A QGEP informou, na segunda-feira, que projeta uma produção de aproximadamente 4,3 milhões de m³/d no campo de Manati em 2019, sendo 1,9 milhões de m3 por dia líquidos para a companhia, que detém 45% de participação no ativo, localizado na Bacia de Camamu.
A brasileira é uma das 42 petroleiras “não-Petrobras” que produzem – como operadoras ou sócias – no país, ocupando o nono lugar no ranking em setembro, quando extraiu 19,259 mil boed (2.426 m³ de gás natural e 3,999 mil bopd) nos campos de Manati e Atlanta, na Bacia de Santos.
Ao todo, essas companhias produziram 908.430 mil boed naquele mês, fatia correspondente a cerca de 30% do volume total extraído no país no período.
A primeira da lista é a anglo-holandesa Shell, com produção total de 412,514 mil boed. Na sequência, até o quinto colocado, estão a Petrogal (108,091 mil boed), Repsol Sinopec (96,602 mil boed), Equinor (83,626 boed) e Parnaíba Gás Natural (49,831 mil boed).
Os grandes volumes extraídos pelas três primeiras companhias se explicam principalmente por sua participação nos campos de Lula – nos casos da Shell e Petrogal – e Sapinhoá (Repsol), os dois maiores do país. Além disso, a Shell detém fatias em Mero (Libra) e Lapa, também no pré-sal, e é operadora dos campos que compõem o Parque das Conchas (BC-10) e de Bijupirá e Salema.
Já a Equinor é operadora do campo de Peregrino e, este ano, comprou participação de 25% de Roncador, ambos projetos na Bacia de Campos.
Em termos de produção operada, a Norueguesa ocupa a primeira posição no ranking de setembro, quando extraiu 60,244 mil boed. A ela seguem a PGN (49,831 mil boed), Total (46,082 mil boed), Shell (40,478 mil boed) e Chevron (19,264 mil boed).
Ao todo, 27 operadoras produzem no país, além da Petrobras. Juntas, essas companhias responderam por 7,8% do volume total extraído em setembro (cerca de 250 mil boed).
Fonte: Revista Brasil Energia