Balsas e dragas no rio

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Além das ações dos piratas que dominam e aterrorizam os rios do Amazonas, as empresas de transporte de cargas do estado estão enfrentando mais uma ameaça para manter o abastecimento de Manaus, e dos municípios do interior, com produtos como alimentos e combustível: os garimpeiros ilegais que ocupam principalmente a bacia do Rio Madeira, no sul do estado.

De acordo com o Sindicato das Empresas de Navegação Fluvial no Estado do Amazonas (Sindarma), após a operação realizada pela Polícia Federal no último dia 12 na região e que resultou na inutilização de balsas e equipamentos usados para dragar o rio, grupos de garimpeiros passaram a ameaçar diretamente – e em redes sociais e grupos de aplicativos de mensagens – a segurança das embarcações regulares que fazem as rotas para os municípios do Madeira, e também entre Porto Velho (RO) e Manaus em represália.

Diante da insegurança para manter as atividades e dos riscos para a vida dos tripulantes, das populações ribeirinhas e de um grave acidente, o vice-presidente da entidade, Madson Nóbrega afirmou que o Sindarma irá encaminhar aos órgãos de segurança estaduais e federais solicitação para reforço imediato da fiscalização e vigilância.

Ameaças “É mais um problema grave e urgente que temos que enfrentar diariamente porque as ameaças estão cada vez mais constantes e além das vidas envolvidas, ainda há o risco de um acidente ambiental irreversível de grandes proporções caso eles resolvam atacar uma embarcação com milhões de litros de combustível, como já ameaçaram repetidas vezes”, alertou Nóbrega.

O dirigente do Sindarma acrescentou que teme que se repitam nos rios do Amazonas, o que aconteceu na BR-319, logo depois da operação policial, quando garimpeiros atearam fogos em pneus e fecharam o acesso da ponte que liga o Amazonas a Rondônia, na entrada de Porto Velho. “Eles já estão fechando trechos importantes do rio com paredões de balsas e dificultando a passagem das embarcações, inclusive ameaçando os tripulantes com armas. As empresas de navegação estão fazendo sua parte para manter o abastecimento e o transporte de cargas, mas o cenário tende a se agravar ainda mais e comprometer a segurança de todo o Madeira”.

FONTE: https://www.portalmarcossantos.com.br/2022/10/24/empresas-de-navegacao-alertam-para-ameacas-de-garimpeiros-no-rio-madeira/
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www.brasil247.com - Lula e Alckmin em Itaquera

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O grupo de juristas da Frente Ampla Pela Democracia lançou um manifesto em apoio à candidatura do ex-presidente Lula (PT) para o segundo turno das eleições presidenciais deste ano.

O documento afirma que o atual chefe do Executivo, Jair Bolsonaro (PL), concorrente de Lula na disputa, representa "o fim da Democracia e dos direitos políticos", "ódio, ataques à liberdade religiosa, fome, destruição do meio ambiente e a desintegração dos direitos econômicos e sociais de nossa população."

"Vamos juntos com Simone Tebet, Ciro Gomes, ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, Marina Silva, ex-ministros do Supremo que já se manifestaram até agora, Nelson Jobim, Sepúlveda Pertence, Carlos Ayres Britto, Joaquim Barbosa, Celso de Mello e Carlos Veloso, além de economistas de responsabilidade e grande prestígio e outras muitas figuras públicas de diversos espectros políticos que acreditam na união de nossas forças, para vencer o atraso e colocar o Brasil de volta no trilho do desenvolvimento e do combate à desigualdade social e recuperar seu lugar de destaque na comunidade internacional", complementa o documento, cuja íntegra você pode ler abaixo.

Manifesto de juristas, profissionais e estudantes do Direito

Nós, juristas, profissionais e estudantes do Direito, declaramos que, no dia 30 de outubro, vamos votar em Lula e Alckmin e para eles pedimos seu voto. A alternativa, representada pelo atual presidente, é o fim da Democracia e dos direitos políticos. Basta de ódio e de ataques à liberdade religiosa, chega de fome, de destruição do meio ambiente, de desintegração dos direitos econômicos e sociais de nossa população.

Reflita sobre a recente tentativa de intimidação e controle do STF, com a ameaça de aumentar o número de ministros. É o ataque do autoritarismo, uma agressão à Justiça, como fez a ditadura militar brasileira.

São muitas as adesões à frente ampla que se formou para enfrentar a maior ameaça que o Brasil já sofreu desde a redemocratização. Vamos juntos com Simone Tebet, Ciro Gomes, ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, Marina Silva, ex-ministros do Supremo que já se manifestaram até agora, Nelson Jobim, Sepúlveda Pertence, Carlos Ayres Britto, Joaquim Barbosa, Celso de Mello e Carlos Veloso, além de economistas de responsabilidade e grande prestígio e outras muitas figuras públicas de diversos espectros políticos que acreditam na união de nossas forças, para vencer o atraso e colocar o Brasil de volta no trilho do desenvolvimento e do combate à desigualdade social e recuperar seu lugar de destaque na comunidade internacional.

Queremos unir brasileiras e brasileiros, a despeito de diferentes visões político-ideológicas, em torno do que está expresso no preâmbulo da Constituição da República, “um Estado democrático, destinado a assegurar o exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça como valores supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos, fundada na harmonia social e comprometida, na ordem interna e internacional, com a solução pacífica das controvérsias”.

Recusamos a mentira, as ameaças, a violência. Somos pela democracia, pela justiça e pela vida. Votar em Lula, neste momento, é defender o Estado Democrático de Direito!

FONTE: BRASIL247

Crédito: Ricardo Botelho / Minfra

IMAGEM: RICARDO BOTELHO/MINFRA

 

A ABTP (Associação Brasileira dos Terminais Portuários) protocolou na última sexta-feira (14) uma representação no Cade contra os grupos globais de navegação Maersk e MSC. A entidade, que representa 72 empresas do setor, acusa as multinacionais de práticas anticompetitivas - o que as companhias negam.

A associação já tinha movido outras ações questionando a atuação dos grupos no Porto de Santos. Agora, a acusação se estende a toda a costa brasileira.

A Maersk e a MSC são as maiores empresas de transporte marítimo de contêineres no mundo e respondem por boa parte dos navios que fazem importações e exportações. No Brasil, elas representam diretamente 53% da movimentação dos portos.

Além disso, os grupos operam terminais portuários, por meio de subsidiárias - a APM Terminals (da Maersk) e a TIL (da MSC). Juntas, as empresas somaram 44,9% dos contêineres movimentados no país em 2021, segundo dados compilados pela entidade.

A acusação da ABTP é que as companhias estariam privilegiando, de forma abusiva, seus terminais próprios, em detrimento dos independentes.

Entre as acusações feitas pela entidade, relatadas ao Cade, estão: a diferenciação de preços de frete para o uso dos terminais próprios; o cancelamento ou a redução no número de escalas em terminais de terceiros; o condicionamento de espaço nos navios à contratação de outros serviços logísticos do grupo, entre outros.

Procurada, a Maersk disse, em nota, que não tinha comentários, dado que a empresa ainda não havia sido notificada. A MSC também não se pronunciou. Nos últimos meses, os grupos têm negado as acusações de atuação abusiva.

A ABTP pede que o Cade investigue a atuação dos grupos e solicita uma medida preventiva, para que o órgão antitruste passe a analisar, obrigatoriamente, todos os negócios jurídicos das empresas, como aquisições e exploração de novas áreas portuárias.

“É uma ação emergencial. Os terminais ‘bandeira branca’ irão à bancarrota. Assim como já estamos na mão dos grupos na água [navegação], caminhamos para o monopólio em terra”, diz Jesualdo Silva, presidente da ABTP.

O conflito entre as empresas de navegação e os operadores portuários foi deflagrado neste ano, quando o governo lançou o leilão de um grande terminal de contêineres no Porto de Santos. A MSC e a Maersk, que já operam juntas um terminal no local (o BTP) foram proibidas de concorrer em consórcio, mas tiveram aval para disputar separadas. A permissão, porém, gerou questionamentos dos operadores, que passaram a criticar a atuação dos grupos.

Após análise da Antaq e do Cade, o modelo de concorrência no leilão foi mantido, porém, com a inclusão de mecanismos para coibir eventuais práticas anticoncorrenciais - formato considerado satisfatório pela ABTP.

Ao fim, o governo desistiu de fazer o leilão do terminal santista neste ano. Porém, o episódio deixou como herança o conflito aberto entre as empresas. “O caso de Santos veio à tona antes, mas todos os terminais independentes de contêineres estão passando por esses problemas”, afirma Silva.

Questionado, o diretor-geral da Antaq, Eduardo Nery, afirmou que a agência analisou apenas o caso do leilão em Santos, mas que hoje não há nenhum outro caso em curso no órgão. “Não recebemos nenhuma denúncia com elementos concretos”, disse.

FONTE: VALOR

O ex-presidente do Banco Central e ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles

IMAGEM: RodaViva/Reprodução

 

O ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles afirmou nesta quarta-feira (19) que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) irá priorizar as responsabilidades fiscal e social caso seja eleito. Meirelles comandou o BC durante os dois mandatos do petista e foi ministro da Fazenda no governo de Michel Temer (MDB).

"Nas conversas com investidores repito que, na minha opinião, um eventual governo Lula vai priorizar as responsabilidades fiscal e social dentre as alternativas propostas pelos diferentes grupos de economistas. Outras interpretações das minhas falas são puro ruído", disse o ex-ministro, em nota enviada à Gazeta do Povo.

Nesta terça (18), uma declaração de Meirelles sobre considerar incerta a condução da economia em um eventual no governo de Lula foi divulgada pela consultoria norte-americana Eurasia na terça-feira (18) aos seus assinantes. No entanto, o ex-presidente do BC rebateu a publicação.

Meirelles apoia a candidatura de Lula desde antes do primeiro turno.

FONTE: Gazeta do Povo. 

Rio contempla importantes biomas — Foto: Marcelo Souza/ TVCA

IMAGEM:  Marcelo Souza/ TVCA

Após enfrentar dois anos de estiagem severa, com a paralisação do transporte hidroviário, a navegação comercial deve ser estendida por todo o ano e reduzir a sobrecarga nas rodovias

Após dois anos de estiagem severa, a navegação comercial volta a ter um período menos crítico. Com a incidência de chuvas mais regulares, a navegabilidade no Rio Paraguai não deve ser paralisada, como nos anos anteriores. Em Porto Murtinho, a expectativa é de que a hidrovia siga operando pelos próximos meses. 

Conforme a sala de situação do Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul), a régua do que mede o nível da água no leito do rio permanece em um patamar bem superior às medições dos anos anteriores.

No dia 21 de outubro de 2020, ela media 30 cm negativos na régua de Ladário e -93 cm na de Porto Esperança, situação que prejudica o escoamento de mercadorias pela via aquática.

No entanto, esse não foi o auge da seca, na mesma data do ano seguinte, a régua apresentava -55 cm e -108 cm, respectivamente. O Imasul informou que os níveis estão positivos. Segundo dados oficiais, diferentemente dos anos anteriores, ambos os pontos apresentam medições positivas. Na régua de Ladário, o nível se encontrava em 71 cm no dia 21 de outubro; na régua de Porto Esperança, a marcação apontava 15 cm.

Já em Porto Murtinho, o nível do Rio Paraguai saiu de 97 cm, em 2020, para 77 cm, no ano passado, e 203 cm nessa sexta-feira.

Empresário de exportação que conversou com o Correio do Estado afirmou que não parou em boa parte da estação de seca em 2022 na região de Porto Murtinho. 

De acordo com o gerente de operação do terminal FV cereais, Genivaldo dos Santos, a navegabilidade do Rio Paraguai está muito melhor neste período em relação ao ano passado.

“Este ano, o rio está muito melhor, há uma recuperação do nível do rio. Na semana passada [quinta-feira, 13], eu fiz uma medição, e ele está 1,10 m acima da mesma data do ano passado”, revela.

EXPECTATIVAS

Com relação às exportações, o gerente comenta que este ano a operacionalização no Rio Paraguai foi a melhor desde o início dos trabalhos no terminal de Porto Murtinho.

“Parei [de escoar soja] no fim de julho, porque se encerraram os contratos de compra. Agora, estamos operando com açúcar, com probabilidade de trabalhar até a segunda quinzena de novembro. Então, há uma clara recuperação do sistema exportação”.

Segundo ele, este é o terceiro ano de operação do terminal que passou por uma das secas mais acentuadas da história do Pantanal e de Mato Grosso do Sul.

“Operamos em 2020 com deficit. Em 2021, houve o período mais crítico da seca, no qual a marinha interrompeu a navegação por alguns meses. Este ano, é o que estamos operando com maior tempo, por conta do rio, que está com um bom nível”. 

Baseado em modelo do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), Valesca Fernandes, coordenadora do Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima do Estado de Mato Grosso do Sul (Cemtec), analisa que o mês mais chuvoso deve ser o atual para a região de Porto Murtinho.

“Segundo o modelo, no mês de outubro, as chuvas devem ficar acima da média climatológica. Já os meses de novembro e dezembro indicam que as chuvas devem ficar abaixo da média histórica”.

Conforme o relatório de prognóstico de climático para a primavera do Cemtec/Semagro, as médias na região do Pantanal devem variar entre 300 a 400 mm. Já nas regiões oeste (Porto Murtinho, Aquidauana) e leste/sudeste (Anaurilândia, Mundo Novo e Três Lagoas), as chuvas variam entre 400 a 500 mm.

Para Genivaldo dos Santos, a expectativa agora é com a entrada dos períodos de chuvas, que deve aumentar ainda mais o nível do rio.

“A partir de agora, devo parar de descer, porque até a segunda quinzena de novembro se encerram os demais contratos de açúcar. Como em Mato Grosso chove muito e em Mato Grosso do Sul também, a tendência é de começar a subir. Se subir ainda mais, eu trabalharei até dezembro, janeiro e recomeço o ciclo em fevereiro, e emendaria uma safra na outra”, finaliza.

No início deste mês, o Estado recebeu 3 mil toneladas de fertilizantes pelo porto da FV Cereais. A carga saiu dos portos uruguaios e chegou para um produtor rural de Mato Grosso do Sul.

Essa é a primeira operação de importação de fertilizante agrícola pelo terminal em Porto Murtinho.

Secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro), Jaime Verruck, disse que o governo do Estado tem priorizado o desenvolvimento dos eixos logísticos.

“Ainda este ano o governo do Estado vai fazer a venda do terminal portuário público. O objetivo sempre foi de criar um corredor de exportação de grãos, como também de importação. Essa foi a primeira operação, ainda com volume baixo, mas tende a se potencializar, sobretudo com o início das operações pela Rota Bioceânica”, detalhou Verruck.

Já o secretário de Desenvolvimento Econômico e Sustentável de Corumbá, Cássio Augusto da Costa Marques, apontou que as condições de navegação do Rio Paraguai em Ladário não são tão boas e que na região pode haver paralisação se o nível não se elevar com as chuvas intensas registradas em outubro.

Gráfico mostra a variação do nível do rio Paraguai em três localidades diferentes

OTIMIZAÇÃO

Este ano, a estatal Empresa de Planejamento e Logística (EPL) apresentou um relatório para a adequação logística de Mato Grosso do Sul. O escoamento das principais commodities passa pela atualização e fortalecimento dos modais de transporte do Estado. 

Segundo os técnicos da EPL, as hidrovias têm o meio mais barato porque se utilizam de recursos naturais já estabelecidos, como os leitos dos rios para transporte de mercadorias.

Este também acaba sendo o principal ponto negativo do modal, pois tem menor capacidade de expansão, por causa do fluxo limitado de barcaças que podem transportar grãos e minérios.

Verruck explica que de Porto Esperança até o terminal Porto Murtinho o espaço é dividido com a Bolívia. Já de Porto Murtinho até Corumbá existem três pontos críticos que necessitam de dragagem para a melhora do fluxo e para permitir que as embarcações façam manobras.

“Mesmo em funcionamento normal, as barcaças têm de ser desconectadas para que se façam curvas. Então, você imagina um setor de barcaça e o tempo que ele leva para desconectar, passa a barcaça e aí retorna”.

Conforme o secretário, os recursos para essa intervenção já foram aprovados pelo governador Reinaldo Azambuja e devem superar os R$ 47 milhões. 

FONTE: CORREIO DO ESTADO


 

IMAGEM: IGO ESTRELA/METRÓPOLES

Bloqueio de R$ 2,6 bilhões do governo atinge Saúde e Desenvolvimento Regional

O bloqueio de R$ 2,635 bilhões de gastos não obrigatórios do Orçamento Geral da União de 2022, anunciado pelo Ministério da Economia no último 22 de setembro, atingiu 11 ministérios, sendo que o Ministério do Desenvolvimento Regional e o da Saúde foram os mais afetados.

A informação foi disponibilizada pelo governo apenas após pedido por meio da Lei de Acesso à Informação, já que após a data da divulgação do bloqueio, feito no quarto Relatório Bimestral de Avaliação de Receitas e Despesas do orçamento de 2022, não houve nenhuma complementação do governo sobre quais valores seriam bloqueados, algo que geralmente é feito.

Tanto que a previsão era que a especificação dos cortes seria divulgada por meio de decreto presidencial até o fim de setembro, o que acabou não ocorrendo.

No entanto, o governo justificou o contingenciamento à época pela necessidade de evitar um estouro do teto de gastos, já que ele determina que o aumento das despesas da União em determinado ano não pode ficar acima da inflação medida do ano anterior, evitando um aumento que torne o cumprimento da obrigação mais difícil posteriormente.

Os dados apontam que, dentre os ministérios mais atingidos, o primeiro da lista é o Ministério do Desenvolvimento Regional, que teve R$ 1,228 bilhão bloqueados. Em seguida aparece o Ministério da Saúde, com R$ 718 milhões contingenciados. Já o Ministério da Cidadania teve R$ 384 milhões bloqueados.

Os demais foram:

Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
R$ 196,2 milhões
Ministério da Educação R$ 51,3 milhões
Ministério da Justiça e Segurança Pública R$ 18,4 milhões
Ministério do Turismo R$ 14,5 milhões
Ministério da Defesa R$ 13,6 milhões
Ministério do Meio Ambiente R$ 6,6 milhões
Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos R$ 2,3 milhões
Ministério de Minas e Energia R$ 0,1 milhão

FONTE: ISTOÉDINHEIRO

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IMAGEM: CONSELHO DAS ENTIDADES

Além da eleição presidencial, em 12 estados haverá votação para governador no próximo domingo

Eleitores aptos a votar no primeiro turno, mas que não compareceram à seção, podem participar normalmente na segundo turno, no próximo domingo (30). Além da definição sobre o presidente da República, 12 estados têm eleição para governador: Alagoas, Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Sul, Roraima, Santa Catarina, Sergipe e São Paulo.

Segundo os dados da Justiça Eleitoral, há mais de 156 milhões de eleitores aptos a participar, em 5.570 cidades brasileiras e 181 localidades no exterior. Os locais de votação podem ser conferidos no aplicativo e-Título, que pode ser baixado em lojas virtuais, e também no site www.tse.jus.br. É preciso clicar no menu “Eleitor e eleições”, na barra superior da página, acessar “Eleições 2022” e consultar o local de votação, usando o nome ou número do título (ou o CPF). É possível achar essa informação também nas páginas dos Tribunais Regionais (TREs).

Documento de identidade

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) também dispõe de um “tira-dúvidas” no WhatsApp. O eleitor deve enviar um “oi” para o número +55 61 996371078 no WhatsApp, ou clicar no link https://wa.me/556196371078. Quem quiser consultar a situação do título deve devem acessar o portal do TSE e clicar em “Eleitor – Título de eleitor – Situação eleitoral”. Eleitores em situação regular, mesmo sem os dados biométricos, podem votar normalmente.

Para votar, basta levar um documento de identidade oficial com foto (RG, carteira de habilitação, passaporte, certificado de reservista, carteira de trabalho). Não é obrigatório apresentar o título de eleitor. Mas o e-Título pode ser usado – desde que esteja atualizado e com foto.

Bandeira e camiseta sim, boca de urna não

A Justiça Eleitoral lembra que o eleitor pode ir votar usando bandeiras, broches, adesivos e camisetas, desde que não provoque aglomerações. Mas não pode pedir votos, distribuir panfletos ou abordar outros eleitores. O TSE informa ainda que não proíbe a entrada de alguém usando bermuda, camisa regata e chinelo, por exemplo.

Agora, quem quiser regular o título (cancelado ou suspenso) somente poderá procurar a Justiça Eleitoral depois de 8 de novembro. A partir dessa data o cadastro eleitoral será restabelecido.

FONTE: REDE BRASIL ATUAL

 

Campanha Violência política de gênero existe 11.11.2020

IMAGEM: TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL

 

As mulheres são 53% do eleitorado brasileiro. Apesar disso, a participação feminina nos parlamentos é bem menor, entre 15% e 20%. Se analisarmos os cargos executivos, como governos estaduais e prefeituras, esse percentual é ainda menor.

Mesmo baixos, esses números são recordes na realidade brasileira e só foram possíveis depois que o Congresso Nacional aprovou leis que garantem a participação feminina na política. É crime assediar, constranger, humilhar, perseguir ou ameaçar, por qualquer meio, candidata a cargo eletivo ou detentora de mandato eletivo.

Para ajudar o Brasil a tomar conhecimento da lei, a Secretaria da Mulher da Câmara dos Deputados, em parceria com outras instituições como o TSE (Tribunal Superior Eleitoral), lançou campanha de combate à violência política contra a mulher.

As denúncias podem ser feitas pelo Ligue 180, por formulários disponíveis no site da ouvidoria do TSE e na sala de atendimento ao cidadão do Ministério Público Eleitoral. 

FONTE: Agência Câmara

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IMAGEM: Marcello Casal Jr / Agência Brasil

 

Proposta será apresentada na hipótese da vitória de Bolsonaro no segundo turno. Governo pretende corrigir os benefícios abaixo da inflação, e pode diminuir o poder de compra da população mais pobre

O ministro Paulo Guedes planeja enviar uma proposta de emenda à Constituição (PEC) ao Congresso Nacional, caso Jair Bolsonaro (PL) seja reeleito, que prevê salário mínimo e benefícios previdenciários, como a aposentadoria e o Benefício de Prestação Continuada (BPC), sem correção pela inflação do ano anterior.  Atualmente, os benefícios são corrigidos anualmente pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) do ano anterior, o que garante a estabilidade do salário em relação ao aumento de preços para famílias que ganham até cinco salários mínimos.  

Segundo o plano de governo de Guedes, que contém a proposta e ao qual o jornal Folha de S.Paulo teve acesso, o piso será calculado a partir da “expectativa de inflação e é corrigido, no mínimo, pela meta de inflação”. Com isso, o governo pode corrigir os benefícios abaixo da inflação, diminuindo o poder de compra da população mais pobre. O governo ainda estuda a utilização do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que costuma ser menor do que o INPC, para medir as correções.  

A despeito da Constituição Federal que garante a correção pela inflação, o governo federal enviou a proposta orçamentária de 2023 para o Congresso Nacional sem reajuste além da inflação pelo quarto ano consecutivo.

Teto de gastos

Com as mudanças que planeja, a intenção do ministro de Bolsonaro é reformular o teto de gastos e frear o crescimento de despesas que hoje pressionam o Orçamento — entre elas, os benefícios previdenciários ou atrelados ao salário mínimo.

O ministro trata o assunto como um legado de sua gestão, mas a proposta só deve ser oficializada no caso de uma vitória de Bolsonaro no próximo dia 30. Nesse caso, uma PEC seria apresentada no dia seguinte à eleição.Leia também: Bolsonaro comete ‘estelionato eleitoral’ nos combustíveis, diz FUP

A permanência de Guedes em eventual segundo mandato do presidente, afirmam interlocutores, estaria condicionada à disposição do Palácio do Planalto de abraçar os planos para o que ele chama de “novo marco fiscal”, visto pelo ministro como um reforço ao chamado tripé macroeconômico — câmbio flutuante, metas de inflação e metas fiscais. Bolsonaro já declarou que, se quiser, o ministro permanecerá na equipe na hipótese de reeleição.


FONTE: Com informações da Folha de S.Paulo e Brasil de Fato/Rede Brasil Atual

Ex-presidente Lula

IMAGEM: REPRODUÇÃO YouTube

Lula bate recorde e tem dobro de audiência de Bolsonaro no “Flow”

Petista teve cerca de 1 milhão de webespectadores simultâneos, enquanto atual presidente reuniu 500 mil em agosto.

A participação do ex-presidente e candidato à Presidência, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), no Flow Podcast nesta 3ª feira (18.out.2022) bateu recorde de audiência. Antes, a marca pertencia ao atual presidente, Jair Bolsonaro (PL). 

Às 20h40, a transmissão no canal do Flow no YouTube contava com um total de 1.093.402 webespectadores simultâneos. Quando Bolsonaro participou do programa, em 8 de agosto de 2022, cerca de 558 mil pessoas acompanharam a entrevista às 21h02 daquele dia.

Essa é a 2ª vez que Lula bate o recorde de acessos simultâneos em um podcast.  No Twitter, a #LulaNoFlow ficou em 1º lugar nos assuntos do momento. Em seguida, “Igor”, nome do apresentador do podcast, e “1 milhão”, em referência à audiência, fechavam o top 3. 

FONTE: PODER360

Assédio eleitoral

IMAGEM: ARQUIVO/AGÊNCIA BRASIL/ RECONTA AÍ

 

Ministério Público do Trabalho (MPT) informou que cresceram 325% as denúncias de assédio eleitoral a partir do início do segundo turno da eleição deste ano em comparação com o pleito de 2018. O estudo do MPT é parcial e os dados haviam sido registrados até as 15h desta quinta-feira (20).

Na disputa de quatro anos atrás haviam 212 reclamações contra 98 empresas que desrespeitaram a liberdade de escolha dos funcionários. Já nesta eleição, a poucos dias da votação do segundo turno, o número subiu para mais de 900, contra cerca de 750 companhias Brasil afora.

A alta no número de casos é de 325%, enquanto o de empregadores apontados por supostos assédios é de 665%. A maior parte das ocorrências concentra-se nas regiões Sul e Sudeste.

Em um dos casos, um proprietário de uma cerâmica no Pará prometeu entregar R$ 200 para cada funcionário em caso de vitória do candidato à reeleição Jair Bolsonaro. (PL). No vídeo, que viralizou nas redes sociais, o homem ainda disse que empresas fechariam em São Miguel do Guamá (PA) caso Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vencesse o pleito.

Ele acabou assinando um acordo com o MPT e teve de gravar um novo vídeo se desculpando com os empregados, pagar indenização de R$ 2 mil para cada um deles, assinar a carteira de trabalho dos que não tinham registro e quitar R$ 150 mil por dano moral coletivo.

Outro caso envolve a Stara, empresa de implementos agrícolas que tem sede em Não Me Toque, no Rio Grande do Sul. A companhia soltou comunicado afirmando que os investimentos poderiam sofrer redução de 30%, com impacto na cadeia produtiva, condicionado ao resultado da eleição no 2º turno.

Mas, informa o MPT, antes mesmo desse documento ter se tornado público, no entanto, a Procuradoria do Trabalho no Município (PTM) em Passo Fundo havia recebido ainda em setembro outras denúncias e elementos de tentativas de coação eleitoral, inclusive por meio de áudios, e estava apurando os fatos.

A empresa sofreu “oito obrigações a serem cumpridas para garantir o direito do trabalhador ao voto sem direcionamento”. Ficou determinado que a empresa se abstenha de veicular propaganda político-partidária em bens móveis e instrumentos de trabalho dos empregados. O despacho ainda ressalta que os proprietários não podem coagir empregados por voto ou pressionar para que participem de manifestações políticas. A Stara ainda deverá, conforme a decisão, divulgar comunicado escrito aos empregados em quadros de aviso, redes sociais e WhatsApp para informar sobre o direito de livre escolha no processo eleitoral.

No mérito da ação, o MPT-RS requer a condenação da Stara e o pagamento de R$ 10 milhões por dano moral coletivo. Também é solicitado que a indústria quite indenização por dano moral individual para os cerca de 3.000 empregados. O valor base para essa reparação, no pleito do órgão fiscalizador, é de R$ 2 mil para cada funcionário.

O MPT informa que tem canais oficiais para o recebimento de denúncias. Quando uma informação aporta no órgão, é aberta a notícia de fato, expediente inicial que vai averiguar a existência de elementos que justifiquem uma investigação aprofundada. Havendo indícios, é instaurado o inquérito.

FONTE: ISTOÉDINHEIRO

FPSO PETROBRAS P-71 Estaleiro Jurong Aracruz Itapú bacia de Santos

IMAGEM: DIVULGAÇÃO

O navio-plataforma P-71 saiu no sábado, 15, do estaleiro Jurong Aracruz, no Espírito Santo, rumo ao campo de Itapu, no pré-sal da Bacia de Santos, informou nesta segunda-feira, 17, a Petrobras (PETR3;PETR4). A unidade produzirá diariamente até 150 mil barris de óleo e até 6 milhões de metros cúbicos de gás. A capacidade de armazenamento da P-71 é de 1,6 milhão de barris de óleo.

A P-71 é uma plataforma do tipo FPSO (sistema flutuante de produção, armazenamento e transferência de petróleo) e navegará até a Bacia de Santos para cumprir a próxima etapa do projeto, a sua ancoragem no campo, seguida da interligação aos dutos de produção da unidade (risers).

Segundo a estatal, a P-71 entrará em operação em dezembro de 2022 e deve atingir o seu pico de produção até o final de 2023.

A unidade será a última da série de Replicantes, também composta por P-66, P-67, P-68, P-69 e P-70.

Essas unidades apresentam alta capacidade de produção, tecnologias avançadas de operação e redução de emissões, com o mesmo projeto de engenharia replicado.

FONTE: ESTADÃO CONTEÚDO