Na tarde desta sexta-feira (25), os sindicatos brasileiros de gente do mar filiados à Conttmaf e à ITF realizaram uma reunião de trabalho e planejamento na sede da FNTTAA, no Rio de Janeiro, para discutir a estratégia de atuação sindical das entidades com o objetivo de alcançar avanços junto às empresas de cruzeiro e melhorar as condições laborais de seus representados neste setor.
Pauta da reunião:
1. Ações em andamento e planejadas:
– Cadastramento de trabalhadores em navios de cruzeiro
– Campanha de conscientização dos tripulantes não aquaviários
– Mobilização e campanhas sindicais durante a temporada
2. Principais demandas:
– Assinatura de ACT entre as empresas internacionais de cruzeiro e o Sindextrarol para tripulantes brasileiros
– Shore leave pago pelo armador ao final do embarque
– Assistência médica com plano de saúde de abrangência nacional
– Aumento na participação de tripulantes brasileiros a bordo durante a temporada para 50%
– Discussão sobre as limitações impostas aos pescadores em razão das operações de navios de cruzeiros
Outro tema abordado no encontro de sindicalistas foi a rejeição do Conselho Nacional de Imigração (CNIg) ao pedido da Associação Internacional de Cruzeiros Marítimos (Clia) para reduzir o percentual de tripulantes brasileiros nos navios de cruzeiro.
Atualmente, o percentual mínimo exigido pela legislação é 25% de tripulantes nacionais nas embarcações. Fora a questão da necessidade de se aumentar a participação destes profissionais durante a temporada, os sindicatos buscam, também, um entendimento com os armadores a fim de iniciarem as negociações para a assinatura de um acordo coletivo de trabalho.
Para mais informações, os trabalhadores brasileiros em navios de cruzeiro podem entrar em contato com o Sindextrarol e se cadastrar, junto ao seu Sindicato, pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
A reunião contou com a participação de dirigentes sindicais que atuam na Conttmaf, na FNTTAA, no Sindmar, no Sindfogo, no Sindextrarol, no Siperjes e na ITF.
