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A CSI (Confederação Sindical Internacional) pediu a regularização, antes de 2030, de pelo menos metade dos 2 bilhões de empregos informais que, segundo suas estimativas, existem no mundo.
A afirmação foi feita por ocasião do congresso mundial da entidade, que acontece na Austrália de quinta a terça-feira (17 a 22 de novembro).
Em relação aos salários, a CSI lamenta que a diferença salarial entre homens e mulheres continue superior a 20% em todo o mundo e "apela a salários dignos para todos os trabalhadores, incluindo trabalhadores informais e domiciliares".
O movimento sindical global, que reúne 332 sindicatos e afirma representar 200 milhões de trabalhadores, pede também "medidas urgentes (...) para garantir uma taxa mínima de imposto para as empresas em nível internacional".
No final de 2021, 100 países assinaram um acordo nesse sentido sob mediação da OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico), mas sua adoção demora devido a bloqueios em algumas regiões.
Diante da crise de saúde causada pela pandemia de covid-19 e pelos desafios climáticos, "queremos construir economias baseadas na prosperidade compartilhada, com garantia de emprego seguro", disse nesta sexta-feira (18) o secretário-geral da CSI, Sharan Burrow.
"Isso se traduz em um novo contrato social com seis demandas claras": emprego, direitos, salários, proteção social, igualdade e inclusão, acrescentou.
Dois candidatos disputam a sucessão de Sharan Burrow no domingo (20), o italiano Luca Visentini e o turco Kemal Özkan.
FONTE: (AFP)