O Sindmar divulgou na quinta-feira, 19, durante o “Workshop ITF-Conttmaf de Fortalecimento dos Sindicatos Amazônicos e Proteção dos Aquaviários contra a Violência”, em Manaus, a 2ª edição do Indicador Sindmar Mulheres.
Nesta edição, o índice registrou uma pequena variação no percentual de oficiais e de eletricistas contratadas por empresas de navegação para atuarem em suas frotas. A quantidade de trabalhadoras marítimas embarcadas em navios que atuam no Brasil, principalmente na cabotagem, passou de 12,80% para 12,67%.
O Sindmar avalia que a pequena flutuação no índice se deve à entrada de novas empresas de navegação em atividade, que começaram a atuar em águas brasileiras recentemente, empregando um número reduzido de mulheres.
Conforme destacado na publicação (ver link no fim deste texto), até o fechamento do índice, que tem periodicidade semestral, algumas empresas não demonstraram empregar trabalhadoras representadas pelo Sindicato.
A apuração desta edição foi encerrada em 30 de agosto de 2024 e, como já havia sido alertado, o Sindmar passa a incluir a relação de empresas monitoradas com especial atenção em razão das deficiências identificadas na gestão de equidade e diversidade.
O Indicador Sindmar Mulheres teve a sua 1ª edição lançada em 8 de março deste ano, em celebração ao Dia Internacional das Mulheres. Ele visa aferir as oportunidades de trabalho oferecidas às nossas representadas, bem como a possibilidade de elas seguirem a carreira marítima e alcançarem posições de comando e chefia dos navios.
A iniciativa Sindmar Mulheres é coordenada pela representação sindical marítima feminina dos quadros de diretores do Sindmar, da Federação Nacional de Trabalhadores Aquaviários e Afins (FNTTAA) e da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes Aquaviário e Aéreo, na Pesca e nos Portos (Conttmaf).