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Nesta terça-feira (13), a Assembleia Nacional da França aprovou uma resolução contrária ao acordo entre a União Europeia e o Mercosul, conforme publicou o jornalista Jamil Chade no Uol. Com isso, o Brasil precisa, mais do que nunca, restabelecer a parceria desfeita com os vizinhos durante o governo Bolsonaro.

“Necessitamos retomar os acordos bilaterais com os países do Mercosul que foram abruptamente encerrados no governo anterior, causando perdas para as empresas e para os trabalhadores brasileiros, sob pena de ficarmos sem disponibilidade no transporte marítimo”, alerta o presidente do Sindmar e da Conttmaf, Carlos Augusto Müller.

De acordo com levantamento da Associação Brasileira dos Armadores da Cabotagem (Abac), desde o fim do acordo bilateral entre Brasil e Argentina, o transporte de cargas entre os países caiu vertiginosamente.

“A consequência direta do fim do acordo bilateral Brasil-Argentina é que caímos de 341 mil, em 2021, para 101 mil TEUs em 2022, e a tendência, talvez, seja diminuir ainda mais se nada for feito, até porque, vai ficando mais difícil para as empresas fazerem concorrência sem regularidade de cargas entre os países”, afirmou o diretor-presidente da Abac, Mark Piotr Juzwiak, durante um encontro sobre transporte marítimo promovido pelo Sindmar em fevereiro de 2023.

Na ocasião, entidades patronais e laborais do setor marítimo do Brasil e da Argentina assinaram a Declaração do Rio de Janeiro, com propostas conjuntas para o setor.