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Celso Napolitano, do DIAP, incentiva participação sindical nas eleições

O dirigente orienta que os sindicatos busquem identificar no grupo dos desalentados, que totaliza 60% do eleitorado, um grande número de trabalhadores e procure incorporá-los ao processo democrático.

O Repórter Sindical na Web, na TV Agência Sindical recebeu, na última quinta-feira (12), o presidente do DIAP e da Fepesp (Federação dos Professores do Estado de São Paulo), Celso Napolitano. O programa tratou dos desafios colocados para o sindicalismo pelas eleições deste ano.

O DIAP, que acompanha as matérias relacionadas ao mundo do trabalho no Congresso Nacional, elabora regularmente publicações que orientam o sindicalismo nos temas eleitorais.

Este ano, foi publicada a cartilha “Eleições Gerais 2018: orientação a candidatos e eleitores”, com informações relevantes sobre o pleito. O material é de autoria do jornalista e analista político Antônio Augusto de Queiroz (Toninho).

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“O DIAP municia o movimento sindical e seus principais dirigentes do maior número de informação possível. Consideramos que o trabalhador bem informado terá condições de formular um voto consciente, que não agrida os direitos conquistados”, afirma Napolitano.

Voto
O dirigente orienta que os sindicatos busquem identificar no grupo dos desalentados, que totaliza 60% do eleitorado, um grande número de trabalhadores e procure incorporá-los ao processo democrático. “Precisamos de pessoas que votem em candidatos que defendam os interesses da Nação e, por conseguinte, os interesses do trabalho”, reforça.

Renovação
O DIAP também identifica, em estudo, que a renovação eleitoral do Congresso tende a ser menor este ano. O número de candidatos à reeleição é o maior de todos os tempos. “O sindicalismo precisa alertar seus representados a saírem da letargia e do senso comum que político não presta. Essas pessoas vão fazer diferença na eleição”, orienta.

Outro agravante, apontado pelo entrevistado, é o tempo de campanha. “Pelas regras políticas atuais, com campanha curta, não vai haver possibilidade de fixar e reter na imagem da população novos nomes. Desta forma acontecerá a grande possibilidade de reeleição”, explica. Ele ainda lembra que um gabinete de deputado tem verba de R$ 80 mil ao mês, o que facilita muito a movimentação do parlamentar pela renovação do mandato.

A entrevista já está disponível no YouTube

FONTE:DIAP