IMAGEM: Divulgação / Laine Valgas
A pesquisa evidenciou que a taxa de desemprego atingiu 11,2% no período e o número de desempregados chega a 12 milhões de pessoas.
A PNAD Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua) do IBGE mostra que o rendimento real do trabalhador caiu 8,8% no trimestre encerrado em fevereiro, na comparação com ano anterior. O valor passou de R$ 2.752 em fevereiro de 2021 para R$ 2.511 no trimestre findo em fevereiro de 2022.
A pesquisa evidenciou que a taxa de desemprego atingiu 11,2% no período e o número de desempregados chega a 12 milhões de pessoas.
Empregados com carteira assinada aumentaram em 1,1% em relação ao trimestre anterior e em 9,4% na comparação anual.
Dos empregados sem carteira assinada no setor privado houve estabilidade em relação ao trimestre anterior, mas com alta de 18,5% no ano.
O item ‘trabalhadores por conta própria’ apresentou um recuo de 1,9% na comparação com trimestre anterior, mas subiu 8,6% na comparação anual.
Trabalhadores domésticos ficam estáveis na comparação com trimestre anterior, mas sobem 20,8% em um ano.
A taxa de informalidade foi de 40,2% da população ocupada, um ligeiro recuo com relação ao trimestre anterior, que foi de 40,6% e maior que no ano anterior, que foi de 39,1%. Hoje são 38,3 milhões de trabalhadores informais.
A população subutilizada, ou seja, os que estão desempregados, aqueles que trabalham menos do que poderiam e as pessoas que poderiam trabalhar mas não procuram emprego, ficou em 27,3 milhões, 6,3% abaixo do trimestre anterior e 17,8% menor do que um ano atrás.
A taxa composta de subutilização foi de 23,5%, abaixo dos 25% do trimestre anterior e dos 29,2% do trimestre encerrado em fevereiro de 2021.
Os desalentados, ou seja, aqueles que gostariam de trabalhar mas não procuraram emprego por vários motivos e estão disponíveis para trabalhar, alcançou 4,7 milhões de pessoas. O número é estável em relação ao trimestre anterior, mas caiu 20,2% na comparação anual.
Já a população fora da força de trabalho chegou a 65,3 milhões de pessoas, alta de 0,7% quando comparada com o trimestre anterior e queda de 5% na comparação anual.
FONTE: JORNAL GGN