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Luxemburgo não tem mar, mas o setor marítimo luxemburguês emprega entre 2.000 a 3.000 pessoas. Além disso, são 215 os navios registados no país.
 

Os dados foram avançados pelo ministro da Economia, Franz Fayot, à margem da apresentação no Parlamento de um novo projeto de lei que visa melhorar as condições de vida e de trabalho das pessoas que trabalham a bordo de navios com pavilhão luxemburguês.

O projeto propõe que os trabalhadores marítimos passarão a ter direito à licença parental, desde que preencham os requisitos estipulados no código do trabalho luxemburguês. Outro dos objetivos do texto é diminuir os riscos de acidente marítimo e de poluição, que muitas vezes acontecem devido a erros humanos resultantes do cansaço ou de formação insuficiente.

Para fazer face à falta de trabalhadores qualificados, um conselheiro técnico (com formação náutica) ou um conselheiro jurídico (especializado em direito marítimo) que trabalhe no Comissariado para os Assuntos Marítimos poderá tornar-se funcionário mesmo sem dominar a língua alemã. Tem, no entanto, de ter competências em inglês. É a primeira vez que uma disposição deste género é incluída num texto legislativo luxemburguês.  

Apesar o Grão-Ducado não ter acesso a mar, o setor marítimo tem-se desenvolvido desde a década de 1990. Cerca de 215 navios e 225 empresas trabalham atualmente no setor. 

FONTE: CONTACTO