Desde setembro, quando houve o corte do auxílio emergencial pela metade, as centrais sindicais têm realizado campanhas online sobre o tema
Na próxima terça-feira, dia 3, à 11h, as centrais sindicais realizarão um ato em defesa do auxílio emergencial de R$ 600. O ato será presencial, na frente do Banco Central, em São Paulo. Além da pauta do auxílio, haverá também a defesa da desoneração de empresas.
Desde setembro, quando houve o corte do auxílio emergencial pela metade, as centrais sindicais têm realizado campanhas online sobre o tema. De acordo com as campanhas, o valor de R$ 300 firmado pela MP 1.000 não é suficiente para atender aos trabalhadores sem renda por causa da pandemia. Junto às centrais, deputados e senadores da oposição encamparam a ideia da necessidade da manutenção do valor original do benefício.
A Medida Provisória 1.000 está na Câmara dos Deputados. Há pressão da oposição para que ela seja votada o quanto antes para que o valor possa regressar ao montante original. Isso ocorre porque as Medidas Provisórias têm força de Lei desde a sua edição e para revogá-la é preciso que o Congresso a vote. Para que isso aconteça com rapidez, basta o presidente da Câmara, Rodigo Maia (DEM/RJ), a colocá-la em pauta.
Desoneração
Já a questão da manutenção da desoneração da folha de pagamento das empresas é necessária, segundo as centrais, para que empresas possam colocar as contas em dia, manter e gerar empregos nesses tempos de crise. Por isso, essa pauta também estará presente no ato.
A desoneração de 17 setores econômicos foi pedida pelo Congresso Nacional. Contudo, o presidente Jair Bolsonaro vetou a medida. Agora, o Senado tem até o mês de dezembro para reverter o veto presidencial e auxiliar as empresas.