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Reitor da UFBA desmonta obscurantismo e mostra os benefícios da universidade pública.

“A universidade pública não está falida. Falida estará a sociedade brasileira, se renunciar à autonomia científica em favor de uma subordinação a interesses estrangeiros, se optar pela discriminação e não pela colaboração científica, cultural, acadêmica, se renunciar enfim às condições de procura e de produção da verdade. Repito. A universidade pública brasileira não é um projeto falido. Falida estará sim a sociedade que prefira a ignorância ao conhecimento, que renuncie à ciência e à cultura em favor do preconceito e do obscurantismo.” A fala contundente é do reitor João Carlos Salles (UFBA), presidente da Andifes, em audiência pública da Câmara dos Deputados, na semana passada.

O presidente da associação dos reitores das federais afirmou que os que procuram resultados imediatos, não têm os olhos no futuro comum. “A universidade pública é o lugar da produção científica em nosso país. Ela é a fonte de tecnologia e inovação. Ela é também o lugar de reflexão sobre a sociedade e de representação de políticas públicas. Ela é o lugar de críticas, de criação, de arte e cultura. É critério para o que é qualidade acadêmica, sendo pautada por objetivos postos em comum pela sociedade e gerida com transparência e, vale enfatizar, conforme valores e princípios democráticos.”

João Carlos Salles não se furtou a apontar problemas. Um deles, que a universidade pública divulga mal seus resultados. “Continua seu trabalho, como se fosse pacífico seu valor e inconteste a necessidade de mais e mais investimentos”, criticou. Mas destacou o compromisso inegociável com a ciência brasileira.

FONTE: MONITOR MERCANTIL