A FNTTAA representada pelo seu Presidente Ricardo Ponzi, a assessora institucional Ana Maria Canellas, juntamente com os Sindicatos filiados - Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Fluviais no Estado de S. Paulo, Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Marítimos e Fluviais do Estado do Rio Grande do Sul,  Sindicato Nacional dos Marinheiros e Moços de Máquinas em Transportes Marítimos e Fluviais e Sindicato Trabalhadores em Transportes Marítimos e Fluviais, e Empregados terrestres de empresas aquaviárias, Agenciadoras marítimas e Atividades afins no Estado do Paraná, participaram do Seminário Internacional de Transporte e Desenvolvimento Hidroviário Interior, realizado pela SOBENA, em Brasília, no período de 27 a 29 de outubro.
 

O Seminário abordou os seguintes temas: 

Desafios e Soluções para a Segurança da Navegação Frente ao Crescimento do Transporte Fluvial; 

Concessões Hidroviárias: Modelos e Investimentos no Setor de Navegação;

Panorama da Indústria Naval na Navegação Interior;
 
Descarbonização e Sustentabilidade na Navegação Interior;
 
Além dos temas em referência, foram apresentados Trabalhos Técnicos pelas Universidades Federal do RJ e de São Paulo.
 

A navegação interior, que ocorre em rios, lagos, lagoas e baías abrigadas, é de fundamental importância econômica e social, especialmente no Brasil, que possui uma vasta malha hídrica. Ela é vital para o transporte de cargas e passageiros, desenvolvimento regional e integração nacional. 

A principal vantagem é a capacidade de movimentar grandes quantidades de cargas, como grãos e outras matérias-primas, a um custo operacional mais baixo por tonelada transportada em comparação com outros modais, como o rodoviário. Em regiões como a Amazônia, os rios funcionam como as principais "estradas", sendo o transporte fluvial o meio essencial de deslocamento para a população ribeirinha, garantindo o acesso a bens, serviços e conectando comunidades e centros urbanos.

O modal hidroviário é considerado mais sustentável, apresentando menor emissão de gases poluentes (CO2) e menor impacto ambiental por tonelada transportada quando comparado ao transporte rodoviário.

O Brasil possui um enorme potencial hidroviário, com cerca de 63 mil km de rios navegáveis, dos quais apenas cerca de um terço é efetivamente utilizado para o transporte comercial. O aproveitamento desse potencial é crucial para a logística nacional, ajudando a desafogar as rodovias e a diversificar a matriz de transportes do país.