O protesto reuniu também representações de ferroviários, portuários e outras categorias, por meio de sindicatos, federações, confederações e centrais.
A manifestação paralisou o trânsito por mais de duas horas, diante da sede da Fttresp, na Avenida Duque de Caxias, 108, Santa Efigênia, na capital paulista.
O presidente da entidade, Valdir de Souza Pestana, saudou o apoio da CNBB, com aplausos diante do grande número de trabalhadores presentes, além de sindicalistas e políticos.
Também presidente do sindicato dos rodoviários de Santos, baixada e litoral, Pestana defende que o movimento sindical busque apoio de mais representações da sociedade à luta.
Nesta terça-feira (11), às 15h30, em Brasília, o sindicalista acompanhará os presidentes das centrais em audiência com o presidente do Tribunal Superior do Trabalho, Ives Gandra da Silva Martins Filho.
O ato desta segunda-feira, segundo ele, foi preparativo da greve geral nacional marcada para 28 de abril: “Vamos parar o Brasil e a greve dos transportes será fundamental para o sucesso do movimento”.
De branco
Pestana proporá às centrais que todos participem da greve sem bandeiras ou camisetas coloridas das entidades, mas sim de branco, portando bandeiras brancas, para mostrar unidade.
O presidente da Força Sindical e deputado federal Paulo Pereira da Silva Paulinho, conclamou os trabalhadores do transporte, alertando que se a categoria não parar não tem greve.
“Sabemos que existe a crise e a discussão é quem vai pagar por ela. O governo está querendo jogar o peso dessa conta somente nos ombros dos trabalhadores”, disse Paulinho da Força.
Já o secretário-geral da central, João Carlos Gonçalves ‘Juruna’, disse que o 28 de abril é o dia dizer não às reformas que o governo propôs e que diminuem os direitos dos trabalhadores.
“Nossa unidade é fundamental. Os trabalhadores do transporte devem cumprir seu papel, assim como as demais categorias, para que assim nossa voz chegue ao Congresso”, disse Juruna.