Plataforma de petróleo - Petrobras

IMAGEM: Rich Press/Bloomberg

Exploração em terra será responsável pela perfuração de 20 poços, investindo R$ 163 milhões, e pela realização das sísmicas 2D, ou R$ 120 milhões; enquanto a exploração no mar programa 18 poços, ao custo de R$ 5,1 bilhões, e sísmicas 3D ao valor de R$ 44 milhões

 

Em 2021, mesmo com a pandemia, 38 novos poços deverão ser abertos em campos de petróleo e gás no Brasil, investimento que pode chegar a R$ 5,2 bilhões, segundo informações declaradas pelos operadores à Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). As petroleiras preveem ainda a realização de 450 quilômetros de sísmicas 2D e 2.475 quilômetros quadrados de sísmica 3D, que vão demandar mais R$ 164 milhões.

A exploração em terra será responsável pela perfuração de 20 poços, investindo R$ 163 milhões, e pela realização das sísmicas 2D, ou R$ 120 milhões; enquanto a exploração no mar programa 18 poços, ao custo de R$ 5,1 bilhões, e sísmicas 3D ao valor de R$ 44 milhões.

Os dados foram divulgados nesta manhã pela ANP, que atualizou as previsões anuais sobre atividades de exploração de petróleo e gás natural com dados relativos a 2021.

Para este ano, as operadoras declaram a entrada de mais três plataformas de produção, uma a mais do que em 2020. Está prevista também a desativação de 133 campos de petróleo (arrasamento e abandono de poços) e 338 novas perfurações, quase o dobro do verificado no ano passado.

A produção de petróleo em 2021 deverá atingir 463,9 milhões de metros cúbicos por dia, subindo para 571,5 milhões de m3 em 2025. Já o gás natural deve registrar este ano 121,9 milhões de m3, atingindo 173,2 milhões de metros cúbicos em 2025.

"Em função das incertezas inerentes às variáveis consideradas, bem como à possibilidade de apresentação de atualizações e revisões destas estimativas pelos operadores, não há garantia de efetivação das estimativas ao longo do período simulado", informou a ANP.

FONTE: CORREIO BRAZILIENSE