IMAGEM: PORTOSeNAVIOS

 

O primeiro navio transportador de etano muito grande Tipo B (VLEC) do mundo, o Pacific Ineos Belstaff, foi lançado no estaleiro Jiangnan em Xangai, China, informa a sociedade classificadora American Bureau of Shipping (ABS).

O primeiro de um lote dos quatro maiores VLECs já comissionados, o navio bicombustível de 99.000 metros cúbicos foi projetado para transporte de etano em longa distância, mas também pode lidar com outras cargas de gás liquefeito, como GLP e etileno.

O etano é utilizado na indústria química para produção de etanol, acetaldeído, acetato de vinila, cloreto de etila, dicloroetano, estireno, polietileno, álcoois superiores, outros etils halogenados.

O quarteto de navios de dois tanques B foi encomendado pela empresa chinesa Pacific Gas Holdings Limited, de Hong Kong. A entrega da primeira unidade está prevista para 2023.

Projetadas para serem eficientes e mais ecológicas, as embarcações contam com o sistema de contenção de carga Tipo-B “BrilliancE” desenvolvido pela Jiangnan, com classe ABS.

“O lançamento desta embarcação é um marco importante no desenvolvimento da indústria. É significativo não apenas por causa de sua escala, mas também pela flexibilidade, porque oferece às operadoras uma adaptação a um mercado global em evolução ”, disse Sean Bond , diretor de Desenvolvimento Global de Gás da ABS.

 

FONTE: PORTOSeNAVIOS

IMAGEM: MINFRA

 

A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) devera votar na terça-feira (14) projeto que institui o Programa de Estímulo ao Transporte por Cabotagem (BR do Mar). O PL 4.199/2020, do Poder Executivo, foi aprovado na Câmara dos Deputados, em dezembro do ano passado, e tramita em conjunto com outros cinco projetos. O senador Nelsinho Trad (PSD-MS) emitirá o relatório.

Os principais objetivos do BR do Mar são, segundo o texto, ampliar a oferta e melhorar a qualidade do transporte de cabotagem, incentivar a concorrência e a competitividade na prestação do serviço, ampliar a disponibilidade de frota, incentivar a formação e a capacitação de trabalhadores brasileiros e estimular o desenvolvimento da indústria naval brasileira.

Navegação de cabotagem é o transporte aquaviário feito entre portos do mesmo país. Entre as principais mudanças propostas no projeto, está a liberação progressiva do uso de navios estrangeiros para esse tipo de transporte sem a necessidade de contratar a construção de embarcações em estaleiros brasileiros. 

A partir da publicação da lei, as empresas poderão fretar navios por tempo ou a casco nu (vazios) para uso na navegação de cabotagem. Passado um ano da vigência da lei, poderão ser dois navios; no segundo ano de vigência, três navios; e no terceiro ano da mudança, quatro navios. Depois disso, a quantidade será livre, observadas condições de segurança definidas em regulamento.

De acordo com o atual marco regulatório do transporte aquaviário, definido principalmente pela Lei 9.432, de 1997, a navegação de cabotagem brasileira está condicionada à aquisição de embarcações, novas e usadas, pelas Empresas Brasileiras de Navegação (EBN). A definição de embarcação brasileira se dá em função do local de sua fabricação — e não do local de registro — e a operação da marinha mercante é vinculada à construção naval.

Em atendimento a uma sequência de requerimentos, o projeto tramita em conjunto com os PLs 3129/2020 e  2948/2019 e os PLSs 421/2014, 422/2014 e 423/2014, que tratam de matéria correlata. O texto recebeu 43 emendas dos senadores. Inicialmente prevista para votação direta em Plenário, a matéria foi enviada, em 7 de maio, para a apreciação da CAE; em seguida, o conjunto de projetos seguirá para votação nas comissões de Agricultura e Reforma Agrária (CRA), Constituição e Justiça (CCJ) e de Infraestrutura (CI) – cuja decisão é terminativa.

 

FONTE: AGÊNCIA SENADO

 

Dieese: crise mostra que Paulo Guedes não tem projeto econômico, só ‘reformas’

“A economia está parada. Não há projeto desse governo, que defende só reformas que destroem direitos e criam instabilidade”, aponta diretor técnico do Dieese

Diante da inflação em alta e da falta de perspectiva de melhora, a crise econômica do Brasil prova que não há projeto do ministro Paulo Guedes, pelo contrário: seu objetivo é só apresentar “reformas” e destruir mais direitos. A avaliação é do diretor técnico do Dieese, Fausto Augusto Junior, em entrevista ao Jornal Brasil Atual nesta segunda-feira (13).

Na última sexta (10), Paulo Guedes afirmou a investidores estrangeiros que a crise institucional, alimentada pelo presidente Jair Bolsonaro, pode prejudicar a economia do país e acrescentou que a economia estava na “direção correta”. A leitura do ministro da Economia é equivocada, segundo Fausto.

“A economia está longe de um caminho correto, com uma inflação próxima dos 10% e com o desemprego acima dos 14 milhões. Estamos longe do rumo certo, tanto é que as expectativas de crescimento econômico no ano que vem estão abaixo dos 2%”, afirmou o diretor do Dieese.

Na última semana, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (PCA) quebrou um recorde de 21 anos para meses de agosto e chegou a 9,86% no acumulado de 12 meses. Para o especialista, não há projeto econômico do governo federal.

“A economia está parada. Não há projeto desse governo, que defende só reformas que destroem direitos e criam instabilidade. As pessoas estão com a vida piorada, vendo o gás, a gasolina e o mercado cada vez mais caros. A única coisa que esse governo está implementando é a instabilidade contra democracia”, criticou Fausto.

Fausto lembra ainda que a estabilidade institucional nunca foi prioridade para Paulo Guedes e acrescenta que a crise econômica do Brasil criou a “nova carestia”. “Guedes esteve próximo à ditadura do Pinochet, no Chile. Portanto, a democracia para ele é um mero detalhe. Além disso, estamos vendo um governo perdido, sem saber para onde caminhar. Antes, a proposta do governo era extinguir o Bolsa Família, tanto é que houve um esvaziamento do programa, agora busca o Auxílio Brasil por populismo. A renda está caindo, não há composição salarial, nem emprego.”

 

FONTE: REDE BRASIL ATUAL

 

Montevidéu Uruguai América Latina

IMAGEM: Unsplash/@hellwinkel                               

Foi confirmado pelo chanceler do país vizinho. Ele disse que eles poderiam anunciar um avanço "em breve".

A China não seria o único país com o qual o Uruguai avançou negociações para fechar acordos fora do Mercosul . Após a confirmação do presidente uruguaio, Luis Lacalle Pou , na última terça-feira, das negociações com o país asiático, agora seu chanceler Francisco Bustillo anunciou que já está "sentando para negociar" com "outros países" interessados ​​em assinar tratados e confiou que "em breve poderemos fazer outro anúncio", segundo o jornal uruguaio El País .

O chanceler fez essas declarações na sexta-feira, em ato organizado pela Confederação das Câmaras Empresariais. Questionado se os novos interessados ​​em assinar acordos comerciais com o Uruguai também pertencem ao continente asiático, Bustillo respondeu: "Não estamos descartando nenhum país".

Sobre as negociações para se chegar a um Acordo de Livre Comércio com a China, Bustillo destacou que o gigante asiático levantou a intenção de poder concluir o estudo de pré-viabilidade até o final do ano e depois avançar o acordo.

No entanto, Bustillo disse que está "curado do susto" pelo tempo que as negociações internacionais levam, aludindo aos mais de 20 anos que o acordo entre o Mercosul e a União Europeia (UE) demorou , tratado em que "há ainda questões a serem fechadas ", segundo o jornal uruguaio.

No entanto, o chanceler disse que embora o governo esteja “muito preocupado” com o antecedente do atraso no acordo com a UE, está otimista dado que a experiência “mais próxima” quando se fala de um eventual acordo com a China é a do Chile. , cujas negociações levaram dois anos para serem concluídas.

“Prefiro estimular a expectativa de que temos dois anos pela frente e se pudéssemos menos também. Em qualquer caso, essas taxas e possibilidades nos serão fornecidas em primeira instância por este estudo de pré-viabilidade no qual já começamos a trocar termos de referência ”com a China para ver quais setores da atividade econômica em ambos os países podem se beneficiar e prejudicados pelo Tratado, explicou Bustillo.

Sobre este ponto, a Ministra da Economia e Finanças, Azucena Arbeleche afirmou que o governo uruguaio valoriza e reivindica a marca do Mercosul, mas destacou que o Uruguai deu "passos concretos" para negociar com países fora do bloco regional "em busca de de maior competitividade ”.

Apesar da postura do bloco de não permitir que seus sócios negociem acordos comerciais com terceiros de forma unilateral e após as reações que dispararam na Argentina, Bustillo indicou que a relação com o Mercosul interno é "muito boa" e ratificou que "há um entendimento muito bom sobre a posição do Uruguai ”, embora nem“ sempre concordemos em tudo ”.

Nesta quarta-feira, o ministro do Desenvolvimento Produtivo, Matías Kulfas, indicou na saída do gabinete econômico que a regulamentação do Mercosul "é muito clara" e que os acordos comerciais "são feitos em bloco" e não bilateralmente. “É uma decisão que o governo uruguaio vai tomar e estaremos observando o que ele fizer”, disse.

“É claro que o Uruguai é um país soberano e pode tomar a decisão mais conveniente. Você pode fazer um acordo bilateral com a China fora do Mercosul ou pode continuar no Mercosul ” , disse o ministro.

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FONTE: CLARIN

IMAGEM: EDSON SANTOS/CÂMARA DOS DEPUTADOS

 

A Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público da Câmara dos Deputados realiza audiência pública nesta sexta-feira (17) para discutir propostas de mudanças na Lei 8.036/90, que regulamenta o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

O debate atende a pedido do deputado Paulo Ramos (PDT-RJ). “Dos mais de 130 projetos, acima de 90% são inviáveis e colocam a estabilidade e sustentabilidade do Fundo de Garantia em risco”, diz o deputado.

Para ele, é importante discutir como ficarão os investimentos sociais do FGTS em habitação popular, saneamento básico e infraestrutura urbana.

“Anualmente, o Fundo de Garantia investe em média R$ 100 bilhões nessas áreas, além de injetar na economia mais de R$ 120 bilhões em saques, e ainda é responsável pela manutenção de mais de 4,5 milhões de empregos diretos no Brasil, e milhares de empresas que dependem desse fundo para existir”, ressalta Ramos. “Temos que ter noção dos limites dessa poupança, ou seja, o FGTS não é um saco sem fundo”, conclui.

A audiência será interativa e está marcada para as 9h30, no plenário 12. Os interessados poderão enviar perguntas, críticas e sugestões por meio do portal e-Democracia.

 

FONTE: AGÊNCIA BRASIL

Seca afeta hidrovia Tietê-Paraná e ameaça o escoamento de grãos

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Por conta de crise hídrica, transporte de cargas pela hidrovia Tietê-Paraná é suspenso

Conforme informações do Departamento Hidroviário de São Paulo, a navegação pela hidrovia era possível até 31 de agosto

Segundo informou o Governo do Estado, o transporte de cargas pela hidrovia Tietê-Paraná está suspenso desde o dia 26 de agosto, quando o nível do reservatório do rio Paraná, nas barragens de Ilha Solteira e Três Irmãos, ficou abaixo de 3,25 metros.

Conforme informações do Departamento Hidroviário de São Paulo, a navegação pela hidrovia era possível até 31 de agosto, porém o último comboio passou no dia 26. Em alguns trechos do rio Tietê, no entanto, ainda é possível fazer o transporte de cargas.

Esse tema foi tratado durante a reunião do Grupo Técnico de Assessoramento da Situação da Região Hidrográfica do Paraná (GTA-RH Paraná), realizada na tarde de quarta-feira (08), de modo virtual, com participação de representantes do Operador Nacional do Sistema Elétrico, da ANA (Agência Nacional das Águas) e dos estados servidos pela bacia do rio Paraná. O gerente de Recursos Hídricos do Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul), Leonardo Sampaio, representou o Governo do Estado na reunião.

“Por enquanto não temos informação de que usuários que captam água do rio Paraná tenham sofrido qualquer problema ou dificuldade. O problema maior é com relação à suspensão do transporte hidroviário”, posicionou-se Sampaio durante o encontro.

A situação do nível dos reservatórios continua crítica e piorando, segundo mostrou Paulo Diniz de Oliveira, do Operador Nacional do Sistema Elétrico. Em média, o nível dos reservatórios está em 27,8%, contra 49% verificado no mesmo período do ano passado. Na região Sudeste/Centro-Oeste o nível é de 20%, metade do que marcava em 2020.

O grupo volta a se reunir no dia 28 para avaliar a situação e orientar eventuais tomadas de decisões.

FONTE: MIDIAMAX

 

tankers at anchor

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Cerca de um em cada quatro petroleiros está se aproximando da idade de aposentadoria. A informação é do corretor de petroleiros do Reino Unido Gibson, que estima entre entre 20% a 30% a porção de petroleiros com mais de 15 anos — aproximando-se da idade de retirada de operação nos próximos anos.

O número pode ter reflexo da formulação de novos regulamentos verdes pela Organização Marítima Internacional (IMO). Em 2023 serão implementados regulamentos do Índice de Eficiência de Energia Existente (EEXI) e do Indicador de Intensidade de Carbono (CII) da IMO. A Gibson observou, em seu relatório semanal: “Como os navios-tanque antigos consomem em média cerca de 20-25% mais combustível de bunker do que os mais recentes projetos, as regras EEXI e CII da IMO que se aproximam irão apenas acelerar a remoção dos petroleiros menos completos e menos eficientes”.

Desde dezembro do ano passado, os preços dos navios petroleiros recém-construídos subiram cerca de 15% a 25%, dependendo do setor, mostram também os dados da Gibson.

 

FONTE: PORTOSeNAVIOS

 

Pic:getty/rawf8

IMAGEM: GETTY/RAWF8

 

A imunização será obrigatória para funcionários federais, ao passo que empresas com mais de 100 trabalhadores devem imunizar seus subordinados ou submetê-los a testes semanais para detectar coronavírus

O presidente dos EUA, Joe Biden, recorreu a seus poderes presidenciais para forçar a vacinação contra a covid-19 de funcionários federais e contratados que fazem negócios com o Governo. A decisão vem em meio a surtos cada vez maiores devido à circulação variante delta. O democrata assinou, nesta quinta-feira, uma ordem executiva que exige a vacinação de funcionários do Poder Executivo, incluindo a Casa Branca, e de todas as agências federais. Aqueles que se negarem a fazer isso estarão na mira de sanções disciplinares. O novo plano do governo inclui uma regulamentação que obriga as empresas com mais de 100 trabalhadores a imunizar toda a força de trabalho ou submetê-la a testes semanais de coronavírus. Os novos esforços devem afetar mais de 100 milhões de pessoas.

Ser vacinado “não é uma questão de liberdade ou escolha pessoal. Significa se proteger e proteger as pessoas ao seu redor”, disse o presidente. O mandatário, ainda, deu um recado aos 80 milhões de cidadãos que não querem se vacinar, dizendo que sua paciência está “se esgotando”. “Todos pagamos pela rejeição [à vacina]. Por favor, façam a coisa certa “, disse, acrescentando: “O que mais vocês precisam ver? As vacinas são seguras, eficazes e gratuitas”.

Há cerca de dois meses, Biden determinou que os funcionários federais que não estivessem vacinados deveriam passar por testes de covid-19 periódicos, um processo complicado, antes de iniciar o dia de trabalho. Agora que os casos disparam e a economia registra uma desaceleração acentuada por causa do flagelo da variante delta, o presidente dos Estados Unidos deu um passo além: não há mais a alternativa de fazer os testes, todos precisam ser vacinados. Terão 75 dias para fazer isso e, se recusarem, entrarão em um processo de “ações disciplinares progressivas”, segundo Jen Psaki, porta-voz da Casa Branca. A ordem executiva abrangerá os funcionários do Poder Executivo, incluindo a Casa Branca e todas as agências federais. No total, 2,1 milhões de trabalhadores civis.

O Departamento de Assuntos dos Veteranos, o Departamento de Saúde e Serviços Humanos e o Instituto Nacional de Saúde já tornaram a vacina obrigatória para seus funcionários. Na última semana de agosto, quando mais de 800.000 soldados norte-americanos não estavam imunizados, o Pentágono acrescentou a vacina Pfizer-BioNTech contra a covid-19 à lista de vacinas essenciais para servir no Exército. O secretário de Defesa, Lloyd Austin, ordenou que todas as forças armadas “imponham cronogramas ambiciosos” para a vacinação de todos os militares.

Somando-se os militares, os subcontratados e os funcionários federais incluídos na ordem executiva de Biden, mais de quatro milhões de trabalhadores serão obrigados a receber a vacina contra a covid-19. A notícia não agradou aos representantes sindicais. “Em poucas palavras, os trabalhadores merecem ter voz em suas condições de trabalho”, disse Everett Kelley, presidente da maior federação sindical de trabalhadores em órgãos federais do país (AFGE, na sigla em inglês), em um comunicado nesta quinta-feira. “Esperamos negociar essa mudança antes da implementação e instamos todos os que podem ser vacinados a fazer isso o mais rápido possível”, acrescentou.

A Administração democrata projetou um esquema de seis passos para reduzir a propagação da variante delta, cuja carga viral é até 1.200 vezes maior que a das mutações anteriores. Um dos pilares é aumentar os testes de detecção do vírus nas escolas para mantê-las abertas com segurança, agora que o novo ano letivo começou. Os outros cinco objetivos, de acordo com uma fonte da Casa Branca citada pela CNN, são: vacinar os não vacinados; proteger ainda mais aqueles já imunizados, aplicando injeções de reforço; proteger a recuperação econômica e melhorar o atendimento às pessoas com covid-19. O presidente deve fazer um discurso às 17h desta quinta-feira (horário de Washington), no qual discorrerá sobre cada um desses pontos e pressionará empresas privadas, agências federais e Governos locais a promulgar políticas de vacinação e medidas sanitárias mais rígidas.

Nas últimas semanas, os novos casos dispararam para uma média de 140.000 por dia, um número não visto desde o início do ano, de acordo com dados do Centro para Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês). O número médio de mortes por coronavírus nos últimos sete dias é 1.524, em comparação com 509 um mês atrás. Nesse cenário adverso, a União Europeia retirou os Estados Unidos da lista de países seguros. A maioria das infecções e mortes ocorre entre pessoas que não foram vacinadas ou que ainda não completaram o regime de doses. Mais de 208 milhões de norte-americanos receberam pelo menos uma dose e 177 milhões estão totalmente vacinados, pouco mais da metade da população elegível.

O aumento de casos obrigou ao retorno do uso de máscaras na maior parte do país, exceto nos feudos conservadores, e atrasou os planos de muitas empresas de retomada das atividades presenciais. Além disso, o mercado de trabalho também foi afetado pelos surtos. Em agosto, foram criados apenas 235 mil empregos, avanço bem inferior aos recordes de junho e julho, quando os números estavam próximos a um milhão de novos empregos. Uma pesquisa da ABC News e do The Washington Post conduzida no final de agosto e início de setembro revelou que 52% dos norte-americanos aprovam a gestão de Biden da pandemia, uma queda de 10 pontos porcentuais desde o final de junho.

A Casa Branca espera que a ordem executiva sirva de exemplo para empresas privadas, para que façam as mesmas exigências a seus funcionários. Desde que a Administração de Alimentos e Medicamentos (FDA, na sigla em inglês) dos EUA aprovou totalmente a vacina da Pfizer-BioNTech, mais e mais empresas estão exigindo a imunização de seus funcionários, embora o debate sobre a obrigação não esteja resolvido. Em meados de agosto, Biden anunciou um plano para oferecer uma terceira dose a partir de 20 de setembro para os vacinados com Pfizer-BioNTech e Moderna.

 

FONTE: EL PAÍS

Logotipo da Organização Internacional do Trabalho.

 

Mulheres, jovens e trabalhadores com menos habilidade são os mais afetados

A Organização Internacional do Trabalho (OIT) revela que o trabalho informal representa 70% dos empregos criados desde o segundo semestre de 2020 em vários países da América Latina. No Brasil, por exemplo, a taxa é de 68%.

Segundo a agência da ONU, o desemprego e a queda da participação na força de trabalho persistem devido aos impactos da pandemia de Covid-19 na economia. A OIT pede mais ação para combater a crise e a criação de postos de trabalho de melhor qualidade.

Qualidade baixa

A recuperação econômica na região não é suficiente para trazer de volta os postos de emprego perdidos durante a pandemia. Com isso, o mercado de trabalho está marcado por uma alta taxa de desemprego e por uma forte prevalência do trabalho informal.

O diretor da OIT para América Latina e Caribe, Vinícius Pinheiro, declarou que a região não está criando empregos “com a qualidade e a quantidade” necessárias. Pinheiro avalia que a situação é “complexa, com desafios de grande magnitude.”

O representante lembra que os postos de trabalho informais geralmente “são instáveis, com salários baixos e sem direitos ou proteção social.” Vinícios Pinheiro destaca que a ligação entre emprego informal e desigualdades ficou ainda mais evidente.

Mulheres afetadas de forma desproporcional

A análise da agência da ONU revela ainda que medidas para combater a crise de saúde tiveram um forte impacto na renda das pessoas que já trabalhavam de forma informal. Os que ficaram sem trabalho não tiveram acesso à proteção social nem a possibilidade de realizar as funções de forma remota.

Segundo a OIT, ainda é preciso recuperar cerca de 30% dos empregos que foram perdidos desde o início da pandemia. Mulheres, jovens e pessoas com poucas habilidades profissionais foram afetados de forma desproporcional.

A agência explica que há mais de 15 anos, não se registava na América Latina uma taxa tão baixa de participação econômica das mulheres.

 

FONTE: ONU News

IMAGEM:A.H Camogli /Divulgação CBO

 

Valor total da transação é de US$ 94,4 milhões

A CBO anunciou, através de Fato Relevante, que concluiu, nesta quinta-feira (9), o fechamento da aquisição da empresa brasileira Finarge Apoio Maritimo Ltda., proprietária de uma embarcação de bandeira brasileira do tipo AHTS (Anchor Handling Tug Supply); e de quatro embarcações de bandeira estrangeira, também do tipo AHTS, pertencentes à italiana Finarge Armamento Genovese SRL, totalizando cinco embarcações. O valor total da transação é de US$ 94,4 milhões.

O pagamento será realizado em três partes: em dinheiro (parte até esta data e parte ao longo dos próximos 24 meses); pela assunção da dívida existente na Finarge Apoio Marítimo Ltda.; e por meio de emissão de novas ações da CBO, representando 5,60% de seu capital social, que serão subscritas e integralizadas pela Finarge SRL.

Com a conclusão da transação, as cinco embarcações AHTS que a CBO passa a contar em sua frota são: AH Giorgio P, um AHTS Terminal Oceânico (AHTS TO) de bandeira brasileira, e outros quatro AHTS de bandeira estrangeira — AH Valletta e AH Varazze (ambos AHTS 19.000 Break Horse Power "BHP"), AH Liguria (AHTS 16.000 BHP) e AH Camogli (AHTS TO). Com a aquisição, essas últimas embarcações estarão aptas a receber o Registro Especial Brasileiro (REB).

Quatro das embarcações adquiridas na transação já possuem contrato assinado com a Petrobras, com duração de dois a quatro anos, o que representa um backlog de receita bruta de, aproximadamente, US$ 126 milhões. A embarcação que ainda não possui contrato, AH Valletta, já se encontra no Brasil, totalmente apta a operar.

Ao assumir as operações da Finarge no Brasil a CBO incorpora, além de ativos, o quadro de funcionários da Finarge, passando a contar com mais de 1.450 colaboradores, entre marítimos e administrativos. Para este processo de incorporação, a companhia está contando com o apoio técnico da Consultoria Integration desde antes da assinatura do Acordo de Investimentos, sendo a mesma responsável pela coordenação e planejamento de todas as atividades relacionadas a transição da estrutura da Finarge para a CBO.

"Com esta aquisição a CBO se consolida como um dos principais operadores de AHTS no mercado brasileiro de apoio marítimo offshore, com destaque para a capacidade de se adaptar aos requisitos estabelecidos por seus clientes, com dos AHTS TO, cuja operação se concentra no apoio aos FPSOs no manuseio e manutenção dos mangotes. Estas embarcações ganharam relevância nas licitações da Petrobras deste ano", aponta Marcos Tinti, CEO da CBO.

FONTE: PORTOSeNAVIOS

O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes, durante o lançamento do programa Voo Simples, no Palácio do Planalto.

IMAGEM: MARCELO CAMARGO/AGÊNCIA BRASIL

 

A Comissão de Viação e Transportes da Câmara dos Deputados promove uma audiência pública na próxima terça-feira (14) com o ministro da InfraestruturaTarcísio Gomes de Freitas, sobre o plano de ação e programas prioritários da pasta para este ano.

O debate atende a pedido do deputado Carlos Chiodini (MDB-SC).

“Considero de grande importância convidar o ministro para informar aos parlamentares sobre os trabalhos realizados e as prioridades para o ano de 2021, tais como os leilões de concessão de aeroportosportosferrovias e rodovias e demais ações de infraestrutura desenvolvidas pelo governo federal“, justifica o parlamentar.

A audiência com o ministro está marcada para as 9h30, no plenário 11.

 

FONTE: AGÊNCIA CÂMARA

Campanhas anti-pobreza passam pelo combate ao desemprego

IMAGEM: PORTAL ESQUERDA

Antes da pandemia, percentual estava em 25%; entre os mais ricos, número foi de 2,6% para 2,9%

taxa de desemprego da metade mais pobre dos brasileiros subiu quase dez pontos durante a pandemia, de 26,55% para 35,98%. Entre os 10% mais ricos a mesma foi de 2,6% para 2,87%, aponta um estudo da FGV Social divulgado nesta quinta-feira (9).

A renda individual média dos brasileiros, incluindo os informais e desempregados caiu 9,4% em relação ao fim de 2019, antes da pandemia.

O estudo comparou os dados do último trimestre de 2019, antes da eclosão do vírus no país, com os do segundo trimestre de 2021. O cálculo considera a metade mais pobre da população, em termos relativos. 

No caso dos mais pobres, no entanto, essa perda é ainda mais dramática, chegando a 21,5% no período —o que revela que a desigualdade só aumentou durante a crise sanitária. Enquanto isso, os 10% mais ricos tiveram, em média, uma queda de 7,16%, ou menos de um terço dos brasileiros de menor renda.

Os pesquisadores da FGV Social apontam que mais da metade (11,5 p.p.) dessa queda na renda dos mais pobres se deve a muitos terem desistido de procurar uma vaga diante da alta taxa de desemprego, situação conhecida como desalento.

A taxa de desemprego estava em 14,1% no Brasil, no segundo trimestre, de acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), quando o país registrava 14,4 milhões de desempregados.

Ainda segundo a FGV Social, os que mais perderam renda foram os moradores da região Nordeste (-11,4%). Em contraste, no Sul, essa perda foi de 8,86%, por exemplo. Além deles, as mulheres, que tiveram jornada dupla de cuidado das crianças em casa tiveram uma queda de 10,35% na renda, em comparação com uma redução de 8,4% entre os homens.

"Os idosos com 60 anos ou mais também perderam especialmente por terem de se retirar do mercado de trabalho em função da maior fragilidade em relação ao Covid-19 (-14,2% de perda)."

Segundo o estudo, coordenado pelo professor Marcelo Neri, a redução de renda dos ocupados por hora —por causa da aceleração da inflação, do desemprego e da redução das jornadas de trabalho— também está entre as causas da perda de renda entre os mais pobres.

Nesta quinta-feira, o IBGE apontou que a inflação oficial do país, pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), atingiu 0,87% em agosto, puxada pelo aumento da gasolina.

A taxa é a maior para o oitavo mês do ano desde 2000, quando o indicador alcançou 1,31%. O resultado ocorreu após avanço ainda mais forte em julho, de 0,96. No acumulado de 12 meses, o IPCA encostou em dois dígitos, alcançando a marca de 9,68%

A inflação é apontada como um pedágio alto para que os mais pobres consigam recuperar as perdas que tiveram durante a pandemia, e as altas recentes da inflação, ao lado do desemprego ainda elevado, tiveram consequências distributivas.

Nos 12 meses terminados em julho de 2021, a inflação dos pobres foi de 10,05%, 3 pontos de percentagem maior que a inflação da alta renda, segundo estimativas do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada).

Isto significa que o chamado índice de desconforto, composto pela soma simples das taxas de desemprego e de inflação, não só subiu, como subiu muito mais entre os mais pobres.

 

FONTE: FOLHA DE S.PAULO