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Devido ao interesse de 3 empresas em parceria, a prefeitura publicou no Diário Oficial uma manifestação de interesse público para abrir possível concorrência.

A Prefeitura do Rio publicou nesta quinta-feira (29), no Diário Oficial, um "aviso público de manifestação de interesse privado" após receber proposta conjunta, de três empresas, para a operação de uma linha de barcas entre os aeroportos Santos Dumont (Marina da Glória) e Internacional Tom Jobim, o Galeão. Outros interessados têm 20 dias para também apresentarem interesse.

“É inacreditável que não tenha sido feito ainda no Rio, dando mais rapidez e segurança para se chegar ao Galeão”, disse o prefeito Eduardo Paes.

Segundo o texto do D.O. a Secretaria Municipal de Coordenação Governamental informa que recebeu proposta de interesse para "desenvolver estudos técnicos, econômico-financeiros e jurídicos para modelagem e estruturação de projeto de concessão para ligação aquaviária entre a Marina da Glória e o Aeroporto Internacional Tom Jobim".

s empresas, segundo a prefeitura, são: Technion Engenharia de Tecnologia, Ilha Open Mall Ltda. e Netuno Transportes Marítmos Ltda.

Migração de voos em outubro

Paes, governador Cláudio Castro e o ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França, voltaram a falar dos ajustes no Santos Dumont e no Galeão, durante o Fórum Empresarial Lide, que reúne presidentes das maiores empresas do país e autoridades públicas.

O ministro reforçou que a migração de voos do Santos Dumont para o Galeão começa em outubro. Ao fim do processo, o aeroporto no Centro da cidade ficará apenas com a ponte aérea para São Paulo e para Brasília.

Castro falou que o governo “está fazendo a parte dele” e que as forças de segurança estão focadas em ampliar o monitoramento da Linha Vermelha — a fim de reduzir a mancha criminal no principal acesso ao aeroporto internacional.

O governador também cobrou contrapartidas da RioGaleão, do grupo Changi, de Cingapura, que opera o terminal.

“O concessionário tem que entregar um serviço e tarifas de qualidade. Há a questão importante da outorga e do equilíbrio econômico-financeiro, mas a Changi tem que ter uma boa relação com o empresário. Só assim a gente vai ter o Galeão de novo nos seus melhores dias”, destacou.

FONTE: G1