As centrais sindicais reuniram milhares de trabalhadores, de diferentes categorias, vindos de todos os cantos do País na Marcha a Brasília. “Essa Marcha demonstra ao governo e aos defensores das reformas trabalhista e previdenciária que os trabalhadores vão lutar até o fim para manter seus direitos”, diz Paulo Pereira da Silva, Paulinho, presidente da Força Sindical.
Esta Marcha foi o ápice de uma jornada do movimento sindical que vem se intensificando desde o dia 25 de janeiro, quando foi realizado o protesto dos trabalhadores da Força em frente ao Sindicato Nacional dos Aposentados. Depois, vieram as manifestações de 15 de março, a greve geral de 28 de abril e o 1º de Maio.
Em Brasília, os trabalhadores reivindicam o fim da tramitação das reformas trabalhista e previdenciária que estão em tramitação no Congresso Nacional.
João Carlos Gonçalves, Juruna, secretário-geral da Força, defende uma saída negociada devido à crise política pela qual o País vem atravessando.
A concentração dos trabalhadores da Força começou às 9 horas no Parque da Cidade, ao lado da Torre de TV, e a Marcha saiu em direção ao Congresso Nacional às 12 horas.
A Polícia Militar do DF usou bombas de gás lacrimogêneo para evitar que manifestantes se aproximassem do Congresso Nacional, atingindo os trabalhadores indiscriminadamente.
Fonte: AssCom Força Sindical