IMAGEM: Eunice Ramos/ TVCA

Representantes do governo e da ANTAQ (Agência Nacional de Transportes Aquaviários) voltaram a defender, na última terça-feira (20), a viabilidade ambiental da concessão da Hidrovia Paraguai-Paraná, que ambos querem licitar ainda neste ano. O secretário nacional de Hidrovias e Navegação do MPor (Ministério de Portos e Aeroportos), Dino Antunes, classificou a preocupação com eventuais efeitos sobre o Pantanal como “totalmente infundada”. 
 
Antunes e o diretor da ANTAQ Alber Vasconcelos falaram sobre o projeto em audiência pública promovida pela Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional da Câmara dos Deputados. Aos parlamentares, o diretor do MPor pediu o apoio do Congresso para que o debate ambiental que ronda a concessão seja “mais racional”. 
 
Segundo ele, estudos hidrodinâmicos já mostraram que o impacto das dragagens planejadas para a concessão é “muito diminuto”, entre 1 centímetro e 1,5 centímetro no ponto em que a obra será feita. “E quando sai alguns quilômetros do ponto da dragagem, tanto a montante quanto a jusante no rio, esse impacto já sumiu. Não há que se falar de qualquer tipo de impacto na planície alagada do Pantanal”, afirmou Antunes.
 
Já o diretor da ANTAQ reforçou que a intenção é licitar o projeto no fim deste ano. De acordo com ele, as audiências públicas já foram realizadas e agora a agência está na fase final de ajustes da concessão.

FONTE: INFRA