Há 26,5 milhões de trabalhadores subutilizados no Brasil, revelou a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad) Contínua divulgada na última quinta-feira (18/5) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Entram nesse grupo os brasileiros que estão sem emprego, os que trabalham menos do que gostariam e os que querem trabalhar, mas não procuram ou não têm disponibilidade, a chamada força de trabalho potencial.
O número de pessoas em uma dessas situações voltou a aumentar no primeiro trimestre do ano, chegando a atingir 24,1% da força de trabalho. Nos últimos três meses de 2016, a taxa foi de 22,2% e, no primeiro trimestre do ano passado, de 19,3%.
Segundo o IBGE, 14.2 milhões de brasileiros estão desocupados, um aumento de 3 milhões de pessoas, ou 27,8%, em relação ao mesmo período do ano passado. Com relação ao trimestre anterior, houve crescimento de 1,8 milhão de pessoas, ou seja, variação de 14,9%.
A população desocupada compreende as pessoas que não têm trabalho e estão procurando. Além dos 14,2 milhões nessa situação, o Brasil conta com 5,3 milhões de pessoas subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas, ou seja, que podem trabalhar mais, mas não encontram oportunidade.
Fonte: Correio Braziliense