Diante da aprovação da reforma trabalhista do governo na Câmara dos Deputados, queremos esclarecer toda a sociedade que esta medida visa apenas enfraquecer os sindicatos e a luta dos trabalhadores.
O objetivo daqueles que querem desmontar os direitos dos trabalhadores é obter mais lucros, economizando nos gastos com a mão de obra. Mas enfraquecer os trabalhadores, e as entidades que os representam, é um ato que não condiz com um País desenvolvido.
A ameaça da supressão dos direitos dos trabalhadores e do movimento sindical tomou corpo com a aprovação da reforma trabalhista na Câmara, que retira a obrigatoriedade do pagamento da contribuição sindical. Fomos derrotados.
Mas a nossa luta continua e será intensificada ainda mais. E agora é no Senado! Diante de tantas ameaças, dirigentes da Força Sindical estiveram reunidos com o senador Renan Calheiros, líder do PMDB no Senado, para sensibilizá-lo a retirar essa proposta que ameaça a existência das entidades sindicais.
Lembramos ao senador que acabar com a contribuição sindical, retirando os recursos de custeio das entidades sindicais, irá tornar a luta desigual. A intenção é pura e simplesmente desmobilizar os sindicatos e as federações de trabalhadores, que lutam por mais direitos e para impedir o retrocesso implícito nas propostas de reformas trabalhista e previdenciária apresentadas pelo governo federal.
Garantir os direitos dos trabalhadores passa, obrigatoriamente, por garantir a sobrevivência financeira das entidades sindicais. É importante destacar o papel dos sindicatos na ampliação de conquistas ao longo da história. Tudo em prol do trabalhador foi, e ainda é, financiado com a contribuição sindical, como, por exemplo, as negociações coletivas, que resultam em aumento salarial, as determinações das condições de trabalhistas, as assistências jurídicas, os atendimentos médicos e dentários e colônias de férias, entre outros.

Fonte: AssCom Força Sindical