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A petrolífera francesa Total arrematou o lote do campo de Lula ofertado no 2º leilão de petróleo da União, realizado nesta sexta-feira (31), ao oferecer ágio de R$ 1 por metro cúbico sobre o preço de referência para um período de 12 meses. O certame é organizado pela Pré-Sal Petróleo (PPSA).

Além da Total, Shell, Petrobras e Repsol Sinopec estavam habilitadas para a disputa, mas não fizeram oferta.

A PPSA foi a estatal constituída para a gestão de contratos e partilha do petróleo e outros produtos extraídos na camada pré-sal. No certame, foram ofertados contratos de compra de petróleo pertencentes ao governo federal em três áreas: além do campo de Lula, a área de desenvolvimento de Mero e o campo de Sapinhoá. Estes dois últimos ficaram com a Petrobras. Ao todo, foram comercializados 14,4 milhões de barris. Os contratos terão prazo de 36 meses.

Para o período de 36 meses, estima-se que a produção leiloada no campo de Lula é de 3,2 milhões de barris de petróleo e, para 12 meses, de 1,1 milhão de barris de petróleo.

O Campo de Lula, do consórcio BM-S-11, é operado pela Petrobras (65%), com os sócios Shell (25%) e Petrogal (10%).

Na disputa para o período de 36 meses, nenhuma das empresas habilitadas fez oferta pelo lote do campo de Lula, o que levou a disputa para a segunda rodada, com contrato de 12 meses.

Sapinhoá

A Petrobras arrematou o lote do campo de Sapinhoá sem ágio por metro cúbico sobre o preço de referência para um período de 36 meses. 

No período, a produção estimada da União para o campo de Sapinhoá é de 600 mil barris de petróleo e, para 12 meses, de 115 mil barris de petróleo.

A área faz parte da Bacia de Santos e é explorada por um consórcio formado pela Petrobras (operadora, com 45%), Shell (30%) e Repsol (25%).

Para o campo de Lula oferecido antes, nenhuma empresa fez oferta para o período de 36 meses, e a disputa seguirá para o período de 12 meses.

Mero

A Área de Desenvolvimento de Mero também foi arrematada pela Petrobras sem oferecer ágio por metro cúbico sobre o preço de referência.

Além da Petrobras, Shell, Total e Repsol Sinopec estavam habilitadas para a disputa, mas não fizeram oferta.

Para o período de 36 meses, a produção estimada da União para a Área de Desenvolvimento de Mero é de 10,6 milhões de barris de petróleo. Para o período de 12 meses, a produção estimada é de 1,8 milhão de barris de petróleo.

Segundo a PPSA, a área fica a 170 quilômetros do litoral do Estado de Rio de Janeiro, faz parte da Bacia de Santos e é explorada por um consórcio formado pela Petrobras (operadora, com 40%), Shell (20%), Total (20%), CNPC (10%) e CNOOC (10%).

Leilão

Os termos do leilão previam como vencedor quem oferecesse maior ágio em reais sobre o preço de referência do petróleo.

Esse preço de referência é calculado a partir de valores estabelecidos pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e, segundo o edital, varia a cada ano de contrato.

Fonte: Valor