Reunidas nesta quarta-feira (25), na sede do Dieese, as centrais sindicais definiram os próximos passos na organização do ato unitário de protesto contra o desemprego, a retirada de direitos da classe trabalhadora e a reforma da Previdência, o chamado “Dia do Basta!”.
Na manhã de 10 de agosto (sexta-feira), ocorrerão paralisações em locais de trabalho e panfletagens no metrô, terminais de ônibus e pontos de grande fluxo de pessoas, em São Paulo. Às 10 horas, grande ato será realizado em frente à Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), entidade patronal que tem patrocinado os ataques aos direitos e conquistas dos trabalhadores.
Sindicatos de peso, como os Metalúrgicos de São Paulo e os do ABC e Químicos de São Paulo, assumiram na plenária o compromisso de paralisar fábricas no começo da manhã. Em seguida, se dirigem à Avenida Paulista para o ato na Fiesp.
Planejamento
A plenária contou com a presença de vários dirigentes das centrais, entre eles Miguel Torres, presidente em exercício da Força Sindical, e Adilson Araújo, que está licenciado da presidência da CTB para participar da coordenação da pré-campanha presidencial de Manuela D’Ávila (PCdoB).
O encontro detalhou os próximos passos na organização do ato:
- dia 30 (segunda-feira), no Sindicato dos Condutores de São Paulo vai ser realizada plenária dos trabalhadores da área dos transportes, para definir a estratégica de mobilização no setor; e - dia 3 (sexta-feira), os secretários-gerais das centrais farão nova reunião, que vai definir os acertos finais do planejamento da manifestação.
O material unificado das centrais deve ser utilizado preferencialmente na divulgação dos atos em todo o País. João Carlos Gonçalves (Juruna), secretário-geral da Força Sindical, propôs, e foi aprovado, que as entidades fossem liberadas para desenvolver materiais próprios e que intensificassem a divulgação em suas bases por meio de boletins, sites e demais modalidades de comunicação sindical.
Miguel Torres está confiante na mobilização: “Tenho certeza de que o ato unitário será um sucesso. O trabalhador, quando vê as centrais unificadas fica satisfeito. Ele quer unidade na luta. Além de mobilizar as bases sindicais, precisamos convencer a população em geral da importância da manifestação. Este não é apenas um ato em defesa dos trabalhadores: é um ato em defesa do Brasil”.
FONTE:Agência Sindical