BOAS NOTÍCIAS!

As empresas de navegação que operam na Hidrovia Tietê – Paraná, via de navegação situada entre as regiões sul, sudeste e centro-oeste do Brasil, com uma extensão de 2,4 mil quilômetros, que permite a navegação e consequentemente o transporte de cargas ao longo dos rios Paraná e Tietê, voltam a operar e, consequentemente, a contratar aquaviários.

Depois dos quase dois anos em que a Hidrovia Tietê – Paraná ficou fechada por conta da crise hídrica que acometeu todo o estado de São Paulo e a região sudeste do país, o acesso foi finalmente reaberto no início do ano de 2016 possibilitando a reativação do transporte em barcaças, estratégico para o escoamento de grãos e celulose de São Paulo, Mato Grosso do Sul, Goiás, Paraná e Minas Gerais.

A importância da Hidrovia Tietê – Paraná é relevante pois responde pelo escoamento da produção agrícola dos estados do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e parte de Rondônia, Tocantins e Minas Gerais.

Durante o período em que o acesso à hidrovia ficou impedido, o transporte de grãos, que seria feito em operações multimodais envolvendo hidrovia, ferrovia e, algumas vezes, a rodovia nas pontas, ficou exclusivamente restrito aos caminhões.

A hidrovia movimentou dois milhões e quatrocentos toneladas de carga no ano de 2016, de aocrdo com o Anuário Estatístico da ANTAQ. De acordo com fontes ligadas ao setor aquaviário, a previsão é que a Hidrovia Tietê – Paraná movimente 7 milhões de toneladas no ano de 2017 quando as empresas de navegação retomarem plenamente suas operações na Hidrovia.

O modal hidroviário se apresenta no cenário atual como uma alternativa viável e promissora, mostrando ser eficiente, competitivo no que se refere ao transporte de grandes volumes de carga para atender às necessidades comerciais internas e potencialmente de exportação, além de ser transporte ambientalmente limpo.

OSMAR DA SILVA

DIRETOR P/ASSUNTOS DE NAVEGAÇÃO FLUVIAL