As desigualdades existentes no Brasil de hoje saltam aos olhos! A injustiça social e econômica que a grande maioria da população brasileira vivencia mantêm milhões de crianças fora dos bancos escolares, dificulta o acesso de grande parte do povo à saúde, a moradias dignas, ao transporte, à infraestrutura, a lazer, à alimentação adequada, a empregos de qualidade.
Por outro lado, a precariedade social e econômica contribui para que o número de acidentes de trânsito se eleve – estradas esburacadas e mal fiscalizadas –, a criminalidade atinja patamares assustadores e que mudanças climáticas, como inundações e deslizamentos de terra, afetem diretamente milhares de famílias menos favorecidas.
Entendemos que o governo tem de dar atenção à população mais pobre. Para isto, tem de elaborar políticas que visem o fortalecimento da economia e o desenvolvimento do País, protegendo empresas e empregos. Além disto, pelo fato de o Brasil ainda não ser exatamente um modelo a ser seguido no que se refere à educação, ele tem de priorizar esse quesito se quiser, um dia, tornar-se potência mundial. Afinal, a educação é o caminho mais curto e certo para uma vida digna.
Mas que o governo também volte seus olhos para a questão da saúde, assim como as moradias rudimentares construídas à beira de rios ou em encostas e áreas de mananciais, com a falta de infraestrutura; e com os treze milhões de brasileiros desempregados.
O Brasil precisa, enfim, de iniciativas que o recoloquem no caminho do crescimento econômico, que destrave o setor da construção, que aumentem o nível das exportações da indústria de transformação e fortaleçam o mercado interno.
Enquanto isto, temos de fazer a nossa parte buscando conhecimentos que nos permitam debater com o setor público e demais segmentos sociais soluções viáveis para a resolução dos problemas. Só um diálogo amplo manterá nossas conquistas e nos guiará por novos rumos que garantam novos avanços sociais sustentáveis.
Objetivamos um Brasil econômica e socialmente saudável, mais justo e igualitário!
Fonte: Força Sindical / Paulo Pereira da Silva – Paulinho