão é impasse

Nesse sentido, Elisângela elogiou o novo PAC lançado pelo governo federal, que contempla obras de infraestrutura, entre elas investimentos importantes em ferrovias. "Temos também o estudo da Ferrogrão, embora se ela sairá ou não do papel ainda seja um impasse", continuou. O projeto da Ferrogrão tem seu traçado principal em Mato Grosso e Pará, em direção aos portos do Norte do País, no Arco Norte, para o escoamento de grãos, sobretudo de produtores mato-grossenses. Há questões ambientais, como o desflorestamento de parte da Reserva do Jamanxim, no Pará, e até o momento não foi aprovada.

Ainda sobre logística ESG, a coordenadora da CNA citou os estudos que existem em relação à navegabilidade de rios do Norte, como o Tapajós, o Madeira e o Tocantins, "que são potencialmente navegáveis, mas infelizmente não se consegue navegar neles durante o ano todo".

Para outro participante do painel, o diretor de Logística para América do Sul da trading ADM, Vitor Vinuesa, "a partir do momento em que se muda a matriz de transporte da rodovia para a ferrovia e hidrovia, automaticamente a logística do País passa a ficar em linha com a pauta ESG". De todo modo, ainda há uma necessidade "muito represada", em relação ao transporte de grãos por modais mais sustentáveis, dependendo de projetos estruturantes. Do lado da ADM, Vinuesa indicou que a trading tem feito investimentos no Porto de Santos, no litoral paulista, para minimizar o impacto do seu terminal de grãos à população do entorno. "Investimos para tornar o terminal mais amigável ambientalmente à vizinhança do Porto de Santos."

O cofundador da HR Tech Mereo, Ivan Cruz, empresa de pesquisas também relacionadas ao agro, diz que o levantamento, anual, contribui para as empresas do setor implementarem "modelos de gestão e estratégias para resolver desafios logísticos e de ESG". "Em 2020, apenas 33% das empresas do agro na pesquisa - que eram em sua maioria de médio porte - mensuravam o ESG em seus três pilares (social, governança e ambiental)", disse. "Já na pesquisa que será divulgada em 2024, todas as empresas do agro estão medindo o ESG em suas operações em seus três pilares. Vimos uma evolução."

FONTE: PORTAL TERRA

 

Logo da Petrobras em prédio da companhia no Rio de Janeiro

IMAGEM: REUTERS/Ricardo Moraes

Jean Paul Prates e executivos levaram números da proposta para 2024-2028 ao Planalto, segundo Fernando Haddad

O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, apresentou na quinta-feira (9/11) o novo plano estratégico 2024-2028 da companhia ao Presidente da República, Luís Inácio Lula da Silva, no Palácio do Planalto, informou o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que participou da reunião, junto com os ministros de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e da Casa Civil, Rui Costa.

“O plano quinquenal da Petrobras, que foi apresentado pela diretoria da Petrobras ao Presidente da República. Em todas as áreas, gás, petróleo, estaleiro, fertilizante, para a gente ter uma visão geral do plano até 2028, de 2024 a 2028”, disse Haddad na saída do encontro.

“Para que o presidente tomasse conhecimento do que vai acontecer no próximo período em termos de geração de emprego”, disse Haddad.

De acordo com o ministro da Fazenda, foram apresentados os números de investimentos e haverá um “aumento significativo” nos aportes em energias renováveis, mas ele não disse qual seria o percentual.

“Não memorizei o número, mas sei que há uma ampliação considerável dos investimentos da Petrobras em energia renovável [em relação ao plano atual]”.

A Petrobras anunciou este ano que mira uma alocação de até 15% do próximo ciclo de investimentos em projetos no guarda-chuva de iniciativas de descarbonização do portfólio. Essa decisão tomada em maio e, no plano atual (2023-2027), essa alocação de capital está em 6%.

Esse será o primeiro plano estratégico elaborado nesse terceiro governo Lula.

Poderão ser, segundo a companhia, aportes em geração de energia renovável, mas também no segmento de biorrefino ou na redução da pegada de carbono das atividades de produção e refino de petróleo e gás.

Haddad foi questionado apenas sobre o nível de investimento que a Petrobras vai colocar no plano em energia renovável, sem maiores detalhes.

Matéria de O Globo, publicada esta semana, revelou que há contrariedade entre a diretoria da companhia, comandada por Prates, e o conselho de administração, formado pelo próprio presidente e outros cinco indicados pela União, além de quatro representantes minoritários.

O veículo afirma que os aportes em renováveis, como os planos da Petrobras de desenvolver eólicas offshore no Brasil, estão entre as decisões que carecem de consenso.

Na quarta (8/11), a companhia informou em nota que o plano estratégico “está em construção, e ainda seguirá para aprovação da Diretoria Executiva e do Conselho de Administração da companhia”.

A decisão final deve ser tomada até o fim do mês de novembro, para o detalhamento do plano ainda este ano.

FONTE: Agência EPBR

hidrógeno verde

IMAGEM: H2HIDRÓGENO VERDE

Estatal fechou acordo com a companhia dinamarquesa para avaliar empreendimento; metanol verde pode ser usados em processos de indústrias e como combustível para navios.

A Petrobras anunciou ter fechado um acordo com a companhia dinamarquesa European Energy para avaliar o desenvolvimento de uma fábrica no Brasil para produzir e-metanol, um tipo de “metanol verde” e mais sustentável. Segundo informou a estatal nesta 5ª feira (16.nov.2023), serão estudadas oportunidades de negócios entre as duas empresas.

A ideia é produzir o combustível a partir de hidrogênio verde, obtido por fontes renováveis de energia, como a eólica e a solar. A European Energy tem expertise no desenvolvimento e operação de ativos de projetos à base de hidrogênio verde e deve inaugurar em breve sua 1ª fábrica de e-metanol na Dinamarca.

O metanol é um tipo de álcool líquido e inflamável. É usado em indústrias químicas como solvente e também como componente para fabricação de diversos produtos. O dióxido de carbono faz parte da fórmula. É produzido predominantemente a partir do gás natural pelo processo de reforma a vapor ou gaseificação do carvão.

Já o metanol verde é produzido utilizando apenas fontes de energia renovável no processo, o que garante que não sejam emitidos gases nocivos para a atmosfera. Isso pode ser feito a partir de biomassa (biometanol) ou do hidrogênio produzido com eletricidade renovável (e-metanol)

De acordo com a Petrobras, e-metanol produzido poderá ser aplicado em processos industriais ou ainda como combustível para abastecer navios. “O memorando de entendimentos está alinhado aos elementos estratégicos do Plano Estratégico 2024-2028, que visam a preparar a Petrobras para um futuro mais sustentável, contribuindo para o sucesso da transição energética”, afirmou.

FONTE: PODER260

IMAGEM: PORTAL VERMELHO
 

A Frente Parlamentar em Defesa da Indústria Naval esteve reunida na quarta-feira (8), em Brasília, com o ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Vinicius Marques de Carvalho, para apresentar um balanço das ações do grupo e, também, as preocupações com as questões legais que necessitam de mudança.

O presidente da Frente, deputado Alexandre Lindenmeyer, ressaltou, na ocasião, a importância do trabalho da CGU no processo de retomada do setor naval, fazendo o seu papel de fiscalizador, mas também buscando alternativas para permitir que os estaleiros brasileiros que cumpram as exigências legais possam participar das concorrências para a construção de novas embarcações.

Marques de Carvalho afirmou que a CGU está disposta a buscar soluções para que os estaleiros voltem a construir. Disse, também, que o órgão tem trabalhado preventivamente, para que casos de corrupção como os que vimos em empresas envolvidas na Operação Lava Jato – que inviabilizou a indústria naval – não ocorram novamente. O ministro garantiu, ainda, que a Controladoria está de portas abertas para analisar e auditar novos programas de investimentos.

O diretor da Conttmaf, Edson Martins Areias, que participou do encontro, defendeu a ampliação do percentual de conteúdo local nos próximos investimentos do governo, para a geração de postos de trabalho e a manutenção de empregos no Brasil.

“Nós queremos que os navios da cabotagem sejam construídos aqui, no nosso País, e que eles sejam operados por marítimos brasileiros, em bandeira nacional”, declarou.

Além de Areias, participaram do encontro na CGU outros diretores de entidades sindicais laborais e, também, de patronais, que apoiam a Frente. São eles: Edson Carlos Rocha da Silva (CNM/CUT), Tezeu Bezerra (FUP) e Anderson Fajardo, Sérgio Leal e João Azeredo (Sinaval).

 

Áreas de maior fluxo de embarcações, como Areia Vermelha e Prainha, em Cabedelo são fiscalizadas com maior frequência (Foto: André Resende/G1)

IMAGEM: ANDRÉ RESENDE/G1

Mais de quinhentas embarcações foram abordadas pela Marinha durante a primeira semana da Operação Lais de Guia, no âmbito da operação de Garantia da Lei e da Ordem no país.

Seis delas foram apreendidas por irregularidades. Além disso, 11 navios atracados foram inspecionados com o auxílio de mergulhadores e cães e 4.368 veículos foram abordados.   

A GLO teve início no Rio de Janeiro e em São Paulo na semana passada.

Segundo a Marinha, a integração maximizou a eficiência da operação.

Ao todo, 61 ações integradas foram realizadas pela Marinha, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Receita Federal e Portos Rio nos principais portos situados em áreas estratégicas.  

FONTE: BAND NEWS

IMAGEM: Ascom/MPT Bahia

O MPF solicitou ao STF a inclusão prioritária de processos que tratam sobre combate ao trabalho escravo em pauta de julgamento pelo Plenário da Corte. Nas petições, a procuradora-geral da República, Elizeta Ramos, ressalta que a escravidão contemporânea segue presente como uma das piores formas de exploração do trabalho na realidade brasileira. E, nesse cenário, a prioridade dos julgamentos é necessária não somente pela relevância da questão, mas também pela demanda de resposta jurídica eficaz de combate a esse retrocesso social.

As petições do MPF citam, ainda, que quase 2,6 mil trabalhadores em situação análoga à escravidão foram resgatados pelo Ministério do Trabalho e Emprego em 2022. Já entre janeiro e março deste ano, 918 trabalhadores foram resgatados, de acordo com dados divulgados pela divisão de fiscalização para erradicação do trabalho escravo do MTE. Os resgates ocorridos no primeiro trimestre de 2023 representam alta de 124% em relação ao volume dos três primeiros meses do ano passado. O número é, ainda, o maior para o primeiro trimestre em 15 anos.

Considerando a relevância da questão constitucional discutida nas ações - o combate ao trabalho escravo -, a procuradora-geral da República reiterou o pedido de preferência de julgamento do RE 1.323.708, da ADIn 5.465/SP e da ADO 77. Uma primeira manifestação com pedido de preferência para julgamento desses processos já havia sido protocolada no STF em março deste ano. Agora, a PGR também formaliza a solicitação de preferência no julgamento dos embargos de declaração na ADPF 509.

No RE 1.323.708, submetido à sistemática da repercussão geral (Tema 1.158), são discutidos os critérios e as provas necessárias para a caracterização do trabalho degradante. Nele, o MPF defende que é inconstitucional a diferenciação regional desses critérios. Além disso, o órgão ressalta que os elementos colhidos nas atividades de fiscalização exigem que os juízes indiquem nas decisões, especificamente, os elementos contrários que afastariam aquela situação da caracterização de trabalho degradante.

Na ADI 5.465, discute-se a constitucionalidade das leis estaduais que preveem, como mecanismo adicional de repressão ao trabalho escravo, a imposição de sanções administrativas às empresas que comercializarem produtos em cuja fabricação tenha havido, em qualquer de suas etapas de industrialização, condutas que configurem redução de pessoa a condição análoga à de escravo. No caso, o MPF se manifestou pela constitucionalidade de tais leis estaduais.

Por sua vez, a ADO 77 foi ajuizada pelo MPF em setembro de 2022 e pede a regulamentação da expropriação das terras em que for encontrada exploração de trabalho escravo, como previsto no art. 243 da Constituição Federal. O órgão pede, ainda, que sejam aplicadas as previsões já existentes sobre a expropriação de terras usadas para a produção e tráfico de drogas até que a regulamentação seja editada. Atualmente, o processo aguarda o exame da medida cautelar e o prosseguimento da instrução.

Por fim, a ADPF 509 trata da constitucionalidade do cadastro de empregadores que tenham submetido trabalhadores a condição análoga à de escravo. Criado em 2016, por portaria do ministério do Trabalho e Previdência Social e do ministério das Mulheres, da Igualdade Racial, da Juventude e dos Direitos Humanos, o cadastro ficou conhecido como "lista suja" do trabalho escravo. O processo teve o mérito apreciado pelo plenário da Suprema Corte em 2020 e a lista foi considerada constitucional. A Abrainc - Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias, autora da ADPF, recorreu da decisão e, atualmente, os autos estão conclusos para nova apreciação.

Além das ações em que houve o pedido de prioridade, o MPF também atua no tema na ADPF 1.053, que pede ao STF o reconhecimento da imprescritibilidade do crime de trabalho análogo à escravidão, previsto no art. 149 do CP. A ADPF 1.053 foi proposta em abril deste ano pela PGR, com apoio do MPT. No fim de outubro, o MPF e a AGU pediram prioridade no julgamento.

Na ação, o MPF também requer a concessão de liminar para que, até o julgamento de mérito do processo, juízes e tribunais se abstenham de declarar a prescrição desse tipo de ilícito. Para o MPF, na perspectiva constitucional, a fixação de um limite temporal para a punição pelo Estado a crimes dessa natureza representa violação aos preceitos fundamentais da dignidade humana, do valor social do trabalho, do objetivo fundamental de construção de uma sociedade livre e solidária e do princípio internacional da prevalência dos direitos humanos. Também viola os direitos à liberdade e à integridade física do trabalhador, a proteção social do trabalho, a expropriação por práticas análogas à escravidão e a imprescritibilidade do crime de racismo.

https://www.migalhas.com.br/quentes/396766/mpf-pede-ao-stf-prioridade-em-acoes-de-combate-ao-trabalho-escravo

FONTE: MIGALHAS

IMAGEM: JUSBRASIL

Juízes usam jurisprudência para evitar os retrocessos da reforma, que teve caráter ultraliberal e antitrabalhador

Em vigor há seis anos, a reforma trabalhista do governo Michel Temer (MDB) atacou a Justiça do Trabalho e o movimento sindical, mas não conseguiu calar os trabalhadores. Levantamento do Estadão aponta que a maioria das reclamações encaminhadas ao STF (Supremo Tribunal Federal) são ligadas ao direito trabalhista.

O fenômeno ocorre porque juízes usam jurisprudência para evitar os retrocessos da reforma, que teve caráter ultraliberal e antitrabalhador. Além disso, o próprio STF já revisou ou regulamentou diversos pontos da legislação atual, válida desde novembro de 2017. Ainda assim, os trabalhadores seguem na condição de “elo mais fraco”.

Só neste ano, das 6.148 ações de reclamação recebidas no Supremo, 3.334 são trabalhistas – o equivalente a 54%. Segundo o Estadão, o índice está crescendo – era de 41% em 2018. Por regra, é o setor patronal que mais recorre ao STF, a fim de impedir conquistas dos trabalhadores em outras instâncias da Justiça, inclusive no TST (Tribunal Superior do Trabalho).

Uma dessas reclamações teve como base o vínculo empregatício de um trabalhador – alvo central da reforma trabalhista, bem como da lei de terceirização irrestrita. Contratado sob o regime de contrato de pessoa jurídica (PJ), o funcionário foi à Justiça para mostrar que, na prática, atuava não como um prestador de serviço terceirizado – mas, sim, como um trabalhador celetista, com carteira assinada, o que envolve mais deveres e mais direitos.

Na primeira instância, o Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região (TRT-1) reconheceu vínculo empregatício do ex-funcionário e ainda condenou a “pejotização”. Mas a Segunda Turma do STF reverteu a decisão e criticou a atuação TRT, mais sensível aos trabalhadores. O ministro Gilmar Mendes, do STF, defendeu a reforma trabalhista e criticou a atuação dos magistrados do Trabalho.

A posição do decano do Supremo não leva em conta, porém, a insegurança jurídica que a reforma trabalhista impôs. A prevalência do negociado sobre o legislado, por exemplo, passou a ser usada como pretexto para práticas ilegais e abusivas dos empregadores.

Segundo a Anamatra (Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho), a reforma e a lei de terceirização abriram caminho para diversas irregularidades, como a chamada “pejotização fraudulenta”, o que exige mediação judicial.

“É isso que a Justiça do Trabalho avalia no caso concreto e dentro da sua competência constitucional”, diz Luciana Conforti, presidenta da Anamatra. “Não se trata de escolha política (da Justiça do Trabalho), mas, sim, de respeito à legislação infraconstitucional e às disposições constitucionais.”

FONTE: PORTAL VERMELHO

Fachada do palácio do Supremo Tribunal Federal (STF) em Brasília (DF)

IMAGEM: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil

O Supremo Tribunal Federal, em julgamento virtual encerrado nesta semana, decidiu que é inconstitucional a prática do Ministério Público do Trabalho de destinar receitas de condenações em ações civis públicas a fundos para doações a órgãos públicos, fundações privadas geridas pelos réus ou ao próprio orçamento do MPT.

Com isso, são inválidas as decisões cujas condenações pecuniárias, a título de danos morais coletivos a partir de ação civil pública, não sejam repassadas de acordo com a lei que rege esse tipo de processo.

Autora da ação, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) afirmou que a violação se dá por “lesão a preceitos constitucionais que vem sendo perpetrada por decisões judiciais proferidas no âmbito da Justiça do Trabalho, em ações civis públicas, nas quais, ao invés de haver ordem de reversão dos valores das condenações a um Fundo gerido por um Conselho Federal, nos termos do art. 13 da Lei 7.347/1985, outras destinações vêm sendo dadas a esses valores, em total desrespeito”.

A CNI sustentou que o dinheiro não está sendo usado de acordo com a lei, que indica que as condenações pecuniárias devem ser revertidas ao Fundo de Direitos Difusos (FDD) e ao Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).

A relatora da matéria, ministra Rosa Weber, atualmente aposentada, votou por não conhecer da ação por não enxergar a CNI como parte legítima para fazer tal questionamento, “em face da ausência de pertinência temática”. “O nexo entre a violação suscitada e os interesses amalgamados nas finalidades institucionais da parte autora se mostra insuficiente”, escreveu a relatora.

Ela também argumentou que o caso se tratava de situação individual e particular, posto que somente uma das ações citadas pela CNI tratava da jurisprudência que se pretendia impugnar, e esse tipo de decisão não pode ser analisada em sede de tribunal constitucional:

“Em suma, a arguição de descumprimento de preceito fundamental não se presta à defesa de direitos e interesses individuais e concretos, nem se apresenta como sucedâneo recursal. Inviável o acesso direto a esta Suprema Corte, pela via transversa.”

Em sua fundamentação, que inaugurou divergência em relação ao entendimento de Rosa, o ministro André Mendonça afirmou que a CNI tem legitimidade para ajuizar a ação e que há correlação entre a atuação das empresas que representa e as penas pecuniárias eventualmente aplicadas pelo Ministério Público do Trabalho.

“A responsabilidade em zelar e providenciar a adequada aplicação dos valores recai diretamente sobre a própria empresa condenada, em prestar determinado serviço ou atividade, ou entregar determinada coisa, parece exsurgir o seu legítimo interesse em questionar a constitucionalidade das destinações dadas, uma vez que, mais uma vez, recaem diretamente sobre si”.

Mendonça utilizou documento elaborado pela Associação Nacional dos Procuradores do Trabalho (ANPT) para rechaçar a tese de que o caso era de tutela individual. “Quanto ao ponto, assim se manifestou o Ministério Público Federal, in verbis: ‘[c]omo registrado em petição protocolada pela Associação Nacional dos Procuradores do Trabalho — ANPT (documento eletrônico 26), a orientação da Justiça do Trabalho impugnada é adotada há décadas e anuída pelo Ministério Público do Trabalho'”.

Para o ministro, as decisões que não observam a lei que rege as ACPs violam preceitos fundamentais da legalidade orçamentária e da separação de poderes.

Os ministros Luiz Fux, Luís Roberto Barroso, Dias Toffoli, Gilmar Mendes, Cármen Lúcia, Kassio Nunes Marques e Alexandre de Moraes, que mudou seu voto após a divergência inaugurada, acompanharam Mendonça.

Já os ministros Edson Fachin e Cristiano Zanin acompanharam a relatora Rosa Weber e restaram vencidos.

FONTE: CONSULTOR JURÍDICO/CONJUR

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IMAGEM: PORTAL TRT11/JUSTIÇA DO TRABALHO


O documento manifesta "apreensão em face das restrições à competência constitucional da Justiça do Trabalho e enorme insegurança jurídica provocada pelas recentes decisões do STF".

Cerca de 60 entidades representativas da advocacia, da magistratura, do MP, da academia e do movimento sindical, assinaram a "Carta em defesa da Competência Constitucional da Justiça do Trabalho". O documento foi lido publicamente na sede da OAB/SP nesta segunda-feira, 13, durante ato em defesa do Direito do Trabalho.

A carta manifesta "apreensão em face das restrições à competência constitucional da Justiça do Trabalho e enorme insegurança jurídica provocada pelas recentes decisões do STF".

Segundo as entidades, o objetivo é alertar a sociedade civil sobre a importância do respeito aos direitos trabalhistas e sobre o risco decorrente da perda de arrecadação fiscal e previdenciária, com a validação, pelo STF, de contratações declaradas fraudulentas pelos tribunais trabalhistas. 

A sociedade civil também é convocada a aderir à campanha, por meio da assinatura virtual da carta. E, posteriormente, o documento será entregue aos ministros do STF. 

O grupo signatário organizará, ainda, um dia de mobilização nacional, em que operadores do direito, sindicatos e a sociedade civil realizarão atos e manifestações em todo território nacional em defesa do Direito do Trabalho.

Na abertura da solenidade de hoje, a presidente da OAB/SP, Patricia Vanzolini destacou a importância da campanha. 

"Para nós, é muito importante que essas entidades aqui reunidas, que nós nos levantemos, levantemos a nossa voz, para propor resistência a esse movimento que está acontecendo. Se nós, como representantes das nossas respectivas categorias não formos resistência, certamente não haverá resistência alguma."

De acordo com Gustavo Granadeiro Guimarães, presidente da Comissão de Advocacia Trabalhista da OAB-SP e um dos organizadores do movimento, "a competência da Justiça do Trabalho, prevista no art. 114 da CF/88, vem sendo paulatinamente suprimida por decisões da Suprema Corte que, sob o fundamento da licitude da terceirização ou qualquer outra forma de divisão do trabalho, vem concedendo salvo conduto para empresas abandonarem o contrato de emprego e o registro em carteira". 

FONTE: MIGALHAS/Com informações da OAB/SP.

 https://www.migalhas.com.br/quentes/396911/entidades-assinam-carta-pedindo-respeito-a-justica-do-trabalho

IMAGEM: WILON, SONS

Balanço do MPor contabiliza 209 obras, em diferentes etapas, que somam R$ 5,5 bilhões em valores priorizados pelo conselho diretor do fundo setorial para obras em 9 estados no período de 10 meses.

O Ministério de Portos e Aeroportos (MPor) contabiliza 209 obras em andamento, que somam um total de R$ 5,5 bilhões em recursos do Fundo da Marinha Mercante (FMM) priorizados pelo conselho diretor do fundo setorial. O avanço físico médio dessas obras é de 25%, sendo que 63 delas estão com status de ‘priorizadas’, 102 ‘aguardam eficácia’ e 44 estão de fato em construção. Esses projetos abrangem 21 contratos celebrados, com um total de R$ 1,5 bilhão contratados e R$ 460 milhões liberados. Os dados foram consolidados pelo MPor com informações de janeiro ao último dia 31 de outubro. Ao todo, os recursos estão previstos para projetos em 9 estados.

Das 209 obras que estão em andamento, em diferentes etapas, os estados com maior quantidade de projetos são: São Paulo (74); Rio de Janeiro (61); Santa Cataria (28); Amazonas (27); e Pará (11). Dos R$ 5,5 bilhões priorizados este ano, R$ 2,5 bilhões correspondem a projetos em Santa Catarina, enquanto outros R$ 1,1 bilhão foram priorizados para o Rio de Janeiro; R$ 560 milhões em São Paulo; R$ 476 milhões no Pará; R$ 352 milhões em Pernambuco.

O destaque no período é o segmento de apoio marítimo, com 87 projetos, dos quais 53 correspondem a obras no Rio de Janeiro, 19 em São Paulo, 14 em Santa Catarina e 1 na Bahia, totalizando R$ 1,1 bilhão priorizados. O avanço físico médio destas obras é de 47%. O ministério computou R$ 824 milhões contratados e R$ 200 milhões já liberados. De acordo com o balanço, 34 das obras de embarcações de apoio offshore estão em construção, com 75% de avanço físico.

O apoio portuário soma 83 obras até o final de outubro, das quais 6 estão efetivamente em construção. Neste segmento, foram priorizados R$ 1,2 bilhão, contratados R$ 300 milhões e R$ 31,5 milhões foram liberados. Outros R$ 263,6 milhões foram priorizados para a cabotagem. Para a rubrica ‘Estaleiro’, R$ 376,7 milhões foram priorizados para obras no Rio de Janeiro e em Santa Catarina, com R$ 236,5 milhões contratados e R$ 225,3 milhões liberados. Já a navegação interior somou R$ 238 milhões priorizados pelo FMM, com R$ 32,7 milhões contratados. Outros R$ 63,7 milhões foram priorizados para o segmento de transporte de passageiros.

O campo ‘terminais portuários’ aparece com 3 obras e um contrato celebrado. Este segmento teve R$ 2,2 bilhões priorizados e R$ 40,6 milhões contratados até o momento. Do total priorizado para terminais, R$ 1,98 bilhão constam para um projeto em Santa Catarina, R$ 169 milhões para um projeto em São Paulo e R$ 45 milhões para um projeto na Bahia. Não há informações sobre liberações para projetos desses terminais.

FONTE: Portos  e Navios – Danilo Oliveira