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Sindicalistas vão cobrar do governo a utilização do Banco do Brasil e da Caixa para garantir as linhas de crédito
As centrais sindicais reagiram à decisão dos bancos de suspender as operações de empréstimo consignado do INSS depois que o CNPS (Conselho Nacional da Previdência Social) aprovou uma queda de 2,14% ao mês para 1,70% no teto da modalidade nesta semana.
Em comunicado divulgado nesta quinta (16) com a assinatura dos presidentes de centrais como CUT, Força Sindical, CTB e UGT, as entidades dizem que os bancos "fazem chantagem" e que os sindicatos vão cobrar o governo. Afirmam também que o corte na taxa está em linha com os anseios do eleitorado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e que convocarão atos para defender a medida, informa a coluna Painel S.A. da Folha de S.Paulo.
"As centrais manifestam sua indignação e condenam veementemente a chantagem dos bancos de suspenderem a modalidade de crédito consignado para aposentados, após a redução das taxas por parte do Conselho Nacional da Previdência Social. Essa atitude dos bancos demonstra que a sede por lucros não tem limites, e é inaceitável que os aposentados e pensionistas sejam prejudicados dessa forma", afirma o texto que também leva a assinatura de outras centrais como CTB (Central dos Trabalhadores do Brasil), CSB (Central dos Sindicatos Brasileiros) e Nova Central.
As centrais sindicais argumentam que "o crédito consignado é uma linha de crédito com baixa taxa de inadimplência, e o desconto é em folha, o que torna a operação mais segura e acessível" e afirmam que vão cobrar do governo a utilização do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal para garantir as linhas de crédito para os aposentados e pensionistas.
FONTE: BRASIL247