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Canal do Panamá, Acordo de Paris e Golfo do México: as três conclusões do transporte marítimo das primeiras horas de volta de Trump

Recuperar o controle do Canal do Panamá, renomear o Golfo do México e sair do Acordo de Paris foram três das conclusões do transporte marítimo nas primeiras horas após a posse de Donald Trump ontem como o 47º presidente dos Estados Unidos.

Trump não perdeu tempo a dedicar-se à sua agenda, assinando muitas ordens executivas e chocando os vizinhos com as suas declarações iniciais agressivas e arrogantes sobre a tomada do poder.

Trump prometeu na segunda-feira que os EUA retomariam o Canal do Panamá, alegando falsamente que a hidrovia era agora operada pela China.

“Não demos isso à China. Demos ao Panamá e vamos retirá-lo”, disse Trump.

A China não controla nem administra o canal, mas a Hutchison Ports de Hong Kong geriu dois portos localizados perto das entradas do canal No Caríbe e no Pacífico. Na sequência do discurso de Trump ontem, as autoridades panamenhas disseram que iniciaram uma auditoria aos portos de Hutchison.

O presidente do Panamá, José Raul Mulino, respondeu no X afirmando que o canal “é e continuará a ser panamenho”.

No discurso de segunda-feira, Trump também repetiu a sua promessa de mudar o nome do Golfo do México para Golfo da América, enquanto mais tarde no mesmo dia Trump também assinou uma ordem para retirar os EUA do acordo climático de Paris das Nações Unidas, algo que augura mal para as iminentes discussões verdes na Organização Marítima Internacional (IMO), onde se espera que em abril seja discutida uma taxa global de carbono sobre o transporte marítimo.

FONTE: SPLASH247.COM