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IMAGEM: PETROBRAS/FATOS E DADOS

 

A Petrobras vem aumentando o volume de gás carbônico capturado nos campos do pré-sal e reinjetado em reservatórios, em uma iniciativa pioneira em águas ultraprofundas para reduzir as emissões por barril de óleo produzido, disse a petroleira em comunicado.

O programa de captura, uso e armazenamento geológico de CO2 (CCUS, na sigla em inglês) da estatal levou à reinjeção de 6,7 milhões de toneladas de gás carbônico entre janeiro e setembro deste ano, equivalente a quase todo o volume reinjetado em 2020.

A tecnologia de CCUS envolve a separação do CO2 contido no gás natural e a posterior reinjeção de volta ao reservatório de onde saiu, onde fica armazenado.

A Petrobras já reinjetou 28,1 milhões de toneladas de CO2 nos reservatórios desde 2008, quando a iniciativa começou a ser implementada. Até 2025, a meta é atingir o volume acumulado de 40 milhões de toneladas.

De acordo com a Petrobras, seu programa de CCUS é o maior do mundo em operação, sendo responsável por 19% da capacidade anual total desse tipo de projeto, com base no relatório Global Status of CCS 2021.

"O programa tem nos permitido aumentar a eficiência da produção e, com isso, reduzir a emissão de CO2 por barril produzido”, afirmou o gerente executivo de Águas Ultra Profundas da Petrobras, Luiz Carlos Higa, em nota.

A companhia destacou que a solução evita emissões ao mesmo tempo em que promove um aumento na quantidade de óleo que pode ser extraído do reservatório.

"O domínio da tecnologia de CCUS-EOR é uma alavanca para reduzir as emissões de vários setores e um elemento de competitividade para a Petrobras”, explicou a gerente executiva de Mudança Climática da Petrobras, Viviana Coelho.

Atualmente, nove plataformas já possuem a tecnologia de CCUS para recuperação avançada de petróleo (EOR). Esse número será ampliado com a entrada em operação de novas unidades equipadas com a tecnologia, disse a estatal.

 

FONTE: REUTERS