Estudo sobre a Hidrovia Brasil-Uruguai contemplou, no lado brasileiro, as bacias da lagoa Mirim e da lagoa dos Patos, o lago Guaíba, a lagoa do Casamento, os rios Jacuí, Taquari, Caí, Sinos, Gravataí, Camaquã e Jaguarão
IMAGEM: O NACIONAL
 
Entregue a autoridades dos governos brasileiro e uruguaio, o estudo de viabilidade técnica, econômica e ambiental da Hidrovia da Lagoa Mirim, que ligará comercialmente o sul do Estado ao nordeste do país vizinho por via fluvial, prevê uma concessão de 30 anos (25 anos com possibilidade de renovação por mais cinco) à iniciativa privada e a possibilidade de transportar uma carga anual de cerca de 5 milhões de toneladas entre as duas fronteiras.
 
O projeto, primeiro voltado ao transporte hidroviário qualificado no Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) federal, é visto como fundamental para impulsionar o desenvolvimento econômico regional, reduzir custos logísticos e fortalecer as relações binacionais.
 
O projeto, com valor estimado de R$ 30 milhões, vai viabilizar o acesso de embarcações uruguaias ao porto de Rio Grande por meio da conexão hidroviária entre a Lagoa Mirim e a Lagoa dos Patos.
 
A dragagem e sinalização serão pelo canal de São Gonçalo, que conecta ambas as Lagoas, no trecho entre o Canal do Sangradouro (Extremo Norte) e o Canal de Acesso ao Porto de Santa Vitória do Palmar (Extremo Sul).