IMAGEM: SUBSEA 7/DIVULGAÇÃO
Cerca de US$ 700 milhões da carteira de pedidos está relacionada a contratos de longo prazo para PLSVs (Pipe Laying Support Vessel) no Brasil
A Subsea 7 fechou 2021 com receita de US$ 5 bilhões, um crescimento de 45% em comparação a 2020. O EBITDA da companhia atingiu US$ 521 milhões, um aumento de 55% com relação a 2020. O lucro líquido do ano foi de US$ 36 milhões.
A carteira de pedidos global seguiu resiliente com registro de US$ 7,2 bilhões, uma ampliação de 16% em relação a 2020. A entrada de novos pedidos foi forte com uma marca de US$ 6,1 bilhões, aumento de 38% em comparação com o ano anterior.
O Brasil foi fundamental para conquista de grandes contratos em serviços em águas profundas, o que reflete o desenvolvimento e da maturação deste mercado no país. Cerca de US$ 700 milhões da carteira de pedidos está relacionada a contratos de longo prazo para PLSVs (Pipe Laying Support Vessel) no Brasil.
Esses são os casos dos projetos nos campos de Bacalhau e Mero-3, além da conquista de novos contratos de três anos de duração para três navios do tipo PLSV no país. Esses tipos de embarcações tiveram elevada demanda no país e as ações do projeto no campo de Bacalhau avançaram no pré-sal da Bacia de Santos. O PLSV "Seven Waves" iniciou o processo de reparo e inspeção, em preparação para o início de seu novo contrato com a Petrobras.
Na transição energética, foi criada a Seaway 7 ASA, líder no setor eólico; ocorreu o lançamento do novo negócio de energia eólica flutuante com a joint venture Salamander e a participação majoritária da Nautilus; e foi anunciada a meta para atingir a neutralidade de carbono até 2050.
Segundo John Evans, CEO Global da Subsea 7, a empresa obteve uma sólida performance operacional e financeira em 2021, apoiada por um mercado em evolução e viabilizados por práticas de trabalho adaptadas aos desafios impostos pela pandemia da Covid-19. Sobre as unidades de negócios subsea e convencional da companhia, o executivo destacou o aumento nas atividades associadas aos primeiros estágios de recuperação da indústria de óleo e gás, incluindo forte aumento na atividade de licitação e maior demanda por serviços de engenharia.
“Ao longo do último ano, fizemos um bom progresso em nossa estratégia. Nosso foco no campo submarino do futuro teve um papel significativo no resultado bem-sucedido de muitas licitações recentes para as unidades de subsea e convencional, incluindo Bacalhau e Mero-3 no Brasil. Em 2021, 60% dos nossos contratos ganhos por valor apresentaram engajamento antecipado, 62% incluíram soluções integradas e 64% alavancaram nosso estimador de carbono”, explica Evans.
No último trimestre de 2021, a Subsea 7 alcançou receita de US$ 1,4 bilhão, 35% maior que o registrado em igual período de 2020, refletindo a maior atividade tanto na área de Subsea and Convectional quanto de Renováveis. O EBITDA ajustado totalizou US$143 milhões. O lucro líquido do trimestre foi de US$ 4 milhões e o caixa líquido gerado pelas atividades operacionais foi de US$ 227 milhões.
Expectativa para 2022
Em 2022, a Subsea 7 espera que o faturamento esteja em linha com o registrado em 2021 e que o EBITDA ajustado e a receita operacional líquida estejam em sinergia ou ainda melhor que no ano passado. A expectativa da corporação é alcançar os resultados, com base na recuperação do mercado que segue em andamento, apoiada por altos níveis de licitação em ambas as unidades de negócio e com sinais de melhoria de preços e prazos de pagamento de novos contratos. A perspectiva é de novos pedidos durante este e o próximo ano.
Para o Vice-Presidente da Região Brasil, Daniel Hiller as expectativas de geração de renda e empregos no Brasil devido ao crescimento dos negócios são muito positivos. São esperados para 2022, mais de 400 contratações, além disso, a Região vem atuando para gerar um crescimento sustentável.
FONTE: PORTOSeNAVIOS