IMAGEM: ATLAS STUDIO iSTOCK

 

EL PAÍS apresenta a história de cinco mulheres latino-americanas que foram vítimas de violência de gênero e das mulheres de sua família, as ativistas e as políticas que tomaram seus casos e traçaram uma linha para que nenhuma outra passasse pelo mesmo Pense novamente

A brasileira Maria da Penha foi baleada nas costas pelo marido enquanto dormia e, quando conseguiu sobreviver, ele tentou eletrocutá-la no chuveiro. A colombiana María Elvira Cely foi brutalmente estuprada, mortalmente ferida e abandonada em um parque público em Bogotá por um colega da escola de adultos que ela frequentava. A mexicana Olimpia Coral Melo tentou tirar a própria vida várias vezes depois que, aos 18 anos, um ex-namorado divulgou um vídeo sexual dela na internet. Uma colega de trabalho peruana, Evy Ágreda, que a assediou por meses, jogou combustível nela e ateou fogo enquanto ela estava viajando em um ônibus. A menina argentina Brisa, instigada pelo pai, pediu aos Reis Magos que sua mãe voltasse para casa, embora soubesse que esse desejo era impossível de cumprir:

O que você faz com toda essa raiva? Transformar a sociedade . Foi o que fizeram —as que conseguiram sobreviver— e as mulheres de suas famílias, ativistas, funcionários, legisladores e cidadãos que pegaram seus casos e traçaram uma linha com sangue fervente: lutaram para quebrar a apatia do Estado e das autoridades , para que os agressores não ficassem impunes e para que nenhuma outra mulher voltasse a passar pelo mesmo; para que todos tivessem ferramentas que lhes permitissem se defender da violência sexista e processar os agressores.

Neste 8 de março, quando as ruas da América Latina se encherem de mulheres pedindo igualdade, justiça e não serem mortas, como todos os anos, uma das frases emblemáticas do movimento feminista voltará a afirmar essa verdade nas faixas: "A Estado não Ela cuida de mim, meus amigos cuidam de mim.” Em um continente onde mais de 11 mulheres são assassinadas a cada dia , segundo os dados mais recentes da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL), os casos de Rosa Elvira Cely, María da Penha, Olimpia Coral Melo, Eyvi Ágreda e a Brisa são um exemplo disso. Nos últimos anos, elas ou o que suas histórias inspiraram estão tornando a América Latina uma região um pouco mais segura para as mulheres.

As cinco foram vítimas de diferentes tipos de violência. Mas seus nomes se tornaram um símbolo de resistência e mudança. 

A longa luta de María da Penha, sobrevivente de duas tentativas de feminicídio, deu origem a uma lei que permite que os agressores sejam punidos com severidade e que as vítimas de violência de gênero sejam protegidas no Brasil. 

Na Colômbia, a batalha da família de Rosa Elvira Cely e dos grupos feministas para que o crime de que ela foi vítima não ficasse impune possibilitou tipificar o crime de feminicídio no país. O caso de Eyvi Ágreda colocou em evidência a violência sexista no Peru e desencadeou um grande protesto que permitiu que legisladores e funcionários incluíssem o crime de assédio no código penal. 

No México, graças ao apoio de sua mãe e de um grande grupo de mulheres, Olimpia Coral Melo passou de vítima de violência digital a redigir de próprio punho a lei que pune a divulgação de fotos e vídeos íntimos sem consentimento com até seis anos de prisão. A história da menina Brisa e o assassinato de sua mãe, que as organizações civis tomaram como bandeira, deram nome a uma lei de proteção aos filhos das vítimas de feminicídios.

As formas pelas quais esses cinco casos se tornaram lei são diversas, mas todas têm em comum o cansaço das mulheres por um sistema que há muito tempo não atende suas demandas e a mobilização de grupos feministas, uma luta transversal que na América Latina está mostrando especialmente sua força e também obteve outras vitórias recentes, como a descriminalização do aborto na Argentina, Colômbia ou México.

FONTE: EL PAÍS

 

Balanço anterior, já reajustado no início de novembro, apontava criação de 75 mil vagas formais em 2020 - Matheus Sciamana/PhotoPress/Estadão Conteúdo

IMAGEM: Matheus Sciamana/PhotoPress/Estadão Conteúdo

 

O Indicador Antecedente de Emprego do Brasil teve em fevereiro queda pelo quarto mês seguido, para o menor nível em um ano e meio, apontando recuperação lenta do mercado de trabalho, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta terça-feira.

O IAEmp, que antecipa os rumos do mercado de trabalho no Brasil, recuou 1,4 ponto em fevereiro e foi a 75,1 pontos, menor nível desde agosto de 2020 (74,8 pontos).

“Os últimos resultados sugerem que a recuperação do mercado de trabalho deve ser mais lenta do que a ocorrida em 2021. O ambiente macroeconômico difícil e potenciais riscos de aumento da incerteza global não permitem vislumbrar uma mudança na trajetória do indicador no curto prazo”, disse em nota Rodolpho Tobler, economista da FGV Ibre.

Todos os componentes do IAEmp tiveram contribuição negativa em fevereiro, com exceção daquele que mede a Situação Atual dos Negócios no setor de Serviços, cuja contribuição foi de 0,5 ponto.

O maior destaque negativo foi o indicador de Situação Atual dos Negócios da Indústria, que descontou 1,0 ponto do IAEmp do mês.

 

FONTE: REUTERS

 

A Reforma Trabalhista alterou algumas regras para o contrato temporário.

IMAGEM: DAVI PINHEIRO/EXTRA

 

Centrais sindicais apresentarão pauta com propostas para desenvolvimento brasileiro.

Já se passaram quase 20 anos desde quando as centrais sindicais iniciaram uma longa jornada de mobilização e protagonismo propositivo unitário do movimento sindical. Em 2003, as iniciativas sindicais de diálogo com o presidente Lula foram respondidas da seguinte forma: “Negociarei com vocês todos juntos!”.

Também naquele ano o governo tomou a iniciativa de instalar o Fórum Nacional do Trabalho para tratar das reformas sindical, trabalhista e do sistema de relações de trabalho, entre outros espaços de participação e de diálogo social.

Diante disso, colocou-se para as centrais sindicais o desafio de participar mobilizando suas bases e organizando uma agenda propositiva a ser apresentada nos processos de negociação. Tais processos envolveram também os empresários e foram realizados em diferentes espaços de intervenção (grupos, conselhos, fóruns, comitês, entre outros).

Ao longo de 2004 organizaram a 1ª Marcha da Classe Trabalhadora, atividade de mobilização que culminou com uma caminhada em Brasília, em dezembro de 2004. As 8 marchas realizadas no período de dezembro de 2004 a abril de 2015 sempre contaram com uma pauta propositiva entregue ao presidente da República, aos seus ministros e ao Congresso Nacional, desdobradas em negociações e tratativas.

Um dos mais importantes acordos celebrados entre as centrais sindicais e o governo federal foi a política de valorização do salário mínimo, materializada na Lei 12.328/2011, renovada até 2018 e extinta pelo governo Bolsonaro. Essa política de valorização possibilitou um aumento real de 78% ao salário mínimo.

A cultura sindical de unidade foi se fortalecendo com a construção das marchas e as intervenções nos espaços de negociação. Progressivamente o espaço de unidade de ação foi se constituindo tendo como base o respeito ao posicionamento de cada central e a perspectiva prioritária de favorecer a uma agenda e estratégias de ação comuns.

As marchas e as negociações demandaram a formulação de uma pauta. A partir da sistematização feita pelo Dieese de todos os documentos dos Congressos das Centrais Sindicais se construiu a “Agenda dos Trabalhadores pelo Desenvolvimento”, contendo cerca de 150 propostas para o desenvolvimento econômico, social, trabalhista e sindical, lançada em 2007, em evento realizado em São Paulo.

Em 2010, a “Agenda da Classe Trabalhadora para um projeto de desenvolvimento, com soberania, democracia e valorização do trabalho” foi lançada em um grande evento realizado no Estádio do Pacaembu, que recebeu mais de 30 mil dirigentes e trabalhadores de todo o país. Essa nova pauta foi atualizada com os novos conteúdos deliberados pelos congressos nacionais das centrais sindicais ocorridos de 2007 a 2010. A Agenda da Classe Trabalhadora continuou a orientar as ações e foi entregue aos candidatos à Presidência da República e aos governos estaduais.

Agora, em 2022, as centrais sindicais decidiram novamente realizar um processo de debate e formulação da Pauta da Classe Trabalhadora orientada pelos eixos estratégicos do emprego, direitos, democracia e vida.

A Conferência da Classe Trabalhadora (Conclat), a ser realizada em 7 de abril, será um evento de apresentação à sociedade das propostas reunidas nessa pauta, que está sendo elaborada a partir dos documentos dos Congressos das Centrais Sindicais, sistematizados em um documento base que está em debate nas Centrais Sindicais e que será consolidado a partir das propostas oriundas dos debates.

A Conclat também abrirá uma nova etapa dos trabalhos, realizando encontros regionais para complementar a pauta nacional com propostas locais e organizar a mobilização nas bases para difundir à classe trabalhadora a sua pauta e entregá-la aos/às candidatos/as.

Mais uma vez o investimento na unidade de ação busca incidir no processo eleitoral de forma propositiva, aportando uma agenda para o desenvolvimento nacional no contexto das profundas mudanças no mundo do trabalho e dos desafios ambientais.

Esse movimento indica a centralidade das questões do trabalho como estruturantes de estratégias que articulem e sustentem o crescimento econômico a partir de um sistema produtivo promotor de sustentabilidade socioambiental, com a criação de empregos de qualidade e o incremento da renda do trabalho. Assim como destacando a necessidade de mudanças profundas no sistema de relações de trabalho, na valorização dos sindicatos e da negociação coletiva, a promoção efetiva de proteção social, trabalhista e previdenciária para todos os trabalhadores e todas as trabalhadoras.

Clemente Ganz Lúcio - Sociólogo, assessor do Fórum das Centrais Sindicais e ex-diretor técnico do Dieese.

FONTE: Portal Poder 360

 

 

 

Parado 
IMAGEM: REPRODUÇÃO/MONTAGEM REDE BRASIL ATUAL
 
 

Inflação e pobreza são prioridades para os próximos meses; metade da população tem como principal desejo ganhar mais dinheiro em 2022.

A economia é o tema que mais tira o sono da população atualmente. Para 45% da população a prioridade número 1 do governo deve ser o combate à pobreza, 31% defendem o aumento do salário-mínimo e 28% anseiam pela queda da inflação. É o que mostra a pesquisa Brasileiros e Pós-Pandemia, realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) encomendado ao Instituto FSB, que ouviu 2.016 pessoas em todas unidades da Federação.

A preocupação com o custo de vida e a perda do poder de compra tomou o lugar de prioridades mais tradicionais como saúde, educação e segurança. O combate à corrupção foi assinalado por 23% dos respondentes, seguido por geração de empregos (21%). Apenas um quinto dos brasileiros consideram a educação prioridade, 18% elegeram o combate à pandemia e 12%, os serviços de saúde. O tema segurança e combate à criminalidade recebeu a menção de apenas 5% da população.

De acordo com o gerente-executivo de Economia da CNI, Mário Sérgio Telles, em pesquisas semelhantes de anos anteriores, a melhoria dos serviços de saúde ocupou o primeiro lugar entre 2014 e 2018. Em 2019, a saúde apareceu em segundo lugar. Em 2020, a educação ocupou o topo do ranking, mas a saúde estava entre os quatro primeiros. Em 2021, emprego e saúde foram os mais assinalados.

A economia também está no topo dos problemas do país, de acordo com a população. Para 41% dos brasileiros, o desemprego é maior problema, 40% consideram o custo de vida e a inflação, e 30% assinalaram corrupção. A educação aparece em quinto lugar, a saúde em oitavo, a segurança em 17º. Ao todo, foram registrados 23 problemas. Mas os problemas mudam de intensidade conforme escolaridade, renda e região do país. Para a população analfabeta, o custo de vida (39%) e a pobreza (26%) são um problema maior do que o desemprego (25%).

Para 37% da população com renda acima de cinco salários mínimos, a inflação também é um problema maior do que o desemprego. A falta de emprego é o maior problema para a população com renda abaixo de cinco salários mínimos.

No Sul, Norte e Centro-Oeste, o custo de vida também aparece em primeiro lugar. O desemprego é o principal problema para a população que mora no Sudeste e no Nordeste.

Já segundo pesquisa da empresa de recrutamento Robert Half, 49% dos profissionais com mais de 25 anos de idade pretendem buscar um novo emprego em 2022.

Com um cenário econômico incerto, metade da população brasileira (50%) tem como principal desejo ganhar mais dinheiro em 2022, de acordo com o estudo ‘Pulso Expectativa 2022’ realizado com mais de 1.800 pessoas pela Hibou (empresa de pesquisa e monitoramento de mercado e consumo), e por Score Group (Shopper Experience).

 

FONTE: MONITOR MERCANTIL

 

Contrato intermitente pode trabalhar todos os dias

IMAGEM: Blog TIO Digital

 

A Comissão de Direitos Humanos do Senado pautou para amanhã, 7, a votação de um projeto de lei que acaba com o trabalho intermitente, modelo criado na reforma trabalhista de 2017.

A proposta foi apresentada pelo senador Paulo Paim (PT-RS) ainda em 2017 e chegou a entrar na pauta da comissão no ano passado, mas não foi votada.

Em 2019, o texto recebeu parecer favorável do relator na comissão, senador Paulo Rocha (PT-PA). Se o projeto for aprovado, ainda terá que passar pelo plenário ou outras comissões, conforme a decisão do Senado.

O trabalho intermitente surgiu com a reforma trabalhista, em 2017, como uma maneira de formalizar quem trabalha sob demanda, em apenas alguns períodos do dia.

“Não ignoramos a crise econômica que o Brasil atravessa já há alguns anos, mas há outras formas de incentivar o mercado de trabalho que não desequilibrem a balança em prejuízo excessivo do trabalhador”, diz o parecer do senador Paulo Rocha, incentivando a promoção da demanda e a desoneração da produção.

As centrais sindicais criticam o modelo, apontando precariedade para o trabalho. A reforma trabalhista, no entanto, recebeu apoio de instituições empresariais quando foi aprovada.

Para a mesma sessão, a CDH pautou outros projetos que desidrataram a reforma trabalhista, entre eles um que revoga o termo de quitação anual de obrigações trabalhistas, assinado para evitar pagamentos futuros por parte das empresas, e outro que obriga o pagamento de remuneração adicional quando o empregado não usa o período reservado para alimentação e repouso.

 

FONTE: ESTADÃO CONTEÚDO

 

(Arte: Pomba da Paz, de Pablo Picasso)

 

“Toda guerra é burra”, já disse o escritor colombiano Gabriel García Márquez. E disse isso porque os senhores da guerra fazem de tudo para dominar o mundo para concentrar todo o poder e todas as riquezas para seus interesses.

A guerra, portanto, só interessa aos poderosos para ganharem mais dinheiro às custas da vida de milhões de trabalhadoras e trabalhadores.

Fazem guerra por causa de petróleo, de água, de minérios, enfim de produtos para saciar a sua sede de poder, riqueza e dominação.

À maioria do planeta, que vive do trabalho, só interessa a paz. A paz, a liberdade, a democracia, como formas de crescer na vida através da educação e da luta por direitos iguais a todas as pessoas.

Mas o mundo assiste os inimigos da paz e da vida, pregando a morte, a destruição. Muitas vezes em nome da democracia ou de Deus, cometem as maiores atrocidades. A pandemia desnudou a hipocrisia de setores da sociedade que falam muito, mas fazem muito pouco pela salvação do planeta, pela vida e pela paz.

Pregam contra a ciência, contra a cultura, contra o serviço público, contra a inteligência. Defendem a saúde e a educação para poucos para com isso, manterem intactos os seus privilégios. São xenofóbicos, racistas, misóginos e LGTBfóbicos. Querem viver em paz, cercados por muros, repletos de armas. Com isso, predomina a fome, a miséria, o trabalho precário, a injustiça e a guerra.

Estamos à beira de uma recessão que não passa porque esse desgoverno não tem capacidade para gerir o país e muito menos para criar um projeto de desenvolvimento que traga empregos decentes com carteira assinada e com direitos.

O país já vive esse caos e agora o mundo está ameaçado por uma guerra que não interessa em nada para a classe trabalhadora. Interessa somente àqueles que ganham com a guerra, com a morte. Grandes conglomerados econômicos que vivem da guerra e pouco se importam com a vida humana e com o planeta.

A nós, portanto, interessa a paz. Mas a paz com trabalho decente, com vida digna, com direitos sociais, individuais e humanos respeitados. Às brasileiras e brasileiros interessa uma solução diplomática para o conflito entre Rússia e Ucrânia, assim como para todos os conflitos no planeta.

Todos os povos do mundo têm o direito a viver em paz e resolver os seus conflitos internos com diálogo, sem violência e sem interferência. Porque “eu pensei em mim, eu pensei em ti. Eu chorei por nós, que contradição só a guerra faz nosso amor em paz. Eu vim, vim parar na beira do cais, onde a estrada chegou ao fim, onde o fim da tarde é lilás, onde o mar arrebenta em mim o lamento de tantos ais” (A Paz, de Gilberto Gil e João Donato).

 

Professora Francisca é secretária de Assuntos Educacionais e Culturais do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), secretária de Saúde da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Educação (CNTE) e dirigente nacional da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil.

FONTE: CTB

 

petrobras-fachada

IMAGEM: Flávio Emanuel / Agência Petrobras

 

Landim foi funcionário de carreira da estatal, tendo presidido a Gaspetro e a BR Distribuidora. Governo indicou oito nomes para o Conselho de Administração e seis para o Conselho Fiscal

O governo Bolsonaro quer Rodolfo Landim, atual presidente do Flamengo, na presidência do Conselho de Administração da Petrobras (PETR3 e PETR4).

A estatal confirmou a informação, antecipada pela coluna do jornalista Lauro Jardim, do jornal O Globo, em fato relevante enviado a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) na noite de sábado (05).

No documento, a Petrobras lista os nomes dos oito indicados pelo governo, acionista majoritário da companhia, para o Conselho de Administração, além de seis indicados para o Conselho Fiscal.

O responsável pelas indicações para o Conselho de Administração e para quatro das cadeiras do Conselho Fiscal é o Ministério de Minas e Energia. Duas das indicações do Conselho Fiscal ficam a cargo do Tesouro Nacional. Confira a lista completa:

Conselho de Administração

  • Luiz Rodolfo Landim Machado - presidência
  • Carlos Eduardo Lessa Brandão
  • Joaquim Silva e Luna (atual presidente da estatal)
  • Luiz Henrique Caroli
  • Márcio Andrade Weber
  • Murilo Marroquim de Souza
  • Ruy Flaks Schneider
  • Sonia Julia Sulzbeck Villalobos
  • Conselho Fiscal

    • Agnes Maria de Aragão da Costa (titular)
    • Marisete Fátima Dadald Pereira (suplente)
    • Janete Duarte Mol (titular) - representante do Tesouro Nacional
    • Otavio Ladeira de Medeiros (suplente) - representante do Tesouro Nacional
    • Sérgio Henrique Lopes de Sousa (titular)
    • Alan Sampaio Santos (suplente)
    • Rodolfo Landim

      Landim é presidente do Flamengo desde 2019, mas tem longo histórico de ligação com a Petrobras, tendo sido funcionário de carreira na estatal por 26 anos, onde ocupou diversas posições gerenciais.

      Foi presidente da Gaspetro e da BR Distribuidora, e posteriormente atuou como diretor geral da MMX e CEO da OGX e da OSX, todas empresas do grupo X, de Eike Batista.

      Engenheiro com especialização em obras hidráulicas pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), fez pós-graduação em engenharia de petróleo pela Petrobras e a Universidade de Alberta, além de administração de negócios pela Universidade Harvard.

      À imprensa esportiva, Landim afirmou que a ocupação da presidência do Conselho de Administração da Petrobras não o levaria a deixar seu cargo à frente do clube carioca, para o qual foi reeleito há três meses.

    • AGO da Petrobras ocorre em abril

      A Assembleia Geral Ordinária, na qual os acionistas da Petrobras irão deliberar sobre as indicações, será realizada no dia 13 de abril.

      O atual presidente do Conselho de Administração, almirante Eduardo Bacellar Ferreira, está no cargo desde 2019 e não será reconduzido, tendo alegado motivos pessoais para deixar a posição.

      Entre os indicados do governo para o conselho estão também o atual presidente da estatal e membro do conselho, o general da reserva Joaquim Silva e Luna, e quatro outros membros atuais, que seriam reconduzidos: Márcio Andrade Weber, Murilo Marroquim de Souza, Ruy Flaks Schneider e Sonia Julia Sulzbeck Villalobos.

      Entre os novos nomes estão o do engenheiro Carlos Eduardo Lessa Brandão e o do almirante Luiz Henrique Caroli.

FONTE: MONEY TIMES

Russian President Vladimir Putin speaks during a news conference following talks with Hungarian Prime Minister Viktor Orban in Moscow, Russia February 1, 2022.

IMAGEM: Yuri Kochetkov | Reuters

 

Na prática, a Rússia vai dar um calote em países considerados hostis, decretando que, a partir de agora, eles devem ser pagos em rublos

O governo de Vladimir Putin anunciou nesta segunda-feira uma lista com todos os estados considerados “hostis” à Rússia.

Constam da lista Estados Unidos e todos os países da União Europeia, além de Canadá, Reino Unido (incluindo Jersey, Anguilla, Ilhas Virgens Britânicas, Gibraltar), Ucrânia, Montenegro, Suíça, Albânia, Andorra, Islândia, Liechtenstein, Mônaco, Noruega, San Marino, Macedônia do Norte, Japão, Coreia do Sul, Austrália, Micronésia, Nova Zelândia, Cingapura e Taiwan.

De acordo com o decreto aprovado hoje, cidadãos e empresas russas que tenham dívidas com credores de países hostis poderão pagá-los em rublos. Na prática, trata-se de um calote internacional.

 

 FONTE: O ANTAGONISTA

 

IMAGEM: Sérgio Lima/Poder360  


O ingresso e a circulação de pessoas nas dependências do Tribunal ficam condicionados ao uso de máscaras e à apresentação de comprovante de vacinação contra a covid-19.

Servidores, estagiários e colaboradores do TST retornam ao trabalho presencial na próxima segunda-feira, 7. As medidas foram previstas no ato conjunto 89/22, assinado pelo presidente da Corte, ministro Emmanoel Pereira, e tiveram como fundamento o avanço da cobertura da vacinação sobre a população brasileira, especialmente no DF e na força de trabalho do TST, e o abrandamento das condições epidemiológicas relacionadas à transmissão da covid-19 no âmbito local.

Também foram consideradas a redução da gravidade dos efeitos da doença e da taxa de incidência de infecções por 100 mil habitantes no DF, além da resolução 764/22 do STF, que prevê a retomada do trabalho presencial naquele órgão na mesma data.

Máscara e vacina

O ingresso e a circulação de pessoas nas dependências do Tribunal ficam condicionados ao uso de máscaras e à apresentação de comprovante de vacinação contra a covid-19. Para tanto, deve-se apresentar certificado físico ou digital emitido por autoridade pública competente, nacional ou internacional, atestando a imunização completa. O documento precisa conter a identificação da pessoa, as datas das aplicações, o lote e o nome do fabricante da vacina. O acesso de não vacinados ocorrerá mediante apresentação de teste PCR ou de antígeno não reagente para covid-19 realizado nas últimas 72h.

Sessões

Permanece a possibilidade da utilização do regime híbrido (presencial e telepresencial) para a realização de sessões de julgamento, conforme conveniência e oportunidade de cada órgão judicante. Às sessões de julgamento híbridas são aplicáveis, subsidiariamente, os procedimentos adotados nas sessões de julgamento telepresenciais.

O funcionamento do restaurante será restrito ao público interno. As disposições do ato poderão ser revistas, a qualquer tempo, em caso de mudanças das condições epidemiológicas do coronavírus e de suas variantes.

FONTE: PORTAL TST

Odessa (Ukraine) cruise port schedule | CruiseMapper

IMAGEM: CRUISE MAPPER

 

Rússia se prepara para atacar o porto de Odessa, diz presidente da Ucrânia.

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, afirmou que a Rússia se prepara para bombardear Odessa, uma cidade estratégia e principal porto da Ucrânia.

Em discurso na manhã de ontem, ele disse que o ataque seria um "crime histórico".

"Será um crime militar. Será um crime histórico", declarou Zelensky em uma mensagem de vídeo, no momento em que o exército russo, procedente da Crimeia anexada, continua avançando no sul da Ucrânia.

Zelensky também fez um apelo ao povo russo. Segundo ele, "não é tarde demais" para ajudar a parar a guerra.

"Este é o momento em que podemos vencer o mal, quando não é tarde demais. Esta é uma luta não apenas pela paz na Ucrânia, esta é a luta por nossa liberdade", argumentou o presidente ucraniano. "Não fique calado".

Zelensky diz que a Ucrânia capturou membros das Forças Armadas da Rússia e que a invasão contra a Ucrânia foi planejada.

"Estamos lutando por nosso hoje, estamos lutando por nossa fronteira, estamos lutando por nossa liberdade —para não nos tornarmos escravos", acrescentou Zelensky.

No início da tarde de hoje, a Ucrânia abateu um avião militar russo no mar de Odessa, informou Sergei Bratchuk, um porta-voz da Administração Militar Regional de Odessa.

Segundo um funcionário ucraniano, o comando de guerra da Rússia está voltando sua atenção principal para a frente sul para isolar a Ucrânia do Mar Negro. A informação é do site Sky News.

FONTE: NDTV.COM

 

IMAGEM: ENOVA BUSINESS SOLUTIONS

Segundo consultoria, transporte marítimo está pagando valores recordes após início da guerra na Ucrânia

Enquanto a Petrobras segura repasses da disparada da cotação do petróleo ao preço da gasolina e do diesel, o transporte de cargas já começa a sentir os efeitos da guerra na Ucrânia em seus custos, com o aumento dos combustíveis de navegação.

Segundo a S&P Global Platts, esses produtos atingiram recordes históricos na América Latina após o início do conflito no Leste Europeu. No Porto de Santos, o principal do país, já se aproximam dos US$ 1.000 (R$ 5.000) por tonelada, de acordo com o setor.

Companhias de navegação dizem que essa é hoje a principal preocupação do setor, que já convive com fretes elevados desde que a paralisação da atividade industrial no início da pandemia desequilibrou a logística global.

"No momento a mais evidente preocupação é o rápido aumento dos custos de combustíveis", diz, em nota, o CentroNave (Centro Nacional de Navegação Transatlântica), entidade que reúne as 19 maiores empresas de navegação de longo curso atuando no Brasil. 

A entidade diz que os impactos da guerra no transporte mundial de contêineres ainda são pequenos e localizados na região do conflito. "Contudo é preciso ponderar que se trata de um cenário volátil e que a situação pode mudar rapidamente."

Diferentemente da gasolina e do diesel, em que os reajustes são definidos por um comitê interno da Petrobras de acordo com a evolução das condições de mercado, os preços dos combustíveis para navegação são alterados diariamente. 

Na terça-feira (1º), de acordo com a S&P Global Platts, o bunker com 0,5% de enxofre, mais usado nos motores de grandes embarcações, bateu US$ 798 (cerca de R$ 4.000) por tonelada em Santos.

Segundo a Abac (Associação Brasileira de Armadores de Cabotagem), a cotação chegou a bater US$ 900 (R$ 4.500) nesta quinta-feira (2). No início de 2020, o preço do produto oscilava em torno de US$ 680 por tonelada.

O gasóleo marítimo, conhecido como MGO e usado principalmente para geração de energia nos navios, chegou a US$ 893 por tonelada na terça, também o maior preço já registrado desde que a consultoria começou a acompanhar o porto, em 2016.

O presidente da Abac, Luiz Resano, diz que os navios de grande porte costumam ter grandes estoques de combustível, mas em breve começarão a comprar produtos com os preços mais altos.

Os contratos de frete, afirma, geralmente têm cláusulas que permitem o repasse imediato de grandes oscilações no preço do combustível. "Se o preço não cair no curto prazo, vai haver impacto tanto na cabotagem quanto no longo curso", diz. "E o frete certamente vai aumentar."

O presidente da AEB (Associação de Comércio Exterior do Brasil), José Augusto de Castro, diz que ainda não há impacto da crise atual no custo do frete, mas a expectativa é que os preços fiquem ainda mais pressionados.

"Por enquanto, está todo mundo paralisado para ver o que vai acontecer", afirma. "Mas se o frete aumentar ainda mais, vai acabar inviabilizando algumas operações."

Procurada, a Petrobras afirmou que "mantém seu compromisso com a prática de preços competitivos e em equilíbrio com o mercado internacional". A empresa disse ainda que os preços do bunker nos principais portos do mundo "seguem a dinâmica do petróleo, que já vinha de um momento de volatilidade alta, agravada pelos últimos eventos".

A Petrobras vem repetindo que está observando o cenário antes de decidir por repasses aos preços da gasolina e do diesel, decisão que conta com apoio de representantes dos acionistas privados no conselho de administração da companhia, segundo a Folha apurou.

No próprio mercado financeiro, há dúvidas sobre a viabilidade de reajustes nesse momento. Analistas do banco UBS BB, por exemplo, acreditam que a estatal não mexerá nos preços agora.

"Concordamos que as incertezas continuam altas e que o cenário ainda não é claro", escreveram os analistas Luiz Carvalho, Matheus Enfeldt e Tasso Vasconcellos, que veem os preços internos 25% abaixo das cotações internacionais.

Eles acrescentam que reajustes nesse momento têm altos custos políticos e reputacionais, já que poderiam dar combustível a defensores de mudanças na política de preços da companhia.

 

FONTE: FOLHA DE S.PAULO