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A conclusão da refinaria do Comperj pela Petrobras em parceria com o grupo chinês CNPC pode gerar até oito mil empregos no ano que vem, de acordo com fontes a par do projeto. A expectativa é que sejam geradas vagas para diferentes funções técnicas, como pedreiro, carpinteiro, soldador, pintor industrial, eletricista, encanador industrial, lixador, instrumentista, operador de guindaste, montador de andaime, entre outros.

Mas as obras para concluir a refinaria só vão começar após a realização pela Petrobras de uma licitação para escolher a empresa responsável para concluir as obras físicas da refinaria, o que deve ocorrer entre o fim deste ano e o início de 2019. As obras devem se concentrar no segundo semestre de 2019, destacou uma das fontes ouvidas pelo GLOBO:

— O calendário ainda não está definido, pois vai depender de uma série de processos internos. A ideia é tentar fazer tudo com a maior celeridade possível, mas não é possível estimar prazo para a obra da refinaria ser concluída. Faltam só 20%, mas será preciso analisar o que já foi feito, já que há muita coisa parada há mais de quatro anos.

700 já trabalham

No fim de 2017, a Petrobras fez uma licitação para concluir as obras da Unidade de Processamento de Gás Natural (UPGN), que ficará dentro do Comperj. Nesse caso, o consórcio responsável pelas obras é formado pela chinesa Shandong Kerui e a Método Potencial, que preveem, ao longo de 2019, cerca de 1.300 pessoas.

De acordo com o vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores Empregados nas Empresas de Montagem e Manutenção Industrial de Itaboraí (Sintramon), Marcos Aurelio Saar, apesar de as obras ainda não terem começado, 700 pessoas já foram contratadas na cidade. Elas trabalham em obras no entorno da UPGN, como drenagem, dutos de gás, subestação de energia, entre outros.

— As estimativas de vagas são apenas para quando as obras atingirem seu auge, o que deve ser em fevereiro do ano que vem — diz Saar.

Fonte: O Globo