Carteira de trabalho terá versão digitalizada - Letícia Moreira/Folhapress

Imagem: Letícia Moreira/Folhapress

 

Adesão ocorreu em 2 semanas

Acordos valem por até 120 dias

Dado é do Ministério da Economia

Mais de 1,5 milhão de trabalhadores já fez acordos de redução salarial e suspensão do contrato de trabalho neste ano. O novo Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda entrou em vigor no fim de abril.

O balanço dos primeiros 15 dias do programa foi divulgado nesta 5ª feira (13.mai.2021) pelo Ministério da Economia. Segundo a pasta, 1,515 milhão de trabalhadores fizeram acordos com 384,6 mil empresas até as 15h30 dessa 4ª feira (12.mai.2021).

Mais da metade dos acordos foi firmada em empresas do setor de serviços, o mais impactado pela pandemia de covid-19, já que depende do contato social para funcionar. Eis o número de acordos por grupamento econômico:

  • Serviços: 811.564 – 51,74%
  • Comércio: 401.910 – 25,62%
  • Indústria: 270.349 – 17,24%
  • Construção: 27.081 – 1,73%
  • Agropecuária: 4.845 – 0,31%

Ainda de acordo com o Ministério da Economia, cerca de 60% dos acordos foram de redução salarial e 40% de suspensão do contrato de trabalho. O Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda permite que a jornada de trabalho e o salário sejam reduzidos em 25%, 50% ou 70%. Eis a divisão por tipo de acordo:

  • Suspensão: 638.893 – 41,39%
  • Redução de 25%: 152.664 – 9,89%
  • Redução de 50%: 293.693 – 19,03%
  • Redução de 75%: 458.191 – 29,69%

Os acordos podem durar até 120 dias. Nesse período, o trabalhador recebe uma compensação salarial do governo, o Benefício Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda (BEm). O Executivo liberou R$ 9,8 bilhões para o programa, via MP (Medida Provisória), neste ano. Segundo o Ministério da Economia, o recurso é suficiente para atender até 4,8 milhões de trabalhadores.

 

FONTE: PODER 360