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IMAGEM: Carlos Moura/SCO/STF

 

Ministros do Supremo querem pautar depois das eleições o julgamento que poderá definir a ilegalidade das emendas de relator

 O orçamento secreto, que tem sido utilizado por Jair Bolsonaro (PL) para comprar apoio no Congresso Nacional, pode estar com os dias contados, segundo Carolina Brígido, do UOL. Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) costuram nos bastidores pautar o julgamento - para depois das eleições - que poderá definir a ilegalidade das emendas de relator, base da distribuição de emendas secretas que constituem o chamado orçamento secreto.

A presidente do Supremo, ministra Rosa Weber, é a relatora do caso e poderá pautá-lo quando quiser.

"No dia da posse de Rosa na presidência do STF, um dos ministros da Corte disse ao presidente da Câmara dos Deputados, Artur Lira (PP-AL), em tom de brincadeira, que o tribunal estava pronto para derrubar o orçamento secreto depois das eleições. Apesar do caráter ameno da conversa, Lira fez cara de quem não gostou, mas entendeu o recado", conta a reportagem.

O ex-presidente Lula (PT), que lidera todas as pesquisas de intenções de voto, é um crítico ferrenho do orçamento secreto. Para um ministro do STF, a derrubada do mecanismo na Corte poderia beneficiá-lo, já que, se eleito, o petista "iniciaria o mandato com uma regra transparente para elaborar o primeiro orçamento de sua gestão", informa Brígido.

FONTE: BRASIL247