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Para que o Brasil avance em infraestrutura, é necessário um investimento mínimo de R$ 1,7 trilhão na sua logística, de modo que o País tenha transportes mais modernos e acabe com os atuais gargalos. 

Essa é a análise do estudo CNT de Transporte e Logística, apresentado nessa segunda-feira (28) pela Confederação Nacional de Transportes (CNT) e que apresenta um plano com 2.663 projetos considerados essenciais para o desenvolvimento nesta área.

As intervenções abrangem todos os modais e consideram as atuais e as futuras necessidades do mercado nacional, levando em consideração as particularidades físicas, econômicas e sociais de cada região. Os principais investimentos são para as áreas ferroviária, rodoviária, hidroviária e portuária, com gastos estimados, respectivamente, em R$ 744 bilhões, R$ 568 bilhões, R$ 147,6 bilhões e R$ 133 bilhões.

“O Plano CNT de Transporte e Logística deixa claro o enorme desafio que o próximo presidente terá que enfrentar. Com as inúmeras demandas que pesam sobre o Estado, o setor público sozinho não dará conta de arcar com todo esse investimento. Será preciso atrair a iniciativa privada com oferta de segurança jurídica, bons projetos e retorno atraente para os investidores”, avalia o presidente da CNT, Clésio Andrade.

O estudo destaca que estes investimentos são, geralmente, vultosos e de longo prazo e, também, que é importante que a seleção das intervenções prioritárias seja feita com rigor e utilizando critérios que privilegiem os projetos de maior abrangência e impacto para a sociedade.

O plano foi divido em projetos de integração nacional, que abrangem as grandes rotas de escoamento e captação de produtos e de movimentação de pessoas que interligam as cinco regiões do Brasil e os países vizinhos, e os projetos urbanos, com relevância nos contextos urbanos ou metropolitanos e compreendem propostas para o transporte de passageiros.

Fonte: A Tribuna