O mercado foi surpreendido com a informação de que 14 empresas de navegação sul coreanas ligadas ao transporte de contêineres assinaram um memorando de entendimentos para formar a holding Korea Shipping Partnership (KSP), de acordo com a Associação de Armadores Coreanos.
O grupo de empresas, que inclui desde a gigante Hyundai Merchant Marine (HMM) à novata SM Line, vai juntar forças para aumentar seu poder coletivo através de várias medidas, incluindo o aumento de capacidade de carga compartilhada, adicionando novas rotas e gerindo terminais em conjunto.
Mais um resultado do efeito causado no mercado coreano pela quebra da Hanjin e pelo baque de competitividade no trade internacional causado pela Maersk Line na aquisição da Hamburg Süd, que criou um gigante praticamente impossível de ser batido e dificílimo de se competir.
A HMM já informou que vai designar mais navios para as rotas dos estados Unidos, que vem crescendo com a recuperação da Economia americana, que já gera uma previsão de aumento de cargas no período de agosto a outubro, gerando diversas oportunidades no transporte dos produtos da China e Sudeste Asiático.
Mesmo assim, parte considerável desse movimento pode e provavelmente será transportado pela Maersk Line, independentemente de o costado do navio ser azul ou vermelho.
A KSP, que te como maior objetivo restabelecer o nome dos armadores coreanos na indústria de transporte de contêineres após a falência da Hanjin, que era a sétima maior do mundo, vai estabelecer suas diretrizes operacionais até o final deste ano e pretende iniciar suas operações já de forma integrada em Janeiro de 2018.