O presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, Paulinho, que também é deputado federal pelo Solidariedade-SP, apresentou na Câmara dos Deputados,  uma emenda ao substitutivo do projeto de lei nº 6787/16, que trata da reforma trabalhista mantendo a contribuição sindical para trabalhadores sindicalizado ou não sindicalizados. “A medida é necessária para manter o funcionamento dos sindicatos, que defendem os direitos dos trabalhadores, realizam as convenções coletivas. Vale destacar que os benefícios conquistados nas negociações beneficiam todos os trabalhadores”, declara Paulinho.
Hoje, a contribuição sindical está ameaçada. Tudo porque o governo enviou ao Congresso Nacional o projeto de lei nº 6787/16, que trata da reforma trabalhista.
Durante a tramitação do projeto na Câmara, o relator do projeto deputado Rogério Marinho (PSDB-RN), fez um substitutivo com inúmeras mudanças na CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) e condicionou  no artigo 579, a cobrança da contribuição sindical à autorização prévia da categoria  econômica ou profissional  ou de uma profissão liberal, em favor do sindicato representativo da mesma categoria ou profissão.
O deputado Paulinho apresentou uma emenda suprimindo esta proposta do relator de condicionar a cobrança da contribuição sindical.
 Para João Carlos Gonçalves, Juruna, secretário-geral da Força, os benefícios obtidos nas Convenções Coletivas de Trabalho, que as categorias negociam todos os anos com os patrões e as conquistas os trabalhadores de forma geral são frutos de muita luta. O mais importante é que os ganhos são  para todos os trabalhadores – sócios e não sócios”, enfatizou.
“E a mobilização é feita com boletins, carros de som, tudo que custa dinheiro”, destaca.

 

Fonte: AssCom Força Sindical